Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 18
Chapeuzinho Vermelho Está Desmaiada


Notas iniciais do capítulo

Ois gente, tudo bom?
Eu adoro esse capítulo, tem a coisa que eu mais gosto: Nosso trio arrumando confusão no México! HAHAHAHAHAHAHAH
Atenção: Esse capítulo contém um diálogo breve em espanhol, mas dá pra entender bem de boas o que se passa!
Aviso dado, boa leitura!



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Pov. Percy

— Acorda Punk Doido. – disse Annabeth sacudindo Duncan freneticamente.

— Hã? Que foi? – disse ele bocejando – A gente já chegou?

— Já. – respondi – Agora levanta essa bunda gorda daí e vamos comer.

Entramos num restaurante e escolhemos uma mesa.

— ¿Qué van a querer? – perguntou uma garçonete.

— Una gran cantidad de burritos, por favor. – pediu Duncan.

— Ya sea entregado. – a garçonete disse se retirando.

— Fala espanhol? – indagou Annabeth.

— E português e alemão. – respondeu.

— Uau! Você é uma caixinha de surpresas. – disse Annie.

Depois de comermos, resolvemos aproveitar um pouco a cidade e ir a um evento de “lucha libre” que iria ter.

Entramos na grade arena e o evento já estava em andamento. No ringue havia aqueles lutadores mexicanos típicos, que usam máscaras e regatinhas apertadas em cores chamativas, como Duncan havia falado, são os luchadores. O cara de verde estava detonando no momento o cara de roxo.

Achamos um lugar na primeira fileira e nos sentamos. Duncan parecia um pouco entediado, achei estranho, ele é chegado em uma violência explícita.

— Não está gostando? – perguntei – Nós podemos ir a outro lugar.

— Não é isso. – respondeu – Só que essa luta estava tediosa, eles mal sabem dar um soco direito.

— Consegue fazer melhor garoto? – gritou descendo do ringue um luchador de vermelho. É... Ele se ferrou agora. – Quero ver você subir ali e ganhar de mim. – desafiou chegando mais perto.

— Droga. Ele fala inglês. – sibilou Duncan – Não quero te machucar. – Disse tranquilamente, o que arrancou gargalhadas do homem.

— Não se iluda garoto. – disse – Você não conseguiria nem fazer um arranhão.

— É mesmo? Pois então vamos ver. – disse Duncan tirando o casaco.

— Duncan não, por favor. – pediu Annabeth – Não arrume confusão. Ele deve ser muito maior que você.

— Eu acho que não, baixinha. – respondeu levantando-se. E não é que aquele filho da mãe conseguia ser mais alto até que a porra do lutador. E ainda por cima parecia mais forte. – Vamos ver isso agora, vermelhinho. Dá-me uma máscara dessas.

Duncan tirou a camisa, ficando somente de bermuda e colocou uma máscara preta.

— Quando você perder, eu vou dizer, eu te avisei. – provocou.

— Ele nunca vai tomar jeito não é? – perguntou retoricamente Annabeth.

— Com toda a certeza que não. – murmurei.

Pov. Duncan

O sino avisando que a luta iria começar, mal tinha tocado e o Vermelhinho já havia vindo pra cima de mim. Prematuro.

Desviei e aproveitei a brecha para socar seu estômago em cheio. Não esperei ele se recuperar e já soquei sua mandíbula, o fazendo apagar no mesmo instante.

O sino tocou novamente, finalizando a luta.

Todos os espectadores se levantaram e começaram gritar entusiasmados. Percy e Annabeth estavam se mijando de tanto rir. Provavelmente porque eu derrotei um cara que deve ter o dobro da minha idade em cinco segundos.

O juiz da luta estava dando leves tapinhas no rosto do homem desmaiado para ver se o mesmo recobrava a consciência. Após alguns segundos ele acordou. Fui a sua direção, agarrei as alças de sua regata e o levantei, colocando seu rosto na altura do meu, deixando o homem com os pés fora do chão.

