Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 27
Filha de Atena Sabichona


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, belezinha? Estou eu dessa vez NO DIA CERTO aqui HAHAHAHAHAHAHAH!
Sem mais, fiquem com o capítulo, boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763089/chapter/27

Pov. Percy

— Gaia estava nos vigiando? – perguntou-me Hazel ao final de minha explicação.

— Ao que tudo indica sim. – afirmei.

Mas afinal, o que raios aconteceu? Resumindo: Gaia invadiu minha cabeça. Como se fosse o Ainden Pearce do Watch Dogs. Mas ela não fez isso sozinha. Teve a ajuda de Morfeu. Aquele cretino! Digamos então, que eles hackearam minha mente e eu virei uma câmera de vigilância do mal humana.

Mas como eu sei disso? Não era suposto eu estar sei lá... No mundo da Lua? Não. Eu vi tudo. Essa foi a única falha da mágica de Morfeu: Me deixar consciente de tudo. Assim como eles viam tudo ao meu redor, eu os via também.

Acabei descobrindo que o plano era encontrar nossas fraquezas. Não conseguiram descobrir fraquezas bélicas, mas infelizmente descobriram pior: A fraqueza emocional. O que é muito ruim. Eventualmente poderão jogar isso contra nós. Principalmente contra mim, Annabeth e Duncan.

Mas felizmente, muitas vezes eu conseguia “tirar o sinal” de Gaia da minha cabeça. Foi assim que consegui ouvir Duncan falando comigo, Annabeth chorar e Will vendo meu estado... Eu lutei muito pra tentar tirar permanentemente a Toupeira, como apelidou carinhosamente Duncan, do controle, mas às vezes era impossível.

Como eu acordei? Nem eu sei. Tenho duas teorias: Gaia já conseguiu o que quer e resolveu me deixar, ou a macumba de Apolo feita por Will foi muito forte.

— Não vamos nos desanimar galera! – falei quando o silêncio se tornou esmagador – Podem ter descoberto as nossas piores fraquezas, mas o importante é...

— É o que importa! – completou Duncan.

— Exatamente! – exclamei – O importante é o que importa!

E então todos desandaram a rir. Era preciso um pouco de diversão nas circunstâncias que encontrava-nos se não é capaz de alguém explodir. As risadas cessaram e vi o porquê. Uma fumacinha branca se formou no cento do quarto e a figura de Quíron se formou nela.

— Ah, Percy! – exclamou ele – Graças aos deuses! Você está bem?

— Pra quem foi invadido por uma deusa estou bem. – declarei.

— Fico contente em ouvir isso. Mas o foco agora é outro. Assim que soube da sua melhora, tive que fazer contato. Tenho uma missão pra vocês quatro.

— Outra? – resmungou Duncan – Espera aí, vocês quatro?

— Sim, vocês quatro.— confirmou o centauro – Você, Percy, Annabeth e Arabella.

— E-eu? – indagou Arabella – Mas... Mas eu...

— Mas ela é só uma mortal! – Meu irmão completou.

— Ela não é só uma mortal, meu caro Duncan. – contradisse Quíron – Nesse tempo em que Percy ficou desabilitado, estudei, se podemos dizer assim, a família da nossa amiga Arabella. Jason e Reyna me ajudaram a pesquisar e descobrimos uma coisa surpreendente.

— Não faz suspense caralho. – reclamou Duncan.

— Olha como fala. – ralhou Annabeth

— Deixe o garoto Annabeth. – disse Quíron rindo levemente – Pesquisamos a árvore genealógica dela e descobrimos que Arabella tem descendência de dois grandes deuses: Ares e Hermes. Seus pais, Arabella, eram semideuses, não te contaram para você estar protegida, porém, os genes de seu pais ficaram intactos e foram passados para você, assim, você é uma semideusa também, 25% Ares, 25% Hermes, totalizando 50% deusa. Gaia sabendo disso está louca atrás de você. E essa missão que vou designar a vocês, é bastante simples. Preciso que vocês venham imediatamente para cá e que amanhã de manhã saiam bem cedo para o apartamento de Sally em Nova York e fiquem lá até ser seguro se retirar.

— O que? – perguntou Annabeth – Por quê?

