NA FAZENDA...

Marcão segurava seu neto no colo, tinha tomado banho e alisava seu amorzinho ali perto dele com todo amor. Paulina veio com um suco para ele e sorriu.

— Amor, trouxe um guardanapo pra limpar sua baba!- Falou rindo dele e sentou a seu lado.- Deve ser por isso que não quer dormir na cama só fica no colo.

Estava lindo e todo arrumado, mas acordado ele olhava em volta e esperava pela mãe.

— Eu posso dar colo a ele, posso, vovô quer...- ele disse amoroso com ele ali.

Paulina riu e cheirou ele.

— É a coisa mais linda de vovó. Já sabe que a mãe está chegando!Por isso está aí todo alerta a espera de peito.- Riu com ele a olhando e prestando atenção no que falava.

— Ele fica louco pela mãe, estava vendo ele na cama esperando Vick. Ele é amado e sabe disso, minha filha é uma mãe maravilhosa, eu sempre soube que seria. E ela é!

Ela sorriu e o beijou no rosto.

— Você a ensinou direito, minha vida! Por isso ela é assim perfeita e tenho certeza que ela dá o sangue por ele porque não quer ser como aquela lá.

— Ela não é como aquela vagabunda, não é!- disse com o rosto afogueado.- Nunca será como ela!- Beijou o neto e cheiro ele com amor.

— Ela voltou a te ligar?- Perguntou curiosa. Queria saber o se ele tinha encontrado com ela novamente.

— Não atendi, ela ligou, mas não atendi.- disse com raiva dela.- Tatiana é uma maldita!

— Você, não acha que está na hora de contar a Victória? Antes que ela descubra sozinha?

— Eu vou contar, vamos contar juntos amanhã. Hoje não que ela saiu para ser feliz depois de todo esse tempo. Eu quero contar sim...

— Sim, meu amor, vamos fazer juntos!- Beijou ele.

— Como uma família linda e feliz que somos!Eles estão demorando.- Será que aconteceu algo?

Ela riu do jeito dele.

— Amor, eles foram comemorar o fim da quarentena, agora vai ser gemido para todo lado.

—Ele estava até meio morumbudo essa semana, falta de perereca deixa o homem com a visão até turva.- Ele riu baixo para não assustar seu neto.- Quer sua mamãe, né gordão de vô...

Paulina riu.

— A sua visão está ótima, né amor?

— A minha vê até o que não tem! Pensa num homem de visão boa! Pensa nisso e sou eu.

Ela gargalhou.

— Eu sei que é boa, meu amor, eu sei!

— Eu sei é que só quero isso, meu neto a perseguida de sua vó! Eu quero toda hora!

— Não fale uma coisas dessas para ele, não fale.- levantou indo até seu amor.- Me dá ele aqui que também quero meu neném um pouco!

Marcão beijou o neto rindo e negando a ela.

— Me dá um beijo e mostra a minha pitanguinha que te dou ele.Levanta a saia do vestido. Eu quero ver! Senão não tem neto!

Paulina levou a mão ao membro dele e apertou forte para que ele desse o neto e só soltou quando ele berrou.

— Tem certeza que não vai me dar?

Ele riu e a olhou.

— Ta ameaçando?

Ela apertou mais e mais forte o olhando.

— Esse gordão aqui quer a vovó.- ele riu dando o bebê a ela.- Deus me livre de ficar longe dele.

— Tem medo de ficar sem o passarinho!

— Tava falando do nosso neto. Olhei para ele e pensei... Não quero morar longe dele nunca. Tão lindo!Tão especial!

Paulina riu.

— Desconversando, né amor.- Beijou o neto.- Seu avô tem medo de ficar sem o brinquedo dele e sem você.

Marcão começou a rir e disse com calma.

— Temos que comer alguma coisa bem gostosa.

Ela beijou mais ele.

— Algo quentinho igual a esse fomfom! Não tenho medo de nada.- ele disse amoroso.

Ela riu.

— Tem bolo, amor, quer?

— Eu amo seu bolo e quando nosso gordinho puder comer, ele vai amar!- ele sorriu e se levantou para comer o bolo, foi a cozinha e voltou com dois pedaços e quando sentou para comer ouviu o carro deles chegar.

Na mesma hora Mariano chorou.

— Já tem um sino da mãe esse menino!- Paulina falou rindo.

— Calma, ela já vem!- disse amoroso comendo bolo e esperando eles.

Victória entrou sorrindo e rapidamente ao ouvir o choro do filho caminhou até os dois e os beijou pegando o filho e sentou rapidamente dando o peito a ele.

— Eu falei pra você, Frederico!

Frederico sentou rindo e beijou seu filho.

— Como ele ficou, mamãe? Ele ficou bem?

