A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 49
C - 49 - Ela está fazendo!




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Ela riu na cara dele.

— Criança não transa!- Provocou ele porque sabia que ele iria ficar doido.

Ele puxou ela e deu tapas no braço.

— Fala logo ou te dou uma coça!- Disse com raiva.-  Você se mostrou aquele velho?

— Aaaaaaiii seu idiota!- Empurrou ele. -Não me bate que você não é meu pai!Idiota!- Tocou os braços acarinhando.- Eu me mostro pra quem eu quiser e não precioso de mostrar pra pinto murcho!

Frederico passou a mão na cabeça sentindo tanta raiva.

— É por isso que mamãe está tão nervosa! Por que você não tem vergonha na cara e fica criando confusão? O que é que você tem que tanto fazer naquela Fazenda?

— Eu só fui duas vezes!- Gritou.- Duas vezes!- Estava ficando estressada com aquela conversa.

— E fez o que lá, sua doida?- disse com raiva e sendo rude.

— Nada, Frederico! Eu não fiz nada lá. Só passeio, só isso! Não teve pornô lá não!- Falou sem pudor.

Frederico bateu de novo no braço dela umas duas vezes e ligou o carro com raiva.

— Vamos para casa antes que eu dê uma surra em você.

— Você não é meu pai, idiota! Me leva pra minha casa.

— Se eu fosse, você apanhava todo dia.- ele disse com raiva e arrancou mais com o carro. Desde pequena ela era assim, uma dor de cabeça. Quando chegou em casa deixou ela descer e ficou bufando no carro.

— Eu vou voltar pra minha casa que você não vai ficar me batendo não!

Ele suspirou e apenas arrancou com o carro para a garagem. Ele ia dar meia dúzia de socos na cara daquele velho. Entrou em casa gritando Victória.

— Victóriaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Victória estava do outro lado da casa adormecida na rede. Lulu estava na sala e olhou bem para ele.

— Não sei como ela te aguenta assim tão rabugento.

Ele foi até a esposa e chamou...

— Amor, a chata chegou.- Beijou Vick com todo amor.

Ela ronronou sonada.

— Manda ela tomar banho e ficar pronta pro jantar. Vai chamar nossos filhos também.- Se arrumou melhor falando de olhos fechados.

Frederico voltou e fez exatamente o que sua esposa tinha pedido. Ele foi resolver algumas coisas e fazer a ronda e quando voltou foi direto ao quarto para tomar banho. Victória estava certa porque tinha o mesmo que conversar com os filhos e com Luana. Ele terminou o seu banho e desceu para falar com todos que já estavam na sala.

— Tem comida já?

Luana o olhou.

— Está cego?- Implicou estava brava pelos tapas.

— Papai, tem tomatinho que eu colhi da horta.

Victória a olhou no mesmo momento nem gostava de lembrar daquele assunto. Ele foi até a filha e beijou.

— Minha princesa...- Beijou mais e mais a sua menina.

— Eu te amo, papai.- Ela falou toda linda.

— Eu te amo muito mais, minha filhinha. Vamos comer um pouco dar uma atenção a essa sua tia.- Ele puxou Luana para ele depois não estava mais com raiva amava aquela irmã.- Onde está seu filho?- Falou com Vick.

— Deve estar por aí com alguma vagabunda.- Começou a se servir de comida e Luana se afastou dele.

— Se ele não chegar para jantar com a gente, a coisa hoje não vai prestar.- Frederico falou nisso caminhando com suas duas meninas até a mesa.

— Você não controla mais ele, maninho.- Luana falou e sentou.

— Pare de coisa...- Ele bufou.- Vocês são iguais... dois safados.- Sentou e viu as duas sentarem.

— Você é safadão maior, então, não reclame!

Frederico ficou serio.

— Sua mãe ta nesse celular?- Olhou Victória com o aparelho na mão.

Ela o olhou sem entender.

— O que?

— Esse telefone...- ele disse bruto com ela pensando que ela estava sem ouvir direito.- Larga isso e vem jantar!!! Depois você trabalha!!!

— O que você tem? Tá doido?- Ela colocou o telefone no bolso.- Eu só vi a mensagem de mamãe que já estão na estrada, não me estressa não!

— Toda hora essa bosta...- ele disse impaciente.- O marido não quer pegar toda hora, mas o celular.- ele bufou com mau humor se servindo. Estava com ciúmes dela como sempre, qualquer coisa que tirasse a atenção, era motivo de briga.

Victória o olhou e pegou o telefone do bolso e tacou no chão quebrando.

— Tá satisfeito?

Paloma arregalou os olhos assim como Luana. Frederico bufou, algumas vezes, Victória se comportavam como se fosse uma criança. Ele olhou feio para ela.

— Não adianta me olhar assim não porque eu estava tranquila na minha, mande em seus filhos, em mim mando eu!

Frederico bufou mais ainda porque odiava quando ela falava assim.

— Esse jantar parece que vai ser osso duro de roer. Você precisava quebrar o telefone desse jeito?

