A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 54
C- 54 - E se eu tivesse feito?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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— Você está deixando um safado lazarento te tocar? É isso mesmo?

— Foi só três vezes! Só três...

Frederico naquele momento sentiu que podia infartar.

— Luana, aquele homem está cheio de amor para dar .Cheio de safadeza, cheio de intensão ruim.- ele disse com o rosto tenso e cheio de raiva.

— Por que está falando assim?

— El e quer que você seja a concubina dele, aquele safado. Ele está enganando você, para você dar a ele e aí ele te larga.

Ela negou com a cabeça.

— Por que você é tão mal?- encheu os olhos de lágrimas.

Frederico sentou e segurou sua irmã com carinho. Ela começou a chorar e não disse mais nada.

— Você está amando ele...- disse com vontade de matar, ele era um bom irmão.

Ele segurou o corpo dela junto ao seu, ia ajudar ia cuidar dela com amor antes de matar o outro. E se ele tivesse mesmo querendo algo com ela. E se ele fosse um safado, mas quisesse a irmã dele? Luana era maior poderia ir se quisesse, era a hora de ajudar, depois seria a de esfolar.

— Lulu, não chora, o que você quer?

— Quero transar com ele.- falou toda vulgar.

Frederico tremeu todo e sentiu o rosto queimar, que diabos aquele velho tinha. Ele nem tinha vergonha na cara? Nem tinha vergonha de nada.

— Você tem que me ajudar, Frederico.

— O que você quer de mim, vamos conversar.- ele disse com atenção.

Ela limpou o rosto e o olhou.

— Eu quero que não conte nada a ninguém e me deixe ir com ele. Eu não vou fugir, eu só quero estar com ele uma vez e gozar, gozar muito.

— Meu Deus.- ele sentiu o corpo todo tremer de ódio.- Esse homem vai te usar e depois jogar fora e eu estou dizendo isso de verdade.- Você é maior de idade, mas eu sei que vai sofrer, Luana, porque não me ouve, você vai sofrer com esse homem.- ele disse com o coração partido com ela.

— Frederico, se ele me fizer sofrer você mata ele!

— Você nem precisa pedir! Eu já quero matar ela agora.

— Por favor, me deixe pelo menos tentar?- falou com os olhos em súplica.

Frederico ia se arrepender, mas a vida dele estava toda desgraçada.

— Vamos fazer ele te namorar.- ele disse com o rosto sério. - Ele vai pedir a Marcão que você seja a namorada dele. Você dá o quanto quiser, se ele fugir da raia, mato ele e corto os pedaços e jogo na cachoeira.- ele disse com atenção.

Ela negou.

— Não quero namorar sem saber se ele sabe transar.- falou como uma menina.- Quero que seja bom igual você é com Victória! Eu quero sorrir como ela e andar de penas abertas depois de estar com ele. Quero ser beijada e se for o caso amada ou simplesmente dar minha virgindade a um homem que vai me foder e acabar com a minhas emoções.

Frederico engoliu seco, ia matar ele e simplesmente tudo voltava ao normal.

— Tá bom, vamos resolver isso. Vamos resolver isso tudo.

—  Você só fica com o telefone na mão se eu precisar. Não conte a ninguém, eu estou confiando a você o meu segredo.

— Victória! Eu quero que conte a ela hoje quando ela chegar. Você vai contar a ela e ponto ou não tem acordo entre nós. Você sabe disso.

Luana suspirou.

— Ela vai arrancar meu couro.

— Vai contar, não vou mentir.- Ele exigiu isso dela com atenção..- Vai fazer isso.

— Eu conto...

— Conte tudo sim!- Frederico estava sem chão.- Esse homem.

— Me perdoe.- Abraçou o irmão sabendo que ele estava mal.- Eu te amo.

Frederico sabia muito bem que a sua irmã estava envolvida e que aquele homem podia destruir a vida dela. Só que era um homem muito experiente e sabia que impedir seria ainda pior. Luana precisava ter sua experiência sozinha e aprender por si mesma. O que não significava que ele ia permitir que aquele homem fizesse qualquer coisa com ela. Teria uma conversa de homem com ele sem que a irmã soubesse.

— Te amo, Lulu, não quero que sofra e nem seja pano de chão de ninguém.

— Eu não vou ser porque você cuida de mim!- Falou amorosa mais estava disposta a ir até as últimas consequências para provar daquele homem.

Frederico suspirou e beijou sua irmã, amar as pessoas é aceitar as decisões, mesmo que sejam erradas.

— Vai se divertir com sua sobrinha, eu vou trabalhar, depois conversamos mais.- ele a beijou de novo e sorriu. Ela assentiu e como não tinha mais o que dizer foi junto a Paloma para ficarem juntas.

