Crisálida escrita por valentinaLB


Capítulo 29
Capítulo 29 - UM AMOR PREDESTINADO


Notas iniciais do capítulo

OI MENINAS!!! DEMOREI, NÉ?? É QUE ESTOU VIAJANDO. ESTE CAPÍTULO É "BY SAMPA" kkkkkkkkk.
NÃO TIVE MUITO TEMPO PARA ESCREVÊ-LO, MAS ESPERO QUE GOSTEM.
AQUI TÁ UM FRIO DANADO E NÃO FUNCIONO MUITO BEM ABAIXO DOS 30 GRAUS. ONDE MORO É MUUUUUUUUITO QUENTE. (MATO GROSSO, PARA AS CURIOSAS)kkkkkkkkkkk
BEIJÃO BEM GRANDE PRA VCS.



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CAPÍTULO 29 – UM AMOR PREDESTINADO

POV BELLA

Edward me apertou em seus braços e ficamos em silêncio. Nossa respiração estava muito alterada. Não tínhamos fôlego para conversar.

Fiquei repassando em minha cabeça cada minuto do que tinha acabado de acontecer. Eu acabara de fazer amor com Edward, despedindo-me da minha virgindade.

Tinha sido uma experiência incrível. Muito melhor do que tinha imaginado, nas diversas vezes que fantasiei este momento.

Edward foi simplesmente perfeito, em todos os sentidos... Carinhoso, cuidadoso, atencioso e, principalmente, habilidoso... Meu Deus!! Ele tinha me feito ver estrelas, andar nas nuvens, entrar em órbita... Que homem era aquele!!!

Confesso que doeu um pouco no início. Um pouco não, doeu muito, mas depois comecei a sentir um prazer tão intenso que pensei que morreria. Quando Edward começou a se movimentar dentro de mim, no famoso “vai e vem” que tanto tinha ouvido falar, não consegui mais me conter. Gemidos incontroláveis saíam de minha boca. Não sabia que havia sensações tão boas e intensas quanto as que ele me fez sentir.

A parte do sexo oral foi bem constrangedora, é verdade, mas sentir a boca quente e macia de Edward tocando meu sexo não é algo que eu consiga descrever com palavras... e duvido que alguém consiga. Foi mágico!

Agora, como disse, eu estava com seus braços em volta do meu corpo, deitada, completamente nua e ainda sentindo seu membro dentro de mim, me provocando deliciosas sensações ao mínimo movimento que fazíamos. Estava cansada, mas imensamente feliz. Enfim eu era mulher.

- Foi como você imaginou, Isabella? – Edward perguntou, sussurrando em meu ouvido.

- Foi melhor, Edward. Você foi muito gentil e cuidadoso comigo, obrigada.

- Eu é que agradeço por ter me ensinado uma forma tão perfeita de amar. Nunca senti com outra mulher o que senti com você. Depois de hoje, sinto-me como se também tivesse sido minha primeira vez.

Sua voz baixa e macia e suas palavras carinhosas eram como uma carícia em mim. Senti-me amada incondicionalmente por Edward. Aquela noite estava sendo muito especial. Ele tinha cumprido sua promessa.

Edward se apertou em mim, fazendo seu membro, ainda duro, voltar a me preencher por completo. Soltei um gemido alto, incapaz de me controlar.

Ele riu baixinho e beijou meu pescoço. Sua mão, que antes segurava minha cintura, alcançou meus seios, reacendendo em mim uma vontade incontrolável de fazer amor novamente.

- Edward... – Murmurei, deixando óbvio o estado de excitação em que me encontrava.

- Deus do céu, Isabella, você me deixa louco! – Edward sussurrou, descendo sua mão para meu sexo. Eu já não conseguia mais me segurar. Comecei a movimentar meu corpo, seguindo um comando interno que não sabia de onde vinha, mas que acentuava cada vez mais o prazer que estava sentindo.

A cada movimento que eu fazia, Edward soltava um gemido em meu ouvido e acelerava mais sua carícia, até que...

