Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 30
O Bigode da Estátua da Liberdade


Notas iniciais do capítulo

Opa gente, tudo bom?
Aviso: Fãs de Duncan e Reyna, PREPAREM O CORAÇÃO DE VOCÊS!
HEHEHEHEHEHE
Boa leitura!



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Pov. Percy

— EU VOU MATAR VOCÊ JACKSON! – Gritou Annie.

— Qual deles? – perguntou Duncan

— OS DOIS!

— Olha... – comecei – A gente só fez isso pra ajudar na batalha, eu sei que era arriscado mergulhar no Estige mas pelo menos descobrimos uma coisa, Duncan pode respirar e controlar a água de lá!

— Verdade. – concordou Nico

— Deuses! Isso é incrível, mas ainda sim, vocês são uns idiotas– disse Annabeth – E posso saber onde é o ponto fraco de vocês agora?

— O meu continua o mesmo. – Respondi.

— O meu é bem aqui – disse Duncan e apontou para o próprio pênis.

— Não acredito. – falou Arabella pondo a mão no rosto

— Calma gente, - declarou meu irmão – não é exatamente aí, vai mais pro lado, a gente tem uma coisa chamada virilha, que fica menos exposta e é difícil alguém acertar...

— Por que não falou isso antes, gênio? – indagou Reyna

— Porque eu não quis – disse Duncan dando um beijo na bochecha dela e caminhando rumo ao mundo dos mortais.

[...]

— Ainda bem que chegaram! – exclamou minha mãe assim que adentramos o apartamento – É bom começarem a se arrumarem, hoje vai ser a festa de lançamento do meu primeiro livro! Estejam lindos.

— Eu nem sabia que a senhora estava escrevendo um livro mãe – falei indignado.

— Era surpresa! Agora descansem que a noite vai ser agitada!

Duncan disse que sairia pra comprar algumas coisas para enfeitar seu novo quarto e levou consigo Arabella e Reyna para ajudá-lo.

— Quando ele vai se tocar que a Reyna gosta dele também? – questionou Sabidinha sentando no sofá.

— Se ele for lerdo igual eu fui, provavelmente só daqui quatro anos. – Disse rindo

— É o que eu diga, Cabeça de Algas.

[...]

Passei o resto da tarde ajudando Duncan a decorar seu quarto e, modéstia à parte, somos a melhor dupla de decoradores do sul da galáxia. Enquanto estávamos lá, as meninas aproveitaram para se arrumar no meu quarto.

— Sabe, irmão – comecei – Essa noite, talvez seja uma noite boa para você falar com a Reyna...

— Mas eu falo com ela todo dia... – disse ele confuso

— Pelos deuses, Duncan, você é uma anta! – exclamei – Quando eu digo falar, é você falar que gosta dela...

— Tá tão na cara assim? – perguntou vermelho – Você não é a primeira pessoa que me diz isso...

— Sim – respondi – Mas isso é bom, sabe? Na minha visão quer dizer que você realmente sente algo por ela.

— Eu amo ela.

— Então vamos lá garanhão, - disse o empurrando em direção ao banheiro de seu próprio quarto – vamos se arrumar que você tem uma garota pra conquistar!

[...]

Meia hora depois estávamos prontos e sentados, aguardando pelas meninas. Quando Annabeth apareceu na sala, só percebi que estava de boca aberta e babando, quando Duncan me deu uma cotovelada.

— Perdeu alguma coisa em mim Cabeça de Alga? – provocou Annie

— Vamos gente? – perguntou Paul

[...]

Descemos do carro e Paul deu as chaves para o valete que estava de prontidão por ali. Então adentramos o grande salão. E essa porcaria era grande mesmo. Havia aqueles lustres gigantes pendurados pelo teto, um segundo andar que parecia um negócio mais vip, muitas mesas espalhadas, um palco ao fundo e a parte que eu mais gostei: Um buffet gigante no centro, acompanhado de um barzinho mais ao lado.

Quando percebi, estávamos rodeados de pessoas. Todas elas cumprimentando e parabenizando Sally. Após várias rodadas de parabéns e apresentações “Esse é meu marido..., esses são meus filhos..., blá blá blá...”, pudemos finalmente nos sentar na mesa reservada especialmente para nós.

