LONGE DALI...

Severiano olhava a filha sentada em sua frente tinha o medo nos olhos Cristina tinha sumido o dia todo depois dele ter a pegado se esfregando no peão achou que sumir ajudaria a ser menos pior seu castigo, mas agora o pai estava ali com o cinto esperando que ela dissesse algo, mas Cristina estava muda apenas suspirando esperando que ele falasse.

— Onde andou, sua suja?- O cinto na mão demonstrava que ele não ia esquecer e que ela ia apanhar.

— Me escondendo de você! - por fim o olhou.

— De safadeza com esses peões, você, minha filha!Você é uma Álvarez!- Ele bateu com cinto na bota.- Não te quero com um homem nenhum desses cantos aqui!

Ela o olhou com raiva e disse.

— Sou como você, papai, não pode estar em um cercadinho com apenas uma vaca tem que pular pro pasto alheio! - Era uma cobrança e ele entenderia bem.

Severiano avançou nela e deu chibatadas bem forte com aquele cinto. Depois olhou para ela e disse bem firme.

— Não te criei para ser uma vagabunda e você não vai ser! Frederico é problema que agora é comprometido fique longe daquele maldito vagabundo!

Ela bufou mais não chorou era como ele não demonstrava sentimentos algum em alguns momentos.

— E minha mãe não merece um marido como você!

— Eu resolvo minha vida com sua mãe e você cuida da sua que é não sair por aí abrindo as pernas para peão vagabundo!Some da minha frente, Cristina, eu vou quebrar você no pau!

— Eu sou como você! - Os olhos enfrentaram ele.

Ele foi até ela e segurou no seu pescoço apertando com força enquanto dizia.

— Se você é igual a mim sabe que não vou desistir de tornar você uma mulher decente!Vai se casar para aplacar esse seu fogo e eu vou achar um marido para você!- Soltou o pescoço de Cristina empurrando ela no sofá com força.

— Eu não vou casar! Eu não vou casar e ter um marido que me trai como você trai a minha mãe, eu não quero ter que ficar num fogão enquanto ele come qualquer vaca por aí! - Falou sem medo era afrontosa como ele e tinha sangue nos olhos.

— Vai se casar... desgraça...E eu vou ver isso amanhã mesmo e não me interessa o que você quer vai casar com um homem que eu quiser!

— Eu mato ele, papai, eu mato ele na lua de mel! - E sem mais ela saiu correndo para o quarto não iria se casar.

— Menina desgraçada igualzinha a mim, essa peste! Nem apanhando não dobra essa crista!- Ele suspirou olhou para fora e disse com decisão.- Eu vou casar essa menina aí baixar o fogo dela!

Consuelo apareceu ali e o olhou tinha ouvido tudo não era segredo para ela e suspirou se fazendo presente.

— Sua filha vai casar porque eu não quero ela por aí se esfregando com um pião! Está decidido!

— Ela é como você que se esfrega em empregada! Se ela não quer casar ela não vai... você sabe disso!

— Eu não me esfrego empregada nenhuma sabe muito bem que eu não gosto dessa gente!- Falou mentiroso indo para o bar beber.

Consuelo sorriu.

— E aquele menino que Socorro tem é de quem? Meu?

Ele veio com raiva e segurou Consuelo pelo braço dizendo com todo ódio que sentia naquele momento.

— Eu não quero falar esse tipo de coisa o assunto é a nossa filha, não bastardo!

Ele dizia que era um bastardo mais amava o menino porque era filho do homem dele e tratava com todo o amor do mundo quando está conjuntos levava para passear, mas perto de Consuelo ele fingia que não gostava da criança. Consuelo se soltou dele e o empurrou.

— Não minta pra você mesmo! Seu desgraçado maldito!

— Não vamos voltar a isso, Consuelo, não quero ficar discutindo isso temos que resolver a situação de Cristina não quero nossa filha mal falada!- Ele estava com a cabeça quente e ela sabia que era verdade Cristina ia dar trabalho.

— Você sabe muito bem que ela não vai ceder.Então, se prepare para um inferno!

— Eu não tô nem aí para o inferno que ela vai criar, mas ela vai casar e eu vou resolver isso amanhã e se você não estiver do meu lado vou brigar com as duas.- Ele a olhou e disse frio.- Eu quero mulher hoje... Vai ser você ou preciso buscar na rua?

