A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO
Ele avançou nela e segurou em seus braços com ódio e deu um grito.
— Nunca mais se atreva dizer que minha filha não é minha! Eu amo, eu a criei e ela é minha filha! Mesmo se não fosse ela seria!!! Mas ela é minha sim!
— Criou, mas não é sua! - voltou a afirmar queria ferir ela.
— Eu não duvido que uma cachorra como você fosse capaz disso, mas ela é minha filha!Não importa a merda que você fale!- estava em choque.
Ela o puxou como conseguiu e beijou a boca dele.
— Continua um gostoso!- Marcão deu um empurrão tão forte nela limpou sua boca com nojo daquela mulher era insuportável.
— Fica longe de nós, sua vagabunda!- Ele disse isso com raiva.
Ela sorriu e o olhava com atenção.
— Isso vamos ver!
Marcão saiu tão atordoado que chamou o diretor do hospital e disse que queria aquela mulher longe do quarto de sua filha e longe de seu neto. Contou exatamente quem ela era e ficou furioso por não ter imaginado que aquela mulher poderia aparecer. Foi ao carro e pegou o presente de Victória que ele tinha comprado voltou para o quarto dela depois de passar no banheiro tentando se acalmar. Entrou no quarto e olhou para eles disfarçando sua raiva e seu ódio.
— Papai, demorou em.- Ela riu com calma o filho estava deitado no bercinho ao lado da cama.
— Eu queria pegar o presente que eu e sua mãe compramos para você, meu amor!- Ele abriu um sorriso para ela, entregou a caixa.
Era um presente que eles tinham comprado para entregar quando o bebê nascesse, mas não acharam que seria no dia do casamento.
— É seu, meu amor!
— O que é, Papai?- Segurou o presente.
— Minha filha, ele é seu futuro! - Era uma prancheta e muitas canetas e ele se emocionou.- Eu e sua mãe vimos você desenhando as roupas que queria para Mariano. E quando ele ficar maior vai estudar, filha!Vai ser uma modista!- ele se emocionou mais com ela.
Victória brilhou os olhos.
— Uma modista rancheira?- Brincou.- Vou vestir todos os cavalos!- Riu mais.- Incluindo meu marido!
Frederico soltou uma gargalhada e olhou bem na cara dela.
— Eu vou te mostrar o que que você vai vestir!- Fred respondeu feliz.
Marcão continuava emocionado olhando a filha. Ela riu mais ainda.
— Papai, que lindo, muito obrigada!- Deu os braços para ele vir até ela.
Marcão abraçou sua menina, a pasta era linda e tinha tudo.
— Você é tudo para nós, tudo!!! Amamos você, minha menina!
— Eu amo você muito, papai, muito mesmo, você é tudo que eu tenho!- Beijou muito ele.
Ele apertou com amor sua menina e disse.
— Vocês são tudo para mim, e você me fez avô!- ele sorriu.
— E você vai me dar um irmão?- Ela riu e olhou para Paulina e depois Frederico.
Frederico se aproximou da esposa e disse com calma.
— Eles podem nos dizer agora...
— Eles podem Sim! - ela sorriu mais se soltando do pai.
Paulina segurou a mão de seu amor e sorriu olhando os filhos. Marcão olhou Paulina e esperou sorrindo, eles estavam sendo intimados.
— Me desculpem, eu não queria tirar o momento de vocês, mas aconteceu e vocês vão sim ter um irmão.
Frederico olhou seu amor e sentiu o coração ficar cheio de dor, ele estava alegre e triste ao mesmo tempo. Nem sabia o que fazer.
— Espero que seja homem que eu sou a única mulher filha nessa casa!- Falou logo cruzando os braços.
— Minha filha, nós não sabemos o que é, mas estamos tão felizes! Você e Frederico são nossos filhos e nós amamos vocês dois, mas estamos muito felizes pelo bebê que vem aí!
Frederico sentiu mais uma vez o coração dar uma pontada.
— Tudo bem, papai! - suspirou. - Vem me da um abraço madrasta porque engravidar foi muito mal da sua parte. - queria levar a festa em paz e Paulina foi a ela e a abraçou.
— Seu pai quem enfiou em mim!
— Não gosto nem de pensar! - Frederico tapou o rosto. - Deus me livre dessa imagem, mamãe! Fred foi até Marcão e deu um abraço nele bem apertado. - Você é um abusado mesmo, além de tudo que você fez ainda foi fazer isso com a minha mãe.
Marcão abraçou seu filho Frederico e riu junto com ele.
— Eu só quero que sejamos uma família feliz!
— Vamos ser felizes sim, todos! - Vick falou sorrindo. - Meu filho vai ter um tio da mesma idade. Meu Deus!
— Ou uma tia por que pode ser uma menina.- O pai implicou com ela, sabia que ficava brava.
— Nunca, papai, nunca, me ouviu bem?
Marcão riu e alisou a barriga da esposa. Aquela notícia era maravilhosa para ele.
