My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 28
Caindo na real


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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Pela manhã Cora acordou animada, levantou antes que todos, tomou um banho e saiu para comprar o café da manhã. Chegando em casa encontrou Granny na cozinha.

— Bom dia! – Falou animada – Trouxe o café da manhã! – Cora disse colocando as coisas sobre a mesa.

— Está com um aparência ótima hoje Sra Mills! – Comentou a mais velha.

— É porque hoje é um grande dia – falou sorrindo – Estou ansiosa para ver o Henry, ele deve ter surtado!

— Sem dúvidas, mais eu prefiro ficar bem longe dele. – Disse Granny rindo.

As mulheres fizeram a refeição enquanto conversavam sobre coisas triviais. Robin desceu um pouco depois e se sentou a mesa.

— Robin, hoje vou à empresa junto com você. Vou avisar sua irmã, me espere por favor. – Falou Cora indo acordar a filha.

— Regina. – Disse entrando no quarto – Bom dia!

— Bom dia mãe. – Respondeu a garota com os olhos ainda fechados.

— Hoje vou precisar ir até a empresa, você ficará bem junto com a Granny? – Perguntou um pouco apreensiva, não queria que a filha a acompanhasse.

— Sim, pode ir. – Cora se surpreendeu com a resposta, mais se sentiu aliviada por saber que Regina estava superando seus medos.

— Vou com Robin, meu carro vai ficar aqui, depois leve a Granny ao supermercado, nossa geladeira está completamente vazia. – Disse dando um beijo no rosto da menina.

— Pode deixar, já vou levantar e me arrumar para irmos. – Falou se espreguiçando.

 

[...]

 

Ao entrar na empresa os funcionários cumprimentaram a mulher, que aparentava estar renovada. Cora entrou na sala já encontrando Mary e Elsa trabalhando.

— Olá meninas! – Cumprimentou sorrindo, e ouviu elas responderem juntas.

— Como está se sentindo Cora?  - Perguntou Mary.

— Nunca estive melhor! Henry já chegou? – Perguntou

— Sim, chegou com a cabeça baixa e não cumprimentou ninguém. Está trancado no escritório.

— Me deseje sorte... vou enfrentar a fera! – Falou animada – Durante o almoço eu entro em detalhes sobre a reação que ele teve ontem... foi hilária!

— Boa sorte então, se precisar grite! – Falou Mary apertando o ombro da amiga.

Cora pediu para que Robin ficasse de olho enquanto ela conversava com o marido, assim a mulher bateu na porta e a abriu lentamente, vendo o homem em pé próximo à janela.

— Henry, podemos conversar? – Ele a fuzilou com o olhar. Com um gesto pediu para que ela se sentasse enquanto fazia o mesmo.

— Acredito que você me deve explicações e um pedido de desculpas, pode começar. – Falou sarcástico.

— Primeiro, não te devo desculpas e segundo, só vou esclarecer as coisas, porque pelo jeito você ainda não caiu na real. – Se pudesse Henry a mataria com o olhar. – Nós não vamos voltar para aquela casa, não perca seu tempo, meus filhos e eu estamos morando em uma casa que compramos na semana passada.

Nesse momento Henry deu um tapa na mesa assustando a mulher.

— Você comprou uma casa? Não pediu minha opinião e nem minha autorização para isso sua inconsequente! – Ele gritou.

— Abaixa o tom de voz, os funcionários não precisam saber que você é um traste... Não pedi sua opinião e muito menos autorização porque nunca precisei delas. – Cora se aproximou de Henry – Se eu sou inconsequente qual seria o adjetivo certo para você Henry?... Espancar a própria filha não é uma atitude nobre não é mesmo! – a mulher o encarava.

— Eu tentei educá-la, ao contrário de você! Na primeira oportunidade que teve saiu de casa e ainda levou meu filhos! – Dizia irritado.

— Como educar alguém se você não tem o mínimo de decência para isso? – Cora se levantou. – Eu tentei várias vezes fazer você perceber que o que estava fazendo não era o melhor para nossa filha... te dei tantas oportunidades para melhorar Henry! Mais me cansei de você, tentei adiar essa situação por anos, o que só resultou em mais dor para nossa filha.

— Você vai se arrepender Cora! – Disse o homem se aproximando da mulher. – Eu sei que ainda me ama e precisa do meu apoio, você é fraca para lidar com tudo isso sozinha...

— O único problema com que eu tive que lidar nos últimos anos foi você e sinceramente, fiz isso muito bem sozinha... eu te amei muito, muito mesmo, mais você destruiu esse sentimento. Eu sinto pena de você, do homem que se tornou, nem nos meus piores pensamentos eu poderia imaginar que você ficaria assim... Bom, é isso, não vou mais discutir, de agora em diante só vamos nos falar de assuntos referentes à empresa. – Falou saindo da sala.

— Volte aqui. – Gritou o homem fazendo com que a mulher olhasse para trás. – Você não pode sair assim, ainda somos casados!

