Ametista escrita por Karina A de Souza


Capítulo 8
E eu ganho a chance que nunca tive


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Esse capítulo acabou sendo uma espécie de "gancho" para outros dois capítulos.



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Dezenas de bolinhas de papel se acumulavam aos meus pés. Joguei mais uma no meio delas e peguei outra folha de papel, rabiscando o rascunho de uma arma, capaz de destruir os Daleks.

Jack já tinha se recuperado e voltou ao trabalho. Ele era assim. Nada podia pará-lo.

Eu não via o Doutor há dias. Ele tinha devolvido meu Manipulador de Vórtex e desapareceu. O Senhor do Tempo não tinha dito, mas eu entendi o que aquilo significava. Ametista tinha sido chutada para fora da TARDIS.

Pra ser sincera, não fiquei chateada. Já tinha me acostumado com esse tipo de coisa. As pessoas estavam sempre me empurrando para longe. Menos Jack. Jack parecia me entender. Éramos mais parecidos do que qualquer um podia imaginar.

Em algum momento todos explodiam comigo, cansados pela falta de respostas, de confiança, pelo meu jeito, minhas confusões, meu silêncio quando devia falar. Mas o que eu ia fazer? Mudar só para agradar os outros? Não. Não eu. Dane-se quem não podia me aguentar.

Terminei o rascunho, mas ainda não estava satisfeita. Precisava ser uma arma leve, fácil de transportar, e potente ao mesmo tempo.

Um som familiar começou. A TARDIS estava se materializando na minha sala, mais uma vez.

Me virei, cruzando os braços e me inclinando para trás na cadeira.

—Olá. -O Doutor saudou, saindo da TARDIS.

—O que está fazendo aqui?

—O que eu sempre venho fazer aqui? Buscar você, é claro. O que está fazendo?-Virei a folha para que ele não visse o rascunho da arma.

—Nada. Achei que tinha me expulsado.

—Por quê?

—Você estava furioso só por que quero ser imortal. Depois se foi por dias... Achei que tinha entendido o recado.

—Eu só... Tinha umas coisas pra fazer. Como está o Jack?

—Ótimo. Se recuperou depressa. Já está até trabalhando.

—Que bom. Isso é... Muito bom. Então... Desculpa, eu ainda não entendo... Por que se tornar imortal? De onde saiu isso? É por causa do Jack?

—Não. Já queria isso antes dele.

—Por quê?

—A morte não te assusta? Não assusta saber que tudo o que você é um dia vai acabar e não há nada capaz de mudar isso? Há tanto pra ver, tanto pra fazer... Eu preciso de tempo... Muito tempo. -Apontei pra ele. -Não ouse fazer um discurso pra mim ou vou te bater tanto que você vai ser obrigado a regenerar umas duas vezes. -Ergueu as mãos em gesto de rendição.

—Nada de discursos então.

—Ainda vamos viajar juntos?-Tirou uma chave do bolso, presa numa corrente, e a jogou pra mim.

—Chave da TARDIS, apenas para viajantes oficiais.

—Jura? Pra mim?-Colocou as mãos nos bolsos.

—E por que não?

—Isso é importante. Parece ser um voto de confiança.

—As pessoas não costumam confiar em você?-Sorri.

—Não. Tipo... Não mesmo.

—Eu confio. Você é um pouco difícil, mas não fez nada que me convencesse a não confiar.

—Isso... É... Legal. -Fiquei de pé.

—Deixe-me adivinhar: você não sabe reagir à votos de confiança?

—É um pouco novo. Mas aparentemente... Você está me trazendo muitas novidades, Doutor.

***

—Definitivamente odeio o calor. -Comentei, tirando o casaco e o amarrando na cintura. -Como é que você não parece afetado?

—Talvez seja mais resistente.

—Nós podíamos testar... Ah, espera, preciso parar aqui.

Me aproximei de uma bancada onde diversos livros cheios de poeira estavam dispostos. Passei os olhos pelos títulos, procurando algo que me interessasse.

 

—Você gosta de ler?-O Doutor perguntou, surpreso.

