My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 11
Como está se sentindo querida?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem,
Boa leitura...



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David levou Henry à um hotel no centro da cidade para que o homem passasse a noite.

— Henry, você ficou maluco? Até agora não entendi o que deu em você para fazer aquilo! – David perguntou nervoso.

— O que deu em mim? Você ouviu bem o que eu te disse?! Nossas filhas estavam juntas... se beijando no parque. O queria que eu fizesse? Fosse até elas cumprimenta-las? Desejar felicidades? – Disse Henry fazendo cara de incrédulo.

— Eu até entendo que você não aceite, mais fazer o que fez? Sinto muito mais não tem explicação... Só para deixar bem claro, eu não vejo problema algum na relação entre as meninas, claro, não é o que imaginei para a vida delas mais não vou interferir se elas realmente quiserem ficar juntas.

— Agora vai me dizer que é a favor? Eu me lembro bem de como maltratávamos aquele cara gay que estudava no mesmo colégio que estudávamos. – Henry disse debochado.

— Você o maltratava, só você. Os outros garotos e eu só andávamos na mesma turma que você, mais nunca sequer encostamos um dedo nele... Bom, essa conversa não vai levar a nada mesmo, vou voltar para casa, ver como sua filha está.

— Passe aqui para irmos para a empresa amanhã. Me traga roupas limpas. – Falou Henry se jogando na cama.

— Vou ver o que posso fazer. – David bateu a porta e saiu do hotel.

 

[...]

 

Após Regina tomar os medicamentos, Granny levou o jantar da menina no quarto.

— Está melhor querida? – Disse a mulher e a menina negou – Então precisa comer alguma coisa para se sentir bem, como sei que você odeia sopa, fiz um purê de batatas e frango grelhando, trouxe também um suco de pêssego.

— Obrigada Granny, mais não estou com fome. – respondeu a menina

— Mais você tem que comer um pouco filha, vamos, a Granny fez especialmente para você, deve estar uma delícia. – Disse Cora pegando o prato e levando para a menina.

— Senhora Mills, se quiserem descer para o jantar, a mesa já está posta. – Falou olhando para Mary, Robin e Emma. - Desejo melhoras querida, se precisar é só me chamar. – Disse Granny acariciando o rosto da Regina e saindo do quarto.

— Podem ir, eu fico aqui por enquanto fiscalizando se essa mocinha vai comer tudo – Falou Emma fazendo Regina sorrir. As mulheres assentiram.

— Emma, vou trazer nosso jantar para cá também, não é justo só a Regina poder ter essa mordomia – Falou Robin – me espere voltar para comermos juntos sua gulosa – riu se referindo à irmã.

O garoto saiu correndo do quarto, chegando na sala, encontrou David.

— Como está sua irmã? Levei seu pai para passar a noite em um hotel.

— Não me interessa onde ele está tio, contanto que não fique aqui tudo bem... A Regina está melhor, Emma está com ela, só desci para buscar nosso jantar. A tia Mary e minha mãe já estão jantando, vamos lá – Falou Robin indo pegar a bandeja.

Depois de terminarem a refeição, os adultos voltaram ao quarto de Regina, que já estava sonolenta devido ao medicamento que tomara.

— Emma, vamos embora? Já está tarde, a Regina precisa descansar. – David falou entrando no quarto – Está se sentindo melhor querida? – perguntou à Regina.

— Um pouco de dor de cabeça tio – respondeu demonstrando cansaço.

— Eu queria ficar aqui pai, tenho medo que tio Henry volte e... – Mary interrompeu Emma.

— Ele não voltar Emma fique tranquila, ele está em um hotel. Se despeça de Regina e vamos, ela tem que descansar. Passamos aqui amanhã de manhã ok? – A menina concordou, os demais se despediram de Regina e saíram do quarto.

— Até amanhã meu amor. Sinto tanto pelo que aconteceu...

— A culpa não foi sua Emma, sabemos disso... Eu te amo. – Falou Regina fechando os olhos.

— Eu também te amo. – Emma beijou o rosto da menina e saiu do quarto.

 

 

[...]

 

— Emma, precisamos conversar. – Disse Mary à filha, David estava ao seu lado

— Não vou terminar com ela se é isso o que vão me pedir. – respondeu a menina rapidamente.

