A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 11
C - 11 - Vingada!




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AMANHECEU...

Depois do café, Marcão estava sentando no escritório com a porta aberta com o cuidado com a filha. Victória estava um tanto nervosa a espera de Lalinho.

— Papai, não vou contar do bebê!

— Não conte, filha, apenas termine e pronto, não precisa dizer que ama a outro, ele ficará mal.

— Sim, eu não quero ele mal eu gosto dele! Estamos juntos a muito tempo!

— Eu vou estar aqui no escritório, me chame se precisar. - ele beijou a filha com amor e deixou ela ir para sala.

Lalinho chegou sorrindo e foi até ela.

— Oi, Vick...

— Oi!- Ela disse com receio.- Precisamos conversar.

— Sim, meu amor! - ele foi para beijá -la, mas não conseguiu.

— Eu quero que saiba que eu gosto muito de você, mas precisamos terminar.- Falou sem jeito.

— Terminar? - ele ficou branco olhando para ela.- Por que terminar? Eu amo você, vamos nós casar! - ele disse com medo.

— Eu não te amo mais, me perdoe!Mas não podemos mais ficar juntos!

Ele chegou mais perto dela e a olhou nos olhos com raiva.

— Está amando outro, Victória? É por isso que vai me deixar? Só quero que seja honesta comigo! - disse aborrecido sentindo uma dor profunda.

— Sim, eu me apaixonei por outro!- O olhava nos olhos.

— Quem é? Você se apaixonou por quem? - ele disse com raiva dela e sabendo. - Quem é ele, Victória?

— Eu não vou te dizer.

— Não importa! - ele disse com raiva e a olhou sentindo o corpo todo tremer. - Eu amo você, Victória, mas faz o que quiser, eu não vou ser amigo não!

— Eu não te quero mal, Lalinho, mas aconteceu!- Falou sentida.- Me desculpe!

— Não se desculpa essas coisas, Victória! - ele estava ferido com ela, sentiu raiva.- Eu não posso me sentir feliz com isso ou sorrir, estou destruído. - ele chegou bem perto dela.- Você tem certeza que quer me deixar? - olhou nos olhos dela.

— Eu não posso mais ficar com você! Me perdoe por te causar tanta dor. - Ele abraçou ela e depois saiu com raiva sem dizer mais nada, sentia tanta raiva que o que dissesse seria o pior.

Ela era o seu amor, mas ele nem ia pensar em nada. Lalinho foi embora, Marcão saiu de dentro do escritório para ver a filha.

— Me diz, minha filha como você está!

Ela sentou no sofá.

— Triste, eu gosto dele!- Suspirou.

Marcão segurou ela em seu braços e a fez e sentar em seu colo.

— Minha filha, não é simples viver, ser adulto e eu quero que você seja muito feliz. Mesmo que as coisas tenham sido complicadas.

—Eu não queria te decepcionar, papai, me perdoa!- Deitou a cabeça no ombro dele.

— Você não me decepcionou, só assustou seu pai, só isso! - ele olhou ela e disse com amor.

— Você gosta mesmo daquele bode né, filha? Vou perder meu neném para aquele bode safado?

Ela riu.

— Eu gosto dele sim... ele me da tudo que eu preciso!

— Eu quero você feliz, meu amor, isso que importa. - ele suspirou, ia acabar com João Paulo pelo que tinha feito a sua menina, ele ia sim, na hora certa.

— Eu vou ser feliz eu acho!- Ela o olhou.- Pai, por que está com a boca de batom ontem?

Ele limpou correndo e olhou para ela.

— Estou é? - rui e a olhou nos olhos.

— Não é hoje, papai era ontem!- Ela riu dele.- Você estava beijando Paulina?

Ele riu abraçando sua filha.

— Como você quer a sua casa, amor? - Desconversou. - Vai deixar seu paizinho abandonado e escolher uma casa na cidade ou vai viver com Frederico na sua fazenda?-Ele tem a dele e você a sua, amor!

— Eu quero ficar aqui pode ser? Não quero ficar longe de você!

— Eu quero isso mais que tudo, você e meu neto aqui com aquele seu bode velho. - ele disse rindo.

— Ele não tem nada de velho, papai!

— Tanto que ama seu pai que arranjou um igual em burrice e safadeza. - ele riu. - É, já tá defendendo! - implicou. - Papai vai te dar um casamento de rainha, você é tudo que eu tenho!

