Miraculous: Nous sommes jeunes escrita por Miumy


Capítulo 9
Déjà vu ou sentimentos renascendo?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal! Estou de volta, como alguns já sabem.
Adorei cada comentário que vocês deixaram. Vocês são incríveis!

Quero agradecer a compreensão de vocês, espero não ter demorado muito.
Fiz de tudo para conseguir postar esse capitulo logo.

Então, boa leitura!



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“Déjà vu; a sensação de estar vivendo uma situação que já viveu. Acredito que todos já experimentaram algo assim e quem nunca teve uma experiência dessas, acho que podem pensar ser loucura. Mas foi essa a minha sensação no baile de máscaras. Vivi um verdadeiro déjà vu, mas foi tão real e intenso, que me questiono, qual é o limite de brincadeiras que o nosso subconsciente pode fazer com nós? Ou até que ponto o passado influencia no presente, querendo interferir nos nossos sentimentos e escolhas? Essa noite foi realmente mágica para mim, de uma forma inusitada...”

 

9 . Déjà vu ou sentimentos renascendo?

 

— Garota onde você estava? – Césaire gritou quando me viu – Estou a meia hora te esperando! O que aconteceu? Errou o caminho?

— Ãã.. Aa-lya! – Me aproximei correndo, recuperando o folego e nervosa com a situação anterior, “será mesmo que era o Chat Noir? ”, me perguntava enquanto colocava, ou melhor, jogava todo o equipamento dentro do porta malas – Cheguei! – Respondi para minha amiga, entrando rapidamente dentro do carro. Realmente, eu não estava pensando em nada, nada menos que naquele gato bobo, eu ainda ouvia o eco na minha cabeça, “ Bugaboo! “, era tudo que eu ouvia.

Estacionamento do Le Grand Paris

1 hora e 30 minutos da manhã / Paris França

 

Eu entrei rapidamente dentro do carro, tentando me acalmar e me lembrando de como se respira, mas era tarde, Césaire já tinha percebido, ela me conhece muito bem, então sabia que algo tinha acontecido.

— Pode falando mocinha. – Disse ela entrando no carro e colocando o cinto de segurança. – Eu sei que alguma coisa aconteceu com você. Então pode começando aí! E não tente me enrolar, porque eu te conheço muito bem! – Falou piscando para mim sorrindo.

— Alya, você não vai acreditar no que aconteceu! – Respondi para ela praticamente desesperada, não sabia bem como explicar para ela. – Eu só posso estar ficando louca! – Disse em meio ao desespero, quase me descabelando.

— Calma amiga! – Respondeu ela, tentado me tranquilizar. – Eu te deixo um tempinho sozinha e você fica nesse estado! – Comentou rindo, enquanto dirigia o carro saindo do estacionamento. – Vamos fazer assim, que tal você começar me contando do início? Como foi com o Morrice?

Respirei fundo, buscando em minha mente aquele momento. – O Morrice é muito gentil, ele adorou as minhas criações, ele pegou o meu número e ficou de combinar para eu ir na empresa dele. – Comentei para ela e antes mesmo que eu pudesse concluir algo, ela já foi comemorando.

— Isso é incrível amiga! – Gritou Césaire – Eu sabia que ia dar tudo certo! Estou tão feliz por você Mari. – Vocês sabem como ela é, já podem imaginar como foram os gritos dentro do carro. – Amiga, eu juro, se eu não tivesse que entregar logo esse material eu ia te levar para comemorar. Mas já fica marcado, assim que ele te contratar, que eu tenho certeza que isso vai acontecer, nós vamos comemorar! - Disse super entusiasmada, parecia até que quem estava dando esse passo importante era ela, a Alya realmente é uma ótima amiga. - Então Marinette ! Depois que terminou de falar com o Morrice, o que aconteceu para você ficar assim? Bêbada eu sei que você não está e com certeza você não viu um fantasma. - Continuou ela sem saber que a parte do fantasma era praticamente verdade.

— Depois de acertar tudo com o senhor Morrice, eu aproveitei o coquetel, bebi um pouco. - Fui explicando, tentando achar uma forma para falar sobre o gatinho. - Então fui para a varanda até que... - Fiz uma pausa, pois não sabia como dizer.

— Até o que ? - Gritou Césaire, pensei até que ela fosse parar o carro nesse momento. - Anda, diz logo!

— Até que oChatNoirapareceu! - Sim, eu falei desse jeito, tão rápido que não sei como não atropelei as palavras.

— O que você disse? - Me perguntou segurando o riso, parecia estar um tanto cética com o que eu falei. - O Chat Noir apareceu? Como assim Mari? Eu vi muitos fantasiados representando os heróis, inclusive vi vários Chats mas nenhum em especial. - Falou em meio a risadas, senti meu rosto aquecendo por meio que prever o que ela iria falar ao saber do resto da história. - Me conte melhor, o que esse rapaz fantasiado de gato fez?

— Alya! Não foi nada demais! - Respondi um pouco nervosa, principalmente por não conseguir concluir com ela me ironizando.

— Uhum...sei! - Disse em meio a risadas. - Desculpa Marinette, pode continuar. É que você está tão nervosa que estou imaginando muita coisa.

