Say you won't let go escrita por Adwords


Capítulo 6
Dance with the devil


Notas iniciais do capítulo

Oii! Então, eu pensei muito antes de escrever esse capítulo porque a partir de agora vai ser extremamente decisivo para a relação da Bella e do Damon, e, eu amei esse capítulo e é meu preferido até agora♥️



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Você escolheu dançar com o diabo, e você teve sorte - Swim (Chase Atlantic)

 

O vestido vermelho e apertado grudava em meu corpo ao dançar livremente pelo lugar apertado. A música era completamente alta e as pessoas gritavam e se beijavam a cada segundo. Minha cintura estava sendo segurada por Damon, que estava com o corpo grudado ao meu e a cabeça enterrada em meu pescoço enquanto nos movemos juntos ao som da música sensual que tocava em todo lugar.

Em meus pés o par de saltos vermelhos era confortável, tirando que Damon tinha hipnotizado alguém para comprar para mim e me maquiar enquanto esperava pacientemente mais cedo, e ali, no meio de toda aquelas pessoas e com Damon mantendo meu corpo junto ao seu eu pude me recordar de nossa conversa mais cedo, que deu em onde estamos agora.

— Já sonhou com isso? Simplesmente largar tudo e não olhar para trás?

— Você ficaria surpresa. — Damon bebeu de sua garrafa, direto do bico, passando-a para mim em seguida. Bebi direto do bico assim como ele, olhando o céu escuro da Flórida enquanto andávamos juntos.

— Como é o mundo? As festas em Vegas e as noitadas em New York?! — Meus olhos brilharam sob a luz da lua ao vê-lo sorrir, pegando a garrafa da minha mão.

— Vegas é incrível.  Os jogos e a festa nunca acabam, em cada esquina. Cidade do pecado. — Bebeu mais um copo e me me puxou pelo braço para seu lado, me fazendo desviar de um buraco que eu não vi. — New York é louca, nunca dorme, grande demais para não ser explorada.

— Acho que eu nunca vou ter essa chance.

— Apontei, avistando o carro dele um pouco mais longe, perto do final da rua. — Qual é, meu é xerife de uma cidade pequena, e o Phil, é jogador da Serie B, nunca vou conseguir conhecer tanto antes de chegar aos trinta.

— Quer ter filhos? — Seus olhos azuis se fixaram em mim, não perdendo minha expressão de descontentamento quando tomei mais um gole da bebida.

— Ugr, não. Esse definitivamente não é meu sonho.  — Bufei, olhando ele jogar a garrafa vazia por cima do ombro e me encolhendo ao ouvir o vidro quebrar em contato com o asfalto. — Eu só queria…

— Ser livre? — Adivinhou.

— Definitivamente.

— Talvez eu possa te dar essa liberdade. — Ponderou ele, voltando a andar ao meu lado.

— Talvez possa.

— Então, quer começar a conhecer o mundo agora? — O olhei curiosamente, pude ver um brilho diferente em seus olhos.

— O que tem em mente?

Não parecia estranho a forma que nos movemos juntos, e Damon parecia se divertir bêbedo e dançando comigo em meio a boate que ele também hipnotizou os seguranças para entrarmos primeiro.

Damon junto a mim praticamente gritava selvageria e excitação.  Liberdade. E eu gostei. Realmente gostei.

Eu gostei do corpo do estranho roçando junto ao meu, gostei da música alta, gostei de beber da mesma garrafa que ele, gostei do vestido, gostei da forma que ele segura minha cintura, e gostei principalmente da forma que ele sorri, como se o mundo não importasse.

Damon parecia ter saído se uma revista de rock, brilhando naquele lugar e as mulheres não se importavam em desviar os olhos de cima do moreno, que parecia nem ver.

Gargalhei alegremente sob a música ao passar minhas mãos por seu cabelo, sentindo ele roçar seu nariz suavemente em meu pescoço. Pendi minha cabeça levemente para a direita, lhe dando abertura para fazer o que ele quisesse.

Deus, eu realmente sou um imã para problemas.

Damon deu pequenos beijos em meu pescoço antes de gravar seus dentes ali, apertando ainda mais agressivamente minha cintura e levando um suspiro dolorido de meus lábios. Durou pouco segundos até que ele levantasse a cabeça e mordesse os lábios com força e em seguida grudando seus lábios nos meus por algum tempo, um pouco mais que o suficiente para que eu pudesse sentir um gosto metálico descendo em minha garganta.