Ela sentou tapa na cara dele.

— Eu posso te dar o quanto quiser que você sai da minha cama e vai com aquela vagabunda!

Ele agarrou ela tarado e disse apertando.

— Pare com isso mulher ou te furo aqui mesmo!- Ele respirava pesado quando terminou de falar aquilo.

— Você não se importa com isso se pega qualquer uma de pé atrás da porta! Esse pau nem funciona mais para mim!- Ele sorriu e beijou ela.- Não é? Por isso grita tanto?- Arrastou ela para o quarto e jogou na cama.- Vamos ver se não funciona!

— Se for pra me comer somente uma vez, Severiano, melhor sumir daqui!- Ele sorriu rasgando a roupa dela e ficando completamente nu.

Deitou na cama sobre ela e disse assim que der um beijo em sua boca fazendo ela perder a respiração.

— Eu sou todo seu essa noite em todas as outras é só você parar de reclamar e se queixar porque eu sou seu marido!- Entrou nela com gosto e segurou seus cabelos.

— Aaaaaaahhhhh.... - Gemeu se abrindo para ele. - Me dê isso toda hora que eu nunca mais vou reclamar nessa vida!

— Eu amo essa pomba branca que é tão gostosa, Consuelo. Eu te desejo sempre!- Entrou forte nela sacolejando seu corpo.

— Eu amo você, não te quero mais com mulher nenhum ou eu vou embora com o primeiro caminhoneiro que passar por essas estradas. - Gemeu mais e mais para ele sentindo ele tão duro.

— Eu te amo não tem mulher só você, Consu!- Ele moveu o corpo junto a ela doido.Queria que ela sentisse o mesmo que ele e que estivesse tão feliz como ele ficava quando estavam juntos daquele modo.

Ela gemeu enlouquecida arranhando ele como gostava mostrando que não precisava de outras mas sabia que ele não conseguia se controlar e pensando assim ela virou tomando o controle da situação e sentou tapa nele enquanto cavalgava estava se vingando ali naquele momento.

— Que delícia de quentura tem essa racha, Consuelo.

Ele falou completamente dominado por ela e sentindo seu coração pulsar com tanta força por aquele louco de desejo que tinha.Nunca tinha deixado de amar e desejar Consuelo era a mulher da vida dele mas existe um tantas outras opções no mundo e ele comia todas.Quando estava com ela era somente para ela mas assim que ele tivesse oportunidade de comer outra pessoa, comeria!

Já no outro quarto Cristina fugia pela janela mesmo sabendo que os dois estavam de safadeza ela fugiu pela janela queria emoção e sabia que encontraria nos braços de um de seus peão o que ela sempre se deitava quando estava com raiva e quando o encontrou no estábulo ele sorriu tinha o mesmo porte de Frederico e isso era o que mais chamava atenção nele. Ele sorriu para ela...

— Cris... Quero que você pense na proposta que eu fiz para você!- Ele agarrou Cristina tirando ela do chão sorrindo e beijando seu pescoço e sendo com ela o homem que ela adorava. Tinha bom humor, era alegre e sempre sabia dizer coisas legais.- Vamos fugir desse lugar maldito de ser feliz Cristina em algum lugar!

— Ele quer que eu case... - Roçou seu corpo no dele. - Eu não quero casar!

— Você não vai casar com ninguém, você vai casar comigo!- Ele beijou Cristina de modo avassalador segurando ela pelo cabelo e apertando contra seu corpo.- Seu homem sou eu não vai ter ninguém aí com você! Nós vamos fugir e seu pai não vai poder nos achar.

— Vamos embora agora aproveita que eles estão transando, eu posso roubar o dinheiro dele eu sei a senha do cofre...- Falou agarrada nele. - Eu não quero mais ser uma qualquer e nem casar com um velho.

— Seu pai que a gente casar com velho? Não fala isso, meu amor, você nunca é uma qualquer! Você é a mulher que eu amo a mulher mais linda do mundo e eu só não estou lá falando com seu pai porque você não deixou e disse que ele ia me matar mas eu quero ir lá e falar na cara dele que você é minha mulher.

Ele era corajoso mas Cristina tinha implorado para que ele não falasse com pai dela porque sabia que o pai ia matar ele.

