— Segura ele, meu amor, que estou me sentindo zonza...- Olhou o filho mais começou a ver tudo embaçado.

Frederico segurou o filho com todo seu amor e chamou o médico avisando que ela não estava bem. A enfermeira veio pegou o bebê dos braços dele e o médico foi até Victória. Frederico ficou apenas esperando ver a esposa assim o deixava nervoso. Victória perdeu a consciência logo em seguida.

O médico retirou Frederico da sala de imediato e começou a examiná-la estava fraca e ele aplicou uma medição nela e logo a médica terminou o procedimento a encaminhando para outra sala precisava descansar por algumas horas e logo estaria bem para cuidar e amamentar o filho.

Enquanto esperava a notícias de Victória, Frederico parecia que ia morrer porque aquela mulher era tudo na vida dele e agora tinha um lindo bebê à espera dela. Tudo que Frederico mais amava no mundo estava dentro daquele Hospital naquele momento. Se sentia o homem mais poderoso do mundo e ao mesmo tempo o homem mais frágil porque aquelas duas pessoas podiam tirar dele toda felicidade assim como dar a ele toda felicidade.

Tinha se desculpado com Marcão e sua mãe pelo ocorrido no casamento deles mas criança não avisa quando vai chegar. 

— Ela nos deu um presente de casamento e tanto. - Paulina falou radiante segurando o filho. - Não se preocupe, amor, deve ser só cansaço do dia e do parto ela vai ficar bem. - Confortou ele. - Ela é forte e pariu tão rápido. Nós somos avós, Marcos. - Estava radiante.

— Eu estou muito nervoso! - Frederico disse e sentiu seu coração pulsar como nunca tinha pensado que pudesse. Marcão abraçou o genro tudo emocionado.

— Me diz como meu neto é e se minha filha está bem...

— Seu neto é lindo e a nossa menina a minha garota está bem sim, ela só precisa descansar.- Ele agarrou a mãe todo feliz sorrindo.

— Vocês nos deram o melhor presente e todos!- Beijou ele muito mesmo era tão bom ter um bebê em casa.- Amor, precisamos ir buscar as coisas do bebê ou já pediu pra trazer?

—Tem que buscar tudo, eu não estou pensando direito.- Ele disse todo emocionado.- Estava tudo pronto. É só pegar, mas eu não consigo sair daqui.

— Você fica aqui com minha filha e meu neto e eu e sua mãe vamos buscar tudo!- Marcão falou todo empolgado era o avô do ano.

— Sim, meu amor, vamos logo.- Beijou Frederico cheia de amor sorrindo estava tão feliz.

Frederico estava ali com o coração cheio de amor e queria ver sua esposa, estava esperando. Era a melhor sensação de ser pai, o filho tinha vindo rápido apressado como ele e Frederico sabia que ele daria trabalho assim como ele, mas mesmo assim o sorriso bobo estava ali plantado em sua face.

Os avós não eram diferente dele e sorriam enquanto iam para casa era o melhor presente de casamento que poderiam receber e eles foram para casa e voltaram quase meia hora depois entregando tudo a Frederico que deixou com a enfermeira as coisas do bebê para que eles dessem banho em seu filho enquanto esperavam por Victória para poder visitar.

O médico terminou a medicação e observação de Victória e a enviou para o quarto onde ela aguardaria a chegada de Mariano. Ele aconselhou Frederico a se acamar pois estava tudo bem com a esposa e o filho. Quando entrou no quarto, ele olhou seu amor e sorriu.

— Meu amor...- ele chegou bem perto dela e a beijou com amor.

Victória estava um pouco sonolenta mais sorriu.

— Meu amor...obrigada por tudo, meu amor.Te amo, Vick!- ele beijou seu amor com calma.

— Como ele está? - falou carinhosa com ele. - Eu te amo!

— Ele está lindo, amor, lindo... Eu estou apaixonado, ele já vem.- ele disse beijando a mão dela.

Ela sorriu com ele estava tão cansada do parto e por ser tão rápido nem conseguia entender.

— Ele acabou comigo... foi tão rápido mais me destruiu.- Sorriu.

Ele sorriu segurando a mão dela e sorrindo.

— Ele já chegou...- Frederico brilhou os olhos quando a porta se abriu e a pediatra entrou.

Estava todo enrolado em sua manta que Vick tinha colocado na bolsa e tinha escolhido. Mariano era grande e estava com os olhos abertos. A pediatra foi até a cama.

— Aqui está o bonitão!

Victória sorriu encantada com ele todo em verde e se arrumou na cama era tão lindo e quando o pegou seus olhos se encheram de lágrimas.

