Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 19
Era Uma Vez Uma Aldeia Indígena


Notas iniciais do capítulo

Oi gente bonita!
Primeiro eu queria agradecer, pois a fic passou das MIL VISUALIZAÇÕES!!! Estou muito feliz por isso, é muito importante!
Agora fiquem com o capítulo de hoje!! =D
Boa leitura!



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Pov. Percy

O trânsito estava fluindo bem pelas quatro horas em que estava dirigindo. Estava. Até que avistei um pequeno congestionamento e a frente estava a polícia. Droga. Eu tenho que parar?

— Annie. – chemei – O que exatamente a polícia quer lá na frente?

— Eu não sei. – respondeu com sono – Espera aí. Polícia? – disse agora com mais energia. – Duncan, você que é bicho de estrada acorda.

— A gente já chegou? – perguntou Duncan virando-se no banco.

— Não. – respondi – Mas a polícia está lá na frente. O que eu faço?

— É só mostrar sua identidade e os documentos do carro que estão no porta-luvas. – respondeu bocejando.

— Temos um problema. – falei – Eu não trouxe meu ID.

— COMO VOCÊ NÃO TROUXE? – disse Duncan levantando subitamente – É UMA FUCKING VIAGEM!

— Eu esqueci...

— Eu vou te matar moleque! – rosnou – Mas antes disso, vamos pensar em alguma coisa.

— Já sei! – disse Annabeth – Percy, pega a ID do Duncan. Vocês são idênticos.

— Parabéns. Agora você é Duncan, O Gostosão. – disse meu irmão

— Só espere um minuto, certamente o policial vai perceber que esse não é o Percy, como vamos explicar que os piercings e tatuagens sumiram? – questionou Annie.

Mas assim ela terminou de pronunciar a frase, chegamos aos policiais. Tempo esgotado! Abaixei o vidro e um policial careca e de bigode veio falar comigo.

— São Francisco, é? Fala inglês? – afirmei – Bom, desculpe todo este transtorno, estamos atrás de um bandido. Mas estamos olhando os documentos de todo mundo, pra ver se está tudo em ordem.

Entreguei ao homem os documentos do carro.

— Tudo certo com os documentos do carro. – disse o policial – Preciso só da sua Identidade agora.

Droga. Droga. Droga.

Pensa. Pensa. Pensa.

Você é inteligente Percy. Pelo menos um pouco. Vamos lá. Usa esse cérebro direito pelo menos uma vez na vida.

Comecei a tatear meus bolsos, fingindo procurar, até que olhei pelo retrovisor e falei:

— Percy, - é tão estranho chamar Duncan de Percy – você por acaso não está com minha Identidade?

Ouvi Duncan sussurrar um “boa moleque”.

— Duncan, hum? – disse o policial assim que entreguei o documento - Por favor encostem o carro, meu chefe irá falar com vocês.

— PERCY JACKSON! SE O MEU CARRO FOR APREENDIDO, VOCÊ SERÁ MORTO! – Gritou Duncan – MORTO!

— Calma Duncan. – disse Annabeth – A gente vai dar um jeito.

— É bom mesmo, - começou Duncan – porque se pegarem meu carro, além de eu ficar muito bravo e o Percy morto, vai ser muito difícil arrumar outro transporte. Estamos em território indígena. Guatemala.

Encostei o carro e ficamos esperando. Até que um sujeito de chapéu, com um bigode que daria inveja em Hitler e Mussolini, chegou perto e disse:

— Ora ora se não é o grande astro da música, Duncan Harrison, mas você está diferente rapaz!

— Está diferente porque eu estou aqui! – disse Duncan abaixando o vidro traseiro.

— Espere, gêmeos? – indagou o bigodudo

— Longa história senhor policial, mas estamos com pressa, poderia nos liberar logo? – questionou Annabeth

— Quieta, cria de Atena. – rosnou o policial.

— Como você sabe? – murmurou Annie.

— Droga. Deixei meu disfarce ser descoberto. Mas isso não importa, vamos matar vocês aqui e agora.

— Vamos? – perguntei.

— ATACAR! – gritou o policial, agora se transformando em um mantícore.

— PERCY, ACELERA! – gritaram Annabeth e Duncan.

Acelerei e quase bati em uma barricada que havia por ali.

— EU NÃO SOU PILOTO DE FUGA! – falei – Droga. Têm muitos monstros atrás de nós, os despistem.

— Como? – perguntou Annabeth – Não trouxe um arco.

