— Ahhhhhh Viqueta...

Ela sorriu mais ainda levando a mão até o rosto dele como deu. Era bom sentir seu amor dentro de si que nem sabia o que falar e apenas ficou sentindo a respiração dele em sua pele enquanto se acalmavam daquele prazer todo.

— Amor...- As mãos de Frederico passearam pelo ombro dela e depois pelos braços com o maior amor enquanto conversava com calma. - Você tem andado tão tensa e eu gosto de você relaxada assim. Nossos pais estão com problemas nossos filhos meu trabalho e nossa irmã é uma safada. Mas você e eu precisamos cuidar um do outro.- Ele deu vários beijos nela.

Ela suspirou intensa nos braços dele e virou um pouco o rosto para olhá-lo.

— Sinto que tudo está fugindo do controle, amor. Eu não consigo resolver e você sabe como eu fico.- Suspirou mais uma vez.

—Nós vamos conseguir nada ficamos nervosos nós dois. Só vamos nos aborrecer e precisamos resolver isso. Acho que você precisa trabalhar menos e eu também.

— Estou num momento importante na empresa e não posso me afastar ou em ausentar do trabalho, já vamos ter um bebê e isso vai deixar as coisas ainda mais corrida.- Falou com calma.

Frederico deu um suspiro como se não concordasse com ela mas sabia que Victória não era mulher se deixar dominar.

— Nós precisamos colocar um pouco de esforço para organizar essa nossa agenda e se você engravidar.- Ele alisou o braço dela com todo carinho.- Quando você engravidar vamos ter que alterar a nossa rotina inteira.

Ela virou e deixou que a pernas ficasse sobre ele e o alisou no peito o olhando nos olhos.

— Modificaremos tudo, meu amor, mas no momento não tem como, com tudo que está acontecendo é quase impossível de parar. Você ainda vai conseguir diminuir o ritmo, mas eu não consigo agora.

— Você tem que Pepino e Antonieta .

— Nosso bebê já está a caminho e eu não vou desistir agora.

—Eles estão lá para te ajudar a ter um pouco mais de tranquilidade.

— O olho do dono é que engorda o gado.- Victória falou natural.

— Eu já entendi que você não vai mesmo conseguir resolver isso agora. Mas quero que me prometa uma coisa, Victoria. Quando esse bebê nascer eu quero sua atenção em nossa casa. Porque você terá a minha atenção. A minha completa atenção ao nosso filho e a você. Eu não quero ter um filho que a gente não possa cuidar e ficar perto não somos mais tão jovens.

Ela tocou o rosto dele.

— Eu só preciso de alguns meses para esse lançamento e depois a minha atenção é total sua e de nossos filho.- Era uma promessa a ele.- Podemos viver só pra eles por um bom tempo. Dinheiro não vai faltar para gente como nunca faltou. Mas nossa realização pessoal também não, amor.

Frederico beijou Victória na boca com todo amor que podia.

— Você sabe que eu te amo e quero que você esteja realizada e feliz. Nunca vou pedir para você estar comigo sem se sentir profissionalmente feliz. Eu te amo mas eu quero um tempo com nosso filho para que a gente possa curtir ele. Foi maravilhoso quando tivermos nosso fomfom e quando tivemos nossa Paloma. Foram momentos maravilhosos que ficamos juntos com os nossos filhos e eu quero isso de novo. Temos dinheiro suficiente para ficar um tempo e depois voltamos as nossas profissões como sempre. Eu te prometo que é só por um tempo.

Ela sorriu amorosa e montou sobre ele e disse.

— Amor, eu quero que a gente tenha tempo para eles e principalmente para Mariano e Paloma porque eu acho que deixamos eles um pouco de lado com essa nossa vida corrida e por isso nossos filhos estão assim tão revoltados com tudo e fazendo coisas que não deviam sem a nossa aprovação.- ela suspirou.- Tenho medo que Mariano cometa alguma burrada ou pegue alguma doença com o tanto de mulher que fica por aí. Sinto que nosso filho está precisando da gente, mas não conseguimos chegar perto dele.

Victória falava olhando em seus olhos sentindo seu corpo no dele, ela amava ficar grudada nele daquele modo. Frederico segurou a cintura dela e procurou em seus olhos a força que gostava de ter quando estavam juntos. Olhava fixamente para ela com o rosto intenso.

— Eu acho que temos que conversar separadamente com os nossos filhos. Uma conversa de amor paterno e materno e ajudar sim porque não quero nenhum dos dois desse jeito. Mariano e Paloma são a coisa mais importante da minha vida e da sua, Victória.

