Back to you-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Segredo de família




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P.O.V. Caius.

Eu via aqueles retratos, aqueles registros e aquelas pessoas retratadas com certeza não eram eu.

—O que é isso?

—Doppelggangger. Duplicata, eu sombra.

—Tragam a informante pra cá.

A bruxa veio arrastada.

—Genevieve.

—Parece que a história dos híbridos é mesmo verdade. Mas, o que tem a dizer sobre isso?

—Eu não sei. Quer dizer, sei o que são duplicatas, sei sua origem, mas nunca soube de nenhuma outra linhagem com esse fenômeno. Os Doppelggangers são um efeito colateral do elixir da imortalidade.

—É verdade. Ela não sabia.

—Você vai me matar?

—Sabe que eu não posso. Por causa da estúpida ligação.

—Vamos fazer um acordo. Você e eu, Genevieve.

—O que você quer?

—Vou desfazer a ligação entre você e o Caius e você vai embora daqui e não vai voltar nunca mais.

—Você não pode desfazer a ligação entre nós. Não sem...

—Isso?

Os olhos da bruxa se arregalaram quando ela viu aquele nó gigante.

—Como foi que você...

—Menina, enquanto você é recém tá indo, eu já fui e to voltando.

—Você nos traiu Genevieve. Sabia o quanto a criança era importante e foi dedurar para eles.

—Aleera eu... Eu só não queria que o equilíbrio fosse perturbado.

—E o que você acha que sabe sobre a vontade da natureza? A natureza está em constante mudança. E vez por outra ocorre uma mudança significativa.

—Mas, os vampiros são nossos inimigos. Eles são aberrações da natureza!

—Os que Esther Mikaelson criou, com certeza. Mas, esses não. Eles são descendentes do Clã Corvinos. Marcus Corvinos é uma criação da natureza, assim como seus descendentes. Se a natureza permitiu que o Clã Corvinos existisse e gerasse descendentes, quem é você para se meter?

—O Clã Corvinos é um mito!

—Olhe em volta Genevieve! Eles não foram gerados pelos Mikaelson! Suas características não batem.

—Não batem? Eles bebem o sangue dos outros para viver! Atravessam gerações, não podem procriar.

—Não entre si. Mas, o sol os afeta de maneira diferente, seus olhos, sua pele são diferentes. Vampiros gerados pela maldita família Mikaelson não mudam, não evoluem. Os filhos de Corvinos no entanto... constante mudança.

—Essa história é besteira!

—Eu calaria a boca se fosse você.

Falou um homem ruivo, sua pele era tão pálida quanto a nossa

—Quem é você?

—Marcus Corvinos, filho de Alexander Corvinos.

O homem criou asas, era uma forma grotesca, ele tinha asas e rosto de morcego, mas corpo de homem. Ele era como um morcego gigante.

Então, ela aterrizou bem na frente dela.

—A natureza me fez diferente. E o meu pai antes de mim. Eu fui mordido por um morcego, mas eu não morri ou contraí raiva. O meu sangue, o sangue do meu pai, me permitiu moldar a doença á meu benefício e eu me tornei o primeiro verdadeiro vampiro. Eu existo desde... Bom, meu pai era um senhor da guerra que chegou ao poder no início do quinto século. Século cinco antes de Cristo. Eu nasci alguns anos depois disso. E esses que estão á sua volta? Eles são minhas crianças.

—Caramba!

—Sim. Caramba. Desfaça a ligação entre a sua bruxa e o meu filho.

—Não. Por favor, ele vai me matar.

—Não. Ele não vai. Preste atenção criança, ela não é uma de nós, não cabe a nós decidir seu destino. 

—Criança?

—Eu tenho cinco mil anos.

—E eu tenho dez mil. Se eu não estivesse aqui, você também não estaria. Me deve sua existência. E vai me obedecer. Ela é uma bruxa. As bruxas que decidam seu destino.

—Eu não...

