A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 47
C- 47 - Que menino?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas aqui seguimos com mais um capitulo de nossa ficzeem!!! ♥



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— Eu sou filho de Tatiana... - repetiu com os olhos presos nele.

Victória sentiu o peito inchar tamanho o susto daquela revelação, um irmão? Um irmão que tinha sido criado pela mãe e ela abandonada.

— Vai embora daqui, você não é nada nosso!- Gritou.

— Calma, minha filha, calma.- ele disse em choque.- Qual seu nome? Onde você estava?- disse nervoso com ela e sentindo o peito doer.

— João Paulo e estava estudando fora, minha mãe nunca me disse quem você era por muitos anos, mas por fim consegui a verdade e aqui estou para ser seu filho.- Falou com calma, mas respirava pesado.- Eu sou seu filho!

Victória sentia a pele arder com aquela notícia.

— Papai, vamos embora ele mente assim como aquela senhora.- Estava desesperada.

— Me desculpe, estou assustado, ela me disse que ...- ele ficou atordoado.- Eu quero conversar com você, mas preciso levar minha filha.- Disse isso se esquecendo até que ela estava de carro e ele em outro.- Podemos conversar com calma?- ele não ia ficar sem entender aquela história.

— Eu não vou te deixar sozinho com esse cara, ele pode ser perigoso.- Olhou o pai.

— Eu não vou fazer nada contra meu pai! - João falou sério encarando os dois era tudo que queria. Uma família.

— Calma, Victória, calma, meu amor...- ele disse amoroso e depois olhou o homem.- Me dê seu contato e nos falamos.- Marcão disse com educação, parecia um bom homem. Ele ia procurar Tatiana e acabar com a raça dela.

João anotou em seu bloquinho e deu a ele.

— Estou no novo hotel da cidade e espero por você!!- E sem mais saiu dali depois de olhar Victória. Victória olhou o pai e disse chorando pesado.

— Eu não quero irmão nenhum, não quero!

— Filha, calma, preciso entender o que se passa, eu nem sei o que isso significa. Tatiana é uma tosca...- ele suspirou abraçando sua menina com amor.- Precisamos nos acalmar, eu te levo.- Pegou a chave do carro dela.- Vamos...

— Me leva pra casa, não quero mais ficar aqui!!!- Falou sentida.

— Eu levo, amor, eu levo.- Marcão sentiu o coração aos pedações e foi com Vick para casa, em silêncio e sem questões. Ela estava ferida e ele sabia tudo que se passava na cabeça dela, quando chegaram ele estacionou e disse.- Vou resolver isso, meu amor, precisa confiar em mim.

— Eu não quero nada que venha dela!!!!- Respirou pesado sentindo o corpo todo doer. Quando se tratava da mãe tudo era ainda mais pesado para ela.

— Não precisamos, nem queremos, meu amor, nem queremos.- ele suspirou, aquilo ia feder.- Você precisa se acalmar e ficar bem.

Ela agarrou o pai beijando e abraçando muito.

— Eu sou sua única filha! A única!- Falou nervosa.

— Você sempre vai ser, meu amor, sempre vai ser, a minha menina.- ele sabia as inseguranças dela, a mãe tinha dito até que ela não era filha, Tatiana era o demônio mesmo.- Você é meu amor...

Victória o olhou nos olhos e mostrou todo seu desespero e saiu do carro o deixando ir com seu carro mesmo. Ele suspirou e foi embora. Era o começo de uma hecatombe. Victória foi para dentro e subiu direto para o quarto e deitou em sua cama. Respirou lembrando do rosto daquele cara. Frederico entrou no quarto todo suado e queria se banhar quando viu a esposa na cama.

— O que houve, Viquetinha? Passou mal?

Ela suspirou e o olhou.

— Papai tem um filho...- Falou logo.

Frederico olhou para ela em choque, que história era aquela? Como assim, como Marcão tinha um filho?

— Seu pai tem o que? Ele traiu minha mãe? Que merda é essa que está dizendo?- Frederico estava completamente em choque só de imaginar o que aquela notícia poderia causar na esposa e na mãe dele.

O sogro não poderia estar fazendo uma coisa tão louca assim. Passou a mão nos cabelos num gesto desesperado. Victória sentou e respirou fundo.

— Ele parece ter a minha idade, Frederico...- Falou sofrida.

— Aquela mulher fugiu levando um filho do meu pai, mas eu não quero que ele seja filho dele.

Frederico foi até a cama e abraçou o seu amor com todo cuidado.

— Vamos descobrir exatamente o que foi que aconteceu. Não precisa ficar desse jeito meu amor porque na vida do seu pai só tem você. Sabemos que aquela mulher é capaz de qualquer coisa e pode ser apenas isso uma armação...- Beijou o seu amor com todo o cuidado porque ele sabia que ela precisava daquele carinho.