— Lá é o local mais seguro pra vocês. Gaia descobriu sobre a Arabella antes de nós, e é por isso que ela tentou impedir de qualquer jeito que vocês a achassem. Então, para mantê-la segura, vamos mandá-los para Nova York, além de o cheiro de Sally e Paul encobrir levemente o de vocês, há uma proteção mágica por todo o quarteirão.

— Mas o que Gaia poderia querer comigo? – quis saber Arabella.

— Você é poderosa, e ela tentaria te atrair para o lado dela, para fazer um estrago muito grande, assim como ela tentou com Duncan – A Sabidinha respondeu.

— Exatamente Annabeth. Duncan foi treinado e é forte suficiente para proteger a si mesmo, já a senhorita Dantes não. – disse Quíron – Por isso eu preciso de vocês quatro aqui no Acampamento em uma hora. Até mais. – E assim com um agito de mão a Mensagem de Íris acabou-se.

[...]

— Que bom que chegaram logo, se acomodem nos chalés que amanhã já sairão bem cedo. – falou Quíron assim que pousamos – Sem perguntas por agora, logo todas as dúvidas serão respondidas, por hoje durmam bem, principalmente você Duncan, amanhã você tem um trabalho importante. Boa noite. – E com isso entrou na Casa Grande.

— Olá pra você também. – resmunguei

— Arabella vem comigo pro chalé de Atena – disse Annabeth – Boa noite meninos. Amanhã será um grande dia.

[...]

Logo pela manhã, quando os primeiros raios de sol começaram a nascer, eu e Percy corremos até a colina Meio-Sangue, onde Annabeth e Arabella já estavam paradas esperando.

— Estão atrasados. – resmungou Annabeth assim que as alcançamos.

— Ah, qual é Annie! – disse Duncan – Dois minutinhos.

Cheguei mais perto de Annabeth e a beijei. Quase no mesmo instante o beijo evoluiu para algo mais... Quente. Descontamos toda a saudade que sentimos um do outro, todo o tempo que fiquei desacordado. Poderíamos tirar as roupas ali mesmo se não houvesse um certo casal nos atrapalhando logo ali.

— Ôôôôôôôôô! Vamos parar com a pegação explícita ae galera! – falou meu irmão interrompendo o momento.

— Haha, bem engraçadinho você Jackson. – respondi – Vamos logo, se não Annabeth vai pirar daqui a pouco e vocês sabem... Ninguém aqui quer que ela pire por aqui. Pelo menos não essa hora da manhã.

— Também te amo Percy! – disse Annie.

Em seguida entramos no carro e partimos em direção a Nova York.

[...]

— Merda! – gritou Arabella assim que paramos em frente ao meu apartamento.

— O que foi? – perguntei

— Perto daquela casa, olha – disse apontando – não sei o que é aquilo mais tenho certeza que não é amigável.

— Empousa... – murmurou Annabeth – Quíron disse que havia um campo de proteção mágico envolta do apartamento...

— E por isso era suposto não ter monstros por aqui. – completei

— Vai ver ela já estava aqui antes disso. – supôs Duncan – Ou elas... Eles... Fudeu!

— Por q... Zeus do céu! – exclamei assim que vi a quantidade gigantesca de monstros que estava saindo de todos os cantos. – O que vamos fazer?

— Quando eu disser três, você vai sair correndo Arabella, – começou Duncan – Annabeth vai te cobrir, eu e Percy enfrentamos todos e assim que entrar no prédio tranque a porta, e nisso Annabeth volte correndo pra ajudar.

— M-mas... – disse Arabella.

— TRÊS! – Gritou Duncan.

Abri a porta destampando Contracorrente ao mesmo tempo e corri em direção aos monstros. Vi Annabeth e Arabella fazer o oposto do que Duncan tinha mandado, as duas correram na direção oposta a minha, em direção aos outros monstros, na mão de Arabella pude ver uma espada.

— O que vocês estão fazendo? – meu irmão gritou – Vão pra dentro do apartamento!

— DUNCAN CUIDADO! – Gritei quando vi que uma dracaenae iria apunhalá-lo.

Felizmente a dracaenae atacou somente uma sombra. Duncan reapareceu poucos segundos depois atrás da mesma e a matou. Quando uma empousa iria o atacar ele sumiu.

— Mas o que? – disse a empuosa.

— Bem atrás de você. – falou Duncan a matando.

E desapareceu novamente, reaparecendo logo depois e matando mais dois monstros.