— Eu quero bolo de jabuticaba!- Ela se levantou.- Será que a empregada sabe fazer? Melhor, vou ligar para minha sogra e pedir para ela fazer.

— Se não souber, ela aprende, filha, vai pedir a ela.- Ela pegou o telefone para ligar para Paulina. - Ou pode pedir a ela também assim quando formos para o churrasco, você come.

— Sim!- Ela sorriu e ligou para Frederico e pediu a ele para falar com a mãe. Depois desligou e sentou com o pai.- Agora me conta...

— Sim, filha...

— Você beijou a avó do seu neto?

— O que quer saber? - ele soltou uma gargalhada. - Eu a beijei e muito, minha filha e ela é maravilhosa!

— Papai, você é um safado! Eu bem vi como ela te olhou! E a mulher misteriosa?

— Que mulher? Não tem mulher misteriosa! - ele disse com o rosto vermelho. - Não tem, filha!

— Então, quem é aquela mulher que você dorme e me esconde o rosto dela!- Estava curiosa.

— Eu só saio com algumas mulheres, amor, nada que uma moça como você deva saber! - ela disse safado.

— Essa vem sempre, papai! Por que não me conta? Ela é casada?

— Não é casada! - ele disse com calma. - Apenas não quero você envolvida com essa mulher, minha filha, só isso!

— Tudo bem, papai, não pergunto mais...

Ela se levantou.

— Vamos fazer a ronda na fazenda antes de ir para o churrasco.

— Vamos filha, mas você vai de carro, não pode cavalgar nesses primeiros meses até saber se esta tudo bem com o bebê, você e eu vamos de carro, sim, filha.

— Ah, não papai, eu quero montar!- Ela o olhou.

— Não vamos discutir sobre isso, minha filha, você não pode e pronto. - Ele disse isso de modo bem tranquilo. - Agora come alguma coisa antes da gente ir para você não ficar reclamando que está com fome no caminho.

— Eu estou com fome toda hora agora. E quero mais queijo.

— Victória, só vai comer queijo? Agora vai ser queijo todo dia, queijo toda hora?

— Não implique ou eu vou começar a chorar!- Ela é virou indo para a cozinha e pegou um pote de sorvete para ir comer.

Ele começou a rir quando viu a filha voltar com pote de sorvete na mão pacote de biscoito e algumas balas.

— Minha filha, não vai poder comer tudo isso todo tempo não! Eu vou contratar uma nutricionista para prestar atenção nas coisas que você come. - Falou todo cuidadoso com ela.

— Eu estou precisando de comida tem um ser aqui dentro.- Olhou a barriga.- Isso é muito estranho!

— Claro que é minha filha, mas também é um milagre! Tem um bezerro aí e um bezerro do vovô.- Ele falou todo feliz.

Ela negou com a cabeça.

— Não fale assim que parece um doido!- Ela caminhou indo para fora.

— Não pareço um doido, pareço um avô! - Ele começou a rir e foi com a filha até a caminhonete.

— Bem doido!- Ela riu se divertindo com ele.

Entrou no carro para que eles fossem olhar logo a fazenda e depois iriam para a casa de Frederico e ela só pensava na comida. Durante toda a ronda Marcão prestava atenção no modo como ela se comportava e ficou até divertido ver que ela não tinha mais pudor algum em relação ao que dizia.

Por fim, quando voltaram uma hora e meia depois eles tomaram banho e foram para o churrasco. Frederico faltou pouco soltar fogos quando os dois chegaram estava tão feliz que nem sabia como conter aquela felicidade. Paulina estava em um lindo vestido e sorriu ao ver os dois.

— Que bom que chegaram, Frederico já estava enfartando!- Ela falou rindo.

Marcão começou a rir e se aproximou dela.

— E você acha que lá em casa foi diferente? Acho que Victória comeu a dispensa toda só pensando em chegar aqui.

— Que absurdo papai, eu estava com fome e meu bolo tá pronto?- Falou salivando.

Paulina sorriu.

— Está sim, vamos lá pegar comigo, Marcos, assim eles se dão oi.- Sorriu olhando Victoria e Frederico.

— Vamos sim, Paulina, vamos lá pegar! - Claro que os dois estavam ansiosos para ficarem sozinhos. Quando saíram, Frederico começou a olhar para Victória.

