Chegado o dia da festa, o segurança levou Robin e Regina, que encontraram os amigos no local. Robin assim que chegou, apresentou sua irmã aos seus amigos e subiu para o palco.

Regina, Emma, Elsa e os amigos ficaram aproveitando a festa. Depois de horas dançando e assistindo a irmã e a amiga se olharem sem parar, Elsa teve uma ideia.

— Meninas vamos ao banheiro? – Chamou Elsa – Todas assentiram e foram em direção ao banheiro, o segurança parou na porta aguardando.

— Amor, e se você me desse um beijinho hein? O sombra está lá fora... – pediu Emma.

— E se ele nos ver, melhor não, tenho medo – Falou Regina

— Vocês sabiam que a janela desse banheiro é enorme não sabiam? – Disse Elsa apontando para a janela – Uma pessoa magra pode perfeitamente escapar por aqui – olhou para a irmã e Regina arqueando uma sobrancelha.

— Vocês são terríveis, meu pai certamente me mataria – falou Regina rindo.

— Na verdade ele teria que matar o Sombra também, ele quem vai ter falhado no trabalho dele, e você também pode chegar em casa mais cedo e dizer que não se sentiu bem e voltou – Falou Elsa – Vamos andem logo, passem por essa janela e vamos embora daqui, não suporto mais olhar para suas caras de bobas apaixonadas. – Puxou as meninas pelo braço e fazendo com que elas saíssem pela janela, saindo junto logo em seguida.

— Acho que estou entrando em pânico... – Falou Regina respirando com dificuldade e colocando as mãos na cabeça, Emma se aproximou dela, dando-lhe um selinho.

— Pronto, já recebeu seu remédio – disse rindo puxando a menina pela mão enquanto corriam.

Regina mandou uma mensagem para o irmão dizendo que estava indo embora com Emma e Elsa, que conseguiu despistar o segurança e que mandaria uma mensagem para ele avisando que tinha passado mal.

  “Graham, estou indo embora, não estou me sentindo muito bem, peguei um táxi porque quando saí do banheiro não consegui te encontrar... não precisa avisar o meu pai, porque eu sei que se fizer isso ele vai saber que você me perdeu de vista e sabemos que ele não vai ser legal com você. Fique tranquilo, eu não direi nada à ele sobre sua falha, então pode ir direto para sua casa. Robin ainda está na festa e já o avisei que estou indo para casa e ele vai voltar com um amigo” – Regina.

Depois de enviar a mensagem, Regina sentia como se seu corpo flutuasse, não sabia se era pelo medo, ou por estar ao lado da pessoa que amava. Ao saírem da festa as garotas foram para o parque, onde Emma e Regina aproveitaram para ficarem juntas, enquanto Elsa cochilava dentro do carro.

Algumas horas depois, Elsa acordou e chamou as meninas.

— Ei crianças, vamos embora já é quase 1 a.m.

— Elsa, a festa nem deve estar na metade, podemos ficar mais um pouco por aqui né – Resmungou Emma.

— Nada disso, não quero problemas, ainda mais que demos um perdido no Sombra, sei que ele não vai ter coragem de contar para o tio Henry, mas é bom não demorarmos muito. Entrem. – Falou Elsa dando partida no carro.

Cerca de quinze minutos depois, chegaram em frente à mansão de Regina, a menina desceu do carro e Emma a acompanhou até a entrada.

— Boa noite meu amor – Emma disse selando os lábios da menina – Eu te amo.

— Eu também te amo muito – Regina respondeu entrando e subindo a escada para a porta principal.

Cora dormia profundamente, mais Henry, ainda não tinha ido para a cama pois estava ocupado com alguns assuntos do trabalho. Ao ouvir um barulho de carro parando em frente a casa, o homem decidiu olhar pela janela para ver de quem se tratava. Viu que duas pessoas desciam de um carro que ele conhecia, e mesmo de longe, reconheceu sua filha e Emma, assistindo as duas se despedirem. Ele ficou irado. Subiu para o quarto de Regina, ficando no escuro esperando até que a garota entrasse.

A menina estava se sentindo super bem, subiu as escadas correndo pensando se deveria ou não acordar a mãe para contar o que tinha acontecido, mais olhando a hora que já marcava exata 1 a.m., decidiu deixar para contar no outro dia. Ao chegar no quarto acendeu a luz, levou um susto, dando de frente com seu pai sentado em uma poltrona. O Homem levantou e segurou a filha pelo braço.

— Vagabunda! – deu-lhe um tapa no rosto – Parece que ainda não aprendeu como se comportar – Jogou a menina na cama, enquanto ela se debatia.

— Para pai por favor, para... MAMÃE, ME AJUDE.... MAMÃE... – gritava.

Cora acordou com os gritos da filha, olhou para o lado e viu que o marido não estava, saiu correndo para ajudar a menina.

— HENRY!!! PARE COM ISSO – Gritava enquanto empurrava o homem, que parecia possuído por forças sobrenaturais.

— ESSA VAGABUNDA NÃO APRENDEU A LIÇÃO CORA, SAIA DAQUI SENÃO VAI SOBRAR PARA VOCÊ! – Henry dizia enquanto batia na filha, que por exaustidão, estava se entregando e parando de se defender.

Cora sem pensar duas vezes, correu até o quarto e pegou a arma que eles tinham.

— Saia de perto dela ou você vai morrer – Falou séria. O marido olhou e viu que ela estava com a arma mirando diretamente para ele.

— Cora querida, você não faria isso comigo... somos uma família... – Falou com medo, porque sabia que a esposa fora adepta as aulas de tiro por anos.

— Eu faria e você sabe que eu te acertaria até de olhos fechados, se afasta dela – o homem vendo que não teria como continuar obedeceu a esposa – nós éramos uma família, você está nos destruindo cada dia mais.

— Só estou tentando educá-la, não sei onde erramos... talvez você devesse ter passado mais tem em cas... – Cora não deixou ele terminar a frase.

— Cale a boca! Nós não erramos em nada, ela é uma garota perfeita. Quem errou fui eu em me casar com você – a mulher começou a chorar – Nunca imaginei que aquele garoto com quem me casei fosse se tornar um homem cruel como você...

— Você está nervosa, vou para um hotel hoje, amanhã conversamos com calma. – Disse Henry saindo e deixando a filha e a esposa aos prantos.