Back to you-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Ano sete


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/fUcsnf-7PWM-Renesmee arrebenta as janelas.
https://youtu.be/8JsycaquS9g-Música do rádio



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P.O.V. Aro.

Parece que a cada ano a híbrida fica mais poderosa.

Vamos ver que surpresa ela nos trás esse ano.

—Mestres, ela já está aqui. Dimitre está trazendo-a.

Disse Jane.

Então, Dimitre e a garota entram pelas portas.

—Olá doce Renesmee. Parece apreensiva.

—Não estou apreensiva, estou com medo.

—Não precisa nos temer.

—Não disse que estava com medo de vocês. Eu tenho medo de mim, nem sempre consigo controlar direito e meus poderes tem uma linha direta com as minhas emoções. Então, sempre que eu fico... com medo, assustada, irritada ou com raiva... coisas ruins acontecem.

—Coisas ruins?

—As coisas pegam fogo, explodem, inundam... etc. E recentemente, teve esse... incidente na escola. Aquela crente, carola idiota. Ficou falando mal da minha família, nos chamou de satanistas, ela ficou me alfinetando e ai...

As janelas todas implodiram.

—Viu? Foi exatamente o que aconteceu na escola. Ás vezes eu deixo as minhas emoções me controlarem. E eu... descobri um poder novo.

—E qual seria esse poder?

—Desculpe pelas janelas. Eu vou consertar.

Ela começou a mover a mão estendida pela sala e os vidros começaram a se refazer. E logo, as janelas estavam inteiras de novo, sem deixar nenhum vestígio de que havia se estilhaçado a poucos segundos.

—Esse é o seu novo poder?

—Não. Esse é um poder velho.

Ela me estendeu a mão.

—Pega.

—Nunca me deixou ler seus pensamentos antes.

—Só... pega.

Eu segurei a mão dela e tudo o que eu vi foi...

—Nada. Absolutamente nada.

—Viu? Eu sou uma máquina de xerox ambulante.

—Máquina de xerox?

—Sabe o que é uma máquina de xerox não sabe?

—Não.

—Máquinas de xerox são copiadoras. Elas tiram cópias de papéis. Comigo é meio que a mesma coisa, só que ao invés de copiar papéis, eu posso copiar os poderes dos outros. Primeiro, o escudo da minha mãe, depois... a telepatia do meu pai, a empatia do tio Jasper, a vidência da tia Alice, o choque elétrico da tia Kate e eu não consegui parar depois que eu comecei. Eu não quis parar.

—Interessante.

—E... eu não sou o que vocês pensavam que eu era, o eu pensava que eu era. Não sou parte humana, parte vampira. Sou parte bruxa, parte vampira. Eu sou uma bruxa Petrova, nascida numa linhagem de viajantes com um pai vampiro e uma melhor amiga lobisomem. Tipo, lobisomem de verdade.

—Os Cullens se aliaram com lobisomens!

—E desde quando isso é problema seu Caius? Você está se afogando no seu próprio ódio á séculos. Não acha que é hora de parar?

Caius tentou avançar sob ela, mas ele caiu no chão, apertando a cabeça e gritando.

—Fica longe de mim seu cretino!

Ela saiu, trancou a porta por fora e quando finalmente esta foi aberta, ela não estava mais lá.

—Jane como você...

—Não fui eu. Acho que foi ela.

—Alec, vá procurar por ela. Vá com calma.

—Sim Mestre.

Então, depois de um tempo, ele voltou de mãos vazias.

—Ela não está mais no Castelo. Procurei em cada canto e ela não estava.

—Então encontre-a!

—Mas... o sol.

—Sim. O sol.

Depois de algumas horas sentimos o cheiro dela. 

—Vai atrás dela. Alexander.

—Sim, Mestre.

P.O.V. Alec.

Eu a encontrei no quarto que sempre lhe é designado. Ela estava chorando, estava em prantos.

—Você está bem?

—Como se você desse a mínima! Não... não dá. Eu não posso culpar ninguém por isso, por nada disso. Exceto eu. Vocês foram atrás da minha família, por minha causa. Tia Irina morreu, por minha causa... Jacob morreu por minha causa. Foi tudo culpa minha. Eu só... só queria... ajudar as pessoas, salvar elas. Mas, parece que... tudo o que eu consigo fazer é destruir tudo ao meu redor. Ferir aqueles que eu amo. Minha família, meus amigos. Talvez, eu seja do mau.