— É impressão minha ou eles dois... - Parou de falar e ficou olhando para ela.

Ela se jogou nos braços dele e o beijou na boca um monte de vezes.

— É errado eles ficarem juntos?- Olhou ele nem nos olhos.

— Não tem nada de errado! Eles dois são livres. Mas acho meio esquisito não sei porque não consigo pensar nisso agora não. - Ele abraçou seu amor e suspendeu do chão.- Eu queria tanto ter dormido com você!

— Vamos ter muito tempo para isso!- Sorriu.- Você me montou ontem antes da gente ir embora!

— Eu não tenho tempo para isso, eu quero você todo tempo comigo, Victória! - Ele falou abrindo um sorriso lindo para ela e depois olhou nos olhos dela com amor.

— Vamos ter muito tempo juntos uma vida toda!- Beijou ele mais na boca.

Frederico  segurou a mão de Victória e começou a mostrar a fazenda e explicar para ela onde cada coisa ficava e a cada palavra dele parecia que Victória brilhava e que o olho ficava tão lindo. Estava vendo uma felicidade brotando de dentro dela como se fosse a coisa mais incrível do mundo e ele ficava tão feliz também.

Quando parou diante do jardim com lindas flores porque era um local especial da mãe dele ele disse que o amor. Era para ele como aquele Jardim.

— Olha, Victória, eu não sou muito bom com as palavras, mas o amor para mim é como esse Jardim da minha mãe!

Ela riu do jeito dele.

— Então, o amor é muito lindo!

— Para mim é a coisa mais linda do mundo e é você! Você e o nosso filho!- Ela o abraçou.

— Eu só quero ser feliz com você!- Beijou o peito dele.

— Eu quero ser feliz com você também, meu amor! - Ele disse todo carinhoso e depois voltaram a andar pela fazenda e depois voltaram para casa.

O churrasco correu de modo alegre eles todos se divertiram muito e por fim na hora de ir embora Frederico disso com calma olhando para Marcão.

— Eu gostaria que Victória ficasse aqui em casa comigo ou que você me permitisse ir com ela.

Marcão olhou dentro dos olhos dele.

— Minha filha ainda não se casou com você, Frederico, não vou deixar que ela seja falada.

— Mas eu não quero ficar longe dela estou preocupado com meu filho!

— Victória e seu filho vão ficar bem agora se despeçam enquanto eu preparo para a gente ir embora.

Victória o olhou e depois se aproximou de Frederico.

— Não fique triste a gente se vê amanhã!- Beijou ele nos lábios.

Frederico sorriu para sua amada e deixou que ela fosse embora. Marcão sorriu e olhou a filha.

— Minha Sandoval vai me dar um neto! Um macho, claro! - puxou a filha para ele quando saiam juntos depois de se despedirem de todos.

— Acho que é uma menina!- Riu implicando.- Seremos duas mulheres mandando em Marcão fora Paulina! Beijou ela muito hoje também, papai?

— Menina, não fique me vigiando! - ele disse sorrindo.- Você estava a onde que chegou toda risonha?

— Estava passeando na fazenda, não fizemos no mato hoje não!- Riu esperando ele brigar.

— Victória Sandoval! Não é porque você está grávida daquele homem que pode fazer isso qualquer hora safadeza não, minha filha!

— Mas, pai eu tenho desejo e ele é tão bom...- Suspirou falando abertamente.

— Filha, vocês já vão casar. Você quer ficar vendo ele? - ele disse com calma.

— Vendo ele? Como assim, pai?- Ela entrou no carro.

Ele fechou a porta e foi para o lado dele.

— Vendo ele para sexo, minha filha, transando com ele toda hora!

— Pai... Eu não sei como te responder sem você ficar bravo!- Foi sincera.

— Você quer esse safado te metendo a vara toda hora, Victória? - ele disse zangado.- Está viciada nesse homem?

— Pai, ele foi o único que cuidou de mim de verdade!Eu quero casar logo.

Ele suspirou e sorriu.

— Filha, você é a coisa mais importante da minha vida não posso deixar que falem de você. - ele disse com calma. - Mas posso deixar você ir  ver ele e voltar e ele dormir lá algumas vezes, mas só isso!

— O senhor acha melhor esperar alguns meses para que acostumem com nossa relação? Mas minha barriga vai aparecer...- Falou preocupada.