— Como é lindo. - falou babando.

Frederico estava emocionado e alisou o filho.

— Ele é como o pai dele, um adiantado, né, meu filho? Né, Mariano?

— Ele é sim e estragou a festa dos avós!

— Ele não estragou, ele queria ver a mãe dele. Queria ver o papai.

— Acho que queria mesmo ver os avós ou teria esperado.- Sorriu falando baixinho porque ele dormia tranquilo nos braços dela.

— Ele é feliz, amor, ele queria estar aqui!- beijou os cabelinhos e cheirou ele.- Tem cheiro de macho, eu sinto! Vai ser um devorador como o pai dele.

— Vai devorar o meu cinto também, os dois!- Vick o encarou ciumenta.

— Vamos nada, né, filho, não vamos não!!!- Disse todo amoroso com ela.- Eu e meu filho somos assim, pra frente!- ele riu mais e beijou Victória

Ela sorriu e beijou ele mais algumas vezes e depois ficou admirando o filho.

— Nem acredito que tinha um bebê na minha barriga!- Tocou a mãozinha dele que se moveu fazendo bico.- Ele é preguiçoso nem procurou peito ainda.- Sorriu.

— Ele está alimentado e vai ficar feliz sempre com o peito. Ele é um meninão e os pés eram enormes.- Ele disse se lembrando do parto. Sabia que ele era um menino especial.- Eu sou u pai...

— Como assim ele está alimentado, Frederico? Você deixou dar mamadeira pra ele antes de mamar em mim?- O rosto ficou vermelho na mesma hora.

— Não, amor, ele não mamou não.- ele disse confuso.- Eu não deixei nada... ele tá quieto mesmo.

— Você já disse não volte atrás! - falou brava. - Eu não acredito nisso.

— Eu não sei não, Vick, eu estava lá fora. Tem que perguntar aquela enfermeira.

— Eu não quero mais ficar nesse hospital de meia pataca ninguém alimenta meu filho a não ser eu.- Cuspiu fogo.- Chama meu pai e diz que eu quero ir embora daqui!- Olhou o filho que dormia tranquilo alheio a mãe.

Frederico ficou nervoso e foi chamar a pediatra que veio com calma.

— O que houve, Victória?

— O que ouve? - falou folgada. - Quero saber quem foi que deu mama pro meu filho que eu vou mandar matar! Isso que ouve.

— Ele não mamou, Victória... Ele está calmo porque foi banhado.- disse amorosa olhando eles.

— Mentirosa!

— Seu filho aguarda seu peito... Senhora Victória. Eu não sou mentirosa, tenha respeito!

— Pode mandar demitir essa enfermeira que deu mama pro meu filho, olha como ele está mole até. Uma vaca isso que é! Respeito é uma ova!- Estava pegando fogo.

— Seu filho está calmo porque ele está bem, senhora.- ela disse indo a porta.- A senhora não pode ficar nervosa.

— Eu vou quebrar esse hospital todo!Eu vou!

Frederico chegou perto de Vick e disse amoroso.

— Maldita!- Vick gritou.

— Meu amor... pare, vai assustar ele!- disse nervoso com ela.

— Não quero saber disso não!- Tirou ele da manta.- Olha isso... posso pegar ele de qualquer modo que ele dorme.- Segurava ele entre as duas mãos de pé e ele continuava dormindo.Usava de cuidado para deixá-lo daquele modo e voltou a deitar em seus braços.- Eu só quero a verdade!- Olhou o filho.

Frederico a olhou com o rosto queimando de raiva naquele momento.

— Então, ele não me quer é isso? Não sente vontade de mamar a própria mãe? - falou o que veio a cabeça dela e começou a chorar.O que você queria? Que nosso filhos estivesse gritando? Que estivesse infeliz chorando e sofrendo?

— Cale a boca e suma daqui você também!Me deixa sozinha com meu filho!

Frederico olhou para ele e não foi a lugar nenhum apenas chegou perto dela com calma. Ela chorou olhando o filho.

— Está frio, cobre ele...- disse amoroso e ajudou a cobrir.- Ele só está calmo, meu amor. Victória...- ele disse com amor e a olhou.

Ela não o respondeu só chorou e limpou o rosto com a mão.

— Ninguém amamentou nosso filho, meu amor...- Ele disse com o amor e sabendo que ela estava apenas reagindo ao nervoso.- Ele vai acordar cheio de fome e querer o peitinho dele, meu amor..- ele alisou o rosto dela e a beijou.

