A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 15
C - 15 - "O macarrão!"


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas!!!!



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— Seu filho é um desgraçado, filho da mãe, eu não quero um homem que rasga calcinha e fica defendendo piranha!

Todos olharam para Frederico na mesma hora.

— O que houve, filha? Brigaram? Rasga calcinha?

— Eu não quero saber, papai, vou cuidar do meu filho sozinha e não quero que case com ela que não vou aturar Frederico não!- Estava revoltada e os hormônios ajudavam.

Paulina suspirou e apenas a olhou. Frederico desceu a escada cantando e olhou a todos. Frederico tinha que saber dosar ou não conseguiria aturar a chatice de Victória.

— Estamos falando de nosso filho?

— Não tem filho teu nenhum aqui!- Gritou com ele.- Vamos embora, papai!

— Claro que tenho! Eu te comi e o filho é meu sim!

— Comeu porcaria nenhuma não sabe nem comer uma mulher!- atacou.

— Só meu, mas eu deixo você carregar ele!

Paulina arregalou os olhos.

— Parem com isso agora!

— Eu sei sim e é por isso que você está assim... cheia de ciumes... se eu não soubesse você não teria ciúmes. - ele riu alto.

— Frederico, respeite minha filha, rapaz!-Marcou reclamou.

— Ciúmes é o teu... o teu rabo!- Falou ficando com o rosto vermelho.

Frederico a olhou e disse com amor.

— Está muito nervosa, amor, vamos beber um suco.- foi até ela e segurou sua mão.

Ela tirou.

— Não quero nada teu!

Marcão olhou Paulina e suspirou.

— Vou embora, meu amor! - ele estava frustrado, mas a filha era sua prioridade.- Vamos, minha filha...

— Vamos!

Victória saiu na frente sem falar com ninguém quando estava assim não falava com ninguém e saiu na frente.Paulina o olhou e disse:

— Mais o macarrão já está no fogo!- Paulina falou.

— Eu não vou correr atrás de você... não vou dar importância a um ciúmes bobos de minha amiga...

Marcão a beijou na boca com amor, queria ficar com ela.

— Te amo, não desiste desse velho porque ele tem uma filha dengosa.- a beijou de novo.

Frederico olhou e não foi atrás, estava cansado dos achaques dela.

— Volta depois... - Paulina falou baixo para ele.

Marcão sorriu e a beijou de novo.

— Eu volto, amor, eu volto!- ele a abraçou com calma.

— Eu te amo, mas temos filhos idiotas!- Abraçou ele com calma.

— Sim, nós temos!- ele sorriu, ela o estava divertindo, mas depois foi embora.

Frederico olhou a mãe e disse com calma

— Não fiz nada, ela está com ciúmes...

— Você é um bundão!Mulher grávida fica assim e você não ajuda em nada falando de outras mulheres ainda mais de Estela.

— Ela que fica falando eu não disse nada, estou cansado dessa criancice, ela não sabe ser adulta? - ele estava puto e a olhou.- Victória parece demais com essas meninas bobas!

— E você sabe o que é ser homem? Nem sua mulher sabe domar!Marcos me pegou uma vez e eu morro por ele...- Falou provocando o filho.- Você me vê brava com ele?E olha que começamos agora! Vocês não sabem nada da vida!

— Mamãe, que safadeza é essa desse boi? Não quero saber nada não!!!- ele disse com o rosto tenso.

— Agora não quer saber, né!

— Ela não ouve ninguém!- Frederico cruzou os braços.- Ela não me ouve... Ela só quer gritar...Ela só quer reclamar...- Frederico estava chateado com ela e com ele mesmo.- Disse que não vai casar...- bufou.

— Vocês não casam e eu também não oh vida!- Levantou a mão pro céu.- Tantos anos pra desencalhar e agora por sua culpa vou ficar uma velha sem marido e sem cama!- Era pura provocação nem gostava de falar daquele modo.

— Mãe, eu vou lá, para de reclamar e eu mando aquele boi vir pra cá, eu vou e fico com ela naquela casa e ele vem e fica com você.

— Não vai não vai comer esse macarrão todo aqui...

— Durmo lá e vocês aqui. - Ele soltou uma gargalhada.- Ela sorri e eu fico como um idiota!

— Eu em não vou jogar comida fora!- Foi a cozinha.- Olha que vinho bom nem posso tomar com meu amor por sua culpa.- Mexeu na panela.- E ainda tenho que comer isso tudo com você! Você é um besta com aquela mimada!

— Para de ficar reclamando, porque eu não aguento você reclamando também.

— Era só ter ido dar uns beijos nela.