—Não diria que sim. Mas esse tipo de banca, principalmente em séculos passados, podem ser úteis pra mim.

—Ah. Na sua... Busca pela imortalidade. -O encarei.

—Não use esse tom de voz ao falar disso.

—Que tom de voz?

—O “Isso é incrivelmente estúpido e eu não vou usar meu brilhante cérebro de Senhor do Tempo pensando nisso”.

—Eu não usei...

—Usou sim. -Voltei minha atenção para os livros.

—Jack te falou tudo sobre mim?

—Tudo o que ele sabe. Jack parece... Gostar muito de você. Por quê?

—Você não faz muitas perguntas sobre mim. -Suspirei, encarando-o de novo.

—Não sou estúpida, Doutor. Sei reconhecer quando alguém tem um passado delicado, ou sombrio, ou terrível, ou tudo isso junto e mais. Eu não gosto de expor meu passado, então não peço que exponham os seus. -Assentiu.

—Se um dia quiser falar sobre isso...

—Ah, acredite em mim... Não vou querer. Nunca.

—Você nunca contou à ninguém?-Desviei o olhar, balançando a cabeça negativamente.

—Bom, não tem nenhum livro aqui que pode ser útil. -Comecei a me afastar, o Senhor do Tempo me seguiu. -Você não disse onde estamos.

—Portugal, 1830.

—Hum. Reparou nisso?

—No que?

—Há poucas pessoas na rua.

—É. Será que chegamos no meio de algo? O que está acontecendo ali?-Um homem se aproximou, pelas roupas, devia ser um padre ou algo assim.

—Protejam-se das criaturas infernais!-Gritou. -O inferno teve as portas abertas e agora seus monstros caminham entre nós! As criaturas que bebem sangue estão atrás de moças jovens e indefesas, das nossas filhas, mulheres, mães, irmãs... Proteja a sua, senhor.

—Posso me proteger sozinha. -Avisei, passando por ele e voltando a andar. O Doutor me seguiu.

—Isso foi bem estranho. -Comentou.

—Você acha? Ouviu bem o que ele disse? “Criaturas que bebem sangue”. Acho que temos uma epidemia de vampiros.

—Ametista, vampiros não existem. O que existe são seres extraterrestres que se alimentam de sangue.

—Chame de vampiros aliens se quiser, mas ainda assim são vampiros.

—Não temos certeza, é melhor...

Havia uma família chorando, no meio da praça. Uma mulher mais velha segurava uma garota nos braços, gritando. Mesmo de onde estava, podia ver um corte bem sinistro no pescoço da garota morta.

Olhei para o Doutor.

—Ainda não temos certeza. -Avisou. -Saber exatamente com o que estamos lidando é essencial.

—Então vamos investigar... Sei onde podemos fazer isso, mas eu tenho que passar no guarda roupa da TARDIS primeiro.

—Por quê?-Sorri.

—Você vai descobrir.

***

Os olhos do Doutor quase saltaram para fora do rosto quando saí do guarda roupa. Ele parecia estar entre surpreso e chocado. Tudo por causa do decote do vestido preto que achei esquecido num canto.

—Ele é perfeito para o que precisamos. -Avisei, agarrando sua mão e o puxando comigo.

—Eu tenho medo de perguntar o por quê.

—Doutor, é mais do que óbvio. Homens não desconfiam de mulheres bonitas com decotes. Então eu vou lá, me arrumo toda, e não pareço uma maníaca psicopata que vai atirar em todo mundo por respostas. Homens são burros. Eu apenas me aproveito disso.

—Obrigado pela parte que me toca. -Dei de ombros.

—Só estou explicando como funcionam as coisas.

Entramos num bar, taberna ou seja lá como as pessoas de 1830 chamavam. O Doutor não parecia confiante de que aquilo ia funcionar, mas eu tinha um plano. Ele estava acostumado a lidar com as coisas do seu jeito, eu estava acostumada a usar minha malandragem.

Escolhi uma mesa num canto, onde nos sentamos.

—Acha que seu plano vai funcionar?-O Doutor perguntou. Sorri.