Olhei ao redor e vi que o lugar já estava um pouco cheio. Vi algumas pessoas encarando fixamente Duncan e à mim. Droga. Deve ser bom ter admiradores mas hoje não era o dia, percebi que meu irmão estava incomodado também. Fora a confusão que todos iam fazer ao ver que Duncan tinha um pequeno clone.

— O que foi? – perguntou Annie para mim.

— Eu acho que as pessoas vão ficar um pouco chocadas quando virem eu e Duncan melhor... – respondi.

— Meninos, vou dar início à festa, okay? – pronunciou Sally – Fiquem aqui.

— Eu só quero saber quando eu vou poder atacar aquela comida toda. – falamos eu e Percy ao mesmo tempo.

— Boa noite a todos! – disse Sally no microfone em cima do palco – Obrigada a todos pela presença. É muito importante ter vocês aqui. Queria fazer um agradecimento especial ao professor Blofis, que também é meu marido, sem ele nada disso aqui seria possível. Obrigada querido. Obrigada também aos meus filhos Percy e Duncan. Sim, eles são dois! Recentemente descobri que um de meus gêmeos que foi sequestrado na maternidade estava bem e saudável, morando em São Francisco, e também um grande cantor de sucesso, Duncan, agora Jackson, Harrison! – Ouve uma explosão de aplausos e gritos de todos os presentes - Mas antes da noite de autógrafos começar e assim a distribuição dos exemplares... O jantar está servido! – E com isso colocou o microfone num pedestal e voltou até a mesa.

— Finalmente né... – falei – Estou morrendo de fome.

— ATACAR! – Gritou Duncan em direção ao grande buffet.

[...]

Pov. Duncan

A comida estava mais que excelente. Eu e Percy fomos dezenas de vezes encher o prato novamente. Parei de contar depois da quarta vez. Depois do banquete, Sally subiu ao palco novamente e nos contou mais a respeito do livro. Logo em seguida começou a distribuição dos exemplares e a fila para os autógrafos.

No momento, eu e Percy estávamos sentados nas banquetas próximas ao balcão do bar, esperando as meninas que tinham ido ao banheiro. Meu querido irmão estava contando da sua aventura desde quando descobriu que era um semideus até o fim da batalha contra o titã do tempo. Fiquei muito curioso para conhecer Grover, Tyson e principalmente Thalia, pelo jeito que Percy a descreveu, ela parece ser muito... simpática.

— Duncan, é... Como eu falo isso? Eu queria saber... – começou ele

— Pode ir. – falei – Eu cubro você.

— O que?

— Eu sei que você está super a fim de dar uma escapada com a Annabeth lá para o apartamento. Conheço você e conheço linguagem corporal também. Peguem um táxi e se cuidem. Eu garanto que Sally e Paul não vão embora daqui até a festa acabar, o que vai demorar ainda.

— Você lê mentes por acaso? – perguntou rindo – Valeu, irmão.

— Aproveite. Eu só não quero sobrinhos agora!

[...]

Depois que Percy e Annabeth vazaram, eu juntamente com Reyna e Arabella, demos um jeito de nos sentarmos ao lado da mesa de doces e deuses! Como estavam deliciosos!

— Queridos, – disse Sally se aproximando – se quiserem ir embora, podem pegar um táxi e ir. Eu e Paul só vamos ser os últimos a ir, como anfitriões da festa. Avisem Percy e Annabeth, por favor.

— Pode deixar Sally. – falei

Olhei para as duas meninas com cara de malandro.

— Lá vem... – disse Reyna – Conheço essa cara e tenho medo.

— Medo do que? – respondi – Vamos sair gente!

— Pra onde? – indagou Arabella

— Pra lugar nenhum. – respondi – São duas horas da manhã ainda. Vamos apenas aproveitar Nova York do jeito que ela merece ser aproveitada!

— Eu estou muito cansada. – Bella – Vocês podem ir, vou ficar aqui com essa mesa de doces.

— Mesmo? – perguntei – Tem certeza?

— Tenho sim, Duncan. – respondeu bocejando – Estou realmente muito cansada, mas boa noite pra vocês, não façam nada que eu não faria.

— Sim senhora – falei militarmente – Me dê a mão. – ordenei para Reyna quando já estávamos no lado de fora do salão.

