A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 48
C - 48 - Um chamego




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— Eu a vi com um menino indo lá pra cachoeira a cavalo no meio da estrada!

A canjica que Frederico tinha começado a comer desceu queimando..

— Que menino?- O lanche estava estragado porque só de imaginar que a filha poderia estar passeando com um garoto já tinha estragado o humor dele.- Paloma está com um menino?

Ele virou o rosto de Victoria e ficou esperando que ela respondesse algo.

— É Douglas, o filho do vizinho ao lado!- Falou com calma.- Eles vivem juntos. São amigos!

— Vou lá...- Ele se levantou irritado.- No mato, Victória? No mato?

— Tá calor, Frederico!- Ela olhou o pai pedindo ajuda já que ele estava a par de tudo.

Marcão segurou o genro.

— Preciso falar com você.- Ele estava tenso era verdade queria mesmo falar com ele.

Frederico suspirou...

— Essa menina é de lua em Victória...

— Meu amor, ela só está andando pela Fazenda, só isso! Mariano deve estar trabalhando.

— Eu não confio em andar pela fazenda porque eu também andava pela fazenda com você. Mariano tá aí comprovando o quanto eu andei na fazenda com você.- Ele riu e sentou de novo.- Vamos conversar depois do lanche, meu sogro.

Victória respirou aliviada.

— Ela é uma menina pode sair por aí e brincar pela Fazenda.

— Menina mesmo. Ela é menina ou arranco a moela de um!- Frederico estava achando Victória muito calma ela não costumava se comportar assim quando se tratava da filha.

— Depois vamos conversar com ela.

— Com os dois, Victória, estamos só adiando conversa com nossos filhos.Não quero nossos filhos fazendo coisas que não sabemos.

— Sim, meu amor, tudo que quiser!- Sorriu para ele comendo.

Frederico apenas suspirou e eles ficaram ali um tempo. Depois de relaxar, Marcão chamou Vick para conversar, apenas os dois e no escritório de Frederico. Estava ansioso e queria a filha bem. Se sentou no sofá frente a ela. Segurou as mãos dela e com todo amor, disse.

— Minha filha, você estava tão nervosa, tão sem chão...Eu não quero te ver assim.

— Papai, ele pode me roubar você.- Ela disse sofrendo.- Eu não quero irmão além de Lulu, não quero!

— Meu amor...- ele tocou o rosto dela, linda.- Eu vou verificar tudo, se ele for, vou resolver e se não for também. Mas o que importa.- ele a segurou com todo amor.- É que nenhuma pessoa no mundo é você!

Ela agarrou o paizinho dela com todo amor do mundo.

— Eu te amo e não quero dividir pai! Não quero nada daquela mulher, nunca!

— E não temos nada dela. Acha que ele merece se for filho dela? Já pensou que se for verdade, ele pode ser mais infeliz que todos nós?- Ele a abraçou e sorriu.- Você é cheia de amor. Você é minha garota, meu amor.

— Papai, eu sinto uma coisa tão ruim. Eu não gosto dessa história. Eu não gosto mesmo!- Agarrou mais ele. Ele também não gostava nada nada. Queria sempre ver sua menina feliz.

— Vamos resolver logo isso, Victória e seguir nossa vida.- Ele disse com calma.- Vamos resolver!- ele suspirou e depois disse.- Preciso de sua ajuda, minha filha, para outra coisa.

— O que quer, papai?- Ela se soltou e o olhou nos olhos.

— Luana, dê conselhos a sua irmã... Ela é virgem e acha que homem perdoa isso. Ela está se iludindo e vai estragar a vida dela. Converse com sua irmã que tem coisa pior que perder o cabaço.- falou rude e suspirando, a filha dava trabalho.

Ela olhou o pai e estranho aquela informação.

— Papai, como ela pode ser virgem com o tanto de namorado que tem por aí? Luana, virgem? Não sei não.

— Acredito que ela seja.- Converse com ela, Victória.