—Vá para junto das suas irmãs. E o pobre coitado que tentar impedi-la de passar, vai morrer.

Tivemos que deixar a bruxa passar.

—Desfaça.

—Ei! Eu vou desfazer, mas não porque você mandou. E fala assim comigo outra vez pra você ver uma coisa.

O nó se desfez sozinho.

—Dá a mão Genevieve.

Sem ter muita escolha a bruxa deu a mão. E a híbrida espetou-a com uma agulha.

—Ai!

—Sentiu alguma coisa Caius?

—Não.

—A ligação foi desfeita.

—Por favor, eu sinto muito.

Renesmee Cullen agarrou a bruxa pelo cabelo e colocou uma faca em sua garganta.

—Eu sei que estava fazendo isso porque achava que estava salvando o nosso povo, mas faça de novo e eu te mato. Entendeu?

—Sim.

Ela largou a bruxa.

—É só isso?

—Ninguém mais vai morrer hoje.

—O meu irmão...

—Eu não matei o seu irmão. Não sou responsável. Chegou sua hora.

—Sua...

—Caius! Ela está dizendo a verdade e você sabe. Aro não morreu pelas mãos dela ou a mando dela.

—Athenodora...

—Por favor, eu posso pegar nele? Por favor, Celine me deixe segurar o menino.

—Se aproxime.

Athenodora se aproximou e foi indo até estar mais perto deles do que de nós e a mãe permitiu que ela segurasse o menino no colo.

—Vê Caius? O menino é sangue do nosso sangue. Ele veio de Miranda.

—Athenodora, tem uma coisa... que você tem que saber.

—O que?

—Miranda se casou com Lucius Malaver. 

—Não. Não. Eu o mantive afastado, eu fiz tudo para impedi-lo de chegar perto dela.

—Eu sei. E ele também sabia. 

—Ele?

—Caius. Ele sabia o quanto você gostava de Miranda, só não sabia o porque. Miranda era sua filha, sua única filha. Aquela moça pobre, caipira e cega era Miranda Horandale. Por isso Athenodora fez de tudo para protegê-la.

—Como assim? Eu não entendo.

—Foi ele. Foi Caius que a entregou de bandeja para Lucius Malaver.

—O que? Porque?! Você não sabe do que era capaz aquele demônio, aquele demônio do Lucius Malaver. Ele era um homem mau, cruel. Doente da cabeça Caius! O tanto que eu fiz para protegê-la daquele homem! Ele podia ter matado Miranda! E você... entregou-a para ele? Porque?! Eu me lembro de quando ele soube que Miranda estava apaixonada ele ficou louco de ciúmes! De raiva. Porque fez isso Caius?!

—É porque ele sabia. Sabia que Lucius era louco, que era cruel. Foi por isso que ele a levou por maldade, por crueldade. Só que ele não sabia que tava sacrificando sua filha, sua própria carne e sangue. Mas, vai ser esse o seu castigo Caius Volturi. O seu orgulho e o seu ódio que recaíram sobre o seu próprio sangue!

—Athenodora...

—Não. Não chegue perto de mim.

—Eu não sabia.

—E não sabia porque eu estava querendo protegê-la de você também! Você estava se tornando cada vez mais cruel. Felizmente, o registro é falso.

—O que?

—Eu matei o Malaver. Pra que ela pudesse se casar novamente com o homem que ela amava. Eu nunca soube como ele conseguiu chegar até ela. Eles se quer tiveram uma noite de núpcias. Mas, eu escondi isso do mundo. Porque a cada dia, eu via o homem que eu amava morrer, pouco a pouco. Dia após dia. E agora que esse segredo foi revelado, estou livre. Vou voltar para o Castelo de São Marcus, pegar minhas coisas e vou-me embora.

Athenodora entregou a criança de volta para a mãe e depois de uma lavação de roupa suja, foi cada um para o seu lado. Ninguém além de Aro morreu, mas perdemos vários membros.


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