My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 45
Sentimentos confusos


Notas iniciais do capítulo

:)



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Naquela mesma semana, Henry havia recebido uma intimação para comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos a respeito da visita surpresa que fizera para a filha. O homem não negou que tinha ido até a empresa para vê-la, mais mentiu sobre o fato de a ter ameaçado. Alegou que Regina não estava emocionalmente estável ainda e que esse poderia ser o fato dela ter se confundido com a conversa que tiveram.

O detetive responsável fez uma ordem de restrição para que o homem não permanecesse na cidade,  declarando que o mesmo já havia sido preso por agressão a família não possuindo motivos para continuar ali e que os negócios que tinha, ficavam todos em outro estado.

Henry ficou furioso com a ordem que recebera, sabia que se descumprisse ele voltaria para a prisão. Como não tinha mais homens de confiança que trabalhavam para ele, o mesmo decidiu ficar escondido por mais um tempo na cidade e investigar todos os passos de sua família.

Quinze dias se passaram, o homem tinha todas as informações a respeito de Cora e da filha. Naquela tarde, ele estacionou próximo a casa de Cora e esperou até que a ex-mulher chegasse.

Assim que Cora parou em frente ao portão esperando que este abrisse, Henry bateu no vidro chamando a atenção da mulher, que congelou ao vê-lo segurando um revolver.

— Abaixa o vidro Cora. – Ordenou e a mulher com medo fez o que ele pediu. – Desce do carro agora, temos que conversar!

— O você quer Henry? – Disse abrindo a porta, ficando em pé de frente ao homem. – Não está cansado de brigar?

— Eu quero minha família de volta Cora. Família da qual você conseguiu tirar de mim...

— Eu? Henry, você mesmo acabou com tudo que tínhamos e tudo por ser orgulhoso demais para poder respeitar as decisões da nossa filha.

— Orgulhoso? Cora, eu fiz de tudo para aquela garota seguir para um bom caminho, ao contrário de você que sempre a apoiou nessa... nem sei que nome dar a isso.

— Se você estivesse presente saberia que ela se tornou uma ótima mulher! Emma e ela comandam muito bem sozinhas uma parte da nossa empresa.

Robin que estava chegando na casa da mãe observou a cena de longe e percebeu que o pai segurava uma arma. Com medo que ele fizesse algo, o rapaz ligou para a polícia informando o que estava acontecendo. Assim que encerrou a ligação, sentiu que Cora precisava de sua ajuda, estacionou o carro e foi andando até eles.

— O que está acontecendo aqui? – Perguntou enquanto se aproximava das costas do pai.

— Robin! Quanto tempo... – Disse Henry sarcástico. – Me de um abraço!

— O que você precisa Henry?

— Na verdade eu quero acabar com a vida da sua mãe agora, mais já que você nos interferiu, posso acabar com a sua primeiro. – Segurou mais firme o revolver.

— Você nunca vai mudar não é mesmo? Qual é o seu problema? – Disse avançando em cima do pai sem pensar nas consequencias derrubando o homem e a arma.

Mais que depressa, Cora pegou o revolver e o desarmou, enquanto Robin segurava a garganta do homem.

— O meu problema é sua irmã, aquela maldita me envergonhou diante de todos casando com a aquela vadia da Emma, acabou com a nossa família. – Robin o colocou de pé. – Eu vou fazê-la sentir a mesma dor que eu sinto há anos pela escolha estupida que ELAS FIZERAM! – Gritou.

Robin não disse nada, cerrou o pulso golpeando o homem no rosto, que cambaleou com o impacto.

As sirenes da polícia já podiam ser ouvidas, Henry levantou o mais rápido que pode correndo para seu carro, Robin tentou segura-lo mais não conseguiu pois se distraiu por um momento com a mãe que chorava. Henry entrou em seu carro saindo em disparada. Algumas viaturas seguiram o carro enquanto uma delas pararam em frente a casa para conversar com Robin e Cora.

Emma e Regina que estavam no carro, avistaram as luzes e um carro passar por elas em alta velocidade.

— Emma! Parece que tem vários policiais em frente de casa! – Regina disse aflita. – Deve ter acontecido alguma coisa. – Falou já entrando em pânico.

Emma acelerou para chegarem mais rápido, assim que parou, Regina desceu correndo indo em direção à mãe e ao irmão.

— O que foi? Vocês estão bem? – Perguntou preocupada.

Assim que Cora terminou de prestar o depoimento ao policial, entraram para casa e ela contou o que havia acontecido.

 

[...]

 

Henry correu em alta velocidade, não sabia que caminho tomar, só precisava despistar a polícia. Como estava anoitecendo, tinha muito transito pois muitas pessoas estavam voltando do trabalho. Ele decidiu pegar uma rodovia e ir para a cidade mais próxima. Os policias não o perdiam de vista, o que deixava o homem mais apavorado.

— Malditos! Podem desistir, vocês não vão me alcançar! – Gritava olhando pelo retrovisor. Quando voltou a olhar para frente, passou por um buraco que tinha na pista fazendo com que o pneu do carro furasse.

