Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 20
A Tal Tia da Lama


Notas iniciais do capítulo

Opa gente, tud bom? Vim salvar o domingo de vocês (ou não rsrsrsrs).
Nesse capítulo a gente tem o Percy sendo lerdo, temos uma cena "quente", mas não é nada demais nem explícito já que eu não sei escrever essas coisas. E temos também nossa não querida Gaia.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763089/chapter/20

Pov. Percy

Desliguei o chuveiro e percebi que não havia trazido roupas. Mas que ótimo. Coloquei a toalha em volta da cintura e retornei ao quarto. Passei em frente às portas da varanda e vi que Annabeth estava parada olhando a vista. Fui em direção a ela nem ligando que o vento poderia arrancar minha toalha a qualquer momento.

— No que está pensando, Sabidinha? – perguntei a abraçando por trás.

— Em muitas coisas. – respondeu – Sobre esse estranho comportamento com os deuses, pensando como o Duncan está aguentando tudo isso acontecendo tão rápido, pensando em você...

— Pensando em mim? Eu tenho espaço na mente genial de Annabeth Chase? – brinquei

— Você sempre tem espaço Cabeça de Alga – sussurrou e em seguida virou-se e me beijou. Foi um beijo apaixonado e rápido. – Eu sei que não digo isso muitas vezes, mas eu te amo Percy.

— Você não precisa me dizer. – falei – Dá pra ver quando eu te olho. E o sentimento é recíproco.

Beijamo-nos novamente, calmamente, um explorando a boca do outro, até que evoluiu para um beijo voraz, apertei sua cintura possessivamente e ela passou as mãos pelo meu cabelo, os puxando levemente.

Senti pingos de chuva cair sobre nós. Annabeth automaticamente pulou e passou as pernas em torno da minha cintura. Caminhei, sem desconectar o beijo, até o quarto. Coloquei Annabeth gentilmente na cama e me deitei sobre ela, apoiando meu peso nos cotovelos, de forma a não esmagá-la.

Quando o ar fez falta, desci os beijos para seu pescoço e quando dei por mim, ela só estava com suas roupas íntimas.

— Tem certeza que quer isso? – perguntei quando percebi a o que aquilo estava levando – Annabeth, eu posso esperar.

— Se tem uma coisa que eu tenho mais certeza na vida é que eu quero e preciso de você agora. – sussurrou ela em meu ouvido.

Isso foi o bastante para o meu amigo envolto na toalha se espertar e começar a dar sinais de vida.

Levei minhas mãos as costas de Annabeth e um pouco atrapalhado, consegui desabotoar seu sutiã.

Fiz uma trilha de beijos desde o lóbulo de sua orelha até o vale dos seus seios, enquanto isso, Annabeth arranhava minhas costas e meu tórax         

— Percy, para de enrolar. – murmurou – Eu preciso de você agora.

Então ela mesma arrancou a toalha de minha cintura.

— Tem certeza mesmo Annabeth? – perguntei novamente.

Em vez de ela me responder com palavras, me puxou para outro beijo voraz. Foi o que bastou para confirmar que ela me queria.

E aquela foi com toda certeza o melhor dia de toda a minha vida

[...]

Ela estava suada e ofegante. A cena mais linda que eu já vi.

— Você é linda... – murmurei depois de algum tempo

Beijamo-nos com paixão, até que me toquei:

— Annabeth, espera... Eu não usei camisinha... Droga...

— Calma Cabeça de Alga. – falou – Eu tomo remédio.

— Desde quando? – perguntei mais tranquilo.

— Desde que eu virei uma mocinha. - respondeu        

— An? Mocinha?

— Menstruação, Percy. Sangue escorrendo da minha vagina – disse a loira fechando os olhos.

— Eu entendi, Annie – falei com cara de nojo.

— Boa noite, amor. – disse ela fechando os olhos e se deitando em meu peito nu.

— Boa noite, amor da minha vida. - sussurrei

[...]

Pov. Duncan

Acordei e logo fui arrumar minha mochila. Queria sair o mais cedo possível, para chegarmos ao Brasil o quanto antes. Quando acabei, fui chamar Percy e Annabeth. Bati na porta e um Percy sonolento de camiseta e cueca me atendeu.

— Bom dia! – saudei

— Bom dia. – respondeu bocejando – Entra aí.