— Eu ainda não esqueci de como ele nos afrontou e disse que não sairia de casa porque aqui era dele, não foi assim que criamos nossos filhos. Eu quero que converse com ele de homem para homem, faz tempo que você não sai só com ele. Não gosto que saiam sem mim porque as mulheres ficam olhando os dois, mas precisam sair mais juntos.- Falou porque era ciumenta dos dois e não gostava de como as mulheres sorriam para eles quando estavam juntos.

Frederico começou a rir do jeito dela porque sabia que mesmo numa conversa séria ela estava sendo ciumenta. Sabia que ela queria mostrar que dominava a ele e também o filho. Frederico puxou o seu amor para um beijo intenso onde sua língua vasculhou cada parte da boca de Vitória e depois ele sorriu.

— Eu farei isso meu amor e quero que você faça isso com Paloma também. Vou conversar com nosso filho e trazer ele de volta. E o nosso fom fom...

Ela sorriu ofegante e o beijou mais e mais.

— Vou levá-la amanhã na cachoeira.- Sorriu com a ideia.- Tenho a tarde livre e posso estar lá com nossa filha, faz tanto tempo que não nado lá.

— Vocês duas. Leve mais alguém não quero vocês duas sozinhas naquela cachoeira. Você e ela expostas é tudo que a gente não precisa! Nada de mostrar a Viqueta por aí! - Alisou seu amor e olhou a intimidade dela descarado.- Delícia.

Ela gargalhou.

— Levarei Lulu também. Depois você pode ir encontrar a gente lá, safado!!!

— Lulu?- Frederico soltou uma gargalhada porque aquilo era muito engraçado.- Desde quando Luana serve para alguma coisa? É mais certo arranjar confusão com ela lá do que sem ela.

— Não fale assim de nossa irmã porque ela está sofrendo. Acho que ela se apaixonou por quem não deveria.- Falou num suspiro.- Por isso ela está tão revoltada.

— Ela está apaixonada pelo Chico leite. Papai estava brigando com mamãe porque disse que ela foi até lá naquela fazenda e agora eu tenho certeza que ela foi lá para falar alguma coisa de Luana. Eu não sei qual o problema das mulheres dessa família que só querem ir na casa daquele maldito fazendeiro.- Ele deu aquela espetada porque ela também ia na fazenda de Chico leite.

Victória saiu de cima dele no mesmo momento e sentou ao lado dele puxando o lençol para cobrir o corpo não gostou nada do que ele tinha dito.

— Luana e Chico leite? Você ficou louco? Frederico, aquela fazenda é maravilhosa e tem tudo que uma mulher como eu, mamãe e até a mimada de Luana gosta que é a natureza em sua melhor formação.- Falou com calma já tinha ido lá algumas vezes também.

Frederico deu um suspiro bem pesado que queria mesmo estar louco a imaginar a irmã com aquele homem.

— Pois se eu pegar você naquela Fazenda já sabe que vai ser confusão e tiros. Não gosto de palhaçada eu quero saber daquele homem na nossa vida. Luana foi lá ele deve deve ter feito algo.Roçou nela, num sei! Eu quero que você conversa com ela descobriu que foi que ele fez.

— Amor, lá tem muita jabuticaba.- Os olhos até brilharam.

Aquilo parecia a pior provocação que ela poderia falar para ele porque jabuticaba era o símbolo deles.

— Você tem vários pés de jabuticaba na nossa fazenda não precisa comer jabuticaba na casa de ninguém. A jabuticaba da sua fazenda não é suficiente para você?- Ele ajeitou na cama porque aquilo parecia até uma conversa sensual.- Quero que você descubra o que aquele homem fez com a minha irmã porque eu vou acabar com a raça dele. Eu quero ter uma conversa com esse garoto aí que está namorando a nossa filha que não está namorando.

Ela riu do jeito ciumento dele.

— Amor, eu amo as nossas, mas a dele tem época que está mais doce que as nossas e eu não resisto, mas eu vou procurar saber o que se passa entre ele e Lulu.- Beijou a boca dele com calma.- Você tem muitas conversas para ter e eu também.

— Eu queria só ficar aqui, Victória, fodendo. Mas todo mundo quer saber de conversar e tá cheio de problema. O que eu queria mesmo era continuar aqui e tocar a nossa vida. Vontade de fazer uma lua de mel no mato com você.

Ela riu alto tirando o lençol.

— Podemos resolver os problemas amanhã né? Hoje já está tarde e eu quero só fazer amor com você e podemos ficar dois dias no mato no final de semana. Eu quero isso mais que tudo mas só depois que estivermos bem resolvidos com nossos filhos. Nossos três filhos porque Luana parece uma filha também.

Ela sorriu e foi novamente para cima dele.

— Vamos resolver com nossos bebês tudo.- Levou a mão ao membro dele.- Como eu amo esse jabuticão!

— Esse é o único jabuticabão que você tem que amar. Não há nenhum outro que eu queria você perto.- Ele segurou a cintura dela sorrindo já fez mover o corpo sobre ele.

