My best friend, my love! escrita por EvilV
Notas iniciais do capítulo
...
Cora e Robin chegaram em Los Angeles pela manhã. A mulher ligou para Killian, que informou que Regina já estava melhor, porém não iria à faculdade e que ele faria companhia à ela até que eles chegassem.
— Love... mamãe e Robin já chegaram. – Disse Killian.
— Agora ela virou sua mãe também? – Regina perguntou rindo e vendo o rapaz confirmar. – Você é muito folgado mesmo!
— Não vai me dizer que está com ciumes? – A garota arremessou uma almofada nele. – Calma Love! Coração de mãe tem lugar para todos! – Dizia para provocar ainda mais.
Enquanto esperavam por Cora e Robin, o celular de Regina tocou, aparecendo a foto de Emma.
— Oi coração! – Atendeu Regina.
— Meu amor! Como você está? – Emma dizia aflita – Robin me contou o que aconteceu... Regina, queria estar com você! Está sozinha?
— Estou bem Emma, fica tranquila, aposto que Robin dramatizou um pouco as coisas. – Falou tentando não preocupá-la – Killian está aqui comigo... ele está te mandando um beijo. – Emma pediu para a namorada mandar outro. – Mamãe e Robin já estão chegando, mais estou bem!
— Se tivesse me contado ontem, eu teria ido ficar com você meu amor... você me prometeu... – Regina sentiu que a menina ia chorar.
— Amor... eu estou bem mesmo! Não quero que se preocupe. – Regina escutou a voz da mãe. – Minha mãe chegou.
— Tudo bem, eu tenho que voltar para a última aula. Quando sair eu volto a te ligar ok? – Regina concordou, se despediram desligando o celular.
Cora e Robin entraram no apartamento, cumprimentaram Killian. A mulher correu para abraçar a filha.
— Meu amor! Que saudade! – Apertava a garota, que soltou um gemido baixo de dor – Me desculpe. – A mulher olhou o corpo machucado da menina. – Está se sentindo melhor hoje?
— Com vocês aqui sim. – Regina dizia um tanto desanimada.
— Baixinha, que saudade! – Robin abraçou a irmã. – Cara! Estou com fome. – Falou colocando a mão na barriga.
— Vamos buscar alguma coisa para comer Robin, ultimamente nossa irmãzinha aqui não está estocando alimentos nesse apê! – Falou Killian fazendo os demais rirem.
Assim que os rapazes saíram para buscar o café da manhã, Cora ajudou Regina a tomar um banho e aproveitou para conversar com a filha.
— Mãe, eu não quero que ele venha. – Disse a menina com os olhos marejados. – Tenho medo de ficar sozinha com ele. – Regina ficou pálida sentindo o medo voltar - Não estou me sentindo bem, acho que vou desmaiar!
— Calma filha! – Cora colocou a menina sentada na cama segurando o rosto dela com ambas as mãos. – Olha para mim... ele não vai vir aqui, não vou permitir. Vou me afastar da empresa até suas férias chegarem, eu vou ficar aqui com você.
— Não quero que pare de trabalhar por minha causa, não quero atrapalhar sua vida. – Ficou em silêncio por um tempo. - Eu tenho medo dele. – Confessou chorando.
— Você não vai me atrapalhar! Meus filhos são mais importantes que o trabalho. – Falou enquanto a menina repousava a cabeça sob seu ombro. – Querida, você sabe que precisamos voltar ao médico não é...
— É só no próximo mês a consulta.
— Eu sei, mais vamos adiantar essa visita tudo bem? – Perguntou Cora ouvindo a filha respirar profundamente para logo em seguida concordar.
Assim que os meninos voltaram com o café da manhã, todos se sentaram à mesa e fizeram a refeição tranquilamente.
— Bom família, a conversa está ótima, mais a faculdade me chama. – Falou Killian fazendo cara de cansado. Beijou o rosto de Regina, deu um tapa leve nas costas de Robin e beijou a mão de Cora. – Vou me convidar para jantar com vocês tudo bem? – Falou enquanto saia.
— Claro que sim, vamos te esperar. – Cora o acompanhou até a porta. – Muito obrigada mesmo Killian, eu não tenho como te agradecer por toda ajuda que está nos dando. – Disse a mulher.
