My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 6
Me conta vai


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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Os meses que se passaram, seguiram tranquilamente. Emma e Regina estavam juntas e felizes, disfarçavam como conseguiam e os únicos que sabiam de toda verdade era Elsa e Robin. Os pais de Regina e principalmente os de Emma, sentiam que elas estavam mudadas, estavam mais sorridentes.

Cora percebendo que algo estava acontecendo com a filha, desde o tal baile da primavera, resolveu convidá-la para irem à doceria naquela tarde, pensando que talvez a filha estivesse apaixonada pelo garoto que a levou a festa e pudesse lhe contar algo a respeito.

Pegou o telefone e ligou para a garota, dois toques depois a mesma  atendeu e Cora disse:

— Regina é a mamãe, vou sair mais cedo da empresa hoje, vamos àquela doceria do shopping que você adora?

— Não vai nem precisar insistir mãe, que horas você me busca? – Perguntou animada

— Às 3:30 p.m. passo aí, fique pronta. – Disse a mulher.            

— Estarei esperando, mãe eu posso chamar a Emma? Ela adora aquele brigadeiro. – Cora pensou em negar o pedido, porém, pensou que a filha fosse se sentir mais a vontade para falar sobre namoro ou assuntos desse tipo, que Cora tanto queria saber, estando com a amiga e disse que ela poderia convidar Emma.

Com a pontualidade de sempre, Cora estacionou o carro em frente a mansão no horário combinado e as meninas foram correndo até o portão para que pudessem ir ao shopping.

— Oi tia, tudo bem? – Disse Emma entrando no carro e sorrindo.

— Oi Emma, tudo bem sim e vejo que vocês também estão com um ótimo humor, não estão deixando esse sorriso bobo nem por um segundo! – A mulher disse sorrindo, tentando já introduzir o assunto que queria conversar e partindo com o carro.

Assim que chegaram ao shopping, foram direto para a doceria. Pediram cappuccino, alguns mini salgadinhos e brigadeiros, que segundo Emma, eram os melhores do planeta. Conversavam sobre assuntos cotidianos mais nada sobre o que Cora realmente queria saber, impaciente, a mulher resolveu perguntar logo de uma vez, sem enrolação:

— Regina, estou percebendo que você está mais sorridente desde aquele baile, seu humor está ótimo e como não me conta mais nada, quero saber se você e aquele garoto que a levou estão namorando. Parece apaixonada...  – Nesse mesmo instante a garota engasgou com o cappuccino que estava tomando, pedindo para a amiga através do olhar para que a livrasse desse assunto. Emma só arqueou a sobrancelha como se dissesse: “não sei o que falar, desculpa.” Cora continuou – Nem precisa falar, você já se entregou – disse rindo – tudo bem filha, isso é normal, podia ter me dito antes.

— Mãe, nós não estamos namorando, ele só me levou e para falar a verdade, nem nos falamos mais depois daquele dia – Respondeu sem graça.

— Então você está apaixonada e não quer contar pra ele?

— Não mãe, não gosto dele. Ele é um completo idiota, nem sei porque eu aceitei aquele convite. – respondeu rápido tentando finalizar o assunto, mais a mãe estava longe de terminar o interrogatório.

— Então quem é esse garoto hein? Emma, conta para sua tia aqui quem está deixando a Regina com essa cara de boba vai, quero conhece-lo... – Emma riu olhando para a amiga.

— Mãe, não tem nenhum garoto... ãhn... – olhou para Emma ponderando a ideia de contar - ... não existe ninguém para você conhecer – falou abaixando o olhar.

— Tudo bem então, se não querem me contar eu entendo, mais me promete que quando se sentir preparada, eu serei a primeira a saber? Depois de Emma claro... - disse Cora amorosamente.

— Quando houver algo mamãe eu vou te contar – disse com um sorriso sem graça.

— Eu vou ficar muito feliz em saber e vou te apoiar caso seu pai sinta muito ciumes – falou apertando a mão da filha que encarava a mãe pensando : “espero que fique feliz e me apoie mesmo”. Terminaram o café conversando sobre outros assuntos, pagaram a conta e foram passear pelas lojas.

[...]

Finalmente as férias de inverno chegaram. As famílias Mills e Swan costumavam viajar para as montanhas nessa época, em uma enorme casa que possuíam por lá. Eles comemoravam as festas de fim de ano juntos e voltavam para a cidade após o Ano Novo.