Victória riu.

— Amor, você não tem o que se preocupar porque eu amo desde muito tempo.- Falou amorosa.- Desde que veio com aquele papo bobo de me mostrar uma coisa no mato.

— E você estava no mato fazendo o quê? Uma moça tão linda perdida no mato? Era um absurdo pensar um negócio desse, não é mesmo? Eu sabia se você estava por ali é porque algo você queria. Aí fiquei doido pensando que podia querer comigo.

Ela riu.

— Você é um convencido, Frederico. Eu não queria nada com você e você me fodeu literalmente aquele dia.- Moveu mais seu corpo no dele.

— Tenho certeza que você adorou aquele momento porque você nunca mais esqueceu.

Ele começou a rir porque achava divertido se lembrar de tudo aquilo e segurou com as duas mãos o seio dela. Ela riu mais com ele.

— Meu amor, foi o melhor investimento da minha vida.

— Pode me mostrar isso, então. Porque eu usei todas as fichas que eu tinha.- Ele falou rindo dela.

Ela o beijou na boca mais ainda e logo disse:

— Você já usou todas, Rivero?- Levantou um pouco o corpo e o colocou dentro dela.- Como pode ter usado todas as fichas?- Mordeu de leve o lábio dele.

— Eu usei todas as minhas fichas para você e agora estou completamente.- Ele deu dois tapas no traseiro dela. - Completamente alucinado por você.

— Aaaaahhhh...- Gemeu com a ardência no traseiro.- Eu quero que continue assim para sempre.-Moveu mais forte subindo e descendo em seu membro para o ouvir grunhir.

— Ahhhhhh, porra... que xereca deliciosa, amor.- Ele disse bruto.- Te amo... te amo!

Sorriu apertando seio dela com tesão. Victória sorriu ainda mais e deixou que ele desfrutasse de seus seios enquanto movia seu corpo subindo e descendo em seu membro duro estava enlouquecida de desejo em seu amor e não poupou esforços para que aquele momento fosse o mais prazeroso para ambos.

Eles andavam brigando tanto por causa de outras pessoas que acabavam deixando um pouco de lado a intimidade mesmo gostando de estar assim um ligado ao outro. Frederico sabia que não existia nenhum lugar no mundo onde ele gostasse mais de estar do que ali com Victória.

Ela sempre tinha sido sua adoração e o seu amor mais absoluto. Apertou o corpo dela junto ao dele mostrando que o amor que sentia por ela era muito mais do que só a carne e muito mais do que só os beijos. Era um amor que se plantava qualquer demonstração física mas que ele fazia questão também de mostrar ali na cama.

Eram um só, feitos um para o outro e sabiam disso mesmo tendo uma vida louca e muitos conflitos para resolver na vida sabiam que seria para sempre porque o amor deles era maior que qualquer obstáculo que surgisse em sua vida.

DIA SEGUINTE...

Cristina estava sentada no sofá a espera de que Paulo chegasse. Seu filho Cristiano estava sentado no sofá da frente e aguardava também. Ela tinha apenas dito que teriam uma visita.Cristiano era um menino bastante ciumento e tinha cuidado com a mãe em todas as questões da vida deles.

Claro que ele sabia que a mãe era muito linda e ainda tinha uma vida inteira pela frente. Mesmo assim não gostava de ver ninguém perto dela. Passou a mão no cabelo e ficou olhando para ela e sua ansiedade. Cristina estava vermelha e sofria. Depois de todo aquele tempo era a primeira vez que ela estava se entregando de corpo e alma de novo para alguém.Tinha medo de sentir a rejeição do filho com aquele seu romance. O pior é que ela queria algo sério.

Cristina olhou a porta mais uma vez para ver se ele ia chegar. Paulo desceu de seu cavalo e foi entrando direto para dentro da casa tinha uma flor na mão e deu duas batidas na porta anunciando a sua entrada, tinha um sorriso no rosto mesmo sabendo que estava um pouco atrasado para falar com eles.

— Bom dia. - falou todo educado.

Ela foi a porta e o recebeu.

— Bom dia, Paulo.- disse de um jeito meloso que era estranho para o filho.

Cristina nem conseguia esconder o que sentia por ele. Paulo entregou a ela a flor e sorriu todo eufórico.

— Me desculpe o atraso, mas tive que resolver um problema na fazenda.

— Tudo bem, são lindas.- ela disse amorosa pegando as flores. - Você não se preocupe.

Paulo sorriu e olhou para ela e depois para o filho dela já entrando.

— Você deve ser, Cristiano...- Paulo estendeu a mão para ele.

O clima ficou um pouco tenso. E os dois se olharam fixamente enquanto o coração de Cristina ficava aos saltos.