Adentrei o quarto, joguei minha mochila na cama e me sentei na mesma. Logo em seguida, uma Annabeth feliz saiu do banheiro.

— Bom dia Duncan! Dormiu bem? – ela quis saber

— Dormi. – respondi – Não vou nem perguntar se vocês dormiram bem porque eu já sei a resposta.      

— Como é? – perguntou Percy vestindo uma calça.

— Vocês acham que eu não ouvi vocês? – dei uma gargalhada – Espera... Eu estava brincando, mas pela cara de vocês foi real, BINGO! Tirem essa cara de vergonha de vocês, aqui é tudo na intimidade! Vamos arrumando as coisas pois partimos em 10 minutos.

— Mas nós não comemos nada. – protestou Annabeth

— No caminho compramos alguma coisa. – falei

[...]

Em uma semana passamos por Monteverde (Costa Rica), lugar que Percy teve que fazer uma piadinha perguntando por que não podia ser Monte Azul. Em seguida passamos pelo Panamá, pela Colômbia e estávamos quase chegando à divisa para adentrar o Brasil.

Nesse meio tempo, Annabeth me escravizou de todas as maneiras possíveis. Aquela garota não parece ser cruel, mas quando ela quer ser cruel, ela consegue. Em uma das vezes eu tive que arrumar a mochila dela. Detalhe: Tudo tinha que estar dobradinho. Outro detalhe: Eu não fui feito pra dobrar roupas. Outra vez, havíamos parado para comer em um posto de gasolina, começou a chover muito e acabou alagando uma parte do estacionamento. E como Annabeth não queria molhar os tênis e a barra da calça, tive que carregá-la até o carro.

Nesse exato momento, Percy está dirigindo e não tem ninguém no banco do carona. Motivo? Estou sentado numas das pontas do banco de trás, Annabeth está esparramada com as pernas no meu colo e eu faço massagem em seus pés.

Nem reclamei quando ela pediu, essa tortura iria acabar logo mesmo, faltava menos de oitenta quilômetros para chegarmos à Amazonas.

— Droga – murmurou Percy batendo no volante.

— Que aconteceu? – perguntou Annabeth

— Congestionamento. – respondeu – E parece dos grandes. Nosso plano de chegar o mais rápido possível não vai acontecer tão rápido assim.

— Percy, desce do carro. – ordenei largando os pés de Annabeth.

— Por quê? – perguntaram em uníssono.

— Vou pegar um atalho. – respondi abrindo a porta do carro – Pula pro outro banco.

— E os meus pés ficam como? – indagou uma Annabeth indignada.

— Sem massagem, querida. – falei entrando em uma estrada de terra logo ao lado da rodovia.

Quanto mais o carro avançava na estrada, mais a floresta ficava densa. Logo estávamos em um ponto que não dava mais para ver o céu. Começou a ficar escuro e tive que ligar os faróis.

Percorremos mais uns vinte quilômetros quando o carro de repente trava. Acelerei mais não saíamos do lugar.

— O que aconteceu? – perguntou Percy

— Eu acho que a parte de trás do carro atolou.

Desci do carro e fui ver o que tinha acontecido. E não é que eu havia acertado! Os dois pneus traseiros atolaram na lama. Maravilha!

— O carro atolou. – falei para Percy e Annabeth que já estavam fora do carro.

— O que a gente faz? – Annabeth perguntou

— Percy, você vai me ajudar a empurrar o carro pra frente, Annabeth, você vai acelerar o carro.

— M-mas, eu não faço a mínima ideia de como fazer isso.

— Consegue pilotar um helicóptero, mas não consegue acelerar um carro? – disse Percy divertido.

— Pilotou um helicóptero? – perguntei erguendo uma sobrancelha.

— Foi só uma vez. – respondeu ela

— Percy mostra pra ela como que acelera o carro. – mandei – Pronta? – perguntei depois de Percy mostrar qual pedal pisar.

— Sim. – berrou Annabeth

— Um, dois, três... JÁ. – Gritei

Então, Percy e eu empurramos com toda a nossa força enquanto Annabeth acelerava o carro. Logo, o carro já tinha sido desatolado.

— Boa. – disse Percy enquanto fazíamos um “toca aqui”.

Annabeth saiu do carro dando gritinhos histéricos, batendo palmas e falando “Eu dirigi um carro que vale mais que a minha vida por alguns segundos”.