- Isabella, não podemos continuar com isso, não é seguro. Enquanto me resta um mínimo de sanidade, vou ao banheiro tirar esse preservativo e colocar outro. Volto num segundo – falou.

Edward se levantou. Fiquei admirando seu corpo enquanto ele se afastava rapidamente, rumo ao banheiro. Ele tinha uma beleza espartana, capaz de deixar qualquer mulher deslumbrada. Eu era uma delas.

 Fechei os olhos e fiquei esperando ansiosamente Edward voltar. Ele não demorou.

- Isabella – disse, sentando-se ao meu lado – Liguei a banheira para nós. Vem comigo, vem – me chamou, ajudando-me a levantar da cama.

Na verdade me levantei de susto. O convite me pegou tão desprevenida que quando vi já estava de pé, segurando a mão de Edward.

Ele me abraçou e nos beijamos. Edward me pegou no colo e me levou em seus braços para a banheira. Não havia mais limites entre nós. Por mais que ainda me sentisse um pouco desconfortável com tanta intimidade, não me oporia a mais nada que nos desse prazer, e entrar em uma banheira cheia de espumas com Edward prometia ser algo infinitamente prazeroso.

Não preciso nem dizer que, claro, transamos de novo. E dessa vez foi melhor ainda. E assim foi, melhorando a cada lugar diferente que fazíamos amor, até finalmente alcançarmos a excelência na bendita cadeira erótica, onde Edward por pouco não me fez ver um filme da minha vida, numa verdadeira experiência de “quase morte”. Como eu tinha perdido tempo...

Edward me deixou em casa por volta das quatro da manhã. Despedimos-nos com um beijo longo e apaixonado. Eu estava exausta e temia que tivesse de enfrentar a ira da minha mãe, pois tinha desligado meu celular.

Ela não tinha chegado ainda. Pelo visto eu não era a única a ter me dado bem.

Caí na cama e dormi feito uma pedra.

Acordei envolta a montes de ramalhetes de orquídeas que Carmem tinha deixado em meu quarto. Desta vez seu bilhete trazia apenas uma palavra: “Perfeita...”

Não tinha como não amar aquele homem.

Tínhamos combinado de nos ver à noite, pois Edward me prometera explicar o significado da foto que havia me entregado quando estávamos brigados, afinal, agora éramos namorados novamente.

Quando desci para o café, minha mãe estava lá. Respirei fundo...

- Bom dia, mãe.

- Bom dia, Bella. Esse sorriso e essas flores confirmam o que eu e Berta imaginamos ontem – disse rindo.

Apenas ri, balançando afirmativamente a cabeça. Estava indecisa se contava ou não o que tinha acontecido. Resolvi contar.

- Mãe, – falei enquanto passava manteiga no pão, evitando seu olhar – ontem a gente... – Mordi os lábios, sem saber como continuar.

Ela sorriu, mas a engolida seca traiu sua intenção de parecer natural.

- Espero que tenha sido uma experiência boa, Bella, e que tenham se precavido.

- Foi perfeito, mãe. – Falei toda apaixonada. - Edward foi um fofo. Não se preocupe, ele usou preservativo em todas as vezes.

Minha mãe cerrou os olhos e depois riu.

- Bella, isso está pior do que imaginei que seria – falou rindo. – Por favor, filha, vamos evitar os detalhes – pediu desesperadamente.

- Tá bem mãe, pra mim também está estranho. – Eu disse, sentindo meu rosto corar.

O silêncio foi ainda pior. Comi rápido e fui para o quarto me trocar. Queria comprar uma roupa para usar à noite.

Achei o vestido que queria. Ficou ótimo em mim. Aproveitei e comprei um conjunto de lingerie lindo e sexy.

Na hora do almoço, Edward ligou. Estava super carinhoso. Disse que estava morrendo de saudades de mim e que a noite me recompensaria todo o tempo que ficou longe. Senti minhas pernas tremerem, me lembrando o tipo de recompensa que poderia ser.

