A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 52
C - 52 - Aqui na escada!




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— Me desculpe o atraso, mas tive que resolver um problema na fazenda.

— Tudo bem, são lindas.- ela disse amorosa pegando as flores. - Você não se preocupe.

Paulo sorriu e olhou para ela e depois para o filho dela já entrando.

— Você deve ser, Cristiano...- Paulo estendeu a mão para ele.

O clima ficou um pouco tenso. E os dois se olharam fixamente enquanto o coração de Cristina ficava aos saltos.

Ele estendeu a mão e apertou.

— Você é o Paulo...- ele disse com calma.- Pode sentar, por favor...

— Sim, sou Paulo.

Cristina estava nervosa. Paulo estava falando todo educado e foi para o sofá sentar e esperou por Cristina a seu lado. Cristina veio e se sentou com ele.

— Eu e Cristiano te esperamos para tomar cafe, meu a...- ela segurou a palavra e olhou o filho, era lindo parecia com ela. Não tinha medo de nada e nem de ninguém, mas aquele filho era tudo em sua vida.

— Frederico precisou de minha ajuda e acabei me atrasando, não quis faltar, mas foi preciso.-Olhou para Cristiano.- Desde a última vez que te vi você cresceu bem.- Falou com educação.

— Eu trabalho muito, eu e minha mãe estamos sempre trabalhando e você? Ainda é o capataz do Frederico?- ele não gostava de Frederico de jeito nenhum.

— Eu também trabalho muito, ainda faço uns trabalho pra ele, mas já comprei meu pedaço de chão pra começar a produzir o meu sustento. Não é muito grande, mas pra começar já está de bom tamanho.

Paulo não tinha vergonha de dizer que era pobre e nem queria que ele pensasse besteira dele por estar ali sentado num sofá que nem deveria se tivesse um pouco mais de juízo. Cristina o olhou com todo amor.

— Ele é um homem trabalhador, meu filho.- Ela disse defendendo e pegou a mão dele. Cristina olhou para Paulo e disse.

— Eu não ligo se você é pobre. O que eu quero saber é se ama minha mãe?- Cristiano estava sério, todo um homem, todo um homem sério.

Paulo sentiu o coração acelerado e sorriu lindamente.

— Como a bolacha do meu nome.-Ele brincou rindo para descontrair o momento.- Eu a amo e quero ela pra mim, mas somente se você permitir o nosso namoro porque eu não tenho nada além daquele pedaço de chão. Não quero que pense que estou aqui por dinheiro porque eu não quero isso não, o que eu quero mesmo é a bolacha dela que me... -Parou de falar percebendo que tinha se excedido.

Cristina ficou vermelha e Cristiano sorriu com o rosto todo alegre.

— Me desculpe, eu falei demais, né?- Coçou a cabeça.

Cristiano fez um gesto com a cabeça e suspirou olhando para Paulo. Cristina estava envergonhada, mas adorou ver o filho sorrir.

— Minha mãe é tudo para mim, ela sofreu muito e falam muitas coisas feias dela. Se você quer ela, tem que respeitar e acreditar só nela, porque minha mãe é honesta.

Ele sorriu para o menino.

— Ela tem que ser honesta sim e sempre para mim, para você e para o nosso amor porque eu quero mesmo é que ela seja bem honesta comigo. Eu não quero saber o que dizem dela não, Cristiano, eu quero mesmo é que ela me deixe namorar ela e você também. Eu quero casar com ela.

Ele sorriu e disse com o rosto bem intenso, os olhos como os da mãe.

— Ela escolhe, não eu, se ela sorrir eu to feliz, se ela te ama, eu quero você com a gente. E não quero que fique assim, pensando em nada de dinheiro. O dinheiro é da minha mãe, ela faz o que quiser com ele. Ela é a dona do dinheiro dela! Ela sabe que eu a amo e nada disso importa e se você a a amar, não vai importar não.

— Nisso a gente concorda. O dinheiro é dela porque o meu eu conquisto sozinho! - Falou orgulhoso. Não iria ser sustentado nunca por mulher alguma.

Cristina sorriu e os olhou com amor.

— Eu quero que sejam amigos, meu filho, eu quero isso de verdade.- Ela suspirou e olhou o filho.

— Mãe, você sabe, se ele fizer algo ruim, eu acabo com ele. Você é minha rainha.- ele disse amoroso com ela.- Você nunca vai estar sozinha, nunca na nossa vida.

— Estou aqui para fazer sua mãe feliz e quero que me permita ser seu amigo enquanto eu estiver aqui com vocês.- Falou sorrindo.

— Quero seguir nossa vida, isso que eu quero.-  ele disse com o rosto feliz.

Paulo era um homem educado apesar de sua rudeza de homem do campo. Ali era o momento dele ter Cristina para ele, de ter uma mulher que sempre tinha desejado desde o primeiro segundo que viu. Era amor, não tinha dúvida. Além de tudo que Paulo sentia, tinha aquela felicidade de saber que Cristina estava com desejo por ele cada vez que a tocava, ela o "aguentava" era a mulher perfeita, a fome dela era o tamanho da sua disposição. Quando teve essa certeza, era o sinal que faltava.