— Ele tem os mesmos olhos que eu...- Estava sofrendo de verdade. - Você está fedendo, Frederico, o que estava fazendo?- Se afastou com vontade de vomitar.

Frederico se afastou porque lembrou que estava limpando o curral das vacas.

— Eu vou tomar um banho e conversamos.- Disse se afastando para o banheiro.

— É melhor mesmo...- Levou a mão a boca se sentindo enjoada.

Frederico tomou seu banho rapidinho e voltou para cama apenas de cueca para conversar com Victória.

— Vocês encontraram ele aonde?- Disse enxugando o cabelo com a toalha.

— Eu e ele estávamos tomando um café e ele apareceu lá dizendo que era filho dele.- Falou nervosa.- Papai saiu e eu não sei nem pra onde.

— Eu quero entender isso, meu amor, vou ligar para seu pai e vamos ver isso.- ele disse amoroso.- Não fique assim, que importa quem é esse impostor? Você é o amor de Marcão e o meu.- Ele beijou as pernas dela assim que se inclinou na cama.

— Eu não quero dividir meu pai! Não quero!- Respirou fundo.

— Você talvez não tenha que dividir nada. Nem sabemos se esse cara é mesmo seu irmão. Pode ser tudo mentira lá da cobra.- Subiu beijando o traseiro dela e depois as costas. Apertou o Victória contra ele falou.- Não fica assim, meu amor.

Frederico queria que ela ficasse em paz e que tudo fosse perfeito na vida dela porque Victória era muito frágil. Quando o assunto era a família ela sempre ia ser como uma menina doce e frágil.

— E como quer que eu fique se ele pode roubar o meu lugar?- Respirou fundo.

— Meu amor, ninguém vai roubar seu lugar.- ele a beijou com calma.- Seu pai te ama!

— Mais é um filho homem!- Ela se desesperou e ficou de pé e começou a andar no quarto.- Filho homem! Eu não quero, não quero!- Repetia em desespero.

Frederico suspirou e sentou na cama. Passou a mão nos cabelos, sorriu e sentiu o coração em paz sem saber porque.

— Amor, precisa se acalmar, vamos resolver tudo. Ele pode nem ser nada do seu pai.

Ela o olhou.

— Mais pode saber, sabe o que é isso? Sabe que ele pode roubar o meu lugar?- Chorou de novo estava com tanto medo de perder o pai.

Ele ficou de pé e a olhou com atenção. Abraçou seu amor a trazendo para ele. Queria ela calma, em paz e cheia de amor.

— Não diz isso não, vamos resolver tudo, seu pai te ama.

Ela o agarrou sentindo o melhor cheiro do mundo.

— Eu te amo tanto, meu amor!

Frederico a beijou nos cabelos e sentiu que ela precisava das palavras que disse em seguida.

— Te amo, você é meu amor, meu tudo. Ninguém pode roubar nada de uma pessoa linda como você... Te amo, Victória...

Victória suspirou e ficou chegando o peito dele.

— Será que ele já está lá com ele? - A cabeça dela não parava de pensar.

— Com quem amor?- Ele estava garrado nela dando atenção era seu amor. Frederico sabia que Victória era especial e que sentia aquilo de modo diferente. Ele era o apoio dela naquele momento. Frederico apenas olhou com amor para ela.

— O filho daquela mulher!- Falou com raiva.- Eu só quero que esse pesadelo acabe.

— Aquela mulher não pode destruir. Não vai destruir nada que construímos.

— Mas ela é capaz, é capaz de tudo!- O olhou.- Amor, ela me odeia.

— Ela odeia seu pai... Ela é uma mulher ruim, ela quer o que ele te deu amor.

— O que ela se negou a me dar! Ela nunca foi uma mãe, ela é só uma mulher que me deu a luz e eu não quero saber dela e nem desse cara que diz ser meu irmão. Eles querem enganar meu pai!

— Ela é uma cobra, Victória, temos que ser mais espertos que ela. Pensar com calma. E se você se desesperar, vão conseguir enganar.

— Vamos comer? Eu estou sentindo fome mesmo tendo comido com papai, eu queria um pedaço de melancia com canjica.

Frederico deu uma gargalhada e agarrou seu amor.

— Meu amor, que isso, desejo ta cedo. Vamos comer, vamos nos acalmar.- Ele a abraçou e desceu com ela..

Ela sorriu de leve.

— Amor, eu só senti vontade...

— Amor, vamos, eu peço pra fazer...

— Não tem pronta? Aqui sempre tem, liga pra mamãe a dela é ótima.

— Eu ligo, para ela...- ele sorriu descendo com ela e foram a cozinha.

NA COZINHA...

