Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, belezinha? Estou eu dessa vez NO DIA CERTO aqui HAHAHAHAHAHAHAH!
Sem mais, fiquem com o capítulo, boa leitura!!
Pov. Percy
— Gaia estava nos vigiando? – perguntou-me Hazel ao final de minha explicação.
— Ao que tudo indica sim. – afirmei.
Mas afinal, o que raios aconteceu? Resumindo: Gaia invadiu minha cabeça. Como se fosse o Ainden Pearce do Watch Dogs. Mas ela não fez isso sozinha. Teve a ajuda de Morfeu. Aquele cretino! Digamos então, que eles hackearam minha mente e eu virei uma câmera de vigilância do mal humana.
Mas como eu sei disso? Não era suposto eu estar sei lá... No mundo da Lua? Não. Eu vi tudo. Essa foi a única falha da mágica de Morfeu: Me deixar consciente de tudo. Assim como eles viam tudo ao meu redor, eu os via também.
Acabei descobrindo que o plano era encontrar nossas fraquezas. Não conseguiram descobrir fraquezas bélicas, mas infelizmente descobriram pior: A fraqueza emocional. O que é muito ruim. Eventualmente poderão jogar isso contra nós. Principalmente contra mim, Annabeth e Duncan.
Mas felizmente, muitas vezes eu conseguia “tirar o sinal” de Gaia da minha cabeça. Foi assim que consegui ouvir Duncan falando comigo, Annabeth chorar e Will vendo meu estado... Eu lutei muito pra tentar tirar permanentemente a Toupeira, como apelidou carinhosamente Duncan, do controle, mas às vezes era impossível.
Como eu acordei? Nem eu sei. Tenho duas teorias: Gaia já conseguiu o que quer e resolveu me deixar, ou a macumba de Apolo feita por Will foi muito forte.
— Não vamos nos desanimar galera! – falei quando o silêncio se tornou esmagador – Podem ter descoberto as nossas piores fraquezas, mas o importante é...
— É o que importa! – completou Duncan.
— Exatamente! – exclamei – O importante é o que importa!
E então todos desandaram a rir. Era preciso um pouco de diversão nas circunstâncias que encontrava-nos se não é capaz de alguém explodir. As risadas cessaram e vi o porquê. Uma fumacinha branca se formou no cento do quarto e a figura de Quíron se formou nela.
— Ah, Percy! – exclamou ele – Graças aos deuses! Você está bem?
— Pra quem foi invadido por uma deusa estou bem. – declarei.
— Fico contente em ouvir isso. Mas o foco agora é outro. Assim que soube da sua melhora, tive que fazer contato. Tenho uma missão pra vocês quatro.
— Outra? – resmungou Duncan – Espera aí, vocês quatro?
— Sim, vocês quatro.— confirmou o centauro – Você, Percy, Annabeth e Arabella.
— E-eu? – indagou Arabella – Mas... Mas eu...
— Mas ela é só uma mortal! – Meu irmão completou.
— Ela não é só uma mortal, meu caro Duncan. – contradisse Quíron – Nesse tempo em que Percy ficou desabilitado, estudei, se podemos dizer assim, a família da nossa amiga Arabella. Jason e Reyna me ajudaram a pesquisar e descobrimos uma coisa surpreendente.
— Não faz suspense caralho. – reclamou Duncan.
— Olha como fala. – ralhou Annabeth
— Deixe o garoto Annabeth. – disse Quíron rindo levemente – Pesquisamos a árvore genealógica dela e descobrimos que Arabella tem descendência de dois grandes deuses: Ares e Hermes. Seus pais, Arabella, eram semideuses, não te contaram para você estar protegida, porém, os genes de seu pais ficaram intactos e foram passados para você, assim, você é uma semideusa também, 25% Ares, 25% Hermes, totalizando 50% deusa. Gaia sabendo disso está louca atrás de você. E essa missão que vou designar a vocês, é bastante simples. Preciso que vocês venham imediatamente para cá e que amanhã de manhã saiam bem cedo para o apartamento de Sally em Nova York e fiquem lá até ser seguro se retirar.
— O que? – perguntou Annabeth – Por quê?