—Sempre funciona. Espera pra ver. Cinco, quatro, três, dois... -Um homem sentou à nossa frente. -Olá. -Estendi a mão. -Ametista. Esse é o meu irmão, o Doutor.

—Amaro. -Apresentou, beijando a parte superior da minha mão.

—Certo. Amaro. Meu irmão e eu somos de fora, chegamos hoje e notamos algo estranho com a cidade. Havia um religioso fazendo um alerta...

—Ah. É... Temos problemas por aqui. Há boatos de vampiros na cidade.

—Vampiros?

—Não sei se creio nos boatos, mas há algo acontecendo.

—O que mais esses boatos dizem?-Me inclinei para frente. O olhar de Amaro desceu para o meu decote, então subiu rapidamente, enquanto ele ficava corado.

—Que os sete homens que se mudaram para o casarão são vampiros. A Igreja mandou que fosse investigado e nada foi provado...

—Mas ainda assim desconfiam deles. -Troquei um olhar rápido com o Doutor. -Onde fica esse casarão?

***

—Achei que não íamos conseguir nos livrar dele. -O Doutor comentou, andando ao meu lado.

—Não foi tão difícil.

—O que disse pra ele, antes de sair?

—Que ia me livrar de você e encontrá-lo atrás do bar. -Sorri maldosamente. -Sempre funciona. O que acha, os homens do casarão são vampiros?

—Humanos são um pouco paranoicos... Precisamos investigar, para ter certeza.

—E depois? Estacas de madeira e água benta?

—Não são vampiros de verdade. São seres do espaço que bebem sangue.

—Isso parece vampirismo pra mim.

—Você pensa em vampiros criados para o entretenimento, e na realidade não é assim. Conheci uma vampira que bebida sangue de canudinho. -Comecei a rir. -Não é engraçado, ela bebeu o meu sangue. Foi uma experiência que prefiro não repetir.

—Então não gosta de pessoas se esgueirando até o seu pescoço?

—Não ouse. -Se afastou. -Fique longe do meu pescoço. -Pegou a chave de fenda sônica. -Jack não fica com ciúme de você fazendo essas coisas?

—Eu e ele somos apenas amigos com benefícios.

—Mas você gosta dele.

—O que? Quem disse isso?-Estreitou os olhos na minha direção. -Repete e eu vou te dar um soco na boca.

—Mas não é verdade?-Fechei a mão em um punho, erguendo-a na direção dele

—Quer mesmo continuar essa conversa?

—Acho que... -Parou de andar, encarando um ponto além de mim.

—Doutor?

Tentei ver o motivo da expressão estranha dele, mas só vi uma garota de relance, correndo para longe em seu vestido azul. Aí o Doutor foi atrás dela. Suspirei e o segui.

—Doutor! Espera!

Acho que ele nem me ouviu, apenas continuou correndo. Eu mal conseguia alcançá-lo, e nem via direito a garota que ele tentava seguir.

—Doutor!-Ele parou de repente, esbarrei com tudo em suas costas. -Doutor, o que foi? Ei. Ei!-Olhou pra mim, como se tivesse esquecido que eu estava lá, então lembrou de repente. -Está tudo bem?

—Está... Eu... Só achei que tinha visto alguém. -Continuei encarando-o, preocupada. Ele estava ficando doido... De vez?-Devíamos ir andando.

—Certo, tem razão. O casarão dos vampiros fica pra lá. -Comecei a caminhar, o Doutor fez o mesmo. -Tem certeza de que está bem? Podemos ir embora...

—Estou ótimo. Só... Me confundi. Acontece. Quando se vive muito... Às vezes alguns rostos parecem familiares.

—Aposto que sim.

Continuamos andando, agora em silêncio. O Doutor estava bem estranho, e ficava olhando em volta com frequência. Seja lá quem ele achou que era a garota de vestido azul, devia ser importante.

O casarão dos (supostos) vampiros era enorme. Uma casa grande e imponente, cercada com grades negras (e pontudas na parte de cima, para evitar que pessoas pulassem, acredito eu). Algumas estátuas estavam no jardim. Nenhuma delas era um anjo, mas evitei piscar mesmo assim.
Seguimos para os fundos, seria mais fácil de invadir desse jeito.