— Eu e sua mãe estamos muito felizes com isso bebê. O que não quer dizer que não vamos mimar Mariano! Meu neto vai ter tudo tudo que ele quiser!
— Até essa criança nascer.- Falou cheia de ciúmes. - Eu quero ir embora daqui quando posso ir? Não gosto daqui me da uma sensação ruim!
— Você vai poder ir embora amanhã, minha filha, mas Mariano precisa ficar pelo menos três dias aqui. Você estará liberada, mas ele não! Então precisamos esperar.
Frederico olhou para o rosto de seu sogro sabia que ele tinha se informado sobre tudo e que provavelmente já tinha criado confusão sobre a história do leite.
— Eu não quero ficar num lugar que dão leite pro meu filho!- Voltou a velha história.
— Mas temos que ficar, meu amor!
— Você descobriu que deram, não foi, papai? Por isso estava com aquela cara!
— Sim, minha filha, deram leite ao seu filho, mas eu já mandei resolver isso com a maldita infeliz!Ela disse que o seu filho estava chorando e ela deu por conta própria. Mas ela é uma maldita! Eu já mandei ela sumir da nossa vida se ela aparecer na nossa frente acabo com a raça dela!
Frederico olhou para o rosto de seu sogro e ficou apavorado naqueles minutos ele tinha resolvido aquilo tudo.
— Como o senhor ficou sabendo disso?
— Eu fui lá e perguntei e já resolvi já e nunca mais vai acontecer porque eu já falei que vou acabar com a raça desse povo do hospital! Minha filha estava certa e eu falei que eles não podiam decidir sem perguntar para você que é o pai.
— Um absurdo, eu não acredito nisso, vou acabar com eles!- Frederico falou virado no saci.
— Eu falei pra você, Frederico e se meu filho me rejeitasse, como ia ser?
— Meu amor, eu não sabia de nada, estou tão furioso quando seu pai!- Ele estava mesmo porque não tinha autorizado ninguém a fazer aquilo e sabia muito bem como as coisas eram tinham que pedir autorização a ele.- Estou muito zangado!
— Quero essa mulher longe de nós e que se possível perda a licença de médica!
— Pode deixar, minha princesa, resolvido está!
— Ótimo!
Frederico estava chateado com aquela situação e Marcão e Paulina se distraíram com Mariano.Victória suspirou e olhou o marido.
— Ainda é coisa da minha cabeça, Frederico?
— Não, amor, você estava certinha...- ele disse com o rosto vermelho.- E vamos acabar com a raça dela!
Marcão suspirou e olhou Paulina.
— O que esta acontecendo? - Paulina o olhou.
— Amor, vamos lá fora conversar...- ele segurou a mão dela com amor e a levou para fora.Os dois estavam frente a frente. Suspirou, aquilo era estranho.
— O que foi? Está me assustando.
— A mãe de Vick está aqui, foi ela que deu leite a nosso neto!- As mãos dele estavam nervosas e ele estava tenso.
Marcão era um homem inteligente e sabia que era o pior momento para dar aquela notícia, mas não ia mentir de modo algum para sua esposa.
— Não quero estragar o momento de minha filha!
O rosto de Paulina ficou vermelho no mesmo momento como assim ex dele estava ali e ainda tinha alimentado o neto? Não podia ser verdade o que ele estava dizendo e um ciumes a comeu por dentro junto com o ódio daquela situação.
— Você falou com ela?
— Eu a encontrei no corredor!- ele falou zangado e mostrando que tinha ficado furioso com aquilo.- A maldita sempre foi assim, está sempre no momento errado, não vai estragar o momento de minha filha!
— Vamos levá-la embora, Marcos!- passou a mão no cabelo, estava nervosa.
Ele a segurou com amor e disse olhando nos olhos dela.
— Ela disse que não ama nossa filha, maldita! Temos que ficar aqui, e fazer de tudo para que ela não veja Vick! Eu falei com o diretor do hospital.- ele a prendia junto a ele.
— Essa mulher é um monstro, como ela pode não amar a própria filha?
— Ela não vale nada, essa idiota, ela é uma idiota mesmo!- disse com o coração sem paz.- Essa maldita nunca amou minha filha, ela não vai estragar nosso momento!Maldita infeliz, piranha!
Paulina o olhou e tocou o rosto dele.
— O que mais ela te disse para te deixar assim? Eu sei que a presença dela já muito ruim, mas ela te disse algo que te deixou assim.
— Ela disse que não está na cidade para ver a filha, só veio fazer coisas dela e estava trabalhando de enfermeira aqui!Veio a cidade e não ia ver Vick?
— Meu Deus, amor essa mulher não merece ser mãe!- abraçou ele e o cheirou com todo carinho queria ele calmo e não daquele modo precisava controlar ele para que Victória não percebesse nada e ao longe ela estava lá observando os dois.
— Ela não merece, a mãe que Vick quer e ama é você! Não quero saber dessa cobra com nossa filha! Vick está feliz e te ama. Você é a mãe dela, só você! Tatiana é uma animal!!!!- disse por fim o nome da mulher que ele odiava, nem pronunciava para não magoar Vick.