Perto da hora combinada, arrumei-me e fiquei esperando Edward. O vestido ficou lindo.

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Quando ele chegou, senti meu rosto corar. Era um tanto constrangedor encará-lo depois de tudo que tínhamos feito na noite anterior.

Ele riu do meu acanhamento e balançou a cabeça. Deu-me um beijo de tirar o fôlego.

- Pensei que morreria de saudade. Nunca vi um dia demorar tanto para passar – falou, acariciando meu rosto. – Você está linda, Isabella. Simplesmente estonteante!

- Obrigada, amor. Também senti sua falta... muito.

Abraçamos-nos mais uma vez e ficamos nos beijando ali na sala mesmo, até ouvirmos a tosse falsa da minha mãe.

Edward me largou na hora, todo sem graça.

- Boa noite, Renée .

- Boa noite, Edward. Fiquei feliz por vocês terem reatado.

- Obrigado. Também estou muito feliz por Isabella ter me dado uma chance de provar o quanto a amo.

- Edward, quero te pedir uma coisa. Como você não é mais um garoto de dezoito anos, vou ser clara e direta. Isabella me contou que estão transando, então gostaria que, como o mais maduro e também como médico, se responsabilizasse pelos cuidados de evitarem uma gravidez prematura. – Se minha mãe queria nos matar de vergonha, conseguiu.

Pensei que Edward desmaiaria. Primeiro ele ficou branco como um fantasma, depois seu rosto foi corando, até ficar tão vermelho quanto um pimentão.

- Hã... é... hã... sim, claro, Renée.

Foi difícil segurar o riso. Nunca imaginei que Edward pudesse ficar tão envergonhado. Até hoje a tímida sempre era eu.

Minha mãe deu outro “boa noite” e subiu para seu quarto. Edward me olhou com aquela cara desesperada de “por que você contou?”

Comecei a rir.

- Ela é minha mãe, Edward. Ia descobrir de qualquer jeito.

- Deus do céu, Isabella, pensei que ia ter um enfarto. Só faltou ela perguntar como foi, aí eu desmaiaria na frente dela.

- Edward, não sabia que era tímido também.

- Eu não sou, Isabella, mas Renée me pegou de surpresa. Sei lá... ela é sua mãe...

- Isso é para você pagar todas as vezes que me deixou envergonhada – disse rindo. - Viu como é ruim? – Perguntei, sentindo-me vingada.

- Nem fala...

Fomos para o carro. Quando vi, estávamos no prédio do Edward, entrando no elevador. Olhei para ele com uma expressão indagadora.

- Sei que não é um local que te traz boas lembranças, mas queria ficar com você em um lugar mais pessoal. Quero transformar meu apartamento em um canto nosso, Isabella. Sei que não tenho o direito de te pedir isso, mas, por favor, esqueça o que viu aqui. Aquele Edward não existe mais. Tudo aquilo ficou no passado.

- Tudo bem, Edward. Também virei essa página. Seu apartamento é um lugar lindo. Não vou deixar lembranças ruins arruinar o os momentos que tivemos lá e nem o trabalho da minha mãe – falei rindo.

- Sua maturidade me surpreende, Isabella. Você é a mulher mais linda e interessante que eu conheço. Não sei o que fiz para merecer você, mas vou fazer de tudo para te fazer feliz, menina. Nunca mais vou te perder. Eu te amo tanto, que chega doer – disse, segurando meu rosto entre suas mãos e me beijando com sofreguidão, como se quisesse mostrar a intensidade do seu amor com a boca.

 Entramos no apartamento sem pararmos o beijo. Edward mal fechou a porta e já me prensou na parede, elevando meus braços e prendendo-os com suas mãos, me beijando com volúpia o pescoço e orelhas. Seu sexo excitado era pressionado contra mim propositalmente, me deixando em brasa. Um tempo depois suas mãos soltaram meus pulsos e foram para meus seios. Logo em seguida meu vestido foi abaixado e a boca de Edward passeou faminta por eles. Nossos gemidos se misturavam. Edward sussurrava meu nome e falava o quanto me desejava. Eu estava a ponto de perder os sentidos. Já tinha visto este tipo de “pega” na televisão e no cinema, mas nunca tinha me imaginado protagonizando um.