— Você não gosta de mandar? Atentar quem tá quieto sem nem saber o que se passa? Se tá bravo com aquela dali... - apontou a irmã. - Resolva com ela porque eu tô na minha e se soltar os cachorro não vai presta pra você!

— Mamãe, não briga!- Paloma falou com calma.

— É o seu pai quem quer briga e ele vai ter!

— Eu não quero você no telefone o tempo todo enquanto está falando com a gente . Você só vive nesse telefone agora! Eu não quero saber de briga, minha filha!

Ela o olhou com ódio e ficou de pé pegou o celular no chão e tacou mais três vezes na parede.

— Agora você me encha o saco por causa dessa merda, vai me procurar e não vai me achar porque eu não quero mais telefone algum!

Frederico começou a ficar com raiva e pegou um pouco de água e bebeu bufando na mesa sem falar mais nada. Ele detestava brigar com o Vitória na frente das pessoas. Luana não aguentou e soltou uma gargalhada não conseguiu parar de rir e Victória sentou na mesa enchendo seu prato de comida e ela ria sem parar daquela cena deles. Pareciam os pais... eram idênticos a eles!

— Depois você não sabe porque os nossos filhos estão malcriados desse jeito.- Ele falou comendo um pedaço de carne com um selvagem.- Exatamente por isso que eles são respondões!

— É exemplo do pai que é um cavalo idiota!

— A exemplo dos dois pais um cavalo e uma mula. A Mula mãe e o cavalo pai!

— Cala sua boca! Não me atenta não!

— Come a sua comida e para de ficar dando coice em mim.- Ele era um homem completamente diferente quando ficava com raiva de Victória.- E você, Luana está rindo de quê?

— De vocês, dois tontos!- Ria mais ainda.

— Você quem pediu os coices quando fica aí me atentando?

Frederico começou a comer em silêncio porque estava cansado daquela palhaçada toda. Quando acabou ele foi se sentar na varanda e fumar um cigarro. Ele nem gostava de fumar Só estava fazendo aquilo para aliviar a tensão. Tinha levado uma garrafa de tequila também. Olhava para o céu e pensava como sua vida era maravilhosa naquela Fazenda apesar das muitas brigas com a sua chatinha.

— Mula... - ronronou.

Victória ficou na sala com as meninas e ria com as besteiras que elas falavam para aliviar o momento mais logo sentiu algo estranho e levantou indo ao telefone e ligou para o filho.

— Oi Mãe...- Ele falou nervoso.- Meu pai está aí?

— O que aconteceu?- Falou nervosa.

— Eu preciso que ele venha me ajudar. Aconteceu uma coisa ruim... Acabou de acontecer alguma coisa ruim.

— O que aconteceu, Mariano?- Se tremeu todinha.

— Mãe, meu carro bateu... tô com o braço quebrado! Já tô no hospital.- Ele falava tentando ficar calmo só que sentia muita dor no braço.- Não aconteceu nada de mais comigo só tô com braço machucado.

— Meu Deus!- Ela gritou sentindo que ia infartar.- Eu estou indo, meu filho!

— Mãe, se calma, eu estou bem...- Ele suspirou, não queria o pai reclamando dele de novo.

Ela desligou e correu até onde ele estava e gritou com ele.

— Larga essa maldita garrafa e vamos ao hospital o meu filho está machucado!

Frederico a olhou nervoso.

— O que houve com ele?- Já estava correndo para dentro de casa e pegando a chave para sair junto com ela.

— Ele bateu o carro e machucou o braço. - Falou nervosa indo pro carro.

Frederico apenas apenas foi para o carro e esperou que ela entrasse. Não pensou nem na irmã e nem da filha. Apenas entrou no carro e partiu para o hospital.

Victória nada falou apenas estava apreensiva e nem a merda do celular tinha para poder ir falando com o filho e a culpa era dele só dele. Frederico dirigiu até o hospital onde chegou nervoso. Lá ele pediu notícias do filho e foram encaminhados até o quarto onde ele estava.

— O que houve ,Mariano?- Ele entrou nervoso indo até o filho na cama.

Victória foi ao filho e o abraçou com calma.

— O que aconteceu, meu filho?- Tocou o rosto dele esperando a resposta.

— Eu desviei de um cachorro e bati no hidrante.- ele disse simples e cheio de amor aos dois abraçando.- Desculpa o susto, pai... mãe.

Frederico beijou a cabeça de seu menino com todo amor.

— Quase me matou do coração!- Vick falou nervosa.

— Perdão, mãe, mas tinha que pedir para virem me buscar.- ele disse todo amoroso.

Frederico avaliou o filho com todo amor.

— Você está com dor?

Mariano fez que não com a cabeça.

— Vamos para casa, não vamos ficar com você aqui.

— Você já está de alta?- Olhou para ele toda amorosa.

— Sim, mãe, o médico disse que posso ir...- Ele falou envergonhado, estava cateado.- Vamos para casa...

Frederico tomou todas as providências e em menos de meia hora, estavam em casa. Estava chateado e sentou na frente do filho quando ele foi sentar na cama,

— Meu filho, me conte o que houve de verdade?- Estava tenso.

