Miraculous: Nous sommes jeunes escrita por Miumy


Capítulo 8
Quando o passado se encontra no presente


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!
Quero agradecer a todos vocês que acompanham a fic e que deixam os lindos comentários que eu amo ler.

Então deixo com vocês mais um capitulo, espero que gostem e levem em consideração que a autora de vocês correu contra o tempo para disponibiliza-lo.

Então sem mais delongas....



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/761784/chapter/8

“Nada em nossas vidas é por acaso, todos os acontecimentos são consequências das escolhas que fizemos dia após dia. Mas o que aconteceria se pessoas que estão predestinadas a ficarem juntas por algum motivo acabam se afastando, será que o destino se encarregaria de uni-las novamente? É o que iremos descobrir, principalmente como as consequências podem ser grandes ao mexer com o passado. Você precisa estar preparado para fortes emoções”.

 

Quando o passado se encontra no presente:

— Finalmente chegou o grande dia! – Comemorei dentro do carro com a Alya em frente ao hotel Grand Paris, eu estava realmente animada para conhecer Morrice Bonnet, o designer que minha amiga falou, o meu objetivo de estar nessa festa. Por mais que a felicidade estava transbordando dentro de mim, meu coração batia rápido devido a ansiedade, tudo precisava acontecer como planejado, pois se eu fosse pega, Césaire corria o risco de até perder seu emprego, já que eu não sou funcionaria do jornal e bem, eu estava sendo uma legitima penetra nesse baile de máscaras.

Le Grand Paris

9 horas da noite / Paris França

— Marinette! Vamos retomar todo o plano novamente. – Disse Césaire séria, era possível notar que ela estava um pouco nervosa com a situação, mas satisfeita por poder me ajudar. – Nada pode sair errado. Entendeu? – Confirmei. – Ótimo! Então recapitulando, nós vamos entrevistar todos os designers que contribuíram com as criações e alguns patrocinadores, obviamente, os que tem mais influência no mercado. Vamos deixar o senhor Bonnet por último, quando eu encerrar de entrevista-lo, eu irei te apresentar.

— Está bem Alya! – Confirmei o plano com ela, assim como também o funcionamento de todo o equipamento, que digamos, era muita coisa. Ela deixou tudo programado, assim eu só precisava focar a imagem e gravar.

— E Marinette! – Fez uma pausa me olhando sério – Por favor, em hipótese alguma, não diga seu nome para ninguém, ninguém mesmo! Os únicos que vão saber que você esteve presente nessa festa sou e o Morrice, mais ninguém. Entendeu?

— E o Nino? – Questionei minha amiga, pois acreditei que ele também iria contribuir de alguma forma.

— Por favor Mari, nem ele pode saber! – Ela respondeu minha pergunta suplicando por minha descrição. Quando ela me disse isso, eu entendi o motivo que ela não deixou eu comentar sobre minha roupa da festa para o rapaz, no dia em que fiz a prova das roupas deles, eu queria contar ao Nino sobre as ideias da namorada dele sobre o meu vestido, ela impediu, arrumando um outro assunto. – O Nino faz parte da equipe de organização da festa, então se algo acontecer de errado e ele descobrirem que o Nino sabia de todo o nosso plano, ele perde o emprego na hora! – Ela continuou com a explicação – Então Mari! Jamais comente isso com ele, pois imagina como ele vai ficar zangado comigo por não ter falado pra ele. Esse detalhe precisa ser o nosso segredo. Confio em ti amiga! – Finalizou me dando um abraço. – Ah! Tem outro detalhe que você não pode se esquecer. Eu tenho que entregar todo o material para o jornal as 8 horas da manhã, como todos os vídeos editados e os textos prontos, então até a 1 hora, esteja aqui no estacionamento. Não se atrase Marinette! – Césaire frisou na questão de atraso, “ acho que minha fama não é das melhores no quesito pontualidade “, pensei. – Quando terminar de falar com o senhor Bonnet, você aproveita a festa, mas esteja aqui no horário. Certo?

— Certo Alya! – Confirmei com minha amiga.

Saímos do carro e pegamos o equipamento de dentro do carro. Césaire me entregou um crachá provisório do jornal, estava escrito apenas imprensa, ela me explicou que era usado apenas pelos funcionários que se esqueciam os seus crachás originais. Ela também comentou que eu tive muita sorte, pois o cameraman que sempre a acompanha avisou ela algumas semanas atrás que não poderia cobrir esse evento, pois sua esposa iria dar à luz e ele não queria perder o nascimento de seu filho. Então, antes que ele comunicasse a imprensa que não poderia estar presente, Alya disse a ele que não precisaria se preocupar que ela mesma iria resolver tudo, assim ela conseguiu me colocar no lugar dele, sem que ninguém desconfiasse.