— Dá próxima vez aprenda a não desafiar Duncan Alfred Jackson Harrison. – falei – Ah! E antes que eu esqueça: Eu te avisei Chapeuzinho Vermelho. – e soltei o homem no chão indelicadamente.

E depois de Annabeth tentando me dar uma bronca, mas não conseguido, pois nós três nos desandamos em risadas, saímos da arena e fomos direto para o carro.

Dessa vez, fui dirigindo e deixei o casal dormir. Já devia ser umas onze da noite quando entrei na estrada.

— Próxima parada: Aguascalientes! – falei para mim mesmo. E assim desci a lenha no acelerador.

Após cinco horas de viajem chegamos à Aguascalientes, ainda no México.

Estava indo em direção de um hotel qualquer quando me deparo com um grande congestionamento. Estranho. Está de madrugada ainda, era suposto não ter praticamente ninguém acordado e muito menos dirigindo.

Como não conhecia absolutamente nada daquela cidade e estava somente seguindo as placas no caminho, resolvi esperar.

Meia hora se passou quando vi o motivo do congestionamento. Todos os carros da fila estavam passando por um portão que levava a uma espécie de estádio. E o pior: Não tinha como dar meia volta e sair. Um homem apareceu ao lado do carro e bateu na janela.

— Nombre y cantidad de la apuesta, por favor. – falou quando abaixei o vidro.

— Duncan Harrison ¿y cantidad de apuesta? – perguntei - ¿Qué está pasando aquí, señor?

— Esta es la línea para los participantes de la torada. – respondeu - ¿No lo sabías? Prácticamente toda la ciudad está aqui.

— Yo vivo en los Estados Unidos, estoy aquí de paso. – esclareci - ¿Hay alguna manera de volver?

— Desafortunadamente no. – lamentou-se – Esta es la cola para los toreros. Habrá que participar.

— Pero yo no sé cómo luchar contra toros. – argumentei.

— Discúlpeme, pero no hay retorno. – disse – Yo te dejaré ir sin darme la apuesta, pero necesito su nombre.

— Annabeth Chase. – disse a loira ao meu lado. – Bom dia Duncan.

— Su novia es audaz, chico. – pontuou - ¿Seguro chica?

— Ella no es mi novia. – murmurei – Ele perguntou se você tem certeza.

— Diga a ele que sim. – confirmou Annabeth.

— Sí, usted puede firmar Annabeth Chase. – falei.

— Bueno, la niña será llamada por su nombre en el sonido. Buena suerte. – desejou - Van a necesitar.

O homem nos liberou e passamos pelo portão. Estacionei em uma vaga perto de um portão de saída, que infelizmente estava fechado. Meus planos de fuga não existiam mais.

— Tem certeza que vai aguentar o touro? – perguntei – São oito segundos. Ou você pode se esborrachar no chão antes.

— Vai ser legal. – disse – Quero ver sua cara quando eu ficar dez segundos naquele touro.

— Você não passa de dois. – falei.

— Quer apostar? – perguntou Annabeth.

— Quem perder vai ter que arrumar as coisas do outro até chegarmos no Brasil. – propus.

— Aceito. – confirmou – Prepare-se para ser meu escravo por algum tempo.

— Você que pensa, chica. Vamos acordar o Percy e ir até o lugar onde Annabeth Chase irá ser esmagada por um touro. – falei rindo e em resposta levei um pescotapa.

— Deixa o Percy aí, ele está cansado. Na volta vocês trocam de lugar. – ordenou – E daqui a pouco você vai ser esmagado, e não vai ser por um touro.

— Até porque se touros fossem loiros eles chamariam Annabeth. – murmurei.

— O que disse? – perguntou

— Nada. – respondi saindo rapidamente do carro.

Andamos em direção a arquibancada do lugar e nos sentamos no alto. A vista de cima era bonita, o sol já estava começando a nascer.