- Edward – falei, quase sem fôlego – vamos com calma. Desse jeito eu vou acabar desmaiando.

Seus olhos fitaram os meus e pude ver a intensidade de desejo que havia neles.

Com um sorriso malicioso nos lábios ele desacelerou um pouco as carícias, mas continuou me apertando contra a parede.

- Vou te levar pra minha cama. Duvido que vá querer desmaiar, Isabella...

Era a segunda vez que me deitava na cama de Edward. Desta vez eu não estava doente. Meu corpo ardeu, mas não foi de febre...

Foi como se tivesse feito amor com outro homem. Edward foi carinhoso e gentil, como das outras vezes, mas havia nele uma ousadia que eu ainda não conhecia. A palavra ideal para definir a nova atitude de Edward era “tara”. Sim, ele foi muito mais deliciosamente tarado do que no motel. Não sei como saí viva daquela cama.

- Edward, fale da foto agora. – Pedi, aconchegada em seus braços, depois de nos amarmos.

- Isabella - ele começou - há mais de três anos, minha vó foi Londres e me mostrou, entre tantas outras, aquela foto que te dei. – Edward se virou, apoiando-se em um dos cotovelos, enquanto falava comigo. Sua voz era macia e doce. – Assim que vi seus olhos cor de chocolate, algo neles me prendeu, fazendo meu coração disparar. Perguntei para Berta quem era você e ela me disse que se chamava Isabella e que tinha quinze anos. Encantei-me com seu olhar, e depois daquele dia nunca mais parei de pensar em você, até descobrir, pouco tempo depois, que eu estava completamente apaixonado.

Eu não acreditava no que estava ouvindo. Era tão lindo e surpreendente o que Edward me contava que senti as lágrimas brotando de meus olhos. Queria perguntar alguma oisa, mas a voz não saía.

Edward sorriu para mim, limpando meu rosto.

- Eu queria ter vindo atrás de você antes, Isabella, mas você ainda era praticamente uma criança. Quando completou dezoito anos, solicitei a bolsa do Mestrado aqui em Boston. Não agüentava mais ficar longe de você. Apesar de sete anos mais velho, agora já não parecia tão errado assim. – Edward deu uma pausa, esperando que eu falasse alguma coisa, mas eu só sentia as lágrimas rolarem. Meus olhos estavam grudados nos seus e eu mal conseguia respirar. Era a história de amor mais linda que eu já tinha escutado... e a mocinha era eu.

- A primeira vez que te vi pessoalmente, no dia que dançou, fiquei completamente encantado. Vi que tinha se transformado numa mulher linda, mas ainda tinha o mesmo olhar triste e misterioso da foto. Percebi que meu amor era maior do que pensava. Daquele dia em diante, tudo que eu fiz foi tentando te conquistar. Quando a beijei pela primeira vez foi como se fogos de artifícios explodissem dentro de mim, Isabella. Sua boca tinha uma doçura inigualável.

- Oh, Edward, é tão lindo o que está me contando! – Falei entre lágrimas e soluços.

- Vem cá, menina, não chore – disse, puxando-me para junto dele. – Só queria que soubesse que eu te amo desde a primeira vez que te vi em uma foto. Você é tudo para mim, Isabella.

Edward segurou minha nuca e me beijou lenta e apaixonadamente. Seus lábios foram tão gentis quanto suas palavras. Naquele momento entendi que minha vida estava presa à dele de modo irreversível. Nosso amor era algo predestinado. Eu tinha me guardado para ele e esperado sua chegada como se minha alma tivesse informações que minha cabeça desconhecia.

- Eu te amo tanto, Edward!

Nos amamos novamente. Nossos corpos foram testemunhas da intensidade do nosso amor. Não havia nada no mundo que eu quisesse mais do que aquele homem que me tinha nos braços.


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