Crisálida escrita por valentinaLB


Capítulo 18
Capítulo 18 - AMOR E SEXO


Notas iniciais do capítulo

OI, MENINAS!! NA VERDADE O CAPÍTULO 18 ERA PARA SER A CONTINUAÇÃO DO POV DO EDWARD, MAS POR FORÇAS ALHEIAS A MINHA VONTADE (INCOMPETÊNCIA MESMO), PERDI O CAPÍTULO INTEIRINHO E NÃO ESTOU EM CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS PARA REESCREVÊ-LO. MEU LINDO MARIDINHO DISSE QUE VAI CONSEGUÍ-LO DE VOLTA PARA MIM, MAS ENQUANTO ISSO VAMOS SEGUIR EM FRENTE COM A ESTÓRIA.
GENTE, SEI QUE ALGUMAS VÃO QUERER ME MATAR, MAS TINHA DE SER ASSIM...
ESPERO QUE GOSTEM OU ODEIEM... SÓ NÃO FIQUEM INDIFERENTE, POIS ISSO É QUE DE PIOR PODE ACONTECER COM UM AUTOR.
BEIJÃO BEM GRANDE PRA VCS.
P.S. CONTEM ATÉ CEM ANTES DE ME ESCULHAMBAREM.kkkkkkkkk



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CAPÍTULO 18 – AMOR E SEXO

POV BELLA

(Amor e Sexo – Arnaldo Jabor)

Amor é um livro

Sexo é esporte

Sexo é escolha

Amor é sorte...

Amor é pensamento, teorema

Amor é novela

Sexo é cinema...

Sexo é imaginação, fantasia

Amor é prosa

Sexo é poesia...

O amor nos torna patéticos

Sexo é uma selva de epiléticos...

Amor é cristão

Sexo é pagão

Amor é latifúndio

Sexo é invasão

Amor é divino

Sexo é animal Amor é bossa nova

Sexo é carnaval

Amor é para sempre

Sexo também

Sexo é do bom

Amor é do bem...

Amor sem sexo é amizade

Sexo sem amor é vontade...

Amor é um

Sexo é dois

Sexo antes

Amor depois...

Sexo vem dos outros e vai embora

Amor vem de nós e demora...

Amor é isso

Sexo é aquilo

E coisa e tal

E tal e coisa

Ái! O amor!

Hum! O sexo!

Acordei alguns minutos depois. O filme não tinha nem acabado. Levei o maior susto quando percebi que estava só de calcinha, aninhada a Edward, que também estava apenas de cueca. Me senti constrangida, mas não havia nada por perto com o qual eu pudesse me cobrir.

- Vamos ter de repetir outra tarde dessa para vermos o filme novamente, você perdeu a maior parte da história. - Edward brincou, acariciando meu rosto. Trazia um sorriso estonteante no rosto.

- Desculpe-me por ter dormido - falei sem graça.

- Você estava linda dormindo, não tem pelo que se desculpar.

- Edward, não me lembro se falei, mas foi maravilhoso o que fizemos. - E tinha sido mesmo. Não estava nem um pouco arrependida de ter deixado ele me tocar daquela forma tão íntima.

- Eu também gostei muito, Isabella. Ver você gozar pra mim pela primeira vez foi algo que nunca vou esquecer.

Fiquei corada na hora, me lembrando do escândalo que fiz.

Abracei Edward mais forte.

- Eu te amo, Edward.

Assim que me despedi dele, na porta de casa, fui ver Renee.

- Mãe, posso falar com você?

Entrei no quarto apreensiva. Não ia ser fácil conversar sobre isso com ela. Estava deitada, lendo um livro.

- Claro, filha. Sente-se aqui – disse, mostrando-me a beirada do colchão, próximo a ela.

- Acho que vou fazer amor com Edward. - Melhor era ser direta e não ficar enrolando.

Minha mãe não pareceu surpresa nem assustada.

- Pra falar a verdade, pensei que isso já tivesse acontecido entre vocês.

- Não mãe, não aconteceu. Eu não quis, ainda. A gente já chegou perto, mas transar mesmo ainda não.

Torci para ela não perguntar o que era “chegar perto”.

- Edward está de acordo com este limite que você está impondo ao relacionamento de vocês? - Renee perguntou, parecendo preocupada.

- Nós já tivemos uma discussão sobre isso, mas depois ele se desculpou e ficou tudo bem. Eu também cedi um pouco. Acho que agora estou pronta, mãe.

- Se você está segura que é isso o que quer, Bella, acho que não tem problema algum. Você é maior de idade e além do mais está namorando um rapaz que te ama muito e que tem experiência suficiente para fazer este momento ser muito lindo e especial pra você. - Minha mãe adorava Edward.