— Não precisa agradecer Cora, a Regina é a irmã que nunca tive. Amo todos vocês e gosto de ser útil... bem, nos vemos mais tarde. – Abraçou a mulher e saiu.
A família ficou o dia todo em casa, Regina não estava se sentindo confortável para sair. Cora conseguiu marcar a consulta da filha para o dia seguinte. Robin contou as novidades a respeito da faculdade, da empresa, fez a irmã rir quando contava sobre suas “namoradas”.
— Mamãe, como está a Anna? Deve ter crescido bastante, estou com saudades! – Regina sentia falta da sobrinha.
— Ela está ótima e você vai perceber quanto ela cresceu quando a ver novamente, outro dia ela me pediu de você. – Cora sorriu lembrando da neta – Disse que estava com saudades de brincar com a “tia Gina”. – Regina se sentiu bem em saber que a sobrinha gostava dela.
Após o jantar, Robin foi conhecer a cidade com Killian, o rapaz disse que levaria o amigo para conhecer os barezinhos que os universitários frequentavam e aproveitar para apresentá-lo aos amigos.
Regina ficou sozinha com a mãe. Elas se deitaram logo que os garotos saíram, ficaram abraçadas vendo TV. A garota logo pegou no sono, a presença da mãe lhe trazia conforto.
No outro dia, Cora levou a filha ao médico. Regina não quis que sua mãe entrasse no consultório junto com ela; a mulher concordou, sabendo que a garota se sentiria mais confortável sem sua presença para falar de seus problemas.
Assim que Regina saiu do consultório, o médico pediu para falar a sós com Cora, informando a mesma que o quadro depressivo de sua filha tinha piorado e que fora causado por um grande temor que a menina tinha do pai, mais que ela, não conseguiu lhe dizer claramente o ele tinha lhe feito. Sendo assim, o médico aumentou a dose da medicação, pedindo que marcasse um retorno para dois meses e caso acontecesse alguma piora, que voltassem antes.
Robin passou o restante da semana junto com a mãe e a irmã, voltou para casa no domingo. Cora ficou com a filha até que ela entrasse de férias para poderem voltar para casa juntas.
Assim que Robin entrou em casa, seu pai o aguardava.
— Onde está sua mãe rapaz? – Perguntou Henry, ríspido.
— Ficou em Los Angeles. – Falou enquanto subia para o quarto, ouvindo o mais velho reclamar.
[...]
— Sim Marco, a Regina está bem melhor, mais vou ficar por uns tempos aqui, assim que ela entrar de férias nós voltamos. – Disse Cora ao telefone.
— Sei que não vai ser por muito tempo, mais vou sentir saudades Cora. – Disse Marco percebendo que a mulher sorria. – Então quando estiver na cidade me avise para marcarmos de nos ver e qualquer coisa que precisar quero que saiba que pode contar comigo.
— Obrigada meu amo... amigo! – Cora gaguejou ao perceber a palavra que ia dizer. – Quando eu voltar nós marcamos. Um beijo. – Se despediu do amigo.
Cora que estava na sacada da sala, sorria sem perceber que a filha a observava da porta.
— Mãe! – Chamou a garota fazendo a mais velha olhar por cima do ombro – Aconteceu algo bom? Está sorrindo. – Disse se sentando ao lado da mulher.
— Não é nada. – Cora respondeu.
— Você estava falando com aquele seu amigo? – Cora a olhou surpresa – É porque sempre que você fala com ele fica com essa cara de boba. – Disse Regina rindo.
— Ei garota! Me respeite, sou sua mãe! – Cora sorriu para ela e decidiu contar sobre o amigo. – Era ele sim filha... nos conhecemos desde a faculdade, ele sempre prestou alguns serviços para nossa empresa e... – Regina a interrompeu.
— E agora vocês estão de namorico? – A mulher a olhou espantada – Que foi?
— Regina, não estamos de namorico. Eu sou casada! – Cora disse sem graça.
- Mãe, tudo bem. Vocês não me contam nada mais... eu sei que você e o papai não são mais um casal apesar de ainda viverem sob o mesmo teto. – Cora a olhava um pouco espantada, mesmo estando longe e alheia aos acontecimentos, a filha sabia exatamente o que se passava. – Ficarei feliz se um dia você e esse amigo ficarem juntos. – Regina se levantou, beijou o rosto da mãe e foi para sala agindo normalmente.
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bjoss