Say you won't let go escrita por Adwords


Capítulo 8
Fetish


Notas iniciais do capítulo

Olá, quanto tempo!

Não quero enrolar muito aqui, só falar algumas coisas.
Primeiro de tudo, muito obrigada mesmo a Larissa Swan Salvatore pela recomendaçã, eu amei cada palavrinha escrita ali♥
amores, tenham em mente que antes do que a Bella e o Damon sentem um pelo outro evoluir, começará com algo carnal, okay? okay!

Ah, esse capitulo está mais pesado.



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Atingindo seu limite
Você diz que está atingindo seu limite
Ultrapassando seu limite
Mas eu sei que você não consegue abandonar (ah)
Alguma coisa em mim
Te deixou viciado em meu corpo - Fetish (Selena Gomez feat. Gucci Mane)

 

 

Uma risada escapou por meus lábios e eu me permiti encolher os ombros enquanto um sorriso sem graça nascia por meus lábios, tendo como sua fonte o canto inferior direito. Renée tinha seus braços cruzados e a feição seria, mas se eu olhasse mais a fundo eu poderia ver o brilho em seus olhos.

 A esperança.

 Então foi ai que caiu a minha ficha. Minha mãe estava tendo o que sempre quis uma filha irresponsável vivendo sua vida da forma mais irresponsável possível. Ela me queria livre. Phil pode ter acreditado na feição fechada de sua esposa, mas eu a conheço melhor que ela mesma.

 Minha mãe pode mentir maravilhosamente bem, mas ela nunca vai poder mentir para mim. Era o brilho em seus olhos esverdeados, era o sorriso que ameaçava nascer. Ela estava feliz. Eu estava fazendo o que ela tinha me instruído e Renée estava com esperanças que eu tenha uma vida depois do estrago que aquela família fez em meu coração.

 Passei a mão livre pelos cabelos recém-lavados, porém já secos. Em seguida eu levei essa mesma mão para a bainha da jardineira jeans, há puxando um pouco para baixo, já que a mesma tinha subido pela hora em que eu encolhi meus ombros.

  — Funcionaria se eu disser que meu celular morreu? — Indaguei, levantando o aparelho com as pontas dos dedos e, em seguida, o colocando de volta no bolso da jardineira. Damon conseguiu o encontrar logo depois de tomarmos café, o que me deixou mais tranquila. Até porque não tinha como eu aparecer com um celular novo em casa. — Porque é a mais pura verdade.

 Phil ergueu as sobrancelhas e eu pude ver minha mãe se esforçar para não deixar o riso sair.

 — Na próxima vez que você for dormir fora, avise. — Minha mãe falou, cruzando seus braços.

 A encarei, confusa.

 — Não esta brava?

 — Estou sim. — Mentira. Pude ver por seu olhar. — Não sou seu pai, Bella. Não vou ameaçar atirar em um namorado seu, nunca. A não ser que ele te magoe, porque ai eu viro o próprio diabo. Mas apenas nos avise quando você for dormir fora.

 Abri um sorriso.

 — Ah, e eu meio que tive que falar para o seu pai. Mas foi sem querer, eu juro! — Arregalei meus olhos. — E não pense que você não vai ficar de castigo, porque esta muito enganada.

 — O que? Ah, fala serio mãe!

...

 — Quem é você e o que fez com Isabella Swan?  — A voz de Eric soava pelo telefone grudado em meu ouvido. A excitação soava alto e claro em sua voz, imagino que o porquê disso era por ele nunca ter saído de Forks, e na verdade, Eric também queria ter sua aventura. — Por favor, não a devolva.

 — Eu sabia que deveria estar falando com a sua namorada, e não com você. — Murmurei risonha.

 — Minha maravilhosa namorada esta ocupada tomando banho, então se quer um conselho você terá que falar comigo, Bells. E não me poupe dos detalhes sórdidos! — Gargalhei ao escuta-lo bufar. — Estou falando serio, Bells. Você é a nossa lagarta que esta passando pela fase da metamorfose para se tornar uma linda borboleta.