Frederico se perguntou se tinha, mas nada que ela queria tinha. Ele mandou pegar melancia na quitanda e ligou pedindo a mãe canjica urgente. Victória estava ansiosa por comer e devorou uma manga enquanto esperava por sua comida. Estava com a boca suja e comer iria ajudar a pensar em como agir contra a própria mãe.

Marcão chegou quase uma hora depois com Paulina. Ela levava a canjica dela. Paulina sorriu ao lado do marido e foi a cozinha e viu a filha naquele estado e riu mais ainda.

— Ainda bem, mamãe! Ainda bem que chegou- Olhou o pai e pulou nele.- Papai, onde foi?

— Meu amor, minha Vickta....- ele agarrou sua menina com todo amor e sorriu, ela era tudo para ele.- Me diz, meu amor, como você está? Eu fui pegar sua mãe e resolver coisas.- Ele suspirou com cuidado.

— Me deixou com medo de ter ido aquele lugar...- Estava bem presa ao corpo dele

— Que lugar, meu amor?- Ele estava agarrado a ela, queria que sua menina sorrisse.

— Papai, não brinque comigo.- Estava com o coração acelerado.

— Meu amor, eu fui conversar com aquele rapaz, fui dizer a ele.- suspirou.- Eu queria conversar com ele.

Ela se soltou dele e o olhou.

— O que aconteceu?

— Ele e eu conversamos e eu pedi ao advogado para resolver tudo. Ele precisa fazer exames e eu quero para ontem provar que ela mentiu.- ele beijou sua menina.- A única filha que eu tenho é você!!!

Ela se agarrou ao pai e o melecou todo como uma criança.

— Não esquece de Lulu ou ela morre de infarto. - Sorriu o beijando.

— Aquela não é filha, é um encosto que sua mãe me deu.

Paulina o olhou no mesmo momento.

— Te dou um tiro, Marcos, eu acabo com sua raça, já que o esperma é teu, veio com defeito de você!

Victória caiu na risada os pais não paravam de brigar nunca.

— Eu olho para ela e penso...- ele riu da esposa.- Gente, foi o gemido de sua mãe que fez você assim escandalosa, Luana?- ele soltou uma gargalhada.

Victória o soltou e gargalhou olhando a mãe e pegou o prato com a canjica.

— Mamãe, não liga o papai está só te atentando.

— Eu vou acabar com ele já já, esse jumento velho!

Frederico entrou ali naquele momento e sorriu.

— Que isso, gente, tô ouvindo lá de fora.- Frederico riu.

— Papai atentando mamãe como sempre!

Ela sentou para comer.

— Hummmm, quero canjica, mamãe...- sorriu mais.

— Ele vai tomar um tiro nessa bunda gorda.- Paulina bufou.

Frederico pegou a mãe beijando. Era apaixonado por sua mãezinha.

— Eu quero que parem de brigar.

Paulina agarrou o filho e o beijou muito.

— Pra que essa melancia, meu filho?

— Para essa pessoa com desejo, mamãe.- Ele disse indo beijar seu amor.

Frederico sabia que a mãe e o pai estarem ali era o melhor que poderia acontecer para Victória. Ele não ia alarmar ninguém mas dê certo que também ia investigar.

— Corta logo, Frederico!- Ela falou com fome.

Frederico danou e rir e cortou três lascas para ela. Deu as três e se sentou na cozinha com eles. Marcão olhou Vick...

— Filha... já ta prenha?

— Eu não sou vaca pra estar prenha, só estou com fome só isso!- Deu língua a eles.

Paulina sentou ao lado dela e sorriu como a mãe maravilhosa que era.

— Quando eu fiquei grávida desse brucutu, eu também queria comer assim tudo misturado.

Marcão começou a rir e olhou para Frederico que também ria.

— E depois quando ficou grávida da meliante, só queria saber de tomar refrigerante sem poder. Ou então aquele sucos esquisitos com gosto de terra.- Deu um beliscão em Paulina.- Só pensava em montar.

Paulina pisou no pé dele.

— E você quase não conseguia ficar duro.- Falou provocando.

— Parem com isso e comam um pouco tá tão bom!- Victória sentenciou.

— Velha safada! - Marcão falou baixinho para ela morrendo de rir.

Frederico olhou para Victória.

— Amor, você sabe onde estão os nossos filhos? Tenho achado Paloma tão sumida, o que está acontecendo com ela?

Victória olhou o marido e encheu a boca de comida pra não responder. Paulina olhou o filho e disse:

— Eu a vi com um menino indo lá pra cachoeira a cavalo no meio da estrada!

A canjica que Frederico tinha começado a comer desceu queimando..

— Que menino?- O lanche estava estragado porque só de imaginar que a filha poderia estar passeando com um garoto já tinha estragado o humor dele.- Paloma está com um menino?

Ele virou o rosto de Victoria e ficou esperando que ela respondesse algo.


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