— Mas eu trouxe essa coisinha aqui. Fechem os vidros por precaução – disse Duncan – Roubei essa coisinha da casa do seu pai. Ele não queria me dar por medo de eu explodir uma cidade inteira. Bem, estamos no meio de uma reserva indígena, o que não é tecnicamente uma cidade.

— Você roubou? – perguntei – O quê?

— Granadas! Vamos explodir alguns monstros! – berrou

Então, Duncan colocou o tronco para fora da janela, pude ver pelo retrovisor ele tirando o pino de uma das granadas e a jogando em cimas dos monstros.

— BINGO! – gritou ele – Vou jogar outra pra garantir. – e tacou outra – Droga, droga, droga! – exclamou voltando o corpo para dentro.

— Qual o problema? Eles não foram evaporados? – indagou Annabeth

— Foram, não sobrou mais nenhum. – disse Duncan

— Então qual o motivo do “droga”? – perguntei

— Foi sem querer, mas eu talvez tenha posto fogo em uma aldeia indígena. – respondeu.

[...]

Pov. Duncan

Quando estávamos a uma boa distância da confusão, resolvi dirigir o resto da viagem para que assim, Percy possa descansar.

Após algumas horas chegamos à La Libertad, em El Salvador. Assim que estacionei em frente à um hotel, Annabeth disse:

— Seus dias de criado começam hoje!

— Que maravilha... – murmurei – E o que Vossa Senhoria quer que eu faça?

— Primeiro acorde o Percy. – ordenou – Depois pegue e carregue minha mochila.

— Mas eu já tenho que carregar a minha. – argumentei

— Devia ter pensado nisso antes de duvidar de Annabeth Chase. – disse descendo do carro.

Bufei indignado, acordei Percy e peguei minha mochila e da madame loira.

No hotel, conseguimos dois quartos. Ainda bem. Poderia ficar sozinho um pouco. Não que a companhia de Annabeth e Percy me incomodava, de jeito nenhum, porém é bom ficar sozinho às vezes, ajuda a clarear os pensamentos.

Quando iríamos apertar o botão do elevador, o rapaz da recepção disse:

— Senhor, desculpe, mas o elevador está em manutenção, estará funcionando pela manhã, infelizmente terão que subir as escadas.

— Duncan... – chamou Annabeth

Começou a putaria.

— O que? – resmunguei

— Me carregue até lá em cima. – ordenou

— O que? – exclamei – Annabeth, são doze andares. E tem outra, estou carregando as mochilas.

— Carregue eu e as mochilas, ora. – disse – Você não é o Senhor Fortão? Vamos lá, está na hora de fazer força com esses bracinhos.

Suspirei derrotado e larguei as duas mochilas ao pé da escada. Abaixei-me até uma altura em que Annabeth conseguisse subir em minhas costas.

— Sobe aí. – falei

Assim que a loira pulou em minhas costas, peguei as mochilas, uma em cada e mão e comecei a subir os degraus.

— E se abrir a boca pra falar que eu estou gorda, eu te mato Jackson. – ameaçou Annabeth

— Mas é ele que está te carregando. – disse Percy – Deixa, eu já saquei, não foi comigo.

Quando estávamos no quinto andar, eu quase caí para trás, o que gerou um acesso de riso em Annabeth.

— Eu adoraria ter uma câmera nesse momento e filmar tudo. – comentou Percy no oitavo andar.

Depois do que pareceram séculos para mim, chegamos ao décimo segundo andar. Quando eu iria depositar Annabeth o chão, a mesma disse:

— Não senhor. Vai me deixar na cama. Percy, abre o quarto, por favor.

Percy, que parecia se divertir até demais com a cena, abriu o quarto e deu um passo para o lado, a fim de dar espaço para podermos passar.

Cheguei perto da cama, agarrei os braços de Annabeth e puxei, a fazendo dar um mortal e cair com tudo de costas no colchão macio.

— Bem que você podia ter quicado no colchão e sido arremessada pela varanda, mas pena que a vida nem sempre faz o que a gente quer. – falei

— Muito engraçadinho. – disse Annabeth – Por hoje não vou mais precisar de seus serviços. – e em seguida gargalhou.

— Boa noite pra você também. – ironizei – Boa noite Cabeça de Alga.

— Ei! Só eu posso chamá-lo assim. – protestou Annie

— Foda-se. Ninguém liga para o que você pensa. – provoquei.

— Boa noite Duncan. – desejou Percy fechando a porta.

Entrei no quarto ao lado e despenquei na cama.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?? Deixem seus comentários por gentileza!
Por hoje é só, até domingo meu povo! ♥
Abraços!!



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