A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 32
C - 32 - Terminando o começo e começando o final!




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Entrou de modo bem silencioso e quando tentou fechar a porta sem fazer barulho ele percebeu que a esposa estava de braços cruzados e de pé no meio do quarto.Ele levou um baita susto e colocou a mão no coração. Tinha cheiro de bebida que com toda certeza ele tinha tomado.

— Por Deus... pitanguinha!

— Porque demorou tanto? - falou bem brava.

— Eu fui na cantina, amor, eu acabei bebendo...

— Acabou bebendo? - falou com mais raiva ainda. - Eu não vou tolerar esse tipo de coisa!

— Eu estava chateado com um monte de coisa e precisava tomar um trago.- Ele andou na direção do banheiro e começou a tirar a roupa. Estava com uma sensação ruim e tinha bebido mais do que devia.

— Isso não é desculpa, Marcos, eu sou sua mulher!

— Me desculpa!- ele disse voltando e beijando ela na boca bem rápido e entrando no banheiro já ficando nu, a cabeça rodava, estava com o corpo tenso.

Paulina suspirou alto e foi a cama não era possível que aquilo estava acontecendo. Marcão tomou seu banho depois que se enxugou saiu nu e deitou na cama. Quando para sua esposa e com toda ternura que ele tinha de se acariciando a barriga dela.

— Eu fui até lá para falar com aquela maldita.

Ela não o olhou e nem o respondeu.

— Amor...- Ele chegou mais perto.

— Não encosta em mim com esse cheiro horroroso. - tirou a mão dela.

— Eu sei que eu bebi demais, mas foi só isso. Eu fui até lá acabar com a raça daquela vagabunda e ela não estava lá. Eu procurei ela em muitos lugares, mas não achei e fiquei com tanto ódio dela fazer nossa filha passar uma vergonha como a que ela passou hoje que a única coisa que consegui fazer foi beber.

— Me perdoa, tá bom, meu amor.

— Vá dormir, Marcos!- Virou de costas para ele se cobrindo.

Ele a virou para ele sério.

— Não fica assim, eu sou seu homem, não fui atrás de safadeza, fui resolver um problema e bebi de raiva.

— Se você quisesse resolver seus problemas não teria bebido porque isso não resolve nada então, por favor, vá dormir!

— Não quero dormir. Quero a minha mulher.- Ele disse beijando o pescoço dela com carinho.Era muito amoroso com ela e sentia sempre fogo.

— Querer não é poder!- Tirou ele de perto dela.

— Amor, eu sei que ta zangada, mas quero que fique junto a mim!- Ele a beijou nos braços e chegou perto de novo. Sabia que ela era uma mulher de fibra e queria o melhor.- Eu estou apenas bêbado, mas ainda sou todo seu.

Ela ficou em silêncio toda coberta não queria saber dele daquele modo e não era a primeira vez que ficava bêbado.

— Pitanguinha...- passou a mão nas costas dela colando nela.- Você quer que eu durma lá fora?

— Eu só quero que você durma porque eu não tenho marido bêbado!

Ele suspirou e soltou dela dando um mugido.

— Eeeeeeeeeeee vaca leiteira de ferroada brava!

Ela sentou no mesmo momento olhando para ele.

— Vai pro diabo, Marcos, pro diabo! Depois de velho quer ser um bêbado como se não tivesse família e ninguém na vida!- Ele riu alto e a olhou.

— Você é tão linda, pitanguinha! Você é linda vaca bravinha assim! Eu tenho sim! - ele alisou a barriga dela.

— Tá achando que é bonito o que está fazendo? Não temos nenhum problema pra você está assim enchendo a cara.- Ela pegou o travesseiro e acertou na cara dele.

— Eu estava zangado e queria deixar de ser boi aí virei gambá!

Acertou de novo estava bem brava. Ele apenas riu e riu de novo. Depois disse com calma.

— Fica nervosa não, pitanguinha, tô saindo daqui.- ele se sentou na cama e sabia que ela ia odiar, não dormia sem ele.