— Lá é o local mais seguro pra vocês. Gaia descobriu sobre a Arabella antes de nós, e é por isso que ela tentou impedir de qualquer jeito que vocês a achassem. Então, para mantê-la segura, vamos mandá-los para Nova York, além de o cheiro de Sally e Paul encobrir levemente o de vocês, há uma proteção mágica por todo o quarteirão.
— Mas o que Gaia poderia querer comigo? – quis saber Arabella.
— Você é poderosa, e ela tentaria te atrair para o lado dela, para fazer um estrago muito grande, assim como ela tentou com Duncan – A Sabidinha respondeu.
— Exatamente Annabeth. Duncan foi treinado e é forte suficiente para proteger a si mesmo, já a senhorita Dantes não. – disse Quíron – Por isso eu preciso de vocês quatro aqui no Acampamento em uma hora. Até mais. – E assim com um agito de mão a Mensagem de Íris acabou-se.
[...]
— Que bom que chegaram logo, se acomodem nos chalés que amanhã já sairão bem cedo. – falou Quíron assim que pousamos – Sem perguntas por agora, logo todas as dúvidas serão respondidas, por hoje durmam bem, principalmente você Duncan, amanhã você tem um trabalho importante. Boa noite. – E com isso entrou na Casa Grande.
— Olá pra você também. – resmunguei
— Arabella vem comigo pro chalé de Atena – disse Annabeth – Boa noite meninos. Amanhã será um grande dia.
[...]
Logo pela manhã, quando os primeiros raios de sol começaram a nascer, eu e Percy corremos até a colina Meio-Sangue, onde Annabeth e Arabella já estavam paradas esperando.
— Estão atrasados. – resmungou Annabeth assim que as alcançamos.
— Ah, qual é Annie! – disse Duncan – Dois minutinhos.
Cheguei mais perto de Annabeth e a beijei. Quase no mesmo instante o beijo evoluiu para algo mais... Quente. Descontamos toda a saudade que sentimos um do outro, todo o tempo que fiquei desacordado. Poderíamos tirar as roupas ali mesmo se não houvesse um certo casal nos atrapalhando logo ali.
— Ôôôôôôôôô! Vamos parar com a pegação explícita ae galera! – falou meu irmão interrompendo o momento.
— Haha, bem engraçadinho você Jackson. – respondi – Vamos logo, se não Annabeth vai pirar daqui a pouco e vocês sabem... Ninguém aqui quer que ela pire por aqui. Pelo menos não essa hora da manhã.
— Também te amo Percy! – disse Annie.
Em seguida entramos no carro e partimos em direção a Nova York.
[...]
— Merda! – gritou Arabella assim que paramos em frente ao meu apartamento.
— O que foi? – perguntei
— Perto daquela casa, olha – disse apontando – não sei o que é aquilo mais tenho certeza que não é amigável.
— Empousa... – murmurou Annabeth – Quíron disse que havia um campo de proteção mágico envolta do apartamento...
— E por isso era suposto não ter monstros por aqui. – completei
— Vai ver ela já estava aqui antes disso. – supôs Duncan – Ou elas... Eles... Fudeu!
— Por q... Zeus do céu! – exclamei assim que vi a quantidade gigantesca de monstros que estava saindo de todos os cantos. – O que vamos fazer?
— Quando eu disser três, você vai sair correndo Arabella, – começou Duncan – Annabeth vai te cobrir, eu e Percy enfrentamos todos e assim que entrar no prédio tranque a porta, e nisso Annabeth volte correndo pra ajudar.
— M-mas... – disse Arabella.
— TRÊS! – Gritou Duncan.
Abri a porta destampando Contracorrente ao mesmo tempo e corri em direção aos monstros. Vi Annabeth e Arabella fazer o oposto do que Duncan tinha mandado, as duas correram na direção oposta a minha, em direção aos outros monstros, na mão de Arabella pude ver uma espada.
— O que vocês estão fazendo? – meu irmão gritou – Vão pra dentro do apartamento!
— DUNCAN CUIDADO! – Gritei quando vi que uma dracaenae iria apunhalá-lo.
Felizmente a dracaenae atacou somente uma sombra. Duncan reapareceu poucos segundos depois atrás da mesma e a matou. Quando uma empousa iria o atacar ele sumiu.
— Mas o que? – disse a empuosa.
— Bem atrás de você. – falou Duncan a matando.
E desapareceu novamente, reaparecendo logo depois e matando mais dois monstros.