 Franzi a testa ao escutar a comparação de Eric. Ele acabou mesmo de me comparar com um lagarto?

  — Seu lado nerd esta se mostrando, Eric. — Me virei na cama, ficando em posição fetal. — Às vezes acho que você deveria ser meu melhor amigo gay...

 — Esquece essa historia, porque além de ser seu único melhor amigo, eu também namoro sua melhor amiga. A única deve acrescentar.

 — Cala a boca, Eric. — Revirei meus olhos, me virando na cama novamente.

 — Eu não estou ouvindo você me contar sobre sua noite de sexo selvagem. — Quase engasguei. Pude ouvir Angela rir do outro lado da linha, mas eu tinha a certeza que suas bochechas estariam coradas como as minhas.

 — Não foi sexo selvagem. — Murmurei, abaixando o meu tom de voz. Minha mãe ou meu padrasto podem ouvir, e eu realmente não quero participar de um momento constrangedor.

 — Eu iria saber disso se você tivesse me dado detalhes... — Ele diz. Pude ouvir Angela chegando perto do telefone, pois ouvi o estralo rápido que acontecera do outro lado da linha, o que me mostrava que eles tinham dado um selinho. Sorri. Eric e Angela tinham um romance bonito, eu não achava digno de uma novela, porque afinal não tinha drama. O amor deles era simples aparentava ser aquele romance saudável de que todos falam. — Pode começar a falar, garota.

 — Está mesmo me pedindo para contar toda a minha noite de sexo para vocês? — Indaguei. — Não vão se inspirar no meu caso de uma noite, não é?

 — Assim você até me ofende. — Eric murmurou pelo telefone, não ouvi a voz de sua namorada. Eu sabia que Angela estava vermelha. — Eu jamais iria envolver outra pessoa quando se trata de Angela e eu. Principalmente se isso é entre quatro paredes.

 — Hum. Que homem fiel.

 — É melhor parar de desviar o assunto, pequena Swan. Não vai funcionar. — Murmurou o garoto. — Anda logo.

 — Certo... Bom, tudo começou a mudar quando chase atlantic começou a tocar.

 NO DIA ANTERIOR

  — The waters getting colder, let me in your ocean. — Eu cantei enquanto passava a mão direita por meu pescoço, retirando os fios que estavam grudados ali. A melodia da musica era sensual, combinando com a letra cheia de duplos sentidos. Nunca havia escutado esse tipo de musica, mas cantarolava o refrão. Os saltos não me incomodavam, eles me permitiam movimentar meu corpo lentamente, de forma quase sensual.  Eu via alguns homens ao meu redor me olhando dançar, e eu sei que devia parar com aquilo, sei que deveria sentir uma espécie de repulsa, mas não.

 Aquilo me fez sentir desejada.

 Era novo, talvez eu usasse aquele sentimento como uma droga.

 Nunca havia me sentido assim.

 Duas mãos masculinas grudaram na minha cintura, o estranho tinha a visão da minha bunda se remexendo, porem ele não me deixou por muito tempo assim. Fui virada bruscamente em sua direção, sorri ao ter a visão dos olhos azuis de Damon.

 A visão que eu tive fez minha intimidade se contrair. Damon havia levado a garrafa de bebida para seus lábios, porém não tinha desviado os olhos dos meus. Após tomar cinco goles do que quer que seja aquilo ele me estendeu a garrafa, a qual eu pequei sem hesitar, levando até meus lábios em seguida.

 Amargo. Parecia que haviam acendido um palito de fosforo e jogado dentro da minha garganta, mas mesmo assim eu tomei três longos goles daquela droga. O gosto erra horrível, mas eu queria mais. Era um ciclo vicioso.

 Gargalhei ao vê-lo tombar a cabeça para trás, se remexendo com a música que agora aparentava estar no final.

 Parecia que Damon foi feito para isso. A música. A bebida. A dança. A liberdade.