—Você não é do mau. Eu já vi mau, mau verdadeiro e você não se encaixa nessa categoria. Pelo o que eu entendi você tem muito poder que você não consegue controlar.

—Eu... eu posso te abraçar?

—Me abraçar?

—Por favor, eu só... preciso de um abraço agora.

—Acho que tudo bem.

Seus braços me envolveram e suas lágrimas molharam o meu ombro esquerdo.

—Você... lembra dos seus pais?

—Não. Eu já esqueci isso á muito tempo.

—Eles iam mesmo queimar vocês vivos?

—Sim.

—Eu sinto muito.

—Você carregou toda essa culpa dentro de você, durante todos esses anos?

—É. Você não? Quer dizer, você mata gente todo dia. Mesmo sabendo que há uma alternativa. Outro jeito.

—E qual seria essa alternativa?

—Bolsas de sangue. Ninguém precisa morrer por aquilo.

—Mas, o sangue quente é melhor.

—Você está perdido. Mais perdido que eu. Assim como Caius... está se afogando no próprio ódio á tanto tempo. Você perdeu o respeito por tudo á não ser pelo gosto do sangue. Perdeu a lembrança dos seus pais, da sua casa, do seu eu. Agora você é só um... monstro.

Eu fiquei chocado. Ninguém nunca tinha falado nada nem parecido pra mim antes.

—É porque eles tem medo. Mas, é o que eles pensam. É o que todo mundo pensa de você e quer saber? Não tá muito longe da verdade. Você era movido pela cobiça, mas agora... está sendo consumido por ela.

Ela apertou um botão e começou a tocar um música.

—Mais um de seus poderes?

—Não! Nunca viu um rádio? Caramba! Já ouviu falar da internet?

—O que?

—Senta ai garoto.

Ela pegou uma coisinha, ligou e apertou os botões. Então, começou a me ensinar sobre a internet, sobre o Google, sobre o youtube.

E a música ainda tocava.

—E tudo o que eu quiser eu encontro aqui?

—E ás vezes coisas que não quer também. Mas, aqui onde estamos acessando é só a surface, tem também a DeapWeb, mas eu não recomendaria ir pra lá. Tem muita coisa... ruim lá e se você não souber navegar, vai afundar. Eu vou tomar banho, divirta-se.

—O que é essa coisa?

—Um notebook. Tem pra vender em lojas de eletrônicos. 

Ela pegou uma muda de roupas no guarda roupa, uma toalha e entrou no banheiro. Antes de entrar, ela tirou seu colar. 

Ela usava aquilo desde que eu consigo me lembrar. Eu fui olhar, mas quando encostei nele, ele me queimou.

—Ai.

—Não te ensinaram a não mexer no que não é seu?

—Você fez isso?

—Não exatamente. Chame de... arma secreta.

Ela pegou uma coisa enorme e colocou uma das pontas num daqueles buracos na parede.

—É o encaixe perfeito.

—É claro. É uma tomada, é pra isso que serve.

A coisa fazia um barulho infernal. Depois ela trocou de equipamento por assim dizer.

—O que são essas coisas?

—A sua irmã não tem?

—Não que eu saiba.

—Que? Uma garota que não tem secador de cabelo e chapinha?! Ela tem um babyliss?

—O que?

—Suponho que não. Vai ver é por isso que está sempre com aquele coque no cabelo. Aquilo deve ser uma juba.

Eu peguei o frasco com o conteúdo que ela espirrou no cabelo antes de começar o seu processo.

—Aquaflora cosméticos, Termoativado... Spray defrizante. O que é isso?

—Produto de beleza, ativado pelo calor do secador e da chapinha. Deixa o meu cabelo liso e sem frizz.

—Vamos, o Mestre está preocupado com você.

—Sei.

Nós retornamos á sala do Trono e Aro perguntou:

—Você copiou o poder de Jane?

—Sim, mas não foi o que eu usei. Eu só dei um aneurisma nele.

—O que?

—Fiz as veias do cérebro dele estourarem. Mas, como ele cura rápido eu faço de novo, de novo e de novo.

—Nós vamos dar um baile em sua honra amanhã.

—Uau! Ainda bem que eu trouxe o meu vestido de festa.


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