Quando entramos no salão em que o evento ocorreria, pude contemplar a grandeza do local, a decoração era maravilhosa. Era possível notar o luxo do local, digno de um hotel cinco estrelas. Lustres de cristal, colunas todas trabalhadas, as janelas eram grandes com lindas cortinas em azul claro. Haviam garçons servindo coquetel e bebidas aos convidados, tinha uma pista de dança, local onde o som era mais alto e local onde o Nino estava. O acústico do local realmente era de qualidade, era possível ter uma conversa em uma parte do salão e na outra aproveitar se deixando guiar pela música dançando.

— Boa noite a todos! – Disse uma voz do alto de uma escada que separava as duas partes do salão, do alto era possível ver todo o movimento. – Eu, Chloé Bourgeois, proprietária desse magnifico hotel Le Grand Paris, declaro que a festa inicie oficialmente! – Todos bateram palmas, eu não tinha entendido muito bem o que ela tinha a ver com o mundo da moda, mas Alya me explicou, disse que a Chloé era uma das patrocinadoras e cedeu o salão do hotel para a comemoração, então ela podia dar as honras de se manifestar. – Obrigada! Obrigada! – Dizia ela fazendo uma reverencia aos aplausos. – Eu sei que todos vocês me adoram! – Finalizou com sua famosa frase, descendo as escadas e se juntando a todos os demais.

A loira, vocês já devem imaginar como eram seus trajes. Sim, ela estava com um vestido amarelo com listras pretas, ela estava representando a heroína que era, a Queen Bee. Todos sabiam que ela fora realmente a heroína que contribuiu com a Ladybug e com o Chat Noir para salvar Paris um tempo atrás. Parece que nós não fomos os únicos a terem essa ideia, haviam também outras pessoas homenageando os antigos heróis, mas também haviam alguns participantes da festa com trajes mais simples, uma vestimenta mais formal e uma máscara sem grandes detalhes.

— Parece que a Chloé não mudou muito esse seu lado de marcar presença. – Comentei para a Alya, sussurrando em seu ouvido.

— Verdade amiga! Ela realmente gosta de ser o centro das atenções. Mas fique atenta, não deixe ela se aproximar de você, vai que ela te reconheça! Apesar que eu ainda continuo afirmando, você é realmente muito parecida com a Ladybug! – Comentou Césaire. Nesse momento eu me senti um pouco mal por nunca ter contado a minha melhor amiga que eu era a heroína, mas não ia tirar o foco dela naquele momento. Já pensou quantas perguntas ela iria me fazer? Resolvi contar para ela depois, não havia mais necessidade de guardar segredo isso. Eu apenas sorri e ela foi logo me puxando. – Vamos Ladybug! Temos muito trabalho e pouco tempo!

Iniciamos as entrevistas, era divertido ver a minha amiga trabalhando, ela realmente gostava de sua profissão, era possível notar um brilho em seus olhos enquanto entrevistava os convidados selecionados a dedo por ela mesma. Ela realmente conhecia cada um deles, se não era pessoalmente, de uma entrevista anterior, era por uma pesquisa que ela realizara anteriormente. Alya sabia conduzir o assunto, fazendo com que cada entrevistado respondesse aquilo que ela desejava. Eu ficava ali imaginando como seria o final da matéria, pois ela fazia os entrevistados revelarem cada curiosidade, suas inspirações particulares e vez e outra, uma história um tanto bizarra para ser honesta.

Quando chegamos no final das entrevistas, faltava apenas o designer Morrice Bonnet. Na lista de Césaire tinha também o nome de Gabriel Agreste, porém como de costume, ele não comparecera ao evento, acreditamos que era para evitar esse momento de interrogatórios. Acho que ele adivinhou que a Alya havia preparado perguntas especiais para ele.

Quando nos aproximamos de Morrice, consegui perceber que realmente minha melhor amiga era conhecida por ele. Para dizer a verdade, posso dizer que os dois eram bem próximos, conversavam como dois amigos de anos.

Morrice Bonnet era diferente dos outros designers presentes, o comportamento dele é de uma pessoa simples, ele conseguia cativar todos que se aproximavam, sempre atencioso e compreensivo. Demonstrava interesse em conversar com que estava perto. Não é à toa que Césaire criou esse laço de amizade a ponto de confiar nele.