— Você está enganada, jamais te pediríamos isso. – Falou David sentando em frente a filha.

— Foi tudo culpa minha... – Disse chorando – Eu insisti nessa história... – não conseguia encarar os pais.

— Você a obrigou que ficasse com você? – Perguntou Mary.

— Claro que não mãe... a Regina me ama, ela só tinha medo... eu disse à ela que não deixaria nada grave acontecer, eu estava errada – chorou ainda mais.

— Emma, ninguém tem culpa. Todos percebiam que vocês se amavam... vocês são muito jovens ainda, mais, é isso mesmo que querem? – questionou David tentando ser compreensivo, a menina assentiu. – Você sabe que não vai ser fácil não é?

— Eu não me importo pai... prefiro passar por todas as dificuldades com ela do que ter uma vida tranquila sem ela... eu a amo de verdade. – Emma falou com olhando para baixo. Os pais a abraçaram.

— Iremos cuidar de vocês – David disse – nós te amamos.

 

[...]

 

Ao amanhecer, antes de deixar os adolescentes na escola, Mary e David passaram pela mansão Mills para ver como tinham passado a noite. Assim que entraram na casa Emma e Elsa subira direto para o quarto da amiga, que já estava acordada. Conversaram por alguns minutos enquanto os mais velhos estavam na sala.

— Como ela passou a noite Cora? – Perguntou Mary

— Quase não dormiu, está com muitas dores pelo corpo. August virá daqui a pouco para vê-la novamente – respondeu a mulher com um semblante exausto.

— Cora, então já vamos para a empresa, qualquer coisa que precisar nos ligue que viremos. Robin chame as meninas por favor, vocês vão se atrasar. – Disse David indo para o carro.

— E o Henry? – Cora perguntou baixinho para a amiga.

— David irá até o hotel busca-lo, depois vão direto para a empresa... fique tranquila ficaremos de olho, no período da tarde vou sair mais cedo para ficar aqui com vocês tudo bem? – Falou Mary.

— Claro Mary, muito obrigada! – Cora abraçou a amiga enquanto todos voltavam para sua rotina.

Passado alguns minutos que tinham saído, Zelena chegou junto com seu marido, que foi direto ver como a cunhada estava.

— Mamãe, como a Regina está? – Perguntou Zelena fingindo preocupação.

— Como você imagina? Seu pai quase a deixou inconsciente... E não faça essa cara menina, sei que você conversou com seu pai sobre elas. – disse Cora perdendo a paciência.

— Eu não disse nada à ele, está ficando louca?! – Disse tranquilamente.

— Não vou discutir, estou muito cansada para isso. – Cora falou deixando a filha mais velha sozinha e subindo para o quarto de Regina.

August examinou a cunhada, não encontrando nada grave, como tinha sido seu diagnóstico anterior. Informou a Cora que as dores que a menina sentia era devido aos traumas que sofrera, que não havia nada grave e que com os dias ela sentiria a melhora e que passaria novamente à noite para vê-la.

 

[...]

 

Já havia se passado três dias do ocorrido, Cora continuava em casa com a filha, que ainda não tinha voltado para a escola. Naquela noite, Henry decidiu sair da empresa e voltar para casa como se nada tivesse acontecido.

Estacionou o carro na garagem, desceu do veículo e entrou na sala. Encontrou Robin sentado tocando violão. O rapaz olhou para ele com raiva e levantou.

— O que está fazendo aqui? – Perguntou.

— Essa é minha casa seu idiota, não tenho que te dar satisfações – Respondeu Henry áspero. Nesse momento Cora estava chegando na sala, e fez sinal com a mão para que o filho não discutisse.

— Olá Cora, vou subir para tomar um banho... onde está a Regina? – Perguntou o homem.

— Você volta depois de três dias como se nada tivesse acontecido, deixou sua filha quase inconsciente, toda machucada... qual é o seu problema? – Cora disse bastante nervosa.

— Não sou eu que tenho problemas por aqui não é mesmo. Bom, vou subir, depois do jantar conversamos. – Henry foi para seu quarto, passando pelo quarto de Regina notou que a porta estava entreaberta, abriu um pouco mais vendo que a menina estava deitada na cama com um livro nas mãos.

— Como está se sentindo querida? – Perguntou à filha que paralisou no mesmo momento.

 


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Notas finais do capítulo

bjoss



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