— Eu estava indo a casa de Ana e quando vi já tinha batido.- Ele suspirou e disse com calma.

— Tinha cachorro na pista ou você bebeu?

— Por que? Você acha que eu tô sempre mentindo?- Fechou a cara.

— Porque é o que você faz o tempo todo agora.- ele disse com o rosto tenso.- Só isso que tem feito para mim e sua mãe.

— Eu nunca minto, nunca!

— Não vejo outra postura.

— Eu sempre falo o que penso e vocês não aceitam.

Frederico estava chateado com o filho.

— Tem gente aqui dentro dessa casa que mente e vocês nem sabem!

Queria que ele conversasse com ele e que fossem amigos. E Mariano falou bravo.

— Você precisa conversar mais com sua mãe e comigo. Deixar essa rebeldia de lado. Não foi para isso que criamos você!!!! Você poderia ter se machucado feio, tem ideia disso?- Suspirou com o rosto cheio de medo que o filho sofresse algo ruim, pior do que o que tinha sofrido.

— Agora eu tenho culpa até do cachorro passar na frente do meu carro? Deveria ter passado por cima.- Respirou pesado segurando o braço.

— Mariano... Você aprendeu essas grosserias para que? Para usar com seus pais?- Frederico falava sério com ele e viu Victória entrar no quarto.- Vá tomar seu banho e tirar esse cheiro de hospital!

— Vocês sempre me julgam da pior maneira só porque gosto de comer pomba!- Levantou bravo.

Frederico olhou para ele e depois para Vick.

— Eu posso com isso? Se eu sou o maior comedor de pomba dessa Vila, inventa outra, Mariano! - falou bravo com o filho.

Ele olhou o pai e foi para o banheiro. Victória o olhou e disse com o rosto vermelho.

— Maior comedor de pomba, Frederico?

Frederico a olhou e suspirou.

— Amor, você sabe o homem que fui. Nunca escondi de você!!! Você sabe!!!

— Haram!- O encarou e saiu do quarto não tinha mais nada para fazer ali.

Frederico saiu também e pegou sua cachaça e voltou a sua varanda e seu cigarro. Estava cansado de tanto chilique para todo lado. Suspirou olhando a lua e pensando em tudo que aquele momento era. Os filhos, Luana, tudo. Até os pais estavam precisando de momentos de descanso. Ele queria estar apenas em algum lugar onde pudesse relaxar, sorrir, estar com sua esposa, fazer amor.

Nunca imaginou precisar de um tempo de todo aquele trabalho e bebendo, ficou lá sentado e refletindo sobre isso. Paloma saiu de dentro de casa e foi até o pai.

— Por que tá sozinho aqui, velhinho?- Falou rindo.

Ele riu e puxou sua menina para seu colo.

— Eu estou velho, olha o tamanho da minha filhinha...- ele riu beijando ela com todo amor.- Você está bem?- Ela o beijou muito.

— Papai, eu estou bem sim!- Sorriu lindamente, o sorriso dela era igual ao dele.

— Você é linda, minha filha, linda. Você quer fazer um passeio com seu pai e sua mãe?- disse amoroso com ela e beijando suas bochechas lindas.

Ela negou.

— Eu quero que me deixe ir passear com a família de Douglas um final de semana.- Os olhos brilharam.

Frederico a olhou com um ar de desconfiança.

— Eu não quero você agarrada nesse garoto, minha filha.- ele disse com ciúmes.- Você é só uma menina ainda.

— Ele é meu namorado, papai.- Não sabia mentir para ele.- Eu gosto dele. A gente faz tudo junto.

Frederico engoliu seco e sentiu uma pontada no coração.

— Ele me ajuda muito com todas as coisas da Fazenda.

Tocou o rosto da filha e disse com a voz firme.

— Namorado? Mas quem autorizou isso, Paloma? Me diga, minha filha, conversou com sua mãe sobre isso?

Ela afirmou que sim.

— Mamãe sabe de tudo mesmo.

— Tudo, minha filha?- ele estava em choque.- O que há para saber? Ele te beijou? Namorados beijam.- ele disse com o rosto todo cheio de medo da resposta.

Paloma riu tocando o rosto do pai.

— A gente beija igual você e a mamãe. Muito mesmo!

Frederico ficou roxo e sentiu o corpo ferver.

— Minha filha, onde mais ele beija além da boca. Mostra para seu pai.

— Nas minhas manguinhas.- Nem teve tempo de falar mais nada porque ele berrou.

O olho sai da caixa de tanto nervoso que Frederico sentia...

— Você está fazendo sexo, Paloma?- ele disse em choque.- Se entregou a esse menino?

Ela arregalou os olhos no mesmo momento negando.

— Por que todo mundo fica falando que eu faço sexo? Eu não faço isso não! Eu não faço!- Respirou pesado

Frederico tirou ela do colo e arrastou a filha até onde Victória estava e quando entrou no quarto ele deu um berro.

— Victória!!! Paloma está transando?- a voz dele era louca.


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