— Eu irei conversar com ela e com mamãe como me pediu para saber o que se passa com as suas duas mulheres.- Ela sorriu.- Só mulher complicada em sua vida!

Marcão beijou a sua menina e sorriu. Victória sempre tinha sido a luz de seus olhos.

— Obrigada, minha filha, você é meu amor.- ele disse abraçando ela e beijando.

— E você é o meu papai, você é o meu!- Beijou ele muito.

Marcão sorriu e agarrou mais sua menina. Ele era feliz com aquele amor todo que tinha. Frederico estava ao lado da mãe e viu o jeito dela. Tocou sua mão com calma, estava sempre tão linda.

— Vamos, Dona Paulina, o que está tirando a alegria desses olhos?- Frederico conhecia a sua mãe e sabia que ela era especial.

Paulina o olhou e suspirou, aquele suspiro dizia mais que qualquer palavra que saísse de sua boca.

— Eu acho que estou morrendo...

Frederico sentiu seu coração partir, segurou a mão de sua mãe e a olhou.

— Mãe? O que está me dizendo?- O coração dele parecia bater mais forte do que nunca.

— É isso mesmo que está ouvindo, eu acho que estou morrendo.- Abaixou o olhar.

— Minha mãe, o que você tem? Está doente de que?- Disse nervoso, aquilo o fazia soar frio.

— Estou com a doença de velho, o peito doendo, estou cansada e eu vou morrer, sei que vou.- Fez ainda mais drama estava cansada daquela rotina pesada de cuidar de todo mundo e não ter tempo para nada.

Frederico a abraçou com todo seu amor e sorriu.

— Mãe, vamos resolver isso. Você não vai morrer, só precisa viajar.- ele a beijou muito com todo seu amor.- O que acha de deixar Lulu aqui e dar um voo com o velho?- Queria a mãe feliz.

— Aquele velho não me quer mais, nem roça mais aquele galho velho em mim! Ele não me ama deve estar com aquela vaca que ele vive falando pra todo lado de como é ancuda e formosa.

Frederico soltou uma gargalhada, a mãe estava dramática.

— O que é isso, mamãe, ele nunca negou fogo. E a senhora? Por que não deu uma agarrada naquele velho safado?- Frederico achava Paulina linda, uma das mulheres mais linda que ele já tinha visto.

— Três dias eu dormi pelada e ele deitou e roncou do meu lado!- Começou a chorar.

Sua mãe era prioridade para ele sempre. Uma força acima de tudo. Frederico a puxou para ele com amor e beijou.

— Mamãe... você está nervosa, precisa relaxar.

— Eu vou morrer sem ter meu último gozo!

Frederico segurou o riso, sabia que ela estava sofrendo.

— Vou falar com Vick e resolvemos. Lulu fica aqui e vocês dois saem.

— Três dias pra uma pomba mucha como a minha ficar sem um galho seco como o dele é demais pra mim, eu estou morrendo e meu coração tá parando, Frederico!- O olhou sofrida.

— Vamos resolver hoje.- Frederico falou decidido.- Vamos resolver isso, mamãe!!!- Ele sabia que a mãe precisava de atenção.

Marcão e Victória vieram para perto deles e Frederico sorriu olhando a esposa.

— Meu amor, o que acha de Lulu ficar uns dias aqui conosco?- Ele foi até Vick e suspirou fazendo gestos com o rosto.

— Por que está chorando mamãe?

Paulina não respondeu e ela olhou o marido.

— É claro que pode, eu ia até falar isso como você, meu amor!- Vick respondeu.

— Vamos fazer assim, eu vou buscar, manda ela fazer as malas. Vai ficar uma semana aqui.

Marcão foi até a esposa e a puxou com carinho.

— O que houve?- Beijou os cabelos dela todo cheio de amor, ele adorava ela.

— Vamos embora, eu não estou bem! - falou chateada.

— Sim, amor, vá buscar Lulu.- Vick falou atenciosa sabendo que os pais precisavam de um tempo para eles.