- Eu também o amo muito, mãe. Ainda fico nervosa por causa da minha inexperiência, mas estou certo de que quero me entregar a ele.

- Tem alguma coisa que queira me perguntar sobre sexo, Bella?

- Não mãe, a teoria eu sei - falei rindo, meio sem graça. - Nos momentos mais íntimos que eu e Edward tivemos, ele sempre foi muito carinhoso e delicado comigo. Acho que posso deixar por conta dele.

- Com certeza, filha. Este é um momento onde tudo o que vocês vão precisar é de cumplicidade e respeito. E responsabilidade, mocinha!! Não vão esquecer de se prevenirem. Sendo médico, acho que Edward deve ser bem criterioso quanto a isso, mas pode ser que com a empolgação ele se esqueça, então se cuide - falou, tocando meu queixo carinhosamente.

- Pode deixar. Mãe, queria fazer uma surpresa pra Edward e vim saber se ainda está com aquela chave que tinha me pedido para entregar a ele, mas que não me deu.

- Nossa, é mesmo, acabei esquecendo de entregá-la a você para que devolvesse! Ela está na gaveta de documentos, pode pegar. Desculpe-se com ele por mim, pelo esquecimento.

- Não esquenta, mãe. Edward nem lembra disso.

- Quer ajuda?

- Obrigada, mãe, mas quero fazer tudo sozinha.

Ela apenas sorriu, concordando.

Dei um beijo nela, peguei a chave e saí do quarto toda animada para por minha idéia em prática.

Já tinha me decidido: amanhã iria transar com Edward!! Não esperaria nem mais um dia. Como ele não teria aula no dia seguinte, meu plano de dormir em seu apartamento daria super certo.

A chave era para que eu pudesse entrar lá enquanto ele tivesse na aula e decorar o quarto com velas e pétalas de rosas. Pensei que se ocupasse minha cabeça o dia todo, não teria tempo para ficar nervosa e desistir.

Como Edward iria passar na minha casa assim que saísse do hospital, eu diria a ele que queria assistir o filme novamente, em seu apartamento, e assim que chegássemos ele veria a decoração e entenderia minhas reais intenções. Simples! Simples uma ova... A pior parte viria depois. Eu teria de me deitar com Edward naquela cama e deixar que ele colocasse uma parte bem grande do seu corpo dentro do meu e, diga-se de passagem, não acreditava que caberia. Quanto mais eu pensava nisso mais suava frio. Se todo mundo dizia que era bom, então devia ser, não ia discutir... Mas que não tinha como ser, ah não tinha... Eu bem que poderia ter me apaixonado por um pigmeu... Seria tão mais fácil!

Abandonei meus pensamentos absurdos e procurei dormir. Eu estava ridícula.

Acordei animada em colocar meu plano em prática. Liguei para a floricultura encomendando as pétalas e as velas. Dei o endereço para a entrega e fui para o apartamento esperar. Tinha certeza que Edward não estaria lá, pois tinha me dito que passaria a manhã em cirurgia e por isso não me ligaria.

A portaria estava vazia, então subi sem ser vista. Girei a chave e abri a porta, me deparando com o inacreditável.

A cena era tão crua e animalesca, que tinha lá sua beleza. Não senti vontade de gritar nem fugir. Meus olhos pareciam hipnotizados, presos na figura viril de Edward, completamente nu, sentado no sofá, com as pernas esticadas e uma loira escultural sentada sobre seu membro, cavalgando-o como se ele fosse um cavalo. As mãos dele seguravam sua cintura, ajudando-a a se mexer freneticamente. Eles estavam tão envolvidos no que faziam que demoraram para perceber minha presença.

Os olhos verdes de Edward se encontraram com os meus. Desta vez não os reconheci. Pareciam selvagens.

- Isa... bella? - Ele não podia acreditar no que via.

A loira, que estava de costas para mim, saiu de cima dele, reclamando algo inaudível, deixando à vista o pênis ereto de Edward, envolto ao que devia ser uma camisinha. Entendi a definição de sexo explícito.

Senti a ânsia invadir meu estômago. Fitei a porta do lavabo que estava bem próxima corri pra lá, me debruçando sobre o vaso e colocando para fora tudo o que havia dentro de mim.

“Se a bulímica aí for participar é mais caro.”

“Cala a boca!!” Edward estava fora de si.

Meu Deus, era uma prostituta! E ainda estava insinuando que transaríamos a três??

Vomitei mais ainda. Senti Edward segurando minha testa. Queria gritar que não tocasse em mim com aquelas mãos sujas, mas os vômitos me impediam. Empurrei-o para longe de mim. Ele entendeu e não voltou a me tocar. Ouvi o som de água. Ele devia estar lavando as mãos.