O início da nossa divertida noite começaria naquela viagem nas sombras.

— A Estátua da Liberdade? – indagou Reyna franzindo o cenho

— Exato! – exclamei e comecei a olhar em volta

— O que exatamente você está planejando?

— Você verá, espere um instante. – Rapidamente viajei nas sombras e voltei segurando uma lata de spray. – É isso mesmo que você está pensando...

— Você é doido – declarou e gargalhou Reyna logo em seguida.

— Vem, sobe nas minhas costas e segura firme.

Após ela subir e se ajeitar, ergui minha mão em direção as águas do porto e criei um pequeno redemoinho de água, assim começamos a subir até alcançar a cabeça da Estátua.

— Faz um desenho aí! – falei jogando o spray para Reyna.

— Isso é maluquice! – gritou enquanto fazia um belo bigode na moça da Liberdade – Acho que vamos causar impacto na cidade ao amanhecer.

— Com certeza! – disse enquanto descíamos até o solo

— Você é maluco, Duncan – falou Reyna rindo

— Disse a garota que fez um maravilhoso bigode em um ponto turístico.

— Eu fui meio que forçada... – declara fechando os olhos – Qual é a nossa próxima parada?

— Você escolhe.

— Que tal a Times Square? Sempre quis visitar aquele lugar

— Perfeito... – concordei.

A Times seria magicamente perfeito para o plano que acabei de bolar, só espero que o sistema dos telões não tenham mudado desde a última vez.

Reyna segurou em minha mão e em questão de milésimos estávamos na famosa Times Square. Por sorte, não tinha muita gente andando por lá, o que é estranho quando se está na cidade que nunca dorme, mas perfeito para a execução de meu plano.

Puxei Reyna pela mão e caminhamos até um poste, o qual se encontrava bem longe do ponto de principal movimento da Times.

— O que estamos fazendo aqui? – indagou ela

— Tá vendo essa caixa de força? – ela acenou positivamente com a cabeça – Eu fiz um show aqui na Times Square faz uns seis meses, o pessoal da minha equipe usou os telões para fazer efeitos especiais e projetar as imagens das câmeras... Bem, no final, eu fiquei observando eles mexerem aqui e meio que entendi como funciona. Agora vamos ver se eu consigo escrever algo legal lá na frente...

Abri a caixa no poste, dando acesso à um painel de controle. Tirei todas as propagandas que passavam na tela principal e escrevi uma mensagem personalizada.

— O que você escreveu? – perguntou Reyna curiosa

— Venha comigo e verá. – Respondi – Mas antes...Feche os olhos.

— Duncan... – disse ela receosa.

— Você confia em mim? – Reyna respondeu com um aceno positivo.

— Então vem. – Peguei em suas duas mãos e a guiei até chegarmos ao centro da Times Square – Pode abrir

“Reyna, eu te amo. Quer ser minha namorada?” — leu ela – Isso é sério? – perguntou-me com um olhar profundo.

— É muito sério. – respondi sorrindo – Reyna, eu acho que me apaixonei por você desde o momento que te vi pela primeira vez. Você é uma mulher incrível e merece apenas a felicidade, eu sei o quanto você já sofreu, mas se me der essa chance, eu vou fazer o meu máximo para que você, e apenas você, seja a pessoa mais feliz desse mundo. Então, você aceita?

— Se eu aceito? – disse Reyna com os olhos marejados – Mas é claro, seu idiota, eu te amo tanto, achei que nunca iria perceber isso e, eu acho que nesse momento, eu já sou a pessoa mais feliz do mundo, só de poder dizer que você é o meu idiota.

Meu sorriso se alargou tanto que mais um pouco rasgaria a minha cara. Encostei meu nariz no de Reyna e quando menos percebi, ambos estávamos chorando. Um choro de pura felicidade dentre tantos choros de tristeza que passaram e passariam por nós. Encostamos os lábios e logo nos beijamos. Só nos separamos quando um mendigo passou com seu carrinho de supermercado cheio de quinquilharias, gritando. Rimos e abraçados viajamos nas sombras para o apartamento.


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Notas finais do capítulo

E aí gente, o que acharam? Comentem e não esqueçam das sugestões de capítulos bônus, quem já falou eu já anotei!!
Ps: Alguém aí joga dota?
Abraços e até sábado!



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