Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 2
Quem é Percy?


Notas iniciais do capítulo

E aí gente bonita, tudo certo? Primeiro capítulo oficial aqui da nossa fanfic!
Espero que gostem, boa leitura!



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— Será que ele perdeu a memória novamente? – Uma voz masculina disse.

Abri os olhos.

Estava em um lugar que parecia uma enfermaria. Olhei para meu braço, estava enfaixado com gaze. É, não havia sido um sonho. Ao meu lado estava um garoto loiro de olhos azuis vestindo uma toca? Toga! Lembrei. Ele estava com uma toga roxa por cima da roupa. A menina usava a mesma toga, só que tinha cabelos castanhos escuro.

— Onde estou? – Perguntei sentando-me na maca.

— Acampamento Júpiter, – disse a menina – Do que se lembra?

— Eu me lembro de ter pegado o carro e saído de casa. Depois parei numa loja de videogames, quando saí, fui atacado por... Por... O que eram aquelas coisas?

Dracaenaes. Numa explicação rápida são mulheres-cobra demoníacas.

— Aaah! Eu estava quase certo... Depois de ser atacado eu corri até chegar aqui. Seja lá o que aqui for. Agora, poderiam me dizer, quem são vocês?

— Não nos reconhece Percy? – Perguntou o garoto.

— Hã... Primeiro não, eu não reconheço vocês. Segundo, QUEM DIABOS É PERCY?

Eles se entreolharam, o garoto tocou o meu ombro e disse:

— Sei que não se lembra de muita coisa, mas preciso que me responda mais algumas perguntas, assim poderemos explicar a situação para Quíron. – Estava prestes a interromper, mas o loiro foi mais ligeiro – Poderá fazer perguntas assim que responder as minhas. Pode ser?

Balancei a cabeça positivamente.

— Você conhece alguma menina chamada Annabeth?

Pensei um pouco. Amiga do colégio? Não. Atriz? Não. Ajudante de palco? Não. É... Não conheço o nome.

— Não.

— Têm certeza? – foi a vez de a menina indagar.

— Absoluta. Nunca ouvi esse nome em lugar nenhum.

Eles se entreolharam novamente e engoliram em seco juntos. O menino inspirou fundo e perguntou:

— Se lembra ao menos seu nome?

— Claro que me lembro! – Falei com irritação na voz - Tenho-o desde que eu nasci, por que iria esquecer? 

— E qual é?

— Duncan Harrison.

Não sabia qual era a graça, mas os dois caíram na gargalhada.

— Eu a... A... Acho – disse a garota, tentando se recuperar do ataque de risos – Que Hera deu uma pedrada muito forte na cabeça dele!

O garoto loiro deu tapinhas em meu ombro.

— Igual o cantor Duncan... Não pode perder uma piada , Percy!

Comecei a me irritar profundamente. Calma Duncan, respira. Isso. Agora conte com calma para as criaturas que você não é a porra do Percy.

— Como eu já disse, eu NÃO SOU PERCY! MEU NOME É DUNCAN HARRISON E EU TENHO DOCUMENTOS PARA PROVAR ISSO! – Peguei no bolso minha carteira, tirei minha identidade, minha licença de motorista e entreguei a eles – Viram? Eu sou Duncan. D-U-N-C-A-N.

Eles olhavam dos documentos para mim, de mim para os documentos, dos documentos para mim... Até que a garota saiu do transe e me fez uma pergunta extremamente idiota.

— Que dia você nasceu?

— Sabe ler não? Dezoito de Agosto. Está escrito aí.

— M-mas você é igual ao Per... – cortei-a antes que falasse do tal Percy de novo.

— Não sei quem é Percy e por que estão o confundindo comigo, apesar de que se ele se parece comigo, ele deve ser muito bonito. Agora eu quero respostas. Quem são vocês e que porra está acontecendo comigo?

— Vou contatar Quíron imediatamente! – Disse o garoto ignorando meu protesto e saindo correndo.

Olhei para a garota e lancei um olhar fulminante que só eu sei lançar. Ela se encolheu e falou:

— Vamos dar uma volta, vou esclarecer a porra toda. Siga-me

[...]

Descobri que o garoto loiro se chamava Jason e a menina Reyna.

Ela me explicou sobre esse lance de deuses gregos e romanos, sobre o Acampamento Meio-Sangue e Júpiter. Havia uma rixa entre gregos e romanos, mas uma deusa, Hera, que por acaso tinha como animal sagrado vacas, coisa que eu achava extremamente engraçado, apagou a memória do líder dos dois acampamentos e os enviou ao acampamento rival. E depois de muita treta, gregos e romanos se deram bem.

— Você provavelmente deve ser grego – disse Reyna com uma pontinha de tristeza na voz.

— Como pode ter certeza?

— Simples, não sei como é possível, mas acho que você é irmão de Percy e, ele é grego, filho de Poseidon. – após um suspiro continuou – Você não tem um pai, certo?

— É claro que eu tenho pai. E mãe também. – ela me olhou como se eu fosse louco – Okay. Sou adotado. Algum problema? Meu pai e minha mãe me adotaram com cerca de semanas de idade.