— Vai lá e volta pra onde estava lá com certeza é melhor que a sua casa!

Ele a olhou e ficou sério.

— Amor, eu estou bêbado, mas eu quero que saiba, eu sou seu amor e você é minha amor! Minhaaaaaa amor!

Ela estava séria e respirando alto enquanto o olhava.

— Eu te amo!- Ele disse e deitou de novo e virou de lado dormindo. Estava capotado e falava dormindo.

Paulina suspirou com raiva não era possível que ele iria resolver os problemas sempre bebendo. Voltou a deitar e ficou olhando para ele com uma mistura de raiva e tristeza.

NO QUARTO DE VICK...

Frederico olhava seu amor sem querer parar de olhar. Ela era o amor maior, a sua esposa, seu dengo, sua melhor experiência de amor. Ele era tudo que ela queria e ela o que ele mais amava. O rosto terno adormecido e entre eles, fomfom dormindo calmo e quentinho.

Era uma visão tão linda e ali, ele teve certeza, a vida dele estava perfeita e ele faria o que fosse para ter sua família feliz!

E O TEMPO CORREU...

Frederico seguiu à vida cuidando da fazenda e dando conta de todas as atividades que tinha ali. Marcão estava concentrado em cuidar da esposa e esperar a chegada da filha. A pequena Luana era a atenção da família toda. Victória e Mariano eram unha e carne todo tempo porque ela não deixava o filho com ninguém. Era uma mãe cada dia mais cuidadosa e cheia de vida.

O casamento com Frederico estava sendo cada vez mais prazeroso e intenso. Os dois sabiam que tinham que respeitar o espaço do outro e cada momento estava se tornando ainda mais perfeito com a presença do filho que a cada movimento a cada brincadeira cada coisa que aprende a se tornava o centro das atenções.

Frederico sempre tinha muito ciúme de Victória e algumas vezes os dois brigavam por esse motivo que para ele era muito grave e para ela não era. Mas quando ela tinha suas crises de ciúmes muito mais intensas que é dele a coisa ficava feia também. Porém era coisa de casal e nem os pais interferiam no modo como os dois resolviam seus problemas como marido e mulher.

Victória estava cada vez mais linda e desfilava sua beleza com seu filho sempre agarrado nela para o momento em que ela fosse estudar e o marido também. Paulina estava radiante tinha feito tudo para chegada de sua pequena Luana e a cada dia se tornava uma mulher ainda mais realizada e desejava mais amor e mais atenção. Depois da briga tão terrível que os dois tinham tido no episódio da chegada de Marcão bêbado nunca mais ele tinha bebido daquele jeito para não aborrecer sua esposa.

Paulina era extremamente cuidadosa e fazia tudo para todos eles inclusive mimar Vitória de todas as formas possíveis para que ela não falta da maldita mãe. Depois de conversar com seu pai de modo muito superficial porque não queria saber detalhes sobre o passado dela, Victória encerrou o caso de sua mãe sem perguntar mais nada sobre ela.

Naquele momento Paulina se tornou a mãe oficial de Victória e a mulher que ela passou a tratar por toda a vida como a sua mãe verdadeira. Marcão nunca mais quis tocar em nenhum assunto que envolvesse Tatiana. Tatiana simplesmente sumiu e nenhuma pessoa que já tinha visto naquela cidade ou ninguém daquela família ficou sabendo onde ela estava simplesmente ela sumiu.

E com o passar do tempo lá estava ela com aparência de calmaria, mas não era assim Luana estava chegando e Marcos era quem parecia que iria parir a menina de tão nervoso que estava causando risos em todos. Era o momento de multiplicar e alegrar ainda mais aquela família e ao ser internada e levada a sala de parto Luana demorou mais ou menos uma hora e meia para nascer deixando a todos afoitos mais ali ela chegou com um choro forte iluminando os pais que estavam mais que felizes de terem mais aquela preciosa na família.