 Eu gostei daquilo. Bom, eu não sei dançar música lenta, mas parece que fui feita para dançar música sensual. É irônico pensar desta forma.

 Or Nah começou a tocar, e ali eu pude ouvir gritos felizes. Pude jurar ter ouvido um gemido, mas minha atenção de desviou quando eu vi Damon se juntar mais a mim. Sua cabeça foi em direção a minha, não pude deixar o sorriso nascer nos meus lábios quando vi o que ele queria. Ergui minha cabeça, conectando nossos lábios. Whisky gelado misturado com menta.

 Eu ainda conseguia sentir o gosto do pecado enquanto sua língua encostava na minha.

 Era agressivo o jeito que ele passava a mão por minha nuca e agarrava meu cabelo. Eu gostei disso.

 Também era agressivo o jeito que sua outra mão foi imediatamente para minha bunda. Me arrepiei ao sentir o gelado da garrafa passando pelo pano do meu vestido.

 O ar era denso. Damon me beijava com tanta agressividade e desejo, que me impressionava. Nunca senti algo assim. Nunca me senti desejada assim.

 Eu amei.

 Nossas línguas dançavam a mesma música, no mesmo tom. Era reciproco. Reciproco demais para meu próprio bem.

Desgrudei nossos lábios quando senti falta de ar, porém pendi minha cabeça para o lado, dando a ele total liberdade para fazer o que quisesse ali. Eu estava integre. E também estava húmida.

 Deus, eu realmente sou um imã para problemas.

Damon deu pequenos beijos em meu pescoço antes de gravar seus dentes ali, apertando ainda mais agressivamente minha cintura e levando um suspiro dolorido de meus lábios. Durou pouco segundos até que ele levantasse a cabeça e mordesse os lábios com força e em seguida grudando seus lábios nos meus por algum tempo, um pouco mais que o suficiente para que eu pudesse sentir um gosto metálico descendo em minha garganta.

Sangue.

Quando Damon mordeu os próprios lábios ele tirou sangue dali.

Esse homem seria minha perdição.

 Levei meu dedo anelar até o canto de seu lábio inferior ao ver que ainda estava sujo de sangue. Eu estremeci por dentro, mas queria fazer aquilo de uma forma sensual. Levei meu dedo sangrento até minha própria boca, foi lento. Aquilo deve tê-lo deixado louco, porque o aperto na minha cintura aumentou.

You gonna run it for these hunnids girl or nah? — Cantarolei, me virando de costas para ele. Voltei a dançar sensualmente. Era como se estivéssemos em uma bolha de excitação. — Show me is you really 'bout your money girl or nah?

 Senti as mãos de Damon em minha cintura, seu corpo esta se mexendo junto ao meu. Rebolei minha bunda em sua direção. Suas mãos me apertaram ainda mais.

 Posso nunca ter feito sexo, mas eu com toda certeza já tinha visto filmes e series e sabia o que fazer para provocar. Ah, e também já havia visto filmes pornô.

Damon abaixou sua cabeça para perto do meu ouvi. Sua respiração estava ofegante, aquilo me fez arrepiar mais uma vez, mas eu pude respirar ruidosamente quando senti o membro de Damon dar sinal de vida quando eu rebolei mais uma vez.

 — Vamos sair daqui. — Foi o que ele disse.  Eu assenti louca para sentir mais daquele sentimento de prazer que ele me proporcionava.

 Damon me guiou de forma ágil por entre aquelas pessoas, a garrafa ainda estava em sua mão quando ele tirou a chave do carro no bolso da calça jeans. Quando entrei no carro a primeira coisa que eu fiz foi pegar a garrafa de sua mão, para então virar o liquido na minha boca. Era horrível, mas naquele momento me parecia ser adequado.

 Damon dirigia como um louco, mas sua mão ainda estava parada na minha coxa, alisando minha coxa. Inferno, eu goste muito disso. Peguei a garrafa e pus em direção dos seus lábios, o mais velho deu um aceno e eu virei à garrafa, ouvindo-o engolir o liquido amargo. Parecíamos um casal de criminosos. Meu batom vermelho estava um pouco borrado, mas a satisfação de que aquilo aconteceu por conta dele... Ah, aquela sensação era incrível.