Como estava em alta velocidade, Henry se apavorou pisando no freio, o que o fez perder o controle da direção. O carro saiu para fora da pista e capotou várias vezes, parando em um descampado.

Os policiais viram que ele havia perdido o controle e no mesmo momento ligaram para a emergência informando o ocorrido.

Quase uma hora depois, conseguiram retirar Henry das ferragens, ele estava vivo e por incrível que pareça, estava consciente. Encaminharam o homem para o hospital da cidade enquanto um dos policiais informava a família.

— Boa noite, aqui é o policial Hyde, tenho informações a respeito de Henry Mills.

— Sim policial, eu sou Robin Mills, Henry é o meu pai...

— Sinto muito Robin, não tenho boas notícias, seu pai sofreu um acidente na rodovia... – Robin ouviu atentamente o policial e não sabia qual era seu sentimento naquele momento.

Ao desligar o telefone Regina o questionou.

— Quem era Robin?

— Henry sofreu um acidente. – Disse calmamente. – Está no hospital e pelo que o policial disse não está nada bem.

Regina olhou para Cora com o olhar perdido, ela realmente não sabia o que fazer.

— Vou ligar para a Zelena, ela estava vindo para cá. – Cora disse. – Vamos até o hospital.

Apesar de tudo o que o homem tinha feito, Zelena se preocupou por um momento com ele, passou na casa da mãe para buscá-la e foram para o hospital, oficialmente, os filhos eram a única família que Henry tinha e os médicos precisavam conversar com alguém sobre o estado de saúde do homem.

— Amor, como você está? – Emma perguntou preocupada, pois a esposa não tinha esboçado nenhuma reação depois que soube do acidente.

— Não sei o que pensar Emma. – Ficaram em silêncio por uns minutos até que Elsa chegou. – Sua irmã chegou, vamos pedir algo para comer? Estou com fome...

 

[...]

 

No hospital, o médico avisou Cora e Zelena que o estado de saúde do homem era complicado, ele estava passando por cirurgia no momento e que ficaria sedado pelas próximas horas, ao término do procedimento elas poderiam vê-lo.

— Mãe... acho que não temos muito o que fazer por aqui. – Disse Zelena. – Eu volto amanhã, ele vai estar dormindo mesmo... – Cora concordou saindo com a filha do hospital, mais percebeu que a mesma estava se sentindo culpada por deixá-lo.

— Zelena, não se culpe por deixá-lo aqui, mais não temos como ajudá-lo nesse momento. Seu pai e eu passamos por muitos problemas nesses últimos anos mais mesmo assim vou tentar ajudá-lo quando for preciso, mais esse não é o momento. Apesar de tudo que ele fez, ele ainda é seu pai e se você quiser ficar aqui com ele por mim tudo bem...

— Não mãe, não tenho o que fazer aqui, prefiro voltar amanhã. – A mulher assentiu e seguiram para casa para avisar o restante da família.

Na manhã seguinte August ligou para Zelena assim que seu plantão terminou.

— Bom dia meu amor. – Ouviu a mulher responder. – Seu pai acordou.

— E como ele está. – Disse sem ânimo.

— Sinceramente ele não está bem... a cirurgia não foi como esperavam, ele não está mostrando melhoras, está consciente mais não sei até quando vai ficar assim.

— Obrigada August, eu vou até a casa da minha mãe e vou avisar o Robin. Não precisa me esperar aí no hospital, você deve estar cansado.

— Tem certeza que não quer que eu te espere?

— Sim amor, pode vir para casa, não se preocupe.

Zelena avisou o irmão e foi para a casa da mãe contar sobre a conversa que tivera com o marido.

— Só vou me trocar Zelena e podemos ir. Vou avisar sua irmã também.

Antes de se arrumar, Cora resolveu avisar a filha mais nova. Bateu na porta e a ouviu pedir para entrar.

— Filha, a Zelena está aqui, vamos ao hospital, Henry acordou... – Cora contou a filha sobre o estado de saúde de Henry. – Você quer ir até lá?

Regina estava se sentindo indiferente aos acontecimentos.

— Não sei se devo mãe... estou confusa!

— Se não for se sentir confortável não precisa ir. Sabemos por tudo que você passou e não quero que se sinta obrigada a fazer algo que não queira. Só acho que você merece saber o que está acontecendo.

— Mais e se ele...

— Regina, se algo acontecer não se sinta culpada... ninguém foi responsável pelo que aconteceu. Eu não quero que você pense sobre isso. – Cora disse vendo a filha perdida em pensamentos.

— Tia, pode ir com a Zelena, se a Regina quiser vamos depois. – Emma falou tentando acalmar a esposa.

— Ok, vou trocar de roupa e já estou indo. O Marco foi visitar um cliente, se precisarem de alguma coisa me liguem ou procurem a Granny, ela está no jardim.


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Notas finais do capítulo

bjos



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