— Vamos embora.- Marcão suspirou e beijou sua filha. Apertou muito e sentiu que ela ficaria bem. Depois foi com a esposa e Frederico, esse no seu carro separado.

Quando chegou, Frederico pegou Luana e ajudou a arrumar as malas e saíram para o carro. Tudo foi tão rápido que ele apenas beijou a mãe indo para o carro com a irmã. Paulina chegou em casa é foi direto para o quarto, precisava de um banho e subiu para fazer depois de beijar o filho. Marcão subiu logo em seguida e foi ao banheiro, abriu a porta depois de bater e disse com calma.

— Mulher, o que você tem?- Ele disse todo cheio de desejo olhando a silhueta dela no boxe.

— Estou cansada só isso!- Falou de costas para ele. Não ia ficar mendigando atenção dele e muito menos sexo, estava velha de mais para ficar implorando. Pensou ela.

Marcão sorriu e tirou sua roupa. Ela era tão manhosa. Entrou no boxe e a segurou com amor colando as costas dela nele. Foi com a cabeça ao ombro dela e sussurrou em seu ouvido.

— Minha manguinha. Eu também morri de saudades.- Disse todo safado alisando e apertando os seios dela.

— Até parece...- Se manteve firme e reclamou.- Se sentisse assim minha falta não deitava já dormindo.

Ele riu de novo. Ela ia fazer drama e manha.

— Você é uma manhosa... Paulina.- ele a virou de frente para ele agarrando em um beijo delicioso em que a língua dela foi devorada junto com a boca.

Ele a apertou contra a parede sem nem tempo de reclamar. As unhas dela foram as costas dele o arranhando não ia deixar passar e podia sentir o corpo tremer somente com aquele beijo. Era louca por ele e não se pegava pelo contrário queria sempre mais e mais. Ele a apertou mais e se roçou nela com força.

— Vamos sorrir um pouco, minha manguinha.- ele disse safado como era e ergueu uma perna dela e se roçou de novo para ver a reação.

— Aaaaaahhhh...- Arranhou mais ele apertando para que fosse mais dentro.- Não me torture ou acabo com sua raça!- Estava enlouquecida e o corpo tremia por inteiro.

Marcão sabia que ela era quente, que o desejava e que o amava. Entrou nela com a força que gostavam, até o fundo e a viu tremer. Não perdeu tempo estocando como se o mundo fosse acabar.

— Eu te amo, Pao...- Mordiscou a orelha dela com tesão.

Paulina se prendeu nele com força sentindo o quão maravilhoso era estar nos braços de seu amor, nos braços de seu homem. Era a sensação mais maravilhosa que se podia ter na vida. Marcos para ela era tudo e mais um pouco e não tê-lo a deixava enlouquecida ao ponto de pensar na morte. Era manhosa e a maior culpa era dele por tê-la acostumado mal.

Marcos sentia todo seu corpo pegar fogo, era uma coisa louca, uma sensação sem explicação. Paulina tinha sido o furacão dele todos aqueles anos, nunca tinha mudado isso. Ela era o seu amor, seu pequeno pedaço de amor. Foi mais forte se segurando para não gozar desembestado. Moveu mais e mais como ela adorava que ele fizesse e buscou o seio chupando forte.

— Aaaaahhhhh, meu amor, que saudades...

Arranhava os cabelos dele sentindo a força de tê-lo ali naquele espaço de amor. Era um homem tão grande e gostoso que ela se perdia fácil em seus braços. Ela se moveu e sorriu, estava cheio de amor e aquele momento, cada parte de seu corpo vibrar por aquela mulher.

Foram mais e mais movidas até que ela respirou mais intensa e ele sorriu vendo que ia gozar para ele.

— Isso, meu amor, me mostra como ainda me ama..- Disse dominada e feliz.