Victória não queria beijo estava brava, frustrada naquele momento e virou o rosto ficando um pouco mais de lado para não olhar ele e nem a médica. O pior que se podia passar na cabeça dela naquele momento estava passando pelo filho não querer mamar.Frederico sinalizou a médica para que ela se fosse e suspirou voltando a cama com paciência.

— Está com medo que ele não mame?

— Eu sou a mãe dele!

— Eu sei que você é...- ele disse com firmeza.- E eu sou o pai dele.- Estava com o rosto do filho gravado em sua mente, era lindo.- Até o cheiro dele me deixa alegre. Ninguém fez nada com ele.

— Você não sabe você não estava lá pra ver. - retrucou.- Podem ter feito o que quiser com ele que agora não quer nem mamar a própria mãe.- Secou os olhos novamente sentida.

— Victória, pega ele e coloca no peito.- ele está dormindo, mas coloca que você vai ver o que esse menino vai fazer.- Ele é maravilhoso e seu filho, ele ama comer!

— Não vou colocar pra ele me rejeitar... Eu não posso viver com isso. - falou com peso.

Frederico sorriu e a olhou.

— Eu te amo, você vai ser mamada amor, ele te ama e vai mamar!

Ela negou com a cabeça cheia de medo.

— Amor... confia em mim...- ele disse sabendo que assim que sentisse o cheiro dela o filho ia agarrar o seio da mãe.

— Eu não sei fazer isso... - olhava o filho assustada.- Ele está dormindo!

— Calma, amor, vamos apenas colocar o rosto dele perto do seu seio. Você vai deixar ele sentir seu cheiro.Ele sabe quem você é amor, ele sabe quem é a mãe dele.Deixa seu corpo perto dele.

Victória olhou o marido e abriu a bata que usava e deixou o seio a mostra e aproximou o filho de seu seio esperando que ele se movesse em busca. Frederico sabia que o filho estava bem e por isso esperou. Era o momento dela saber que Mariano era dela para sempre.

— Ele não me quer, Frederico... - começou a chorar de novo.

Frederico foi mais perto e ajeitou o filho. Dormia feliz, calmo e amado.

— Amor... ele está bem. Daqui a pouco ele acorda gritando e vai querer os dois peitos.- Ela tocou o rosto dela e limpou a lágrima.- Você precisa se acalmar. Não precisa ficar assim!

Ela se tapou e não falou mais nada... Frederico sabia que tinha que ter paciência. Ficou ao lado dela.

— Amor... tenta dormir!- Ele pegou Mariano.

Ela virou para o outro lado e se cobriu todinha sentida sempre ouvia dizer que os nasciam berrando por peito e Mariano não queria saber dela, nas aulas que tinha ido sempre ensinavam a importância da amamentação e ela desconfiava que tinham dado leite a seu filho.Victória adormeceu e meia hora depois com Frederico rindo Mariano começou a berrar. Ele veio com o filho até seu amor.

— Vick... amor...- Ela estava adormecida e parecia um anjo.

Victória se moveu e sentou na cama no mesmo momento ouvindo o choro do filho.

— Você beliscou ele?- Bocejou e deu os braços para ver se agora ele queria mamar.

Frederico riu e levou o filho até ela que gritava como nunca. Estava feliz que ele tivesse acordado faminto.

— Eu não fiz nada, amor, ele que acordou assim.- Ele ajudou Vick ajeitar o bebê.

— Pelo menos é escandaloso como a mãe.- Tirou o seio pra fora e deu na boca dele que agarrou com tanta força que ela sentiu dor no mesmo momento e fechou os olhos o sentindo sugar.

Frederico abriu mais o sorriso, agora ficaria tudo bem, ele sabia que sim estava feliz e ficou ao lado dela. Seus amores eram lindos.

— Meu Deus, Frederico, ele parece você...

Ele sorriu controlando o volume e olhando os dois. Depois beijou seu amor.

— Ele ama esse peito, né, amor? Eu só deixo porque é meu bezerro, senão.

Mamava tão rápido que ela teve que tirar o seio quando ele se afogou... Ela o colocou de pé em seu peito e ele danou a chorar com uma tosse leve e quando passou ela o colocou no peito novamente.

— Guloso em!- ria toda boba.

— Ele quer a mãe dele e o peito dele, ele sabe o que é bom, né filho?- ele riu todo orgulhoso, agora ela ia ficar feliz e mais calma, ele sabia disso.

Os olhos vibrantes foram de encontro aos da mãe e a mãozinha tocou o seio dela demonstrando que era dele e ela sorriu agora sim estava realizada. Frederico apenas ficou ali com quem mais amava, eram dele, eram tudo na vida deles, amava eles dois mais que tudo. O amor deles tinha dado um fruto perfeito.