— Eu não aguento duas pessoas na minha cabeça. - ele estava chateado e sempre era culpa dele.

— Eu vou reclamar que sou sua mãe! Bobo! Por que rasgou a calcinha dela?

Frederico suspirou de novo e o olhou o rosto da mãe.

— Estávamos no quarto e ela queria fazer amor, eu acabei rasgando a calcinha dela, mas a gente não fez nada. - ele disse com frustração.

— Claro quis ser bruto!- Passou a mão no cabelo.- Tirava, meu filho, que nos dois íamos se dar bem!- Gargalhou com o rosto corado.

— Eu não sou bruto, ela sabe quem é o homem dela, estou sendo até delicado.

— Eu te conheço, Frederico!

— Eu não quis ser bruto, mamãe, não quis! Eu não quis ser um ogro com ela não! - falou com amor.

— Amanhã resolvemos isso, mas hoje você vai dormir me ouvindo.- Riu mais e tomou vinho nem era acostumada a beber.

— Mãe, eu te amo muito! Você me ajuda a entender aquela bundona? Ela é uma idiota por brigar com o marido dela por outra. Não quero ninguém, só ela!

— Meu filho, ela está com os hormônios alterados e qualquer coisa vai fazer ela mudar de humor, você tem que ser paciente e não discutir mesmo estando errado depois quando passar e ela ver que falou demais possa ser que se desculpe ou não, mas você não pode virar as costas toda vez que ela surtar.- Falou com calma.

— Mãe, eu não faço nada e ela fica assim com esse chilique, eu não gosto disso.Não gosto de show e de besteira.- Ele suspirou a olhando com amor.

— Meu filho, abaixe a guarda! Ela não é como as menininha que você anda!Ela é mimada e sempre vai ser porque o pai a criou assim.O que ela diz é lei!

— Mas comigo não, não vai! Eu não quero esse tipo de mulher que é cheia de frescura...Ela é minha mulher e não uma criança com um brinquedo.- ele disse sério.

— Então, seja só pai de seu filho porque vocês não são compatíveis!E não me entenda mal, meu filho, mas vocês são diferentes e ela não é mulher pra você e eu te disse desde o começo!Ainda mais sendo mimada e você sem paciência!

— Eu quero ela, quero ela! Eu quero aquela mulher pra mim! - ele disse agarrando a mãe e tirando do chão.- Ela é minha e ninguém vai montar ela.- Ele estava sendo sincero.

Paulina riu abraçando seu menino.

— Eu te amo, meu filho, mas se você não é fácil imagina ela!- Beijou ele amava muito ele.

— Eu também amo a minha Paulina e você vai casar sim!Alguém nessa casa tem que desencalhar.- ele disse rindo para ela.

Ela riu mais.

— Bobo!Nós dois vamos, mas manera um pouco e entende aquela mimada.

Naquele momento Marcos entrou ali de novo.

— Meu amor.- Paulina falou assustada com ele ali de novo.

— Vai lá, seu filho de urubu que minha filha está chorando no carro! Inferno, em, eu e sua mãe não somos trouxas de vocês não!- estava puto da vida e Frederico saiu se nem pensar.- Diabo, esses dois vão nos matar!

Ela se agarrou a ele beijando. Marcão sorriu agarrando ela.

— Vamos aproveitar enquanto brigam!- Marcão disse amoroso com ela.

— Vamos aproveitar muito!- Beijou ele mais.- Depois vai temperar o macarrão.- Riu mais.

— Eu quero, amor, quero fazer é tudo!- ele riu com ela beijando mais e mais.

DO LADO DE FORA...

— O que houve, Victória?- Frederico se sentou ao lado dela abraçando com carinho no carro. - Você está com dor?

Ela se agarrou nele chorando de soluçar.

— Amor... - ele suspirou e a tocou com amor beijando seus cabelos.

— Você não me ama!Não me ama!- Soluçou mais.

— Pare de chorar, eu não estava com ninguém. Eu te amo, meu amor, te amo! Por que está dizendo isso?

— Porque sim, você me deixa ir não liga!- Chorou mais agarrada nele.

— Tem nem dez minutos que você saiu me xingando e já estava com saudades? - ele a puxou para o colo dele com amor.

— Não é saudade, é abandono!- Victória sentou no colo dele mais sem soltar dele e chorava...

— Amor, vamos viajar? - ele disse amoroso com ela.

— Pra onde?

— Vamos amanhã? Eu vou a qualquer lugar bonito com lugar para você dançar e sei lá um lugar com cinema, eu nunca fui no cinema.- disse amoroso acarinhando ela.