— Dormiu, ouviu lorota de seu pai e dormiu de novo. - falou natural sem se dar conta de como se referia a Marcos.

— Lorota em...- ele disse rindo e olhando o filho.- Ele chorou muito? Como foi o choro dele?

— Não chorou porque ele é educado, meu filho. - riu. - Só chorou quando sentiu o cheiro de Victória na porta e aí deu fome!- Se recostou ao marido tocando a barriga.

— Ele é como o pai dele, vê Vick e fica doido.- ele disse amoroso com aquele momento.- Preciso fazer uma ronda e ver se está tudo bem.

— Frederico se eu descobrir que essas rondas tem nome, você vai ver só porque o sol já está acabando! - falou toda ciumenta.

Paulina sorriu e colocou a mão do marido na barriga. Marcão alisou seu filho e sorriu com amor.

— Oi, bebê, viu isso? Ela é brava. - Frederico riu e olhou para ela com calma. - Tem sim, tem nome de cavalo.

— Vai achando que estou brincando! - olhou o filho e o beijou com calma que mamava todo esfomeado os seios estavam ardendo mais ela não podia deixar de da mama a ele.

— Ela é brava, essa jabuticaba.- ele debochou dela com sua atenção claramente voltada ao filho.

Paulina sorriu os dois eram como cão e gato se amavam e depois brigavam.

— Meus filhos, semana que vem vamos descobrir o sexo do bebê e queremos vocês lá.

Frederico suspirou.

— Pelo menos que seja um menino!Pelo menos isso, eu queria que fosse um menino!

— Eu, não vou dizer o que quero para não arrumar brigas!- Paulina falou rindo mais queria que fosse uma menina.

— Mamãe, mulheres? Mais uma nessa casa?- Frederico disse amoroso tocando a barriga da mãe.- Sai, gordão, que quero ver minha irmã!- ele disse beijando a barriga da mãe.- Como você engravidou a minha mãe, em?

Marcão riu alto e disse safado.

— Do mesmo modo que você engravidou a minha filha! Pau na pomba!

Victória caiu na risada sem cerimônias.

— Poderia ter dormido sem essa, meu amor. - Ela falou rindo sem parar.

Paulina também caiu na risada.

— Foi desse modo mesmo, meu filho! - Paulina zombou também.

Frederico ficou vermelho e sentiu o corpo tenso e cheio de medo.

— Eu nem quero pensar em você fazendo isso!

— Nada de pensar nisso, Deus me defenda!

Todos riram dele porque era o tal que perguntava mais nunca queria ouvir a resposta sobre aquele assunto.

— Eu quero comer alguma coisa, tem bolo, mãe?- ele olhou o prato de Marcão.- Fez bolo para esse touro!

— Tem sim, filho, o seu preferido! - falou toda amorosa com ele. - O do seu pai eu fiz de outro sabor que é o que ele gosta e o de Vick também é outro sabor.- Gostava de mimar a todos.

— Eu só vou colocar fomfom na cama e desço para comer o meu, então. - falou toda feliz e levantou com o filho nos braços e subiu para o quarto dele.

Frederico já estava sorrindo e disse amoroso com a mãe.

— Obrigada, mãe, por cuidar de nós. Quando esse boizão vai se casar com você?- ele disse amoroso e com cuidado.

Paulina o olhou não entendendo aquela pergunta.

— O que?

— Ele está enrolando você ! Eu quero que case logo com minha mãe, não pode ficar assim.Não pode ser safadeza não!

— Meu filho, já somos casados a três meses! O que você tem? - tocou a testa dele. - Está doente? Precisa de um médico? - falou preocupada.

— Mãe, ele casou com você, mas quero saber de casar mesmo! Ele não pode pensar que é assim não!- implicou com ele começando a rir.

— Não estou entendendo Frederico Rivero. - olhou o marido. - Você Está?

Marcão olhou ele e disse sério.

— O que quer?

Frederico olhou nos olhos dele com amor e disse.

— Que você prometa que vai cuidar dela o resto da vida dela, com todo seu amor!

Paulina os olhou e ficou esperando. Marcão segurou a mão dela e disse:

— Eu te amo e dou minha vida por você. É para sempre!- Disse amoroso com ela.- Eu te amo e sempre vou cuidar de você.- Beijou ela na boca e Frederico implicou.

— Cruzes, Deus me livre!

Paulina sorriu toda emocionada e com os olhos cheios de lágrimas.

— Eu te amo muito mais.- Acariciou o rosto dele.- Você me faz a mulher mais feliz do mundo!

Frederico riu deles dois e dos beijos e melações.

— Eu sou o homem mais feliz do mundo! Você me deu tudo que mais amo.

Ela sorriu.

— Está bom assim para você, Frederico? Isso é um casamento?

