Capitulo 6

Nath, Lili e Ambre entraram no café. Lili olhava todos os lado no café com medo de ver Henri. De repente ela sentiu uma mão no seu ombro esquerdo. Rapidamente ela olhou para o lado: era Nathaniel.

— Não tenhas medo se ele tem cérebro ele não aparece aqui! A não ser que ele queira levar nas trombas. - Ambre suspirou enquanto Lili se ria baixinho - Ambre vai pedir eu fico a procurar lugar mais a Lili.

Ele agarrou-lhe numa mão e a levou até uma mesa. Nathaniel e ela se sentaram um perto do outro.

— Estás a viver o sonho de viver comigo muitas miúdas desejariam isso! - exclamou Nathaniel com um sorriso sedutor fazendo Lili corar - Se quiseres um beijinho meu...

Ele aproximou-se dela e beijou-a numa bochecha. Lili corou como un tomate.

— Ehm... Nath... Q...Que estás a fazer?

A conversa deles foi interrompida por Ambre que se sentou perto deles.

— Outra vez atrás de miúdas Nath?! Não confies nele Lili, ele é mulherengo. - Nathaniel olhou para ela zangado enquanto Lili o olhava.

— Olha não devias ir ver o nosso querido paizinho? - perguntou-lhe.

— Combinei encontrar-me com ele depois do pequeno almoço... - respondeu fazendo Nathaniel ficar nervoso - Podíamos lhe pedir ajuda com a L...

— Não preciso da ajuda dele nem de verlo! A Lili está bem comigo pode não parecer mas tenho dinheiro! - ele respondeu secamente fazendo Ambre se assustar.

Lili olhou-o fixamente, por o seu comportamento Nathaniel tinha problemas com o pai dele. Seriam tão graves como os dela?

— Hum... Tu e o teu pai não se davam bem? - ela perguntou timidamente.

— ... Não quero falar disso, digamos que não és a única a ter uma familia de merda... - isto serviu como confirmação para Lili. Ele não se dava bem com a familia.

—____

— Estou orgulhoso sobrinho! - Um homem de cabelos grisalho batia no ombro de Kotaro com um sorriso.

— Só por vender as drogas todas? - Kotaro tinha uma voz fria e distante - Sabes que o faço por a Lili!

O tio do rapaz acendeu um cigarro enquanto olhava o seu sobrinho de cima a baixo.

— Entrar no mundo do crime por uma mulher? Porque não aceitas-te a ajuda do teu primo milionário? - Kotaro olhou-o enraivecido - Ah... Rival ehm?

— A Lili sempre foi louca por ele. - o rapaz de olhos negros sentou-se no chão algo em baixo - Sempre fui a segunda escolha...

— Então... - ele pegou num cigarro e atirou-o para Kotaro que o apanhou com uma mão - Se alguém em França a conquistar enquanto tu estás aqui?

Kotaro acendeu o cigarro não muito preocupado. Lili não era a pessoa mais sociável do mundo, não havia riscos.

— Eu confio nela... Acredita nada nem ninguém vai lhe tirar essa timidez execiva que tem! - ele começou a fumar enquanto o seu tio o olhava - Demorei anos para ter-la!

A conversa deles foi interrompida por uma mulher de longos cabelos negros e olhos azulados. Ela tinha uma pasta nas mãos.

— Investiguei o tal de Henri! - ela atirou com a pasta para perto de Kotaro que rapidamente a pegou com a mão livre - Parece que os nosso conhecidos franceses o conhecem bem! Parece que trabalha em um grupo de traficantes.

— Drogas como nós? - o homem mais velho perguntou serio - Poderiamos aproximar-mos dele mais fácil.

— Não... Ele vende pessoas... - Kotaro apertou a pasta com força.

— Não me surpreende... - o rapaz comentou com desprezo. De repente ficou algo assustado. - ... E se ele vende a Lili?

— Não pode ela fugiu dele... Ele está que nem louco à procura dela... - a mulher respondeu, mas isso não acalmou Kotaro.

— Quer dizer que ela está sozinha no meio de França?!! - ele se levantou desesperado.

— Calma Kotaro! Assim será mais simples os nosso homens de França podem procurar-la! - o tio dele respondeu - Ah e envia-lhe uma mensagens às redes sociais dela a avisar-la!

— Quê?! Não! Nem pensar nisso! A Lili ia morrer de medo e remorsos se soubesse o que eu fiz por ela! Eu vou enviar uma mensagem e esperar a resposta dela!

— Está bem... ao menos podemos andar de olho nela sem ela saber? - o rapaz concordou com um sorriso triste.

—_____

Lili e Nathaniel estavam já sozinhos a caminharem por as ruas. De vez enquanto ela sentia alguns olhares sobre os dois. Assustada ela agarra o braço de Nathaniel.

— Hey que tens? - ele perguntou preocupados.

— Sinto todos os olhares sobre nós... Serão cúmplices do Henri? - ela lhe perguntou. Nathaniel olhou e depois soltou uma gargalhada.

— Não te preocupes... Digamos que algumas são minhas amigas... Próximas... - Lili o deixou logo vermelha como um tomate. Pensar que ela dormiu com um mulherengo assim a assustava, mas não sabia porque ela confiava nele - Não te preocupes que eu não obrigo ninguém a nada!

— Não tenho medo de ti! - ela sorriu-lhe timidamente - Afinal ... Foste .... Digo és meu herói...

Nath corou um pouco com esse comentário. Herói... Nunca ninguém o havia chamado assim, em especial nesta sua nova faze.

— Nath?! És tu? - Lili e Nathaniel olharam para a frente. Olhando para eles estaba uma jovem mediana com longos cabelos vermelhos e olhos azuis escuros.

— Marta olá... - ele respondeu algo frio, enquanto abraçava Lili por os ombros - Que queres?

— S...Só vim dizer olá... - Marta olhou para Lili algo confundida - Quem és?

— Uma amiga minha... - ele não deixava de usar uma voz fria - Desejas algo mais?

— Só te queria perguntar se estás bem depois do que viste... Eu... E o...

— Estou ótimo! Vamos Lili! Que sejas feliz com o Kentin! - ele puxou Lili por a mão e saiu praticamente arrastando ela.

Fim do capitulo