Sangue.

Quando Damon mordeu os próprios lábios ele tirou sangue dali.

Esse homem seria minha perdição.

...

Os beijos foram rápidos e suas mãos habilidosas passeavam da minha cintura para minha bunda, dando apertos antes mesmo de entrarmos no quarto de hotel.

Me virei para a porta e senti ele beijar meus pescoço enquanto eu lutava com o cartão para abrir a porta, sem nenhuma vergonha que o homem da recepção estava vendo Damon e eu nos beijando pelos corredores do hotel.

Quando fechei a porta depois de Damon passar eu estava jogada em cima da cama em um piscar de olhos, e soube assim que ele tirou meus sapatos com rapidez que provavelmente não ficaria viva para ver o dia de amanhã, mas já não tinha como fugir disso quando eu senti meu vestido sair do meu corpo e o gemido rouco que ele deu ao ter a visão do meu corpo somente de lingerie.  

Seu corpo subiu em cima do meu, e com as mãos livre eu tirei sua jaqueta e consegui arrancar a blusa de seu corpo, vendo seu abdômen definido. Eu gemi quando pude senti-lo arrancar meu sutiã e levar meu seio direito até a boca, fazendo com que minhas costas se moverem para cima em um deleite.

Seus dentes rasparam naquela área sensível, enviando arrepios por todo meu corpo. Meus dedos agarraram os fios negros e os seus dedos fizeram o trabalho de me despir da última peça restante do meu corpo, minha roupa íntima já se encontrava no pé da cama. 

 Levei minha mão para sua calça, tentando tirar o mais rápido possível com a sua ajuda, e quando ela saiu, eu me permiti gemer levemente ao sentir sua mão apertar minha coxa contra seu quadril.

— Sou virgem. — Falei entre um beijo e outro, podendo ver seu olhar surpreso. 

 — Não sei se sou a pessoa certa para ter a sua primeira vez. — Seus dedos vagaram até minha intimidade, roçando levemente ali, permitindo que eu arqueace o quadril em sua direção. — Eu não sou muito carinhoso e paciente.

— Nunca pedi que fosse. Mas se eu viver até amanhã, eu não quero esquecer. — Seria eu mesma falando ou a bebida?

E com esta confirmação, seus lábios atacaram os meus e seus dedos entraram lentamente em minha intimidade.

E sim, aquela noite nunca seria esquecida.


...

Quando acordei no outro dia a dor de cabeça era enorme. Se um caminhão tivesse passado em cima do meu corpo, eu tenho certeza que essa seria a sensação. Quando olhei ao redor percebi que estava nua, coberta de sangue seco e cheia de marcas na pele.

Me mexi e me arrependi logo em seguida. A marca de mordida em minha coxa esquerda parecia quase cicatrizada, mas ainda estava lá, assim como a do braço direito, a do seio e a do meu pescoço. O quarto de hotel parecia bagunçado, e Damon estava ao meu lado, olhando fixamente para o teto com uma feição confusa no rosto.

— Porque eu ainda estou viva? — Minha voz saiu rouca.

— Porque eu quis deixar você viva. — Damon falou lentamente, sem me olhar. — E porque eu não consegui te hipnotizar, mas seu sangue é muito bom. É indescritível, na verdade.

O olhei confusa, vendo agora seu olhar cair sobre mim.

— Então… Eu só estou viva porque meu sangue é bom?

— Não. Você está viva porque alguma bruxa cadela do outro lado decidiu que você é minha companheira. — Ele parecia frustrado.

— O que isso significa? — Me sentei na cama lentamente, sentindo todo meu corpo implorar por ajuda.

— Vou te dizer um dia. Mas por agora, vamos curar isso. Acho que vou ter que ficar na Flórida por mais um tempo.  — Damon se sentou também, levando o pulso até o lábios e em seguida levando seu pulso até minha boca, me fazendo engolir seu sangue. — Quer ir embora agora ou mais tarde.

E então eu caí na real, arregalando os olhos ao notar que eu estava mais de vinte e quatro horas longe de casa e sem dar notícias.

Porra, minha mãe vai me matar.





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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Amaram? Odiaram?
Tenham em mente que os pov's são somente da Bella por enquanto, então a parde do Damon, para a Bella e para vocês é totalmente apagada, então quem sabe eu faça um pov dele? Vamos ver...
Espero que tenham gostado!