Logo em seguida, mais monstros começaram a aparecer, cada vez que matávamos um parecia que outro aparecia no lugar.
Tinha acabado de furar o olho de um ciclope quando Duncan gritou:
— Percy, o encanamento, vamos estourar.
Apunhalei a coxa do ciclope e o empurrei para longe. Em seguida me concentrei e senti o habitual repuxo na barriga, logo eu e Duncan havíamos inundado a rua inteira, água estava sendo jorrada para todo o lado.
— DUNCAN – Gritei – Vou juntar todos numa bolha, aí você acaba com todos eles!
Rapidamente levantei os dois braços e juntei o máximo de monstros que eu consegui. O chão começou a tremer e vi que Duncan abriu um buraco na rua.
— Joga eles aí! – gritou ele – Direto pro Tártato!
De repente o ar estava cheio de bolhas de monstros, eu e Duncan pegando todos eles e jogando-os direto no Tártaro.
— Acabamos. – falei respirando com dificuldade enquanto Duncan sugava toda a água de volta pros canos.
— Ainda não. – Em seguida sacou sua pistola, mirou e atirou, fazendo um colateral em duas dracaenaes que lutavam contra Annabeth e Malena.
— Já acabaram todos? – perguntou Annabeth
— Pelo que parece sim. – falei
— Posso saber que porra foi aquela? – gritou Duncan andando em direção a Annabeth – Dá pra me escutar da próxima vez? De onde é essa espada?
— Calma... – pediu Annie – Eu dei a espada pra ela, achei que ela poderia ajudar aqui.
— Calma? E você ACHA? Pois não acha porcaria nenhuma! Você ACHA que em menos de um dia ela vai aprender a lutar? Ela pode ser poderosa, mas se não sabe lutar não adianta PORCARIA NENHUMA!
— Deu certo ta bom? – berrou Annabeth – Se não fosse a nossa ajuda, vocês teriam muito mais trabalho.
— ELA PODIA TER MORRIDO! DÁ PRÓXIMA VEZ TENTA SEGUIR O PLANO E NÃO DAR UMA DE FILHA DE ATENA SABICHONA!
— ENTÃO QUER DIZER QUE SENHOR PODE SAIR FALANDO O QUE FAZER E COMO FAZER MAS EU NÃO POSSO?
— EXATAMENTE! ERA MELHOR TER MAIS TRABALHO DO QUE UM DEFUNTO!
— MAS NÃO ACONTECEU, OK? NINGUÉM MORREU, TODO MUNDO TA BEM!
— NÃO, NINGUÉM TA BEM. ACABAMOS DE SER ATACADOS POR UM EXÉRCITO DE MONSTROS, ENTÃO NÃO ESTAMOS BEM! SE NÃO FOSSE POR MIM E PELO PERCY, PODERÍAMOS ESTAR MORTOS! VOCÊ NÃO ENTENDE ISSO?
— NÃO, NÃO ENTENDO! EU SÓ FIZ O QUE ERA CERTO.
— E O CERTO ERA TENTAR MATAR PESSOAS?
— CHEGA DUNCAN, VOCÊ ESTÁ SENDO CRINÇA!
— CRIANÇA? OLHA QUEM FALA! COLOCANDO A VIDA ALHEIA EM PERIGO E AINDA ACHA QUE ESTÁ CERTA, NÃO É SÓ PORQUE VOCÊ É FILHA DE ATENA QUE ESTÁ SEMPRE CERTA CARALHO!
Annabeth fez um “o” com a boca e a fechou em seguida, começou a ficar vermelha de raiva e deu um tapa que deve ter sido ouvido em Plutão, no rosto de Duncan.
— É assim? – urrou Duncan – Vai ser assim então!
E em seguida explodiu um cano abaixo de Annabeth, deixando ela inteira encharcada. Logo depois, Duncan saiu correndo entrou no carro, o ligou e saiu cantando pneu. Furou umas três preferenciais e sumiu após virar uma esquina.
Annabeth gritou de raiva e só faltava começar a espumar, Arabella desatou a chorar e eu não sabia a quem ir atrás primeiro.
— Percy? – disse uma voz atrás de mim – Mas, mas... Que?
— Mãe! – exclamei – Preciso de ajuda por aqui...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí gente, deixem seus comentários.
Por hoje é só, até domingo se o universo colaborar.
Abraços!