— O QUÊ? VOCÊ TEM PAI? E VOCÊ FOI ADOTADO? – bufou – não estou entendendo mais nada.

— Vou dizer bem devagar. Eu. Tenho. Pai. – inspirei o máximo de ar que pude e continuei – Meus pais são Leon e Mary Harrison.

— Bem, estou um pouco confusa ainda, mas antes de te levar para o Acampamento Meio-Sangue, vou te dar treinamento apropriado. Três dias de treinamento será o bastante.

— Espera, eu vou ter que ficar aqui? Minha mãe vai me matar se eu não chegar casa cedo.

— Infelizmente vai ter que esperar para Quíron contatar sua família.

Se eu tivesse um celular... Lembrei. Achei que tivesse deixado dentro do carro. Ai, o carro. Legal, agora minha mãe e meu pai iriam me matar.

Tirei meu celular do bolso, torcendo para que pegasse sinal naquele fim de mundo.

E não é que pegava! Disquei o número da minha mãe. Alguns segundos depois ela atendeu:

Oi filho! Onde você está? Tudo bem? Quando vai voltar pra casa? – Ela fez mais umas 100 perguntas típicas de mãe, que não irei listar para o bem de vocês.

Assim que Reyna me viu ao telefone, deu um grito e perguntou:

— O quê está fazendo?

Que grito foi esse? Está tudo bem? – Minha mãe perguntou ao telefone.

— Espera um pouco mãe, já falo com você. – Tirei o celular do ouvido – Estava ligando pra minha mãe? Para avisá-la que estou bem?

— Não ouviu quando eu falei da relação entre semideuses e tecnologias?

— Na realidade não. Estava pensando como vou explicar o cancelamento do meu show amanhã, já que vou ficar uns dias aqui.

— Show? – perguntou Reyna semicerrando os olhos.

— Eu sou cantor, e até que famoso. – sorri – Eu tinha um show marcado amanhã no estád-

— Espera – disse Reyna me interrompendo – Eu sabia que já tinha ouvido falar no seu nome, mas você não pode ser o mesmo Duncan Harrison, você é diferente... – Ela me fitou por uns segundos até que parece ter tido a invenção mais brilhante do século – A não ser que... Pelas barbas de Netuno! Os deuses são cautelosos ao extremo...

— Tá... Eu não entendi nada mas vamos fingir que eu tenha compreendido....

— Durante todos esses anos usando tecnologia, você nunca sofreu ataques de monstros? – Perguntou Reyna de supetão.

— Não, hoje foi a primei...

DUNCAN ME RESPONDA AGORA! – Minha mãe gritava furiosa no telefone.

— Oi mãe... Então, eu vou ter que passar uns dias na casa de um amigo.

Mas não precisa de roupas? E que amigo? Não vai dar querido, você tem seu show amanhã, precisamos nos preparar, volte pra casa o quanto antes.

— Na casa do Peter mãe, ele pode me emprestar roupas, e o Pet tá meio mal, doente e essas coisas, queria fazer companhia pra ele, pra ele se sentir melhor. – minha mãe gostava muito do Peter, ele é meu amigo desde os quatro anos. Achei que seria uma desculpa eficaz, mas me enganei.

Duncan Alfred Harrison, o senhor esqueceu que ele e os pais viajaram para a Holanda e só vão voltar na SEMANA QUE VEM?

Droga, o que eu faço agora? Fudeu!

— Mãe... É que... – Antes de eu pensar em uma resposta minha mãe me cortou:

Não ouse mentir pra mim mocinho! Agora me conte o que está acontecendo. De verdade!

Resolvi contar a verdade pra minha mãe, ela iria saber uma hora ou outra.

— Mãe, eu sei que pode parecer totalmente louco, mas eu sou um... – contei a minha mãe as mesmas coisas que Reyna me explicou, enquanto a mesma estava ao meu lado de queixo caído, mas logo trocou para um olhar de “eu vou matar você”.

— Tudo bem, filho. – disse mamãe Mary – Vou falar com James pra cancelarem o show, se cuide, amo você.

— EU VOU MATAR VOCÊ! – acertei o que o olhar significava – É MELHOR CORRER!

Aceitei o conselho e saí correndo o mais rápido que pude.

Me escondi atrás de uma pilastra, assim que ela passou corri atrás dela. Cheguei de fininho pelas costas e prendi os braços dela.

— Calma, minha mãe aceitou numa boa, o que é estranho, mas assim ela não fica preocupada comigo.

— Já estou calma, agora me solta. - Devagar afrouxei meu braço, mas assim que soltei ela se virou começou a me xingar e dar socos no meu peito, se a intenção era machucar não estava funcionando.

Fui andando para trás para tentar escapar dos socos, até que uma maldita pedra me faz tropeçar e cair de costas no chão, puxando Reyna junto. Ela cai em cima de mim, nossos rostos a centímetros um do outro.

— Descul... – comecei a esboçar um pedido de desculpas, mas fui interrompido pelos lábios de Reyna sob os meus.


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Notas finais do capítulo

That's all folks! Se eu tiver um comentário eu posto dois capítulos amanhã! HAHAHAHAHAAH!!
Comentem o que acharam por favor, abraços!



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