— Você casa em menos de um mês e se ele te fizer mal, eu capo ele! - ele disse firme. - Como eu vou sangrar o safado do João paulo!

— Vai me fazer mal só se não me der o que quero. Papai, não mexa com ele, por favor.- Falou com medo.

— Você tem medo desse bicho ruim, Victória? - ele viu medo nos olhos da filha. - Me diz, amor?

— Eu só não quero que ele me machuque se o senhor machucar ele...- Abaixou o olhar e mexeu nos dedos.

— Te machuque? - ele a olhou. - O que ele disse a você?- estava furioso com o demônio do rapaz. - O que ele disse a você que te faria se me contasse?

— Ele disse que faria de novo e eu ia gostar ainda mais...- Suspirou entristecida e passou a mão no rosto limpando a lágrima.

Marcão parou o carro e abraçou a filha.

— Ele violou você, minha filha, mesmo que você tenha querido ir com ele! Quando disse não e quando pediu para parar, ele continuou. Ele nunca mais toca em você, amor!

Ela abraçou o pai com força.

— Não mexe com ele não, pai!- Falou como uma criança.

— Eu vou fazer ele pagar, minha menina, todas essas suas lágrimas aí. Eu não quero que você tenha medo e você errou em não me contar, eu mataria ele no mesmo dia que te feriu. - ele disse com ódio.

Victória suspirou estava mais sensível e depois de um tempo ali agarrada nele ela se soltou e se arrumou no banco.

— Só não se complique, papai!

— Marcão sabe o que faz, Sandoval! - ele a olhou e voltou a dirigir.

DIAS DEPOIS...

Marcão estava parado com João Paulo amarrado em uma cadeira e com mordaça. Tinha batido nele muitas vezes só no rosto... Estavam no porão da segunda fazenda dele e ele tirou a mordaça dele e o olhou.

— Fala agora, o que disse a minha filha?

— Desgraçado! Velho maldito!- Esbravejou cheio de raiva.- Me solta que vou acabar com você e com a putinha da sua filha que já rodou a cidade toda!- Falou com ódio.

Marcão deu um soco na boca dele e viu sair sangue.

— Sua filha não é santa e eu não fui o único a comer aquela b...ta!- Ele cuspiu sangue gemendo de dor mais baixo.

— Você é macho, né? - ele o olhou frio. - Vamos ver a sua macheza agora! - Foi a ele e puxou as calças deixando ele exposto. - Isso aí essa imundice que você ousou enfiar na minha filha sem ela querer? - ele riu com ódio.

João Paulo riu.

— Ela quis e até gozou!- Falou mesmo sabendo que podia morrer.

Marcão deu um soco na barriga dele, foi ao lado pegou uma faca enorme e sem piedade puxou o membro dele e cortou de uma vez só olhando para ele.

— Não vai mais usar com ninguém.

João Paulo gemeu gritando de dor vendo seu sangue todo ir embora gritava apavorado vendo o membro na mão de Marcão sentia uma dor corroer todo seu corpo. Marcão jogou o membro dele no chão com raiva.

— Seu velho desgraçado!- Gritava babando de dor.- Aaaaaaaaaaaaaaaaaa, Maldito!

— Agora, acabou! Você merecia morrer, mas eu não vou te matar se chegar perto dela de novo e a fizer chorar, eu rasgo você de cima a baixo com uma faca de lamina cega porque você é um porco e merece ser estripado!

— Isso não vai ficar assim! Eu vou acabar com vocês! Aaaaaaaaa!- Gritava de dor.- Maldito!

— Você humilhou e maltratou minha filha porque ela te amava... Só por isso e acha que é ruim agora? E o que ela sentiu quando você a violou e ameaçou?

— Eu não fiz nada que ela não quisesse!- Gemia de dor.

— Ela queria um homem não um safado violador! - ele disse com raiva.

— Chama um médico...- Gemia sangrando muito.

— Você não vai morrer, maldito, nem vai perder essa bosta ai, vou chamar sim! - ele se virou e foi para a saída depois de mandar seus homens que riam muito, chamarem uma ambulância.

Marcão lavou as mãos na bica e mandou que inventassem uma história.

— Diz a ele que vai morrer se disser a verdade.- e depois se foi em sua caminhonete sem remorso algum...


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