Era linda e pequena mais de uma fome sem igual deixando Marcos ainda mais babão por aquela dádiva de ser pai mais uma vez. Após beijar e cheia a filha reafirmando o amor pelas duas Marcos saiu do quarto enquanto ela era preparada para ser levada ao quarto e os procedimentos todos foram feitos enquanto a pequena era examinada e banhada pela enfermeira contratada exclusivamente para os dois já que não queriam ninguém de estranho por perto depois do incidente com Victória os dois queriam privacidade e como não sabiam onde Tatiana estava era melhor ter cuidado dobrado.

Do lado de fora Frederico comemorou junto ao pai e Victória que estava ansiosa para ver a irmã e saber se era feia mesmo como o pai dizia somente para agrada-la. O ciúmes a cozinhava por dentro e eles ficaram ali juntos até que puderam entrar duas horas depois para ver as duas.

Frederico já entrou beijando a mãe e sorrindo porque sabia que ela estava muito feliz.

— Deixa eu ver essa macaquinha.

— Meu filho, não fale assim se sua irmã.

Frederico foi até ela e pegou a sua linda irmãzinha no colo era uma princesa não tinha como não achar ela linda.

— Meu Deus, mamãe, ela é linda!- Ele falou isso soltando sem perceber e Victória olhou para ele na mesma hora enquanto Marcão ia ficar do lado da esposa na cama.

Victória se aproximou cheia de ciúmes e a olhou era mesmo linda, mas nunca iria admitir.

— Bem feiinha.

— Ela é linda, amor. Ela é muito linda você não pode dizer que ela é feia porque não é verdade. Eu vim te perguntar pela macaquinha, mas ela não é não!

Victória beliscou ele enquanto Paulina sorria.

— Cale-se!

Frederico riu e continuou beijando a criança.

— Mamãe, ela se parece com o Marcão. Parece muito o jeitinho do rosto dela. Você está bem, mamãe?

— Estou sim, melhor impossível. - falou toda amorosa.- Ela deu trabalho, mas valeu a pena!

Marcão olhou para a filha e começou a rir.

— Me diz, Victória, o que você achou da sua irmã de verdade?- Ele sabia que a filha era muito ciumenta e isso mesmo sendo engraçado era verdade mesmo ela sentia muito ciúme da irmã.- Quero que você me diga toda a verdade. Sua irmã é tão linda quanto você ou é feiinha?

— Feia, muito feia e acho melhor devolver!- Falou bem seria é foi até Paulina e deitou junto com ela agarrando como se fosse uma criança. Paulina a abraçou e beijou sabia que para ela era complicado e cuidou de sua menina.

Marcão só sabia rir e ficou perto de Frederico que estava apaixonado pela criança era muito linda o rostinho Rosado desenhado como se fosse um brinquedo.

— Ela é linda, minha filha e eu olhei as suas fotos de bebê e é muito parecida com você. Ela é exatamente como ela quando nasceu, exatamente, tão bonita quanto ela!- Marcos falou todo feliz mostrando que nunca ia esquecer o rosto lindo que a filha tinha quando era pequena.

— Se for igual a você, Vick, estamos ferrados. - beijou mais sua menina.

— Ela vai aprender muito comigo e não tem nada de igual não. Eu em!

Frederico olhou para o bebê mais uma vez.

— Ela é tão linda e tão perfeita que parece boneca. Uma menina especial e muito linda do irmão Fred. Eu vou te levar a todos os lugares que você quiser.- todo amoroso.

— Eu também vou levar, Frederico, ela é minha irmã também.- Levantou e foi até eles rapidamente pegando a bebê.- Minha irmã também!

Frederico começou a rir porque sabia que ia ser exatamente assim no ciúme por tudo primeiro ia ter ciúmes do bebê depois ia ter ciúme com o bebê.

— Ela é sua irmã e minha irmã!

— Mero detalhe, Rivero.- Virou de costas para eles não deixando que eles vissem a bebê.

Paulina começou a rir iriam ter trabalho com eles em casa. Sabia também que assim que anunciassem que iriam viver longe deles seria uma guerra.

— Vocês dois estão conversando sem parar na recepção. O que tanto vocês falavam lá? Meu neto está bem?

