P.O.V. Renesmee.

Desgraçada! Genvieve Deverroux vai morrer e os Mestres Volturi com ela.

—Eu sinto muito. Eu imploro seu perdão, tenha misericórdia de nossa irmã.

—A vadia mandou os Volturi atrás do meu bebê. Ela vai ter tudo de mim, menos misericórdia. Mas, não se preocupem vocês não tem culpa. Eu não vou lhes causar nenhum tipo de dano.

—Vamos levar Amara para uma casa segura.

Nós fomos direto para a casa e Alec ficou na porta, nós reunimos alguns vampiros incluindo os meus familiares para refrear os Volturi.

—São da Gen, ela sabe que estamos aqui.

—E trouxe os malditos com ela. Me dá. Me dá a minha filha.

—Aqui.

P.O.V. Sophie.

Eu entreguei o bebê de volta a sua mãe. E tentei usar os telefones, mas não dava linha, celular, telefone... nada.

—Eu preciso que vá buscar ajuda. Agora.

Renesmee tentava acalmar a criança que estava nervosa, ela sentia o perigo no ar.

—Tudo bem, está tudo bem garotinha.

—Eu sinto muito.

P.O.V. Aro.

Nós encontramos a criança, mas Alec estava entre nós e elas.

—Alec? O que está fazendo?

—Protegendo a minha filha.

—Sua filha? O bebê que viemos... é minha sobrinha?

—Sim. Um milagre Jane.

—Porque você nunca me contou?

—Por causa deles. Da última vez que confiei em você, na única vez que poderia ter escolhido ficar do meu lado, você ficou do lado deles! Como poderia confiar algo tão importante á você, irmã?

—Eu sinto muito.

—Eu também.

Ela olhou para nós.

—Jane?

—Eu sinto muito.

—Jane!

—O que está fazendo?

Alec começou a liberar a névoa.

—Fazendo o que devia ter feito á quatrocentos anos. Ficando do seu lado. Me perdoe, irmão.

Eles se abraçaram e eu vi pela porta a criança no colo da mãe e uma mulher exatamente igual á informante.

—Olá, minha criança. Eu...

Eu ia entrar, mas vi uma linha de sal na porta. Aquilo não era normal.

—Eu estava esperando uma conversa mais íntima, mas prefiro não arriscar.

—Porque você não entra? Eu vou adorar te mostrar um pouco de hospitalidade híbrida.

Os olhos dela mudaram.

—Outro híbrido.

—Se você encostar um dedo na minha criadora eu juro por Deus que vou te fazer sofrer de maneiras que nem a sua mente perturbada pode imaginar!

—Ela está falando muito sério. Se você encostar um dedo na minha filha, a morte vai ser um bálsamo pra você.

—Veja bem minha filha, eu não tenho rixa com você. Eu quero a criança. E você vai me negar isso, sabendo que significará a sua morte?

—Minha morte? Veja bem, meu filho eu tenho o pai da minha filha Alec e agora a irmã dele Jane do meu lado e eu tenho híbridos que são mais fortes e mais letais do que você pode imaginar. Você sabe o que acontece com um vampiro mordido por um híbrido. Você viu. Então, se continuar com isso eu tenho plena certeza de que a única morte que vai haver a aqui vai ser a sua.

—Você está... assustada pela sua criança, mas eu lhe asseguro que ela terá uma boa vida. Não lhe faltará nada.

—Não veio aqui pra matá-la. Veio pra tentar levá-la e escravizá-la.

—Amara ainda é jovem. Você pode encontrar conforto no fato de que para ela será como se você jamais tivesse existido. Ela não terá memórias de você, não chorará por você á noite.

—Vem mais perto. Vamos ver como um vampiro sem poderes de vampiro se sai contra nós.

O bebê começou a chorar.

—Vê? Você, aborreceu, a criança.

—Aro!

Eu olhei e havia outro vampiro lá. Foi ele quem chamou. Eu não via aquela figura á séculos

—Você.

—Você ainda carrega toda essa raiva de mim?

—Você quebrou sua promessa Lucian. Era para ficarmos juntos sempre e para sempre e você foi embora para ficar com esses vikings brutos e imbecis. Era pra ser o nosso Clã, você acabou com a nossa família! E essas coisas, são o resultado!