 Éramos tão imprudentes juntos.

 A mão masculina ia subindo descaradamente. Era perigoso. Ele estava me provocando. Maldito seja. Damon ia subindo, e então abaixava de novo. Ele nunca chegava no meu ponto de prazer e aquilo estava me frustrando tanto. 

 O vi estacionar o carro de qualquer jeito, me segurando no banco ao perceber tarde demais que estava sem cinto de segurança. Sai do carro aos tropeços, indo até a recepção.

Os beijos foram rápidos e suas mãos habilidosas passeavam da minha cintura para minha bunda, dando apertos antes mesmo de entrarmos no quarto de hotel.

Me virei para a porta e senti beijar meu pescoço enquanto eu lutava com o cartão para abrir a porta, sem nenhuma vergonha que o homem da recepção estava vendo Damon e eu nos beijando pelos corredores do hotel.

Quando fechei a porta depois de Damon passar eu estava jogada em cima da cama em um piscar de olhos, e soube assim que ele tirou meus sapatos com rapidez que provavelmente não ficaria viva para ver o dia de amanhã, mas já não tinha como fugir disso quando eu senti meu vestido sair do meu corpo e o gemido rouco que ele deu ao ter a visão do meu corpo somente de lingerie.  

Seu corpo subiu em cima do meu, e com as mãos livre eu tirei sua jaqueta e consegui arrancar a blusa de seu corpo, vendo seu abdômen definido. Eu gemi quando pude senti-lo arrancar meu sutiã e levar meu seio direito até a boca, fazendo com que minhas costas se moverem para cima em um deleite.

Seus dentes rasparam naquela área sensível, enviando arrepios por todo meu corpo. Meus dedos agarraram os fios negros e os seus dedos fizeram o trabalho de me despir da última peça restante do meu corpo, minha roupa íntima já se encontrava no pé da cama. 

 Levei minha mão para sua calça, tentando tirar o mais rápido possível com a sua ajuda, e quando ela saiu, eu me permiti gemer levemente ao sentir sua mão apertar minha coxa contra seu quadril.

— Sou virgem. — Falei entre um beijo e outro, podendo ver seu olhar surpreso. 

 — Não sei se sou a pessoa certa para ter a sua primeira vez. — Seus dedos vagaram até minha intimidade, roçando levemente ali, permitindo que eu arqueasse o quadril em sua direção. — Eu não sou muito carinhoso e paciente.

— Nunca pedi que fosse. Mas se eu viver até amanhã, eu não quero esquecer. — Seria eu mesma falando ou a bebida?

E com esta confirmação, seus lábios atacaram os meus e seus dedos entraram lentamente em minha intimidade.

E sim, aquela noite nunca seria esquecida.

 Damon se abaixou, dando leves selinhos por minha barriga. O volume em sua cueca não me deixava esquecer o que estava prestes a acontecer, mas eu não estava nervosa.

Pegue ou largue

Querido, pegue ou largue

Mas eu sei que você não vai largar

 O moreno levou seu dedo indicador à boca, sem desviar os olhos dos meus. Gemi baixo, mas ele com certeza ouviu. Agarrei os lençóis quando ele forçou seu dedo na minha entrada intocada, eu estava transbordando como um maldito vulcão.

  — Esta tão molhada, querida. Isso tudo é para mim? — Maldito seja esse homem. Mordi meu lábio, me recusando a responder. Damon enfiou o dedo inteiro me fazendo gemer em uma mistura de desconforto e prazer. — Eu quero ouvir uma resposta.

 — Sim porra! Isso é só para você.

 Seu dedo se mexeu dentro da minha boceta e eu me contrai. Desde minhas paredes internas até minhas costas na cama. O que era aquilo e porque eu havia demorado tanto para obter?