— Annabeth Chase, por favor vaya a la puerta 2 – disse uma voz pelo som após uma hora.

— Eu sei que apostei com você, mas boa sorte. – desejei – Eu não quero ter minha cunhada morta por um touro. – E em seguida lhe dei um beijo casto na testa.

— Preste atenção na hora que eu ganhar, escravo. – provocou – Posso ficar montada no touro o dia inteiro.

— Não se preocupe. – falei – Vou estar na primeira fila para ver o tombo do século.

Annabeth revirou os olhos e sussurrou um veremos. E em seguida desceu as escadas e se posicionou no portão 2. Caminhei até a primeira fileira e me debrucei sobre a grade de segurança, para ter uma visão melhor do espetáculo.

Depois de um homem se estrebuchar no chão e ser retirado, soltaram um touro e montado nele estava Annabeth.

Ela estava segurando bem, já havia passado três segundos. Foi quando percebi que havia alguma coisa de errado com um touro. Não parecia um touro normal. Sua pele brilhou quando um raio de sol atingiu. Não era pele. Era algum metal. Droga. Eu conheço aquele monstro. Qual o nome? Clarisse comentou brevemente sobre ele.

Touro de Colchis. Droga. Mil vezes droga.

Annabeth estava montada em um maldito Touro de Colchis. Pelo menos ele ainda não percebeu que ela é uma semideusa. A loira já estava a cinco segundos no touro. Um milhão de vezes droga. Ele percebeu, pois começou a bufar freneticamente.

— Mal dia, mal dia, mal dia... – murmurei.

Annabeth devia estar tão concentrada em tentar não cair do touro que nem deve ter percebido. Precisava fazer alguma coisa. Estava formulando um plano quando a multidão explodiu em gritos.

Oito segundos. O cronômetro marcava os fodidos oito segundos. Ela havia conseguido. Um bilhão de vezes droga!

Mais dois segundos haviam passado quando num momento de distração de Annabeth, o Touro de Colchis empinou e a derrubou com tudo no chão.

Pulei a grade de segurança e tirei minha nova arma do bolso. Tirei a tampa e antes que o monstro pudesse dar uma chifrada na loira, me joguei contra ele. Foi aí que me lembrei que não se mata um Touro de Colchis a base de espadadas, mas sim com fogo. Onde eu iria arrumar fogo?

Resolvi somente empurrar o bicho com toda a força que tinha para o mais longe possível de Annabeth. Assim que por algum milagre, consegui tombar o touro, saí correndo em direção a Annabeth que estava se levantando. Não dei tempo pra ela ver o que estava acontecendo, pois a peguei no colo e disparei em direção ao estacionamento. Coloquei a loira sentada no banco e entrei mais rápido que o Usain Bolt no banco do motorista.

Olhei para trás e o touro estava se aproximando furiosa e rapidamente. Liguei o carro e acelerei. Quase atropelei o segurança quando passei pelo portão de saída. Acelerei mais ainda e enfiei a caminhonete em um beco. Pelo retrovisor vi o Touro de Colchis passar correndo rua abaixo. Ananbeth me olhava confusa.

— Touro de Colchis. – falei – Parabéns. Você ganhou.

— E não peguei o prêmio. – sibilou – Como eu não percebi que não era um simples touro. Devia estar concentrada demais em não cair.

— Percy acorda. – gritei – Eu preciso dormir.

— O que aconteceu? – perguntou ele assustado. – Eu perdi alguma coisa?

— Explica pra ele Annabeth. – falei descendo do carro a abrindo a porta traseira. – Eu preciso dormir depois dessa. E a propósito, passe num posto de gasolina.


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Notas finais do capítulo

E aí gente? Gostaram? Espero que sim, deixem o que acharam aqui nos comentários!
Até o próximo capítulo que by the way conterá explosões hehehehehehe
Até sexta pessoal!



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