— Agora sim honrou as calças e parem com essa safadeza no sofá! Vocês estão na sala de casa.Eu vou pegar meu bolo.

— Espere sua mulher!

— Vou esperar na cozinha onde velho não faz safadeza.

Paulina o olhou bem dentro da cara.

— Ele faz safadeza em qualquer lugar e está fazendo agora e você nem nota! - implicou com ele porque o marido estava quieto.

Ele saiu xingando e rindo daquela loucura toda. Estava feliz por eles, mas não queria o pai assim. Paulina riu alto com o jeito dele.

— Ele tem um ciúmes louco de você. -Falou toda amorosa.

— Ele me odeia.- ele segurou o seio dela e agarrou apertando com amor enquanto mordia ela.

Paulina sorriu suspirando.

— Você também só pensa em safadeza e ele sabe.

— Sabe porque parece meu filho e eu e mais safado que eu. E eles sabe pensar safadeza como eu.- apertou a coxa dela e a fez sentar em seu colo.- Te amo, pitanguinha!

— Amor, não faz assim! - saiu de cima dele no mesmo momento que Victória apareceu no topo da escada e eles se olharam. - Vamos parar, ela chegou...- disse com o rosto afogueado.

— Ai, virgem dos homens solteiros!

— Ele estava com a fralda cheia! - falou rindo. - Só come e caga.- Falou alheia a eles.

— Ele é como eu, forte!- ele sempre implicava com ele.

Paulina riu com as bochechas corada Marcos era um esfomeado.

— Eu quero mais é comer... e ser feliz!- disse com o rosto tenso.

— Amor, vamos quando? Ver nossa menina?

— Papai, eu sei que já almoçou hoje, então, deixe minha mãe em paz! - chamou por Paulina naturalmente.

Paulina nem ouviu o que ele disse apenas olhou para Victória com os olhos cheios de lágrimas estava tão sensível, mas ouvir dela aquela palavra a deixou sem rumo era tão bom saber que Victória a considerava assim.

E mesmo sabendo que para ela era difícil chamar "mamãe" ali estava ela dando aquele carinho para Paulina que foi até ela a abraçando forte com o coração quase saltando pela boca de tanta felicidade.

— Minha filha... - falou com o coração acelerado.

Vick sorriu e retribuiu o carinho.

— A senhora é a melhor coisa que já aconteceu em minha vida!

Frederico olhou todo feliz aquele momento e sorriu. Era o melhor para eles também, o melhor da vida! Queriam estar juntos e ser uma família.

— Você também foi a a melhor coisa que me aconteceu na vida, Victória. - falou toda emocionada beijando ela nos cabelos.

Victoria sorriu e se aconchegou mais a ela era tão bom ter alguém pra contar quando as coisas apertarem.

— Eu gosto assim, as mulheres da minha vida sorrindo!- ele disse amoroso.- Acho que sobramos, em paizão!

Marcão sorriu e disse

— Tô achando também!

Elas sorriram e se separaram olhando os dois.

— Homens não são bem vindos.- Vick falou rindo.

— Vamos comer alguma coisa porque eu sei que essa neném está cada dia mais faminta.- Falou sorrindo segurando a mão dela.

— Eu acho que podemos ir passear! Tô cansado de ficar em casa. Vamos a um piquenique lá na cachoeira.- Marcão disse logo se erguendo e decidido.- Vamos, pitanguinha?

Paulina sorriu.

— Sera maravilhoso assim eu posso colocar um biquíni que não uso a muito tempo!

Victória riu na hora.

— Eu também vou usar o meu para ficar com marquinha!

Marcão olhou com certo ciúmes...

— Não vai ter ninguém lá então pode!- Marcão foi a ela agarrando.

Frederico riu do ciúmes e disse amoroso:

— Fomfom pode ir, amor? É sol lá...

— Sim, amor, podemos levar ele na cadeira assim ele fica na sombra e confortável não vamos deixar ele.

Paulina sorriu para seu amor o beijando na boca estava tão feliz.

— Vamos nos trocar e podemos ir antes que o dia termine. - falou com calma.

— Vamos, minha pitanguinha!- Marcão a pegou no colo e saiu rindo com ela.- Já voltamos, se arrumem!

Frederico sentou ao lado de Vick e beijou sua boca.

— Vamos nos vestir, amor e arrumar o bebê.

— Vamos, meu amor.. vamos fazer isso. - disse todo feliz.

E se levantou e depois a ajudou a se levantar. Ela o beijou novamente toda feliz e caminharam para o quarto para se vestir. Depois de um tempo estavam ali sorrindo e arrumados, com Mariano nos braços e Marcão e Paulina juntos. Se ajeitaram no carro e Marcão mandou Frederico dirigir e ir na frente com Vick enquanto ele e Paulina estavam atrás cuidando de Mariano. Quando chegaram, arrumaram tudo e sem a menor cerimonia, Marcão e Paulina foram se banhar enquanto Vick e Fred conversavam.