— Não se preocupe com isso, em breve não seremos mais, um advogado vai te procurar para finalizarmos esse assunto... – Cora vendo o homem se enfurecer ainda mais completou - ... vai ser só uma assinatura, nem vai doer! – Falou rindo enquanto ia para sua sala.

 

[...]

 

— Coração, estou no supermercado com a Granny... posso passar na sua casa para te buscar assim que sair daqui? – Falava Regina enquanto escolhia alguns doces.

— Nem precisa me perguntar isso né Regina! Vou me arrumar então...

— Quer que eu leve alguma coisa daqui para você?

— Hm, compra pipoca e chocolate... hoje está frio podemos aproveitar para ver um filme mais tarde.

— Certo, acredito que no máximo em uma hora já estou passando por aí. – Ouviu Emma assentir. – Beijo – falou desligando o celular.

Regina ajudou Granny a terminar as compras, e seguiu para buscar a namorada.

Passaram a tarde juntas, Cora tinha ligado avisando que Mary e Zelena, junto com suas famílias jantariam com elas.

As meninas ajudaram Granny a fazer o jantar, arrumaram a mesa, tomaram banho e se sentaram na sala esperando que todos chegassem.

O jantar foi divertido, um clima bem família como a tempos não acontecia. Ninguém tocou no assunto “Henry”, nem mesmo Zelena que ainda não se conformava com o que a mãe tinha feito.

Mary e a família já tinham ido embora, Zelena ficou um pouco mais, queria que a mãe lhe desse explicações à respeito da decisão que tinha tomado.

— Agora que estamos a sós, poderia me explicar o porque dessa sua decisão ridícula. – Falou Zelena aproveitando que o marido e a filha estavam olhando o jardim junto com seus irmãos.

— Eu sou mãe aqui se é que você não se lembra. – Encarou a filha – E acredito que não precise ser explicado a minha decisão você não acha? – Zelena a olhava incrédula. – Zelena, não dá mais para viver com seu pai... você esqueceu o que ele fez com sua irmã? – Zelena não a encarava. – Estávamos vivendo dentro daquela casa com medo, esperando que ele surtasse novamente. Não é possível que você concorde com o que ele fez! – Disse Cora um pouco irritada.

— Ele passou um pouco dos limites sim, mais mãe... olha o que a Regina está fazendo também né! Tente entender o lado dele!

— Eu esperei que ele mudasse, por anos... não dá mais para suportar, sua irmã não está cometendo nenhum crime, se ele não pode aceitar ele deve respeitar. Era o mínimo que ele podia fazer... e não pense que se fosse com você seria diferente minha filha, seu pai sempre te defende porque você viveu a vida que ele planejou, ou já se esqueceu de quando ficou grávida? – Zelena a olhou sem graça.

— Ele só bateu em mim uma vez mãe, mais eu mereci e admito isso. – Cora a olhou com pena.

— Você não mereceu Zelena... ele só te aceitou de volta porque eu não deixei que ele te mandasse embora e você prometeu que se casaria com o August.

— Eu gostava do August, não foi um sacrifício me casar com ele... – Zelena olhou para a mãe - ... mais confesso que esse nunca foi meu plano. – Falou com o olhar perdido. – Mais vivemos bem, você sabe disso.

— Claro que sei, seu marido é uma pessoa incrível... pelo menos nesse plano seu pai não errou! – Disse Cora saindo para o jardim deixando a filha pensativa.

Quando Zelena descobriu que estava grávida, não quis se casar com o namorado, embora se amassem, queriam esperar mais alguns anos, cuidariam juntos da filha, continuariam namorando mais cada um iria viver em uma casa. A mulher pensava que seria melhor para todos, porém, quando Henry descobriu, agrediu a filha e sem pensar duas vezes à mandou embora do país, alegando que não queria que ela prejudicasse a imagem da família e que a criança seria dada para adoção.

Na época, Cora se impôs dizendo que buscaria a filha e que se fosse preciso sairia de casa para poder cuidar da neta junto com ela. A mulher buscou Zelena e a trouxe de volta para casa. August, com medo que o sogro fizesse qualquer coisa à suas garotas, pediu para Zelena se casar com ele. Para que não causasse mais problemas, Henry aceitou, dizendo que seria menos vergonhoso quando a criança nascesse.

Zelena foi tirada de seus pensamentos com Regina entrando na sala correndo atrás de Anna.

— Volta aqui, vou pegar você. – Falava rindo da menina que pulou no colo da mãe.

— Ganhei! – Falou Anna comemorando.

— Assim não vale, Zelena deixa eu pegar essa menina para jogar na piscina! – Falava enquanto tentava tirar a menina dos braços da irmã.

— Ela é toda sua... – disse a mais velha colocando a filha no chão enquanto ria.

— Nãooo mãeee! – Gritava a menina rindo e correndo da tia.

— Amor já está tarde, vamos? – Perguntou August.

— Sim claro, Robin traga a Anna por favor. – Pediu ao irmão e o rapaz saiu em busca da sobrinha.


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Notas finais do capítulo

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