P.O.V. Lúcifer.

Os meus pais não lutaram por mim, nenhum deles. Não serei como eles, eu vou acabar com qualquer um que tente encostar um dedo no meu filho.

Então eu rastreei os anjos, e quando os encontrei eu fiz o que eu sei fazer melhor.

—Lúcifer.

—É sábio da parte de vocês ter medo. Eu soube que tentaram matar o meu filho.

Eles eram em três.

—Vocês ousam ameaçar o meu filho?! Seus bostas!

Eu estalei os dedos e matei dois deles. Transformei eles em pó.

—E você. Chegue perto do meu filho de novo, encoste um dedo nele outra vez e eu te mato. Eu te prendo no seu pior pesadelo. Avise os outros que ninguém vai ferir o meu filho! Quem tentar, vai sofrer... muito! Agora se manda!

Ela bateu as asas e sumiu.

—Acho que eles não serão mais um problema.

P.O.V. Chloe.

Saber que ele é o diabo, tipo... o diabo mesmo. É chocante.

Eu decidi pesquisar sobre a mãe do Jack. Depois de cavocar muito eu descobri que Kelly era uma pessoa importante, ela era a secretária do Presidente dos Estados Unidos.

Eu entrevistei os membros da comitiva do presidente e eles disseram que Kelly e o presidente eram mais próximos do que se imagina e ele deu o fora nela. Então ela saiu uma noite, foi com suas amigas á uma boate e no dia seguinte ela já estava grávida. 

Eu fui atrás das amigas dela e uma delas falou que a gestação de Kelly não foi normal, que a criança cresceu depressa demais e que ela sentia dores e que quando o bebê nasceu teve uma luz e a Kelly morreu.

—Meu Deus!

—Eu estava lá, segurando a mão dela. A última coisa que ela disse foi... eu te amo. Ela disse aquilo para a abominação germinando no ventre dela. Ela amava aquela criança, fosse ela o que fosse.

—Tudo bem. Obrigado.

—Abominação. Não sou abominação.

—Não. Você é especial. Você é o Jack Kline Morningstar.

—Detetive, me desculpe o atraso eu estava matando os anjos que tentaram matar o meu filho.

—Você precisa registrar ele Lúcifer. Precisa registrar o Jack.

—Está certa. Eu vou levar ele ao cartório e vou registrá-lo.

P.O.V. Jack.

Nós esperamos um bom tempo e então chegou a nossa vez.

—Pois não?

—Eu sou Lúcifer Mornigstar e gostaria de registrar o meu filho.

—Tudo bem. Qual é o seu nome rapaz?

—Jack Kline Mornigstar.

A mulher digitou no computador.

—Data de nascimento?

—quinze de junho de...

—Mil novecentos e noventa e sete.

—Nome da mãe?

—Kelly Kline.

—Em que hospital ele nasceu?

—Eu nasci em casa.

—Parto natural. Sei. Bom, aqui está. Meus parabéns, agora você é legalmente filho do seu pai.