—Tem certeza de que vai conseguir pular com esse vestido?-O Doutor perguntou.

—Você ficaria surpreso se soubesse das coisas que eu consigo fazer com um vestido.

—Acho que vai engatar.

—Pare de ser negativo. -Subi nas grades. -Viu? Tudo certo até... Okay, merda, eu estou presa.

—O que disse?-Olhei pra ele.

—Tire esse sorriso convencido da sua cara ou eu vou tirar, no soco.

—Eu avisei que não ia dar certo. -Se aproximou. -Não se mexa, acho que eu posso...

—Merda, tem alguém vindo!-Tentei pular para o chão, mas o vestido estava bem preso. -Merda...

—Pode parar de xingar? Eu preciso criar regras sobre isso?

—Dane-se você e suas regras.

Dei um puxão no vestido, rasgando parte dele e me soltando. Em compensação, a força fez com que eu me desequilibrasse e caísse em cima do Doutor. Sorri.

—E de novo a gente nessa posição. -Comentei.

—Ametista... -Revirei os olhos e fiquei de pé. Um homem estava parado ao nosso lado. O Doutor não o viu enquanto ficava de pé. -Você tem que parar de fazer esse tipo de comentário. É meio desconfortável...

—Temos companhia. -Se virou, então recuou para ficar ao meu lado.

—Mãos para cima. -O homem mandou. O Doutor e eu nos olhamos e obedecemos. -Vocês dois estavam tentando invadir a residência dos Valois?

—Uh, ele é francês, ele. -Zombei. O homem tirou uma espada do cinto. -Ops.

—Olha só, não é preciso partir pra violência. -O Doutor avisou. -Ninguém precisa se machucar...

—Olhem aquilo!-Gritei. Então, quando o tal Valois virou para olhar, eu saí correndo.

O Doutor demorou alguns segundos para processar meu plano, então me seguiu, enquanto gritos ecoavam pela rua, nos mandando parar.

Depois de despistar o irritadinho Valois, parei em um beco, rindo como uma doida, e totalmente sem fôlego.

—O que foi aquilo?-O Doutor perguntou.

—O plano de fuga mais antigo do mundo. Eu usava pra fugir da polícia.

Polícia?

—Okay. Precisamos voltar para a TARDIS. Tenho que trocar de roupa, meus jeans não vão engatar naquela grade. -Parei, respirando fundo e olhando em volta. -Você lembra o caminho?

—Acho que isso não vai fazer diferença agora. -Segui o olhar dele. O Valois estava na entrada do beco, e ele tinha companhia.

—Permissão para xingar, senhor.

—Permissão concedida.

***

Fomos obrigados a ficar de joelhos, enquanto o homem mais velho nos encarava, em silêncio.

A sala era enorme, muito luxuosa. Havia tanta coisa de ouro, que minhas mãos estavam coçando para pegar algo e sair correndo. Mas, provavelmente, eu teria uma espada enfiada na minha barriga assim que ficasse de pé.

—Quem são vocês dois?-O homem mais velho perguntou. Eu estava tentando lembrar do nome dele. Henry? Henrique? Ah! Harry. Parece que minha memória fotográfica falhava sob pressão.

—Eu sou o Doutor. Essa é Ametista.

—E por que vocês tentariam invadir minha casa?

—Estamos... É...

—Investigando vocês, vampiros. -Avisei. O Doutor suspirou. -Sabemos o que são.

—Vampiros, você disse. -Harry murmurou, algo que podia ser um sorriso no rosto. -Há tantos nomes para seres que bebem sangue. Nós preferimos strigoi. Parece mais... Poderoso.

—Tudo bem, estou sem paciência pra isso tudo. Vocês vão nos matar ou...

—Você fala muito, para uma fêmea.

—Como é que é?

—Mas, estudando os humanos, percebi que isso pode funcionar contra vocês. -Se aproximou. -Eu conheço o nome “Doutor”. O nome que ecoa pelo Universo. O último Senhor do Tempo... O salvador... O homem solitário com sua TARDIS. Imagino as coisas que eu poderia fazer com uma nave dessas em minhas mãos.