Ela sorriu e se deixou ir para ele como gostava com as pernas tremendo e o coração mais acelerado que nunca deixando em sua pele as marcas daquele momento de amor. Sorriu com os olhos fechados e o corpo molinho em seus braços. Marcão amava tanto, mas tanto sua Pao, que seu sorriso largado consagrou o prazer dele em mais duas reentradas, se agarrando nela com força.

— Você é meu único amor, só você, Pao...- Disse todo feliz.

Ela o abraçou forte deixando a cabeça em seu ombro, estava se sentindo tão pra baixo nos últimos tempos que nem ela conseguia se reconhecer. Paulina sempre foi uma mulher sorridente e cheia de energia, mas as últimas brigas e todos os problemas da família estavam refletindo nela e no seu dia a dia.

Ele a amparou como seu amor. Nunca ia abandonar aquela mulher. Ela era tudo para ele. A mulher que fazia o mundo brilhar.

— Você precisa descansar. Vamos viajar. vamos fazer as malas e largar tudo aí?- Falou beijando seu amor ainda dentro dela.

Ela o olhou com os olhos cristalinos querendo chorar, estava tão sensível.

— Para onde vamos? Você consegue largar isso aqui um pouco?

— Vamos uma semana, Lulu vai ficar lá com os meninos e vamos sumir. Pode ser serra, praia, cachoeira. Vamos entrar naquela caminhonete e sumir no mundo. Não quero saber de você chorando, eu quero o mesmo que você. Paz e descanso.- beijou seu amor mais um pouco.

Ela o beijou com todo amor do mundo e o abraçou.

— Eu só quero estar em paz com você.

— Vamos onde quiser. Eu quero apenas que você esteja bem.- Era uma coisa linda ver o brilho dos olhos dela.- Agora vamos arrumar as malas.- Disse rindo e comendo a boca dela em beijos deliciosos.

Ela sorriu agarrada a ele e disse amorosa.

— Podemos aproveitar mais um pouco aqui e depois a gente faz as malas, eu estava com saudades.- Ele sorriu e voltou a cuidar de seu amor. Estava tudo lindo. Tudo perfeito quando ela sorria.

NO CARRO...

Frederico tinha decidido dar uma volta um pouco mais longa com a irmã dentro do carro para perguntar algumas coisas a ela. Luana sempre tinha sido escorregadia e aprontava de todo tipo de coisa como os pais. Ele sempre tinha sido um irmão presente e Victoria uma cunhada- irmã ao mesmo tempo muito presente. Ele estava tenso e sabia que Luana escondia alguma coisa.

— Você pode começar a falar antes de chegar em casa.- Disse firme dirigindo.- O que aprontou, Lulu?

Ela o olhou.

— Tá doido, Frederico?

— Fala logo!- Disse sério.- Você esta aprontando. Foi na fazenda de Chico Leite pra que?

— Eu não tô fazendo merda nenhuma!- Ela bufou.- Está me vigiando?

— Aquele velho e tarado, Luana! Ele tira foto de menina nova. Eu quero você longe de lá.

— Você está louco, ele é um homem atencioso e bem legal!- Falou logo mostrando que tinha algo ali sem querer.

Frederico freou o carro com força. Tinha tanta preocupação com aquela cabeça de vaca doida de Luana. Ela parecia sempre estar fazendo alguma coisa para aborrecer os pais.

— Você foi lá para que? Fala logo antes que eu meta bala nele.- Frederico bufava segurando o volante com raiva dela.

— Eu só fui lá duas vezes! Tá satisfeito? Só fui lá pra tomar leite, se a mamãe pode eu também posso!

Frederico deu duas porradas no volante.

— Mamãe é mulher adulta! Ela sabe se defender e conhece muito bem as artimanhas de um homem, você é uma criança.

Ela riu na cara dele.

— Criança não transa!- Provocou ele porque sabia que ele iria ficar doido.

Ele puxou ela e deu tapas no braço.

— Fala logo ou te dou uma coça!- Disse com raiva.-  Você se mostrou aquele velho?


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