—Você me culpa por isso?! Você me fez entregar a minha filha, a minha primogênita para casar com ele! Prometeu uma aliança e então você a matou!

—Não só aquela primogênita, mas todas as primogênitas! Foi a promessa que você me fez e ainda assim encontrou uma maneira de me negar o que prometeu! Como acha que eu me senti?

—Agora Lucian, eu terei outra primogênita.

—Essa criança não faz parte do nosso acordo! Aro, você está se iludindo irmão, está se afogando.

Eu peguei a parceira dele.

—Irmão, espere. Você venceu, Aro. Tem tudo o que sempre quis, inclusive um híbrido e uma bruxa. Você nos derrotou a todos. Pelo menos me deixe tentar me redimir. Me deixe compartilhar com você, a gloriosa liberdade que eu encontrei... na morte.

Ele me agarrou forçando-me a ficar perto dele.

—Agora Emily!

Eu senti um breve momento de dor e então...

—Onde estamos?

Estávamos num campo, eu vi o meu irmão como ele era quando era jovem.

Eu vi o sangue escorrendo do meu peito.

—O que você fez?

—Estou fazendo o que devia ter feito á cinco mil anos, irmão. Ficando ao seu lado. Quando eu vi aqueles dois gêmeos dispostos a lutar um pelo outro, querido irmão... foi apenas naquele momento que percebi meu mais grave pecado. Não me levantar por você. Por favor, me perdoe.

Eu chorei e abracei o meu irmão. Meu gêmeo.

—É claro que eu te perdoo.

P.O.V. Caius.

Aro e Lucian viraram estátuas de pedra. Eles morreram abraçados.

—Acho que... Aro Volturi está oficialmente morto. E finalmente em paz.

—Mas e quanto...

—Ninguém que vai para o outro lado, morre com essa expressão.

—Como ele e Aro eram tão...

—Eles eram gêmeos. Por isso Aro tinha esse apreço especial por Alec e Jane, não só pelos poderes. Enquanto ele morria, ele se lembrou do que sentiu, se lembrou de como se emocionou quando conheceu Alec e Jane.

—Ele nunca nos contou.

—Foi escolha dele. Mas, nada fica enterrado para sempre, mais cedo ou mais tarde tudo volta. Não somos ninguém para mudar os desígnios de Deus, cedo ou tarde as coisas voltam para o seu caminho.

—Desígnios de Deus?

—Aro veio pra cá por causa da minha filha, Deus colocou ela no caminho dele e no do irmão dele. Ela ainda nem sabe falar e acidentalmente, fez os dois resolverem uma rixa de cinco mil anos.

Athenodora disse:

—Ela está certa. Aro e Lucian vieram atrás da criança e acabaram se encontrando e se resolvendo. E a criança também uniu Alec e Jane.

Renesmee respondeu:

—Eu escolhi o nome dela porque Amara me lembrava da palavra amor e Amara significa imortal. O amor é infinito, é imensurável. É o sentimento, a força mais poderosa do mundo. O amor é mais poderoso que o medo. De onde vem a magia, se não do amor?

—Está certa.

—Ele sabe?

—Quem sabe o que?

—Você. Estou perguntando pra sua esposa se você sabe.

—Sobre o que?

—Sobre o bebê.

—Eu estou vendo a criança!

—Não o meu bebê. O seu bebê.

—Não. Caius jamais soube.

—Então, vocês tem que conhecer uma pessoa.

Ela chamou a moça. Celine.

—Esses são Celine e Stephen Horandale. E o filho deles Jonathan Christopher.

—Ainda não vejo como isso está ligado a mim.

—Vai ver. 

A híbrida trouxe caixas e mais caixas.

—Direto do arquivo da família Horandale. Aqui. Tem uma árvore genealógica.

Ela abriu o livro e estendeu-o para mim, com o dedo encima de um nome em específico.

—Reconhece esses nomes ai?

—Caius Horandale e Athenodhora Horandale. Somos nós.

—Sim.

—Mas, vampiros não podem procriar e quando eu voltei...

—Humanos podem. Ela teve a menina enquanto ainda era humana.