— Amor... você quer morar na capital?- ele disse com a expressão séria.

Ela o olhou.

— Amor, aqui é minha casa e eu não quero mudar.

— Tem que estudar... Quero que você tenha tudo que tem direito. Eu e Mariano não vamos ser uma pedra, onde você quiser ir, vamos com você!- ele disse de verdade.

Victória sorriu tocando o rosto dele.

— Posso estudar aqui mesmo, amor, não quero que nosso filho cresça em um lugar que não é pra ele. Aqui é cidade pequena, mas é onde nascemos e crescemos quero que ele viva aqui.

Frederico sentiu que aquela resposta era tão verdadeira para ela quanto para ele. Victória era seu amor e ele não queria que ela deixasse de fazer nada. Já tinha passado por tantas coisas e aberto mão de tantas outras que ele sempre queria cuidar dela do melhor jeito.

— Nós vamos fazer tudo que for preciso para que você seja feliz, meu amor. Eu também quero que o nosso filho cresça feliz.

Victória o beijou na boca.

— Amor, eu também quero que estude para que seja ainda melhor como homem e que tenha diplomas assim como eu porque não quero que mais para frente você me cobre por eu ter uma carreira e você não. Então vamos estudar os dois e caminhar para o futuro juntos. Eu também preciso estudar. Mas temos que nos revezar para que fomfom não fique sozinho! Nosso filho é nossa prioridade e eu quero que você estude primeiro depois eu vou.

— Amor, temos com quem deixá-lo e é somente algumas horas estudamos a noite e de dia ficamos com ele. - sorriu mais para ele era o seu amor.

— Eu não quero que você se esqueça nunca de que você meu filho são melhor da minha vida. Eu amo vocês dois mais que qualquer coisa.- Era verdade porque ele amava mesmo não tinha encontrado toda felicidade do mundo ao lado de Victória.- Eu acho que nunca me senti assim tão feliz e nem imaginei que ia ser feliz como eu sou com você. Você é inteligente, bonita e sincera. Bonita não você é maravilhosa.- Ele riu e ela também!

— Amor, já ganhou seu merecido hoje não precisa de tanto elogio que depois eu dou mais. - beijou ele na boca brincando. - Vai levar o fomfom na água?- O olhou.- Acho que nossos pais se esqueceram que estamos aqui olha lá.- Riu mais ainda deles se agarrando na água.

Frederico começou a rir da felicidade deles.

— Eles estão com fogo na bunda. Vamos, filho!- ele pegou o filho beijando e cheirando.- Vamos tomar banho?- olhou ele no colo e riu beijando e cheirando ele.

— Se tiver muito gelada, não coloca ele não.- Falou toda cuidadosa.

— Estamos esperando você, amor...Você entra com a gente e vemos se tá frio demais.- ele beijou seu gordinho e ficou olhando ele nos olhos.

Victoria ficou de pé e foi junto a eles para a água que não estava assim tão gelada e esperou a reação do filho com aquele contato. Ele fez uma cara feia, mas Frederico acariciava ele com amor e com calma foi jogando água nas pernas dele deixando se acostumar.

— Calma, Mariano, é água da cachoeira que papai fez você...- riu safado para Vick.- Ta lindo esse biquíni, mas só pode usar comigo!

Ela riu.

— Vou usar na piscina de casa também porque é o único que da por conta dos seios.- Tocou estavam enormes.

— Uma delícia...- ele disse rindo.- Quero leite, né filho?- e o bebê sorriu mais calmo na água.

— Nada de leite não! Não tem tanto tempo assim que mamou. Nada disso!- Saiu de perto e mergulhou.

— Parece que tá gostando, amor!- Ele riu brincando com o filho e se abaixou na água para ficar junto e ele, aqueles lindos olhos, vivos, olhos do segundo amor de sua vida. Estava feliz... completo e cheio de vida.O filho era seu amor e sua razão de viver. Tudo queria fazer para ele.- Você é meu amor, filho!

Todos estavam ali e felizes com o rumo que a vida tomava, mas Tatiana estava ali e estava por perto querendo estragar tudo. Não queria ninguém feliz e mesmo que fosse sua família não importava queria ferir porque estava ferida.Pensando assim ali estava ela trajada em uma roupa de banho pronta para provocar o maior tsunami na vida de Marcos e principalmente na vida de Victória. Ela sorriu e se aproximou daquele cena familiar.Victoria olhou aquela mulher ali e sentiu seu corpo esfriar sem saber o que ela estava fazendo ali. Estava cheia de ódio e disse assim que parou na borda da água.

— Victória!!!! Victória, minha filha, venha aqui! Eu voltei!