Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 11
O Touro de Cueca Ataca Novamente


Notas iniciais do capítulo

FALA PESSOAL!!!
TÔ ANIMADO HOJE PQ FAZ EXATAS 30 HORAS QUE ESTOU ACORDADO, ALGUÉM ME DESMAIA POR FAVOR, OBRIGADO
Tirando isso, boa leitura e espero que gostem!!
Ps: Não me matem ♥



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Caminhei em silêncio ao lado de Jason e Annabeth, em direção à Casa Grande. Se eu estava nervoso? Não, eu não estava nervoso. Nervoso é pouco. Eu estou apavorado. Imagine você no meu lugar, vou conhecer minha mãe de sangue, sem ao menos por 17 anos saber de sua existência. Fora que meus pais estavam a caminho e podiam chegar a qualquer instante. Assustador, não?

Chegamos e adentramos a Casa Grande. Percy estava sentado em um dos sofás, com uma mulher de cabelos castanhos ao lado. Annabeth pigarreou e a atenção deles virou-se até nós.

— Duncan? Não acredito. – falou a mulher, levando as mãos à boca – você está aqui... E vivo. Tão lindo e tão grande. – ela chegou mais perto e me deu um abraço esmagador – E o que aconteceu com o seu rosto? – indagou

— Não é nada, só frutos do treinamento. – Tratou de dizer rapidamente Percy.

— Você é minha mãe? – perguntei.

— Sim querido. – respondeu e eu retribuí o aperto de seu abraço.

O abraço foi caloroso e aconchegante, assim como abraços de mãe normalmente são. Eu poderia ficar ali por horas, dias, ou até mesmo anos, mas infelizmente alguma hora teria que me separar.

Em seguida Sally abraçou Annabeth e nos convidou a sentar no sofá juntamente com Percy. A essa hora, Jason já havia vazado.

— Estão se dando bem? – quis saber Sally.

Vish! O que eu digo agora? Sim, estamos nos dando muito bem, só nos espancamos umas duas vezes e Percy me quer morto em um caixão bem embaixo da terra, de preferência bem longe daqui. Mas antes que eu pudesse dizer algo, Percy se pronunciou:

— Na verdade não tivemos muito tempo para conversar muito, sabe mãe, o horário do Acampamento é um pouco apertado e provavelmente hoje ele irá conhecer o chalé de Hades. – Impressão minha ou ele estava mandando uma indireta me expulsando do chalé 3?

— Chalé de Hades? – questiona Sally.

— Você não sabe? – perguntou surpresa Annabeth

— Não – Respondeu.

Expliquei com a ajuda de Annabeth o lance com o deus dos mortos.

— Esse Hades não toma jeito mesmo. – divagou Sally – Mas me diga, como era a vida em São Francisco?

— Como a de quase qualquer adolescente de 17 anos. – expliquei – Eu ia para o colégio, estava no último ano finalmente. A escola é importante mas às vezes atrapalhava minha carreira de cantor...

— Cantor? – perguntou Sally

— Sim, - respondi – eu meio que sou famoso...

— É claro! – diz Annabeth – Magia de Hades!

— Magia de Hades? – indaga Percy

— Sim, eu sabia que conhecia o nome de algum lugar! – exclama a loira – Hades deve ter feito algum tipo de magia pra toda vez que nós, que conhecemos você Percy, visse Duncan com uma cara diferente, Reyna me falou sobre algo assim, agora tudo faz sentido!

— Ah Deus! – disse a senhora Jackson – Meu filho é aquele cantor famoso! Duncan Harrison, Paul adora você, fala o tempo todo sobre você e Percy ama suas músicas!

Olho para Percy que desvia o olhar e fica corado instantaneamente. Ele parece estar com raiva ainda, pior agora que descobriu que o cara que ele odeia é responsável por suas músicas preferidas.

[...]

Pov. Percy

Ficamos conversando por mais alguns minutos, até que somos interrompidos por um Quíron desesperado.

— Houve um acidente – disse ele – Mary e Leon...

— Meus pais. – disse Duncan. Quíron balançou a cabeça afirmativamente.

Com a deixa, Duncan saiu correndo e se o centauro tinha algo para dizer não conseguiu.

Fomos atrás de Duncan. Parei perto do Pinheiro de Thalia e congelei com a cena. Achei que nunca mais veria aquela coisa. A cena a minha frente era assustadora. Um carro totalmente amassado ao longe. Um casal de pessoas no chão, inundados de sangue. Havia uma trilha de sangue fresco, partida do carro e terminada nessas pessoas. E se aproximando, estava um de meus pesadelos, o Minotauro.

Meu cérebro se desligou por não sei quanto tempo. Depois de avistar o homem touro, só me lembro de Duncan, que estava ajoelhado ao lado do casal, gritar a plenos pulmões e assim, vi um buraco se abrir ao lado do Minotauro. Em seguida, uma mão brotou do buraco e o engoliu, levando-o provavelmente até as profundezas do Tártaro. O buraco se fechou e Duncan abraçou a dupla no chão, como se o mundo fosse acabar daqui a dois minutos.

Como ele tinha conseguido fazer aquilo? Tanto poder a ponto de mandar monstros diretamente para o Tártaro?

Eu podia não gostar muito dele, mas tenho que admitir, meu irmão é poderoso, mesmo que fosse totalmente sem querer.

Pov. Duncan

Atravessei a Colina Meio-Sangue correndo o mais rápido possível, para me deparar com a pior cena da minha vida. O carro do meu pai estava completamente amassado. Uma trilha de sangue partindo do carro e levando até meus pais. E tinha também um touro gigante de cueca.