Vick se afastou e pegou o papel limpando o nariz de tanto que chorava.

— Por que não foi no cinema? Todo mundo vai ao cinema.- Fungou.

— Eu sou um homem do campo! Eu não sou homem de fazer essas cisas.- Ele estava animado.- Você não quer ser a primeira a me levar?- ele disse com calma a olhando com amor.

— Eu te levo sim...- Os olhos estavam tristes.

— Amor, eu quero você feliz, o que você quer para ser feliz? Meu amor? Você tem, tem ele todo!Não é só corpo, não é só sexo, você é meu amor, eu quero ser seu amor para a vida toda.- ele a olhava carinhoso.

— Não quero você defendendo outra mulher ainda mais aquela idiota...- Estava cozinhando o ciúmes dela por dentro.

— Não vou, amor!Não vou defender ninguém, apenas o nosso amor.- ele passou a mão na barriga dela.- Como está nosso bebê? - ele sorriu.

— Com fome!- Deitou no ombro dele manhosa.

— Vamos comer, hum? - ele disse amoroso com ela.

— Eles devem estar se comendo lá dentro que papai brigou comigo nem saiu daqui!- Confessou.

— Ele está louco por mamãe, ela brigou comigo, quer que eu pegue o macarrão e comemos ao ar livre, amor?- ele disse divertido.

— Quero...- Cheirou ele.Era muito mimada e grávida então nem se comparava a mulher decidida que era.

— Eu vou pegar, amor e vamos comer muito tô com fome também. - ele a beijou muito a amava mais que tudo.

Ela o beijou muito também e se afastou para ele ir. Frederico entrou calmo na cozinha, procurou Marcão e Paulina ouviu risos e riu também, mas os dois não estavam ali. Ele arrumou um prato lindo para ele e outro para Vick e pegou suco e colocou numa bandeja e levou para ela. Sorriu colocando numa mesinha do lado de fora a lua apontava linda. Ele foi no carro e chamou ela.

— Vem, amor!- mas ela não estava mais ali estava debaixo do pé de jabuticaba comendo e riu dele indo no carro.Estava escuro e nem dava pra ver ela ali, e esperou por ele que sabia onde ela poderia estar.- Vick? - ele chamou com medo dela ter passado mal, gritou andando de um lado a outro.- Amor? Onde está? - ele andava de um lado a outro.

Ela riu alto do jeito dele e caminhou com a mão cheia já estava mais leve.

— Eeeeee Rivero!- O olhou rindo.

Ele riu e foi até ela abraçando.

— Amor, que susto! Você me enganou, Vick! - ele disse com o rosto tenso e depois gargalhou.

— Só fui pegar sobremesa. - Ela riu dele.

— Vem, vamos comer, amor, vamos comer.

— Eu não fugi! Até porque esse escuro é ruim.- Caminhou com ele para mesa.

— Amor, olha que bom esse macarrãzinho! - ele disse amoroso e beijando ela.- Quer na boca? Eu te dou na boca!- Sentou e sentiu o cheiro.

— Não ,eu quero comer tudo!

— Come, amor, come tudo!- ele disse ajeitando os talheres.- Olha o suco que mamãe fez!

— É do que esse suco?- Pegou o garfo pra comer

— É o seu favorito, amor!- ele disse amoroso.

Ela tomou um gole antes e sorriu.

— Que gostoso! Quer na boca?

— Eu quero você feliz... é isso, amor, poque eu te amo. - ele estava feliz com ela não ter ido.- Vamos combinar nossa viagem.

Victória o beijou com vontade e quando cessou disse.

— Eu não quero ficar brigando com você.Não quero!

— E nem eu quero, amor! Vamos ser mais calmos, eu quero ser feliz.- ele disse amoroso.

— Eu também quero já que me engravidou.- Sorriu dando selinho nele. Nem sabia como ele ia tomar aquela fala.

— Eu engravidei mesmo porque eu queria um Rivero aí. Eu disse pra mim! Vou fazer um filho naquela gostosa,a viquetinha dela é minha!!!!! Ela toda é minha!

Ela riu alto.

— Sem vergonha!- Se afastou.

Ele olhou as coisas e disse com calma.

— Vick e sua mãe?O que houve com ela? Seu pai se separou?- ele não sabia nada da vida dela.- O meu pai era um homem muito complicado, mas amava minha mãe!

Victória o olhou não gostava daquele assunto.

— Não quero saber dela! - Falou com raiva e começou a comer porque aquele assunto não iria tirar o apetite dela.- Não quero saber nada...

Os olhos em chamas e escuros ao mesmo tempo e Frederico a olhou nos olhos...


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