Assim que me senti melhor, levantei-me. Ignorei sua presença parado na porta, me olhando com incredulidade e desespero. Dei descarga e fui para a pia me lavar. Joguei bastante água no rosto na esperança de acordar daquele pesadelo.

Eu estava tão fraca que mal me segurava em pé. Fui para a sala e me sentei em uma poltrona. Se insistisse em caminhar acabaria desmaiando. A loira não estava mais lá. Já não havia mais roupas espalhadas pelo chão.

Abaixei a cabeça, colocando-a entre os joelhos e desejei poder me teletransportar.

Edward se ajoelhou ao meu lado.

- Está se sentindo melhor? – Perguntou, num fio de voz.

Levantei a cabeça e encarei-o. Pensando bem, desta vez não fugiria. Só iria embora depois que chagássemos a uma conclusão sobre o que tinha acontecido.

- O que você acha, Edward? – Falei ironicamente.

- Isabella, não sei nem como começar a me explicar, mas antes de tudo quero que saiba que foi apenas sexo, só isso.

- Apenas sexo... – repeti suas palavras, sem entender o que queriam dizer.

- Eu não sei onde estava com a cabeça quando tive essa idéia, Isabella, mas achei que se desafogasse minhas necessidades um pouco teria mais controle sobre meu desejo por você e assim não a pressionaria tanto. - Edward despejou aquela desculpa descabida e senti a ânsia voltando.

- Está querendo me dizer que eu sou a culpada por você contratar os serviços de uma prostituta, Edward?

- Não é isso, Isabella. Você não vai entender por mais que eu me explique, mas precisa saber que foi só sexo, eu nem sequer a beijei.

Eu devia ter vomitado meu cérebro, pois nada que ele falava fazia sentido.

- Você fala como se sua língua fizesse parte do seu corpo e seu pênis, não. Como se não fosse você quem estava penetrando aquela moça. Por acaso existe algum outro órgão que usaria se fosse comigo? Um especial para namoradas, devidamente conectado aos seus sentimentos? Aonde quer chegar, Edward? - Ou eu entendia menos de sexo do que imaginava, ou ele estava me fazendo de boba.

- Isabella, eu daria minha vida para que não tivesse visto uma cena grotesca como essa. Tenho vontade de me matar por tê-la submetido a um constrangimento desses. Você não merece nada disso, mas mesmo me sentindo um verme, que é como me sinto agora, ainda espero que me perdoe. Essa questão de amor e sexo é diferente na cabeça de homens e mulheres. Vocês são mais emocionais, não separam as coisas, mas com homens é diferente. Pode parecer machismo, mas o que fiz não foi traição, não na minha cabeça. Mesmo assim, por favor, perdoe minha fraqueza.

- Edward, percebe o abismo que nos divide? Você não consegue sequer ficar uns meses sem sexo e eu ainda sou virgem ao dezoito anos. Não posso te julgar baseando-me nas minhas convicções. Estamos em tempos diferentes. Nós dois estamos certos, pensando separados... Mas juntos, fica tudo errado.

- Isabella, nós estamos construindo o “nosso” tempo. Não diga que algo tão forte como o amor que temos é errado, porque não é. Se fiz o que fiz, foi para te dar todo o tempo que precisasse. Não jogue tudo fora agora.

- Não preciso fazer isso, Edward, você já fez. Não tem mais jeito, acabou. Se antes tinha medo de sexo, agora tenho asco. Procure alguém que te satisfaça plenamente. Eu só posso te dar amor, mas pelo visto o que quer é sexo.

- Isabella, eu a amo muito, mas não vou ficar implorando que me entenda e me perdoe. Se é assim que quer que as coisas terminem, não posso mais fazer nada. O que acabou de dizer prova que nunca soube a intensidade dos meus sentimentos. Só não quero que guarde mágoa de mim, pois nunca tive a intenção de te magoar.

- Eu sei, Edward. Também não quero que fique magoado comigo. Vamos nos dar um tempo, depois podemos até ser amigos.

- Isso, Isabella, podemos ser amigos...

Já estava quase dentro do elevador quando Edward me chamou. Coloquei a mão travando a porta e esperei.

- Só queria te fazer uma última pergunta. O que veio fazer aqui?

- Nada de especial, Edward. Agora não importa mais.

Tirei a mão e a porta do elevador se fechou. Fiquei esperando as lágrimas brotarem, mas meus olhos continuaram secos. Nem chorar eu conseguia.

... AMOR SEM SEXO É AMIZADE,

SEXO SEM AMOR É VONTADE...


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Notas finais do capítulo

CALMA MENINAS, COM O TEMPO TUDO SE ACERTA... OU NÃO... kkkkkkk