—  Vamos comer que mamãe fez comida para uma batalhão. - disse amoroso.

— Ainda da tempo de tomar café? Ou já é almoço?- Falou todo feliz.

— É café ainda, meu amor.- Cristina respirou aliviada e Cristina foi na frente falando.

— Paulo, você tem que vir ficar uns dias aqui assim minha mãe já mostra a fazenda.- Cristiano disse se sentando a mesa e olhando a mãe.

— Eu estou mesmo com fome! -Olhou bem a bunda dela quando foi e logo sentou ouvindo Cristiano. -Eu posso passar aqui as tardes e conhecer tudo pra ajudar no que ela precisar e depois volto pro trabalho.

— Ela quer que você fique aqui, Paulo.- Cristiano implicou sorrindo e olhando a mãe vermelha.

Ele sempre implicava com as pessoas que a mãe amava. Mas naquele momento, ele percebeu que era alguém de verdade. Paulo riu e segurou a mão dela.

— É isso que quer, meu amor? Quer que eu fique aqui com você uns dias?- Falou todo amoroso.

Ela sorriu e pegou café para ele.

— Quero sim, eu quero que fique uns dias e se acostume com a gente. Que nos conheça, que trabalhe com Cristiano e comigo. Eu sei que tem muito serviço, mas você precisa conhecer as terras da sua futura esposa.- Ela pegou um pão para ele.

Paulo sorriu todo feliz com aquelas palavras dela.

— Tudo bem, eu venho ficar com vocês e ajudo no que precisar para conhecer tudo que preciso aprender pra te ajudar futuramente.- Beijou a mão de seu amor agradecendo o pão e o café que ela tinha servido para ele.

Cristiano tomou um café e disse com calma.

— Paulo, eu tenho que ir minha mãe sabe que não é desfeita, eu tenho uma viagem marcada.- Ele suspirou e terminou seu café.- Mas seja bem vindo.

— Tá cedo ainda.- Ele falou educado.

Cristina tocou a mão dele.

— Ele estava agendado, amor. - ela sorriu e o filho se levantou.

— Fique a vontade, conversamos mais na próxima.- ele sorriu dando a mão e beijando a mãe.

— Faça uma boa viagem então e qualquer coisa que precisar é só ligar pra sua mãe que a gente ajuda.- Era muito educado com todo mundo.

— Obrigada, mas vou demorar uns dois dias fora. Você pode aproveitar e fazer companhia a ela.-ele disse amoroso e agarrou mais a mãe.

— Eu cuido dela pode deixar.- Falou sorrindo.

— Vai com Deus, meu filho...- Cristina beijou ele com todo amor e sentiu o filho cheiroso.- Eu te amo, se cuida e me avisa quando chegar.

Ela deu mais um beijo em seu filho e ele se despediu indo para a porta e pegando a mala. Ele sempre viajava a negócios. Era comum sair assim, sempre era. Cristina suspirou sentindo alívio, o filho não era de dar corda a ninguém. Paulo a puxou para seu colo e a olhou nos olhos sorrindo enquanto a segurava pela nuca

— Agora meu beijo.- Ela o segurou com vontade e comeu a boca dele num beijo delicioso estava ansiosa.

— Come, amor, come logo para você me f...- ela segurou a palavra e riu porque queria ele.

— Você anda esfomeada em dona Cristina!- Falou rindo. Eu já estive aqui essa noite e seu filho nem sabe.- Desceu as mãos e enfiou dentro da blusa dela procurando seus seios.

— Eu estou acostumada.Você me deu amor e um sexo delicioso.- ela disse sorrindo para ela e o beijou e desceu a mão pegando o membro dele e alisando.- Você é um lindo homem, Paulo.

— Essa sua saia está me deixando enlouquecido.- Sorriu safado.- Levanta pra mim ver o que tem aí embaixo.

Cristina sorriu e alisou mais ele mas não levantou. Estava sempre sorrindo quando ele estava por perto. Era um homem tão especial e ela se sentia especial. Estava com o rosto todo cheio de amor.

— Você é tão especial, Paulo...

— É você quem é a mulher especial aqui, meu amor. - Beijou mais a boca dela sentindo o amor queimar sua pele.- Eu não quero nunca mais deixar de estar com você. Você é tudo pra mim!- alisou mais ela sentindo o corpo queimar a cada segundo mais.

— Vamos fazer logo, Paulo, vamos fazer.- ela gemeu pedindo a ele. - Vamos, me leva para o quarto... - Disse gemendo gostoso para ele.

Paulo a ergueu em seus braços e caminhou rindo para subir para o quarto.

— Você disse que era pra mim comer e não me deixou comer nem meio pão. -Falou rindo subindo os primeiros degraus.

— Eu te dou, amor, pão com o que quiser, depois...- ela disse com fome dele, mas agora vamos comer outra coisa. Ela ria e beijava ele na boca com amor.- Meu filho, meu filho adorou você, ele não gosta de ninguém.

Ele parou no meio da escada e a olhou nos olhos.

— Quero fazer amor aqui no meio dessa escada!- Falou safado esperando a reação dela.

— Aqui? - Cristina ficou olhando para ele sem saber o que responder...


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