— Regina! Você pegou meus fones de ouvido? Preciso deles!!! – Robin perguntou para a irmã enquanto arrumavam as malas para a viagem.

— Eu não peguei, devem estar no meio dessa sua bagunça – Regina respondeu indo até o quarto do irmão, que a olhou irritado.

— São duas horas de viajem, eu não posso ficar sem meus fones, a Zelena vai falar o tempo todo sobre o que eu quero para meu futuro e blá-blá-blá, eu preciso dos fones!!!! - Disse impaciente.

— Você deve estar ficando louco ou precisando de óculos! – falou a menina com olhar de deboche recebendo um olhar confuso do irmão – Seus fones estão pendurados no seu pescoço idiota – falou gargalhando.

— Hmmm... você me deixa irritado sabia... vai lá terminar sua mala, porque daqui a pouco nosso pai e nossa querida irmãzinha vão chegar buzinando como loucos pra gente descer. – respondeu sem graça.- Minhas coisas já estão prontas, já até as levei lá fora para por no carro assim que papai chegar. – falou sentando na cama e mexendo no celular.

— Isso tudo é pressa pra poder ver seu amor? Ela vai com a gente hoje né?

— Sim ele vai com a gente, o tio David só vai amanhã e a Elsa vai levar duas amigas junto. – nesse momento o celular de Robin toca e o mesmo atende.

Fala magrelo! Já esta chegando?... Beleza, vou pedir pra Regina abrir a porta pra você, estou terminando de arrumar minhas coisas aqui. — encerrou a ligação – Regina, o Daniel já está lá embaixo, faz companhia para ele por favor, eu já desco. – Pediu

— Ok, a Emma está chegando também, não demora tá – respondeu saindo do quarto para atender a porta.

Meia hora depois já estavam todos prontos para sair, Regina e Emma foram no carro junto com Henry e Cora, enquanto Robin e o amigo foram com August, Zelena e a bebê.

As meninas foram sentadas longe uma da outra, tinham medo que os pais de Regina percebessem algo, às vezes, comentavam sobre algum assunto, sempre sendo fiscalizadas por Henry que as olhava constantemente pelo retrovisor. Cora estava alheia ao que estava acontecendo, prestava atenção a bela paisagem que a estrada possuía.

Horas depois chegaram na casa, sendo recebidos pelos funcionários que cuidavam do lugar.

A entrada era composta por um lindo jardim, com várias flores coloridas e um caminho de pedras que levava à porta principal. A arquitetura da casa era maravilhosa, construída com madeira escura, tinha enormes janelas de vidro, que permitiam que a pouca iluminação entrasse, os móveis eram todos de madeira rústica, uma lareira em uma das salas dava um clima aconchegante ao ambiente. A casa tinha muitos quartos, todos eles com uma sacada, onde se era possível ficar horas admirando a bela paisagem que o lugar possuía. Ao redor da casa existia uma floresta com muitos caminhos que levavam à algumas cachoeiras e vistas maravilhosas do alto das montanhas. No lugar possuíam poucas casas, que pertenciam a famílias da alta classe social da cidade.

Ao entrarem na casa, os adolescentes subiram correndo as escadas para escolherem o quarto que iriam ficar. Apesar da casa possuir muitos quartos, os meninos optaram por ficar no mesmo, porque assim poderiam conversar até tarde da noite.

— Emma, você vai querer dividir o quarto comigo ou vai ficar no seu? – Perguntou Regina.

— Acho que nem preciso te responder isso não é... claro que vou dividir com você! Qual o problema! ? – Falou Emma sem entender.

— Eu acho que não deveríamos, sei lá, vão estar todos aqui e... – foi interrompida por Emma.

— Amor! Sério que está pensando nisso, nós sempre dormimos juntas nos fins de semana desde que... sei lá desde quando, desde sempre eu acho... ninguém, além da sua consciência, vai falar nada!

— Eu acho que me pai está desconfiando de alguma coisa. Você percebeu como ele ficava nos olhando pelo espelho do carro?

— Deixa ele desconfiar – respondeu sorrindo – não vamos fazer nada que ele possa descobrir... Regina, eu esperei anos para poder passar as férias de inverno agarradinha com você, não vai ser agora que eu vou desistir disso – riu.

— Você é uma... uma chata mesmo – falou abraçando a amiga – vai, vamos escolher nosso quarto – deu um selinho rápido em Emma.

— Chata que você ama – disse apertando o nariz da garota e seguindo para um dos quartos.


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Notas finais do capítulo

bjoss



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