— Ele está maravilhoso! - Vick respondeu. Olhava a neném sem nem acreditar que tinha uma irmã.

— Minha filha e meu genro como é bom ver vocês dois aqui junto com a gente, é tão maravilhoso!Tão perfeito!- Marcão chegou perto da filha olhando sua pequena e sua grande princesa.

— Vamos ser mais felizes ainda, papai.

A bebê bocejou abrindo os olhinhos e Vick sorriu ela estava identificando eles e cravou os olhos em Vick toda dengosa.

— Viu, minha filha, ela sabe quem é você. Ela sabe bem quem é você! Conhece a voz da irmãzinha ciumenta dela.

— Mas eu nem falei... - começou a rir e segurou a mãozinha da bebê. - Ela é mesmo parecida comigo, papai?

— Ela é sim, minha filha, tem a mesma doçura que você tinha no rosto e o mesmo jeitinho de princesa. Essa covinha no que tem no queixinho dela, olha, igualzinha a você, meu amor. Você e ela são quase idênticas, papai pode te mostrar mais fotos depois!

Victória sorriu toda orgulhosa olhando o pai.

— Você fez um bom trabalho.

Marcão beijou sua filha todo cheio de amor, gostava tanto de ver ela sorrir.

— Eu fiz sim, duas vezes!

— Obrigada, papai, por me dar uma irmã. - o beijou.

— Ei eu também faço parte nisso, tá ouvindo? - Paulina se manifestou.

Vick sorriu.

— Sim, mamãe os dois. - foi até a cama e a beijou.

Ele riu e olhou eles.

— Todos são ciumentos, meu Deus! Todos!- disse amoroso.

Frederico queria pegar a menina de novo.

— Sai, Frederico é minha vez. Eu em!- Negou para ele toda ciumenta.

— Eu quero pegar minha irmã... Você tem que me dar ela.

— Não tenho nada! Sai daqui.

— Me dá, ela...- Frederico riu e foi mais perto dela se beijou Victória estava feliz com ela.- Pai e mamãe, capricharam!

— Não vou dar nada.

Marcão olhou para eles e sorriu.

— Precisamos de nossa filha de volta, me dê ela aqui.

— Para, papai, que coisa chata! - olhou a mãe. - Me ajuda aqui mãe, eles querem me tomar.- Paulina riu.

— Deixem com ela daqui a pouco, ela vai querer mama já.

Marcão foi até Paulina e a beijou na boca com amor.

— Te amo, nossa filha é linda, obrigada, meu amor!

Paulina sorriu tocando em seu rosto estava tão feliz.

— Eu te amo muito mais!

— Eu sou o homem mais feliz do mundo, o mais feliz de todos os tempos!- ele estava sendo sincero.

Paulina sorriu estava realizada era o homem perfeito para ela e agora tinham completado a família. Victória ficou com a neném ali nos braços até que ela chorou e sem remédio ela devolveu para Paulina que amamentou e eles se despediram tinham que voltar para casa por causa do filho mais prometeram voltar deixando assim Paulina e Marcos sozinhos com a filha.

— Nossa vida sempre será cheia de amor. Para sempre será cheia de amor.- Ele disse com os olhos presos nos dela e olhando sua bela filha.A vida deles estava completa também.

— Sim, meu amor, sempre cheia de amor.- Ela sorriu iluminada.- Temos tudo que precisamos e ainda sobra.- Sorriu mais.

— Eu nunca pensei que seria tão feliz assim. Você me completa em tudo, meu amor.

Ela sorriu com os olhos cheios de lágrimas.

— Você me deu dois presentes maravilhosos que são nossa filhas.

— E você me deu um mundo de volta porque o que eu tenho ao seu lado é o meu mundo. Em todos os dias da minha vida agradeço a Deus.

Ela o puxou beijando mais.

— Eu te amo, bode velho!

— E eu a você, minha Pitanga.- E o beijo que se seguiu foi tão maravilhoso.

Foi assim que os dois ficaram ali naquele momento eterno para eles.

ANOS DEPOIS...


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