Corri para perto de onde meus pais estavam jogados.

— Mãe... Mãe, por favor. – disse já chorando. Segurei o rosto de minha mãe com ambas às mãos. – Mãe acorda, por fav – não consegui terminar a frase, pois me afoguei em lágrimas.

— Filho. – disse minha mãe num fio de voz.

— Mãe, eu vou levar vocês pra um hospital agora – sussurrei.

— Filho, me escute, eu não tenho muito tempo, por favor, me escute.  – Antes de continuar ela tossiu sangue – Perto do carro – sussurrou – uma caixa.

— O que tem ela? – indaguei.

— Pegue ela... Algumas coisas que queríamos explicar. Você precisa ser forte meu amor, e continuar sem – cortei-a antes que falasse o que eu não estava pronto para ouvir.

— Não, vocês não podem morrer. – gritei.

— Seu pai infelizmente não conseguiu resistir para dizer isso, mas ele te ama e eu também. Nós te amamos. – E aquelas foram suas últimas palavras.

Os abracei com força e chorei tudo o que não tinha chorado em anos. Fiquei assim por longos minutos, até que sou tirado do transe com o barulho do Minotauro se aproximando. Juntei e entrelacei as mãos de meus pais. Eles sempre um casal muito unido e sempre disseram que quando chegasse a hora deles, queriam morrer juntos.

Olhei em direção ao Minotauro e gritei com toda a força que pude. Ele havia matado meus pais, não iria deixar isso barato. Estava com raiva, muita raiva daquele mostro. Antes de apagar pude ver uma mão jogar o homem touro dentro de um abismo.

[…]

Pov. Percy

Carreguei Duncan até a enfermaria e o coloquei numa cama.

— Percy... – começou Annie.

— Eu vou até a praia. – cortei-a. – Quero ficar um pouco sozinho. Preciso engolir tudo isso. – Annabeth somente acenou positivamente com a cabeça. Dei meia volta e parti em rumo à praia.

Devo ter ficado bastante tempo sentado na areia olhando para o nada, pois quando vi, o sol estava quase se pondo e Annabeth vinha em minha direção.

— Oi – disse ela se sentando ao meu lado e encostando a cabeça em meu ombro.

— Oi – respondi suspirando.

— Como você está? – perguntou.

— Estou tentando colocar ordem nos meus pensamentos. – falei – E como ele está? – perguntei quase para mim mesmo.

— Acordou agora pouco. – disse Annie – Deve estar vendo o que tinha naquela caixa dos pais dele. – Após uma pausa continuou – Percy, eu sei que vocês acabaram de se conhecer e não estão se dando tão bem assim, mas você precisa colocar o orgulho de lado e dar uma força para ele. O Duncan precisa de você. E essa é uma oportunidade para vocês se acertarem. Você agora se tornou a família dele. – disse Annabeth olhando no bem no fundo dos meus olhos.

— Eu sei. – falei suspirando – Eu sei. Mas é tudo muito recente para mim. Qual é! Primeiro eu descubro que tenho um irmão gêmeo. Descubro que ele é filho de Hades também. Agora os pais dele morrem pelas mãos do... Minotauro. Fora que depois dessa, minha mãe vai mimá-lo até a morte.

— Sally está preocupada com você também. Na verdade ela queria vir aqui, mas não sabia como você estava. Então resolvi vir eu mesma.

— Até quando ela vai ficar? – perguntei.

— Sally? – assenti – Provavelmente até amanhã.

Levantei-me subitamente da areia. Eu tinha que tentar pelo menos. Iria fazer isso. Ele estava sendo gentil comigo e eu um bosta com ele.

— Aonde você vai? – quis saber a filha de Atena.

— Preciso acertar as coisas com o Duncan.

— Ainda não vá, ele deve estar tentando clarear as ideias com aquela caixinha. Espere um pouco.

— Okay loirinha. – disse e me sentei novamente.

— Loirinha? – indagou Annabeth com as sobrancelhas arqueadas.

— É. Loirinha. – respondi – Ouvi Duncan te chamar assim hoje.

— E não teve um ataque de ciúmes?

— Não. Eu até gostei do apelido. – Rimos.

— Mas o senhor não tem muito direito de me chamar de loirinha.

— Por quê?

— Porque, você é só um pouquinho mais alto que eu. Uma cabeça no máximo. Já o Duncan, ele é muito maior que eu.

— É... Ele é de certa forma maior que eu. – concordei.

— De certa forma? – falou rindo – De certa forma ele é mais alto, mais forte, mais musculoso, mais lindo...

— Mais lindo? Como é que é? – Nesse momento, Annabeth estava rolando na areia gargalhando. – Sério Annabeth?

— Claro que não Cabeça de Alga. Mesmo que ele vocês sejam iguais, você sempre vai ser o mais lindo pra mim.

Aproximei-me dela. Nossos lábios estavam quase se tocando quando um grito nos interrompeu.

— Annabeth! Annabeth! – gritava Jason chegando mais perto. – Duncan. Ele... Ele está com uma... Com uma arma. Ele apontou para si. Está quase... Não me obrigue a dizer o resto.

Annabeth e eu nos levantamos imediatamente e seguimos Jason correndo.


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Notas finais do capítulo

E aí galera, mandem ameaças de morte pelos comentários ou elogios, elogios é bom hahahahahaahahahah
Mas sério, comentem o que vocês estão achando!!
Por hoje é só, até amanhã!!



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