— Ele te mata e eu não posso ficar sem você... Eu quero ficar só com você a partir de hoje.- O beijou na boca cheia de fogo.- Ele não pode saber ou nos mata!

— Eu te amo, meu amor!- Ele ergueu Cristina segurando ela no colo e indo até o feno.

Os dois estavam aos beijos quando ele deitou com ela ali no meio daquele feno todo e sorrindo sabendo que Cristina adorava ser tomada por ele.

— Vamos ficar juntos, eu prometo a você não importa o que aconteça custe o que custar!Agora tira roupa e me mostra essa xereca para meu pau ficar mais duro.

Ela gargalhou e abriu a blusa já estava sem sutiã pra facilitar e a calça era de um tecido mais leve pra facilitar o encontro e sem calcinha.

— Eu sou sua e se tiver que casar eu o mato... - Falou com os olhos negros.

— Se ele te forçar a casar, nós matamos ele juntos!E vamos embora daqui depois de nos vingarmos do seu pai!

— Você faria isso por mim? - Ajudou ele a tirar a roupa. - Faria uma loucura dessas por mim?- Segurou o membro dele com força.

— Eu faço qualquer coisa por você!Você é a mulher que eu escolhi para mim há muito tempo atrás eu nunca mais vou abandonar você!Eu me lembro que quando a gente era mais novo, eu sempre quis namorar você e a gente não conseguir!- Ele agarrou Cristina beijando muito ela adorava beijar sua boca estar perto dela segurando seu corpo e abraçando ela.Tocou a vagina dela e disse.- Essa xereca é tao deliciosa, fico doido!- Desceu e cheirou e lambeu ela ali.

— Aaaaaahhhhh... - Gemeu sofrida.- Eu transo mais com você do que com qualquer outro! - O quadril se ergueu sentindo a língua dele.

— Não vai com mais nenhum!- Chupou ela com força.- Te amo!- Ele estava dizendo a verdade e a exigir que ela fosse somente dele e se posicionou tendo Cristina ali toda entregue a ele como ele gostava.Meteu forte e ela gritou e eles sorriram.- Esse é o único pau que vai comer!Só esse...

— Que delícia, em!- Ela sorriu bem safada.- Porque não me dei conta antes que só preciso desse pauzão em mim!

Ele riu e entrou mais e mais agarrando ela e mordendo e chupou os seios com força.

— Te amo....- Foi intenso até ela gozar forte e ele em seguida.

— Aaaaahhhhh... - Gemeu não retribuindo o eu te amo dele sorriu o corpo pegava fogo com ele.

Ele ficou agarrado a ela um tempo e depois começou a rir.

— Somos dois animais. Aqui assim no meio dos cavalos!- Beijou mais ela.

— Eu gosto assim... gosto mais assim.

Os dois ficaram ali durante muito tempo conversando e combinando todas as coisas que iam fazer e por mais umas três vezes eles fizeram amor.

E O TEMPO PASSOU...

Era chegado o momento mais importante da vida de Federico e de Victória. O dia em que os laços deles estariam unidos para sempre em forma de casamento para abençoar aquela União que já tinha um filho na barriga. Os preparativos tinham sido definidos junto a Paulina que ajudava a Victória em tudo.

Marcão tinha mandado preparar a maior festa de todos os tempos naquela cidade por que sua filha ia casar com toda pompa que tinha direito. Tinham sido escolhidos muitos bois para matar ela tinha escolhido uma festa e ele fez tudo que ela pediu. Frederico era a pessoa mais nervosa naquela igreja naquela manhã de domingo data em que eles tinham escolhido se casar.

Ele imaginava que Victória estaria se aprontando E que demoraria chegar mas ao ver que ela não chegava nunca estava completamente desesperado tinha medo de que ela desistisse dele.

Victória estava radiante mais sentia o vestido apertar um pouco e sabia que naquela noite sua barriga tinha crescido mais um pouco mas isso não era problema para ela que estava linda em seu vestido de princesa e quando desceu as escadas para ir ao carro ele estava ali Eulálio com uma cara que ela não conseguiu distinguir.

— Lalinho... - Sentiu algo estranho naquele momento.

— Você está linda, Victória!- Ele ficou olhando para ela fixamente com rosto bem tenso.- Você sempre foi a mulher mais linda do mundo!

Estava frio e triste como sempre tinha sido desde que tinha se separado dela... e apena olhou bem mais frio ainda...