— Fique calmo, meu amor, ela não merece e você sabe que Vick observa tudo! Não vamos deixar nossa filha tensa.- o beijou na boca.
— Eu te amo, você é tudo para nós, para nós quatro!!! Para mim e para meus filhos!
— Quer relaxar um pouco antes de voltar ao quarto? Posso te dar uns beijinhos para relaxar.
Ele disse orgulhoso incluindo Frederico na conta dele.Ele sorriu.
— Quero seus beijos sempre, meu amor, sempre!- Ela sorriu.
— Então, vamos, amor a algum lugar só nós dois estamos de lua de mel mesmo não podendo ir viajar agora para ajudar nossa filha.- beijou mais ele.
Marcão sorriu, ela era tão linda e ele a amava tanto.
— Vamos agora, amor, nos despedimos e você me dá atenção de esposa e eu te dou de marido.- começou a rir.- Quero minha pitanguinha. - Ela riu alto. - Te amo minha, Pau.- Segurou ela firme.
— Não vamos nos despedir não porque vamos voltar quero ficar aqui com minha filha e ajudar com nosso neto e proteger ela dessa mulher.- cheirou ele alisando seu corpo.- Eu te amo mais!
— Vamos logo... amor. Eu quero muito um carinho! Um homem precisa depois de tanto tempo sem.- Estava reclamando a toa, ela riu mais ainda dele.
— Deixe de ser mentiroso que eu te dei a noite!
— Isso foi há tanto tempo que eu nem lembro mais! Você precisa me lembrar como é.- Ele falou morrendo de rir.
— Safado mesmo! Eu vou te mostrar porque quis Paulina Rivero na sua vida.- Segurou a mão dele e saiu dali com ele aos risos e foi nessa hora que Tatiana bateu na porta de Victória e entrou queria ver como a filha estava era apenas curiosidade já que tinha visto Marcos.Frederico olhou aquela mulher assim que abriu a porta.
— O que a senhora quer? Posso ajudar em alguma coisa?
Victória estava amamentando mais não deixou de olhar aquela senhora e sentir-se estranha.
— Eu só preciso fazer algumas perguntas para saber se está tudo bem com ela e a criança.- A voz era firme enquanto olhava Victória era como ela os cabelos tão negros quanto a noite e os olhos tão vivos quanto ela foi um dia.
Frederico viu aquela mulher vestida de enfermeira e não tinha porque não permitir a entrada. Ele permitiu que ela entrasse e ficou ao lado dela observando... Ela se aproximou da cama e olhou o bebê mamar.
— Ele está sugando direito? Ou está sentindo dor?- Olhou para Victória.
— Ele mama bem e direitinho, meu filho é como o pai.- Falou toda educada.
Frederico deu um suspiro de orgulho da sua esposa e depois disso.
— Mas o nosso filho foi alimentado sem nosso consentimento já estamos tomando providências!- Ele não sabia quem tinha sido a mulher a amamentar seu filho, mas queria que todos soubessem sofrer penalidade se fizessem algo contra eles. A mulher o olhou e sentiu o corpo tremer.
— Mas quando o bebê chora demais e a mãe não está apta a amamentar a enfermeira é instruída a dar um copinho apenas de leite a criança.- Falou com simplicidade.
— Eu queria ser consultado sobre isso porque sou o pai da criança e no caso de minha esposa está sem condições de decidir quem decidiria seria eu!
— Não o meu filho! - Victória foi ríspida. - Meu filho quem dá de comer sou eu e essa desgraçada vai pagar pelo que fez porque eu não vou permitir que meu filho seja amamentado por um leite que não é meu!Uma desgraçada, filha da puta, isso que essa mulher é por dar de comer ao meu filho sem a minha permissão ou a de meu marido!
— Mas ela vai pagar meu amor porque a gente é assim que faz maldade sempre paga!- Ele falou chegando bem perto de Victória e mostrando que ela estava protegida por ele.- Mas agradecemos a senhora estar preocupada com o nosso filho.
— São normas do hospital... está sentindo alguma dor ou incômodo?
— Não e a senhora já pode ir quero ficar sozinha com meu marido não quero enfermeira nenhuma perto do meu filho.- Falou logo.
— Tudo bem, se a senhora precisar, não exite em chamar.
Frederico concordou com ela porque depois do que tinha acontecido nem precisava justificar.
— Agradecemos, mas já já quando o médico permitir queremos ir embora daqui! Esse hospital não é para gente como nós que não gosta de intromissão!
— Em dois dias vocês vão para casa! - sorriu de leve. - Parabéns pelo bebê ele é lindo igual ao pai.
— Obrigada!- Foi o único que Victória falou cortando o assunto é cobrindo o filho para ele não ser visto por aquela mulher que não lhe agradava.
Frederico acompanhou a mulher até a porta e depois a fechou enquanto ela olhava mais uma vez para Vick. Muita coisa ainda ia mudar...
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