— Alya, por favor! Não teve nada disso que você está pensando! - Respondi para ela. - Bom, talvez não exatamente como você imagina. Ele só conversou um pouco comigo, brincando ser o Chat Noir, e eu devo confessar que ele se parecia muito com o o verdadeiro Chat Noir, tanto fisicamente como pelas atitudes, o jeito galanteador. - Comecei explicar para ela, cuidando como ia dizer, porque Césaire poderia interpretar de uma forma completamente errada, eu já estava me sentindo um pouco culpada com a situação. - Devo admitir que me diverti muito com ele, ri até das piadas idiotas de gato que ele fez. Acredita que ele me chamou para dançar? Fazia tempo que não me divertia tanto! - Comentei para ela. Sim, eu realmente estava empolgada.

— Já vi tudo! - Disse ela - Amiga, me permite fazer uma piada de gato também? 

— Como assim Alya? - Estava intrigada.

— Talvez eu não seja tão boa quanto o seu novo amiguinho. - Foi falando enquanto ria, o que me deixava ainda mais ansiosa. - Mas acho que o gatinho não ficou apenas ronronando no seu pescoço. 

— O quê? Do que você está falando Alya? - Eu não estava entendendo nada. - Que tipo de piada é essa?

— Marinette, vou acreditar que você não está entendendo. - Respondeu rindo. - Dentro do porta luvas tem um espelho. Pega ali e vê o que tem no seu pescoço. O gatinho deixou uma marquinha. - Nesse momento ela riu e eu estava apavorada. Imediatamente, abri o porta luvas e peguei o espelho, mas quando eu vi o que tinha no meu pescoço, eu me desesperei.

— Alya, eu não acredito! Como foi que eu deixei isso acontecer? – Perguntei desesperada ao ver a mancha roxa.

— Como foi que você deixou eu não sei, mas que você estava envolvida nos braços do gatinho, disso tenho certeza. – Falou achando graça na minha situação.

— Alya, o que irei fazer? O Luka não pode ver isso! – Comentei para ela. Eu e o Luka não estávamos bem, mas ainda não tinha terminado com ele, não sabia exatamente como estava a nossa situação.

— Olha amiga, dessa vez eu terei que fica do lado do Luka, não sei exatamente como estão as coisas entre vocês, mas se fosse o Nino com uma mancha dessas eu matava ele. – Disse ela – Mas leve em consideração que o gatinho foi discreto, se você deixar o cabelo solto, não aparece. Só precisa tomar cuidado. – Fez uma pequena pausa. – Mas agora falando sério, como vocês dois estão?

— Não sei bem! – Respondi com a voz baixa, estava me sentindo mal com a situação e aquela mancha no meu pescoço. – Ele me mandou algumas mensagens, mas respondi só o necessário, estou ainda chateada com ele, o que ele fez para o Adrien foi errado e querer me impedir de realizar os meus sonhos, não aceito isso!

— Marinette, sobre o assunto do Adrien, isso faz muito tempo! O Nino falou que ele está bem, continua preso ao pai. – Comentou ela, querendo me consolar. – Agora, você e o Luka, você precisa analisar se ele é a pessoa adequada para você, pois pelo o que eu vi, o Luka quer alguém que acompanhe ele em tudo e você quer seguir o seu sonho que é totalmente diferente dos sonhos dele. Vocês precisam rever o futuro de vocês, pois se querem ficar juntos, alguém vai precisar ceder. – Complementou ela. Realmente Césaire sempre tem os melhores conselhos para me ajudar.

— Você tem razão! – Concordei com ela, mas dentro de mim eu ainda estava pensando no Chat Noir, tenho certeza que era ele naquela festa, eu precisava de qualquer jeito me encontrar com o Mestre Fu urgente.

Estávamos perto de minha casa, quando algo estranho aconteceu. Fomos surpreendidas com um tremor, exatamente isso, um terremoto! Não foi algo muito forte, não houve destruição, apenas sentimos a terra tremer. Alya parou o carro e saiu, fui atrás dela.

— Alya o que você vai fazer? – Gritei para ela, enquanto ela abria o porta malas pegando o equipamento. – Cuidado, eu deixei o meu....

— Você deixou o que aqui? – Perguntou ela me interrompendo, retirando apenas a câmera de dentro da bolsa, não encontrando mais nada. – Não tem mais nada aqui!

— Mas e o meu caderno? Eu deixei ele aqui! – Falei ficando nervosa. – A não! Quando você me ligou, eu estava mostrando.....eu não acredito! Meu caderno ficou com o Chat Noir!

— Amiga, agora não posso te ajudar, preciso filmar esse acontecimento, já pensou eu me tornar repórter do jornal principal? – Falou com os olhos brilhando – Depois vamos resolver a questão do seu gatinho encantado, agora eu preciso ir!

“E agora, o que vou fazer? Como vou encontrar ele de novo para recuperar o meu caderno? E esse tremor... tem algo muito estranho acontecendo. “, fiquei no carro pensando. Eu nem imaginava o que ainda estava para acontecer.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentários?
Espero ter atingido as expectativas de vocês.
Aguardo os feedback.



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