Logo em seguida, mais monstros começaram a aparecer, cada vez que matávamos um parecia que outro aparecia no lugar.

Tinha acabado de furar o olho de um ciclope quando Duncan gritou:

— Percy, o encanamento, vamos estourar.

Apunhalei a coxa do ciclope e o empurrei para longe. Em seguida me concentrei e senti o habitual repuxo na barriga, logo eu e Duncan havíamos inundado a rua inteira, água estava sendo jorrada para todo o lado.

— DUNCAN – Gritei – Vou juntar todos numa bolha, aí você acaba com todos eles!

Rapidamente levantei os dois braços e juntei o máximo de monstros que eu consegui. O chão começou a tremer e vi que Duncan abriu um buraco na rua.

— Joga eles aí! – gritou ele – Direto pro Tártato!

De repente o ar estava cheio de bolhas de monstros, eu e Duncan pegando todos eles e jogando-os direto no Tártaro.

— Acabamos. – falei respirando com dificuldade enquanto Duncan sugava toda a água de volta pros canos.

— Ainda não. – Em seguida sacou sua pistola, mirou e atirou, fazendo um colateral em duas dracaenaes que lutavam contra Annabeth e Malena.

— Já acabaram todos? – perguntou Annabeth

— Pelo que parece sim. – falei

— Posso saber que porra foi aquela? – gritou Duncan andando em direção a Annabeth – Dá pra me escutar da próxima vez? De onde é essa espada?

— Calma... – pediu Annie – Eu dei a espada pra ela, achei que ela poderia ajudar aqui.

— Calma? E você ACHA? Pois não acha porcaria nenhuma! Você ACHA que em menos de um dia ela vai aprender a lutar? Ela pode ser poderosa, mas se não sabe lutar não adianta PORCARIA NENHUMA!

— Deu certo ta bom? – berrou Annabeth – Se não fosse a nossa ajuda, vocês teriam muito mais trabalho.

— ELA PODIA TER MORRIDO! DÁ PRÓXIMA VEZ TENTA SEGUIR O PLANO E NÃO DAR UMA DE FILHA DE ATENA SABICHONA!

— ENTÃO QUER DIZER QUE SENHOR PODE SAIR FALANDO O QUE FAZER E COMO FAZER MAS EU NÃO POSSO?

— EXATAMENTE! ERA MELHOR TER MAIS TRABALHO DO QUE UM DEFUNTO!

— MAS NÃO ACONTECEU, OK? NINGUÉM MORREU, TODO MUNDO TA BEM!

— NÃO, NINGUÉM TA BEM. ACABAMOS DE SER ATACADOS POR UM EXÉRCITO DE MONSTROS, ENTÃO NÃO ESTAMOS BEM! SE NÃO FOSSE POR MIM E PELO PERCY, PODERÍAMOS ESTAR MORTOS! VOCÊ NÃO ENTENDE ISSO?

— NÃO, NÃO ENTENDO! EU SÓ FIZ O QUE ERA CERTO.

— E O CERTO ERA TENTAR MATAR PESSOAS?

— CHEGA DUNCAN, VOCÊ ESTÁ SENDO CRINÇA!

— CRIANÇA? OLHA QUEM FALA! COLOCANDO A VIDA ALHEIA EM PERIGO E AINDA ACHA QUE ESTÁ CERTA, NÃO É SÓ PORQUE VOCÊ É FILHA DE ATENA QUE ESTÁ SEMPRE CERTA CARALHO!

Annabeth fez um “o” com a boca e a fechou em seguida, começou a ficar vermelha de raiva e deu um tapa que deve ter sido ouvido em Plutão, no rosto de Duncan.

— É assim? – urrou Duncan – Vai ser assim então!

E em seguida explodiu um cano abaixo de Annabeth, deixando ela inteira encharcada. Logo depois, Duncan saiu correndo entrou no carro, o ligou e saiu cantando pneu. Furou umas três preferenciais e sumiu após virar uma esquina.

Annabeth gritou de raiva e só faltava começar a espumar, Arabella desatou a chorar e eu não sabia a quem ir atrás primeiro.

— Percy? – disse uma voz atrás de mim – Mas, mas... Que?

— Mãe! – exclamei – Preciso de ajuda por aqui...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí gente, deixem seus comentários.
Por hoje é só, até domingo se o universo colaborar.
Abraços!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Gêmeo Favorito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.