Frederico saiu dali e deu seguimento no seu dia. Ligou para saber de Victória, depois ligou para a mãe na viagem e estavam bem. Seguiu sua rotina na fazenda e tentou se concentrar, mais tarde resolveria com a esposa o que fazer com todas aquelas questões.

NA EMPRESA...

Lalinho sorriu quando entrou na Casa de Modas de Victória. Ela tinha de fato prosperado e ele entendia isso com todo seu furor empresarial assim que percebeu o império que ela mantinha ali. Tinha sido sua noiva, sua garota e a tinha perdido para um maldito peão. Nunca ia se perdoar e nem perdoar aos dois por aquilo.

Estava pensando nisso quando foi atendido pela secretária de Victória e aguardou o momento de ser recebido por ela. Victória permitiu a entrada dele e arrumou sua mesa que estava uma bagunça pelos papéis e desenhos que ali tinha, estava atarefada mais iria recebê-lo.

— Vick...- ele disse amoroso e sorriu para a imagem dela toda linda.- Espero não estar atrapalhando.

Victória sorriu.

— Entra e senta.

Lalinho entrou e sentou em frente a ela. Dez anos, vinte anos podiam se passar e Victoria ainda seria uma bela mulher. Bela mulher não, ela era espetacular.

— Bom dia...

— A que devo a honra de sua visita? - Começou a esconder alguns de seus desenhos exclusivo.

— Eu quero um desfile seu dentro do meu Hotel.- Ele se ajeitou na cadeira e abriu um botão do terno.- Quero que você faça um desfile dentro do hotel que vou inaugurar e todo o dinheiro do final de semana eu vou reverter para qualquer instituição de caridade que você escolher.

Ela respirou fundo e passou as mãos no cabelo os arrumando. Seria um bom negócio já que os hotéis dele eram bem reconhecidos, mas não daria conta de mais um desfile.

— Eu não posso aceitar.- Falou suspirando.

— Por que? Podemos negociar, o que seria necessário para aceitar a minha proposta. É lucrativo para você e para mim.

— Estou com um grande projeto agora e não consigo dar conta de mais um desfile.- Falou verdadeira.

— Pode ser na próxima inauguração, vamos lá, Vick.- Ele sorriu todo arrumado, estava bonito.- Você e eu vamos fazer uma boa dupla e ganhar dinheiro juntos. Você sabe que meus negócios são sérios

— Eu sei da sua índole, mas não tenho agenda nos próximos seis meses.- Se arrumou na cadeira.-Minha agenda está lotada no momento. Não consigo fazer por agora.

Ele suspirou e a olhou com amor, era sua linda ex.

— Victória, me responde uma coisa.- estava com o rosto mais intenso quando mudou de assunto.

Ela o olhou com cuidado.

— O que quer saber?

— Você estaria casada comigo se eu tivesse feito como o seu peão?- ele estava falando de modo calmo, mas por dentro era só ódio. Ele nunca tinha deixado de amar Victória e pensar nela com Fred era um horror.

Ela mordeu o lábio para não rir.

— Você nunca quis ser diferente, Lalinho!

— Se eu te comesse no mato teria casado comigo, então? Se eu tivesse me comportado como um animal sem civilidade e dado a você a emoção de uma trepa com cheiro de capim ou embaixo de uma árvore, seria diferente?

Ela teve que rir.

— Você teria coragem de comer uma mulher no mato e a fazer feliz? Você já comeu alguém no mato?- Respondeu com outra pergunta.

— Depois de você, eu nunca mais deixei de comer ninguém, Victória. Parece que você me ensinou algo sobre as mulheres.- ele disse com certo rancor.- Já comi de todos os modos, muitas delas.

— E no mato?

— Em todo lugar...- Ele replicou firme.- Te perdi por isso para um peão.- Lalinho encarava o rosto dela com o desejo de sempre.

— Você é um homem bonito e as mulheres devem se render a você. Eu me rendi no passado.

Ela estava sendo apenas gentil e mostrando que ele deveria seguir me frente.

— Eu não quero elas. Eu não tenho interesse em nenhuma dessas mulheres. Até hoje meu interesse continua na mesma mulher.- Ele estava sendo sutil e direto ao mesmo tempo.

— Mas essa mulher tem dona. Nosso tempo passou e você precisa seguir em frente.

— Dono? Vamos pensar que isso não combina com você de modo algum. Você nunca teve do homem porque é uma pessoa e não um animal.- Ele suspirou.- Você me traiu com ele.

Victória respirou fundo. Ele estava atrás de confusão.


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