Quando fomos entrar no carro novamente, a lama atrás de nós começou a borbulhar, e logo em seguida, um rosto, o mesmo rosto do meu sonho, brotou na lama.

— Tem uma cara na lama! – gritou Percy

— Pobres semideuses, – disse o rosto da lama – comemorando por terem conseguido consertar o carro. Pena que essa foi sua última comemoração. Não irão conseguir salvar a garota. Adeus pequenos semideuses.

— Espera aí tia, que garota? – perguntei – Quem é você?

Porém a mulher nada me respondeu, em vez disso, desapareceu e a uns dez metros começaram a aparecer monstros. De todos os tipos, dracaenaes, mantícores, ciclopes, empousas, lestrigões, e por aí vai.

— Zeus do céu – murmurou Annabeth

— Corre. – berrou Percy – Entrem no carro rápido!

Annabeth não tinha nem terminado de bater a porta quando afundei meu pé no acelerador. Fomos a toda velocidade pela estrada de terra.

— Cuidado o barranco! – gritou Percy.

Tarde demais. O carro desceu ladeira abaixo. Tentei ao máximo desviar das árvores, mas ainda assim, alguns galhos batiam na lataria.

Depois do que pareceram séculos com eu manobrando o carro com o maior cuidado possível, chegamos a um terreno mais nivelado. Parei o carro quando ouvi um barulho de estouro.

— PORRA! – Gritei – SERÁ QUE NADA DA CERTO NESSA MERDA HOJE?

— Calma cara. – disse Percy – O que foi agora?

— O pneu estourou. – falei – Saiam do carro, vou ter que trocar.

Descemos do carro e saltei na caçamba da caminhonete. Peguei o pneu reserva e o macaco. Percy e Ananbeth estavam conversando sobre a aparição daquela tia na lama.

— Falando nessa mulher aí, – comecei – quem ela pensa que é na fila da coxinha pra atolar meu carro e depois dizer que vamos morrer?

— Eu não sei. – respondeu Annabeth – Mas ela pode ser o motivo dos deuses estarem com problemas.

— Precisamos falar com Quíron. – disse Percy

— Ele tem telefone? – perguntei levantando o carro com o macaco. – Eu estou brincando – falei quando vi a cara dos dois.

— Ali tem um arco-íris. – disse Annabeth apontando para um arco-íris em cima de uma pedra próxima. – Percy, você tem um dracma?

— Um o que? – indaguei tirando o pneu antigo e colocando o novo.

— É tipo o dinheiro dos semideuses. Precisamos falar com Quíron por meio de uma Mensagem de Íris, então precisamos de um arco-íris e uma dracma. – explicou Percy entregando a tal de dracma a Annabeth.

— Ó, Íris, Deusa do Arco-Íris, aceite essa oferenda, mostre-me Quíron. – disse Annabeth jogando a dracma no arco-íris.

Uma pequena fumaça branca apareceu e mostrou Quíron em sua forma de cadeira de rodas na varanda, observando o Acampamento.

— Quíron – chamou Annabeth

— Olá crianças! – ele saudou – Como a missão está indo? Algum problema?

Então Annabeth, Percy e eu contamos tudo o que aconteceu desde que partimos. Quíron ficou alguns minutos em silêncios até dizer:

— É pior do que eu pensei. – disse ele – Vocês vão ter que tomar muito cuidado daqui pra frente, estão em um território perigoso, evitem ficar em lugares que tem terra.

— Por quê? – perguntei – O inimigo controla a terra?

— Porque o inimigo é nada mais nada menos que Gaia. – respondeu Quíron – E Gaia é a deusa da terra. Vocês precisam sair daí o mais rápido possível, antes que ela consiga rastreá-los novamente. Aproveitem que ela está fraca no momento. – E assim Quíron agitou a mão e a “ligação” acabou.

— Vocês o ouviram. Já pro carro! – ordenou Annanbeth

Guardei rapidamente o pneu estourado e o macaco e entrei no carro.

— Pra onde vamos? – perguntei – Não faço a mínima ideia de onde estamos.

— E o GPS? – perguntou Percy

— Estamos no meio do mato. – respondi – Sem sinal.

— Eu acho que a estrada continua por ali. – apontou Annabeth


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Deixem seus comentários aí!! Eu não mordo rsrsrsrsr
Até terça pessoal!!
Abraços ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Gêmeo Favorito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.