—Boa sorte. -O Doutor zombou. -Ninguém entra na minha TARDIS sem permissão.

—Não preciso de permissão se tiver uma chave. E eu acho que a mocinha com nome de pedra preciosa pode me ajudar nisso.

—Me chame de mocinha de novo, -Comecei. -e eu enfio uma estaca no seu...

—Todos desejam alguma coisa. -Se inclinou na minha direção. -O que você deseja?-Parei um momento, os olhos presos nos dele. Eu não conseguia pensar.

—Imortalidade. Eu quero ser imortal. -Recuei. Por que tinha dito aquilo?

—Eu posso te tornar imortal.

—Pode?

—Os strigoi são uma espécie antiga que vaga pelo Universo. Meus filhos e eu viajamos por séculos, conhecemos segredos que deviam ser desconhecidos de todos. Então sim, humana, eu posso te fazer imortal. Mas... Com uma condição. Em troca, quero uma chave da TARDIS. Acredito que você tenha uma.

Eu tinha. Estava junto ao meu colar de ametista, escondido pelo vestido, fora da visão exposta pelo decote. Eu não ia deixar uma coisa tão importante à vista, ia?

Olhei para o Doutor. Ele parecia preocupado. Sua TARDIS estava em minhas mãos. E isso o aterrorizava.

—Você está bem perto de realizar seu desejo, Ametista. -Harry insistiu. Eu podia apostar que aquele não era o nome dele. -Me dê a chave, e eu lhe dou a imortalidade.

—É o que eu sempre quis. Imortalidade. Eu nunca estive tão perto. -Sorri. -A única coisa que eu posso fazer... É recusar.

—O que?

—Posso ter mil defeitos, strigoi. Mas não sou uma traidora. O Doutor confia em mim... E quer saber? Eu quero ser digna de confiança. Então pegue a sua imortalidade e enfie no seu...

O Doutor levantou de repente, a chave ele fenda sônica em mãos.

—Sabe o que fere strigois, Ametista?-Perguntou. -Luz do por do sol!

Apontou a chave de fenda para o teto de vidro, fazendo-o estilhaçar e cair. Saímos de baixo antes que os cacos caíssem em nós. Os strigois gritaram, queimando, e saíram correndo.

—E deem o fora desse planeta!-Gritei.

—Você sabe que ele estava falando a verdade sobre poder te tornar imortal, não sabe?

—Sei. Mas não sou uma traidora, Doutor. Você me deu a chave da TARDIS por que confia em mim. Não vou fazer nada para quebrar sua confiança.

—Bom saber. Vamos lá, temos que ter certeza de que os strigois estão indo embora.

—Então vamos. Vampirinhos, é bom estarem fazendo as malas!


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Notas finais do capítulo

O vestido da Tis foi inspirado por um que a Cristina Scabbia usava em alguns shows da banda Lacuna Coil, onde é vocalista. Eu simplesmente amo aquele vestido!
Em determinado momento eu acabei me perguntando se os "vampiros aliens" seriam os mesmos vistos na época do Matt. Acabei decidindo criar outra espécie, e ficou por isso mesmo, mas a inspiração surgiu daquele episódio.
Tivemos uma referência à história "A Garota de Vestido Azul", acho que ficou bem clara a referência. Será que o Doutor viu mesmo Joanne? *Música de Mistério*
Sim, Ametista atacou novamente o Doutor com seu flerte de zoeira kkkkk Preciso confessar que shippo eles levemente.
O nome "Valois" foi escolhido por causa de Francis Valois, rei da França, e personagem da série Reign.
Alguém achou que a Tis ia entregar a chave da TARDIS? O Doutor quase achou kkkkk Mas o que ela disse é verdade, não é uma traidora, e quer ser digna de confiança.
Enfim, esse é o capítulo. É, sei que foi meio parado. Mas alguns acabaram sendo assim mesmo.
Obrigada por lerem. E aí, comentários?
Até maaaaais!



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