 Damon saltou o ar, se abaixando em direção a minha intimidade. Vi o sorriso de satisfação que ele deu antes de levar o segundo dedo para meu clitóris, iniciando uma masturbação no meu pontinho de prazer. Soltei o ar ruidosamente. Senti beijos por minha coxa nua e abaixei meu olhar em sua direção, os olhos azuis se voltara para os meus somente por alguns instantes, e então ele se abaixou e sua boca encostou em minha intimidade necessitada.

 Senti vontade de arrancar meus cabelos ao sentir sua língua audaciosa se mexer entre minha boceta. A língua dele entrou em contado com meu clitóris, e então eu gemi alto. Damon desceu um pouco, retirando seu dedo de dentro de mim. Não demorei a ficar vazia por muito tempo, sua língua havia tomado o lugar. Eram movimentos de vai e vem rápidos e seu dedo indicador masturbava meu clitóris.

  — Oh meu... — Gemi. — Porra, Damon.

 Tentei mover meu quadril para cima, mas suas mãos estavam tão firmes em minha cintura que me impossibilitaram qualquer movimento. Estava frio, mas meu corpo estava febril. Era tão surreal a forma que eu estava.

— Está gostoso assim? — Porque ele perguntava? Estava mais do que claro que sim. Meus gemidos e as apertadas que eu dava em seu cabelo eram a resposta disso. — Gosta de sentir a minha língua brincando com a sua boceta?

 — Sim. — Abri meus olhos quando senti ele parar com seus movimentos. — O que foi?

 — Pede.

 — Como é?

 — Pede. Quero ver essa sua boquinha se mexer e implorar para ter meus dedos dentro dela. Quero que implore para eu te foder. — Meu peito estava ofegante. Tentei levar meus dedos até minha intimidade, mas Damon tombou em cima de mim, mantendo minhas mãos acima da minha cabeça. — Você me quer dentro da sua boceta, bebê? Quer que eu te faça gozar?

 Fechei meus olhos com força ao sentir seu membro duro roçar em meu clitóris, duas, três, quatro vezes.

Porque eu sei que você precisa (ah)

Olho no espelho

Quando eu me olho no espelho

— Quero. Eu quero muito. — Ignorei completamente o fato de que eu não o vi tirar a cueca e arranhei suas costas. Damon desceu os lábios para meu pescoço, dando selares no lugar e me deixando completamente fraca. — Por favor, entre dentro de mim.

 — Seu pedido é uma ordem, querida. — Damon grudou nossos lábios em um beijo molhado e em seguida saiu de cima de mim. Antes que eu conseguisse dizer alguma coisa o moreno me virou de costas para cima, ergueu meu quadril, me deixando de quatro em cima da cama.

 Dois de seus dedos circularam minha entrada antes de entrar com tudo. Soltei um gemido com a velocidade que ele movimentava seus dedos mágicos dentro de mim. Joguei minha cabeça para frente, enterrando-a entre os travesseiros, mas ele não me deixou ficar assim por muito tempo pois sua mão livre me puxou para cima novamente. Eu bati contra seu peitoral.

 — Você é tão linda. — Circulou meus seios com o braço livre.

 — Eu sei.

 — E também é mal criada. Vou ter que resolver isso.

 Um tapa foi desferido na minha bunda. E outro e em seguida outro.

 Eu estava fervendo. Estava quente como um sol e a razão disso ainda continuava entrando dentro de mim com seus dedos. Damon me soltou e eu cai na cama, sem forças para me manter em pé.

 — Eu vou te foder agora. — Quase gemi apenas de ouvir sua voz rouca.

 Me virei novamente, ficando deitada de barriga para cima. Ele ficou em cima de mim, me olhando nos olhos.

 — Espero que eu não te machuque. — Roçou nossos sexos.

 — Tudo bem.

 Entrelacei meus dedos com os seu cabelo, me preparando para o que vinha a seguir.

 Ele foi abrindo espaço dentro da minha intimidade, passando por minha entrada. Damon deu um solavanco forte, entrando dentro de mim sem pronunciar uma palavra.

 — Tão apertada. — Ele parecia murmurar mais para si mesmo.

Querido, eu vejo claramente

Porque você quer estar por perto (ah)

Eu não estou surpresa

Gemi quando o senti ir e voltar dentro da minha intimidade. Era uma sensação tão boa.

  — Damon... — Gemi em seu ouvido.

 — Isso. Geme bem gostoso. — Ele apoiou as mãos na cabeceira da cama e passou a ir com rapidez.

 A dor ainda estava ali, mas era quase imperceptível. Os movimentos precisos que Damon dava eram tão maravilhosos que eu cheguei a arranhar suas costas fortemente. Eu estava me acostumando aos poucos com seu tamanho e sua forma, era extremamente excitante estar ali.

 Damon me beijou.

 Em um piscar de olhos eu estava em cima dele.

 — Rebola. — Aquilo era uma ordem. Uma ordem que eu não hesitei em obedecer. — Isso, bem assim.

 Apoiei minhas mãos em seu peito e rebolei para frente e para trás com a ajuda de suas mãos em minha cintura. Eu podia senti-lo por completo ali, bem forte e fundo dentro de mim. Joguei minha cabeça para trás e arranhei seu abdômen. Damon gemia palavrões e eles eram ecoados pelo quarto.

 Suas mãos desceram até minha bunda e apertaram sem do a carne do local, dando um tapa logo depois. Gemi mais alto, abaixando meu corpo para beija-lo.

 — Fica de quatro, querida. — Obedeci. Sai de seu colo e me virei para o outro lado, me ajoelhando na cama antes de me empinar completamente em sua direção, senti mais um tapa em minha bunda. Era tão insano, tão errado.

 Apoiei meu corpo em meus cotovelos, mas ele não parecia estar contente com isso e puxou meus dois braços para trás antes de me penetrar fundo. Eu gritei tão alto quando senti ele lambendo minhas costas e em seguida mordendo meu ombro, tomando sangue dali.

Eu entendo (ah)

Não posso negar

Seu apetite (ah)

Você tem um fetiche pelo meu amor

Outra vez eu gritava nomes incoerentes. Damon esfregou seu membro em minha segunda entrada, mas voltou a penetrar minha intimidade sem dó, ele ia e voltava freneticamente e ainda estapeava minha bunda quando podia.

 — Porra Damon! — Gritei tão alto que acredito que todo corredor possa ter escutado. Meu corpo já não era mais meu. Eu tremia, ofegava e gritava. Eu estava tão perto.

 — Isso, meu amor. Faça eles saberem meu nome.

 Eu estava tão perto.

 Fechei meus olhos quando senti ele acariciar meu clitóris enquanto ainda continuava a meter freneticamente dentro de mim.  Com um braço solto eu apertei meus cabelos, querendo arranca-los dali diante de tanto prazer.

 — Goza pra mim.

 Era como um comando, ele falava e eu obedecia sem hesitar. Gritei tão alto que acho que vou ficar rouca. Tremi da cabeça aos pés e perdi o controle do meu corpo. Aquilo era tão bom. Damon havia me levado ao paraíso.

 O senti aumentar ainda mais a velocidade e gemer próximo ao meu ouvido, gozando dentro de mim.

 Ficamos nesta posição durante alguns minutos. Eu estava mole, morrendo de sono.

 — É melhor dormir agora

Eu te afasto e você volta

Não vejo motivo para culpá-lo

Se eu fosse você, eu também me pegaria

AGORA

—...E foi isso. — Terminei de contar.

 A linha ficou em silencio por alguns segundos, pude jurar que a ligação havia caído mas ouvi o coçar de garganta de Angela.

 — Esquece o que eu disse antes, Angela e eu vamos para o primeiro hotel que eu achar!


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Notas finais do capítulo

Eu tava devendo esse hot, não é?

Não sou acostumada em escrever hot, mas espero que tenha ficado bom.

Comentem bastante.