— Senhor Bonnet! – Disse ela após de finalizar a entrevista, quando eu desliguei a câmera, guardando-a na bolsa. – Eu gostaria de lhe pedir um favor, lógico, se o senhor me permitir.

— Claro senhorita Césaire, no que posso lhe ser útil? - Perguntou o designer.

— Essa moça que me acompanhou nessa noite, é a minha melhor amiga, Marinette Du-pain Cheng. – Falou enquanto apontava para mim. – Ela é uma designer de moda incrível, inclusive os vestidos que estamos usando, foi ela mesma quem os fez. Então, eu gostaria que o senhor olhasse o trabalho dela e se o senhor se interessar, desse uma oportunidade para ela iniciar a carreira profissional dela.

— Então você quer iniciar no mundo da moda mocinha? – Perguntou ele para mim, concordei com suas palavras. Pude perceber ele analisando o vestido meu e da Alya. – Você realmente é muito talentosa senhorita Cheng. Você trouxe junto alguns esboços para que eu possa analisar mais o seu estilo?

— Sim senhor! – Fui pegando o meu caderno que estava junto com os equipamentos de filmagem – Aqui está senhor Bonnet!

— Bom, vou deixar vocês conversando. – Disse Alya se retirando, indo em direção a cabine do DJ – Até depois e vê se não se atrasa amiga!

Morrice começou a folhar o meu caderno, analisando desenho por desenho. Haviam vários modelos de vestidos, blusas, calças, saias, chapéus, acessórios e entre outras peças, também haviam modelos de roupas masculinas. Várias criações minhas. Eu estava ansiosa, queria saber o que ele estava achando de minhas criações, meu coração parecia que ia sair pela boca. A oportunidade de minha vida estava bem ali na minha frente.

— Você realmente tem talento mocinha! – Disse ele, fazendo com que eu me sentisse mais confiante. – Por favor, me passe seu número de telefone, vou agendar um horário para você ir até a minha empresa para conversarmos melhor. Realmente gostei muito do seu trabalho. Você tem um futuro brilhante pela frente.

Passei o meu contato para ele e o agradeci muito pela oportunidade, me despedi dele e olhei no relógio assim que ele se distanciou, indo em direção ao um grupo de conhecidos. Era quase meia noite; “ Parece que ainda tenho tempo para aproveitar a festa. “, pensei.

Já que eu tinha tempo, não deixei de aproveitar a oportunidade de degustar o coquetel, que estava uma delícia, mas sempre procurando ficar distante da loira e cuidando para manter a discrição. Como eu não queria falar com ninguém, para não ter o problema de me identificar, isso é, dizer o meu nome, fui até uma varanda que tinha um pouco depois da pista de dança, era um lugar sossegado e assim eu podia contemplar a beleza do Torre Eiffel e também, descansar um pouco de ficar carregando aqueles equipamentos pesados.

— Mas olha só quem encontramos por aqui! – Ouvi uma voz um tanto familiar, me dando um susto. – Boa noite, Ladybug! – Parece que existe muitas pessoas realmente fãs dos heróis. Não estava acreditando no que estava vendo, um rapaz loiro com uma roupa customizada do Chat Noir. E ele sabia como interpreta-lo muito bem. Segurou na minha mão, beijando-a.

— Hoje não gatinho! – Não resisti a brincadeira, empurrei sua cabeça para longe com a ponta do dedo, rindo da situação. – Mais um fã dos heróis? – Questionei.

— Digamos que sim! – Ele respondeu piscando para mim. – Então veio a trabalho? – Perguntou ao ver os equipamentos do meu lado. Concordei e ficamos um tempo conversando sobre a festa, até que o gatinho resolveu me chamar para dançar, olhei para o relógio e ainda tinha tempo, então resolvi aproveitar.

No início, me senti um pouco estranha por estar dançando com esse rapaz, pois fiquei pensando no Luka, mas eu preciso admitir, eu estava me divertindo muito, esse rapaz me lembrava muito o meu antigo parceiro, até nos trocadilhos estúpidos de gato. E como eu e o Luka não estávamos bem, acreditei que não haveria problemas.

Quando a música terminou, voltamos para a varanda onde eu tinha deixado os equipamentos, comecei a conferir se estava tudo em ordem.

— Então Ladybug! – Disse o rapaz mascarado – Será que eu posso saber quem é a garota por traz da máscara? Qual é seu nome My Lady?

— Você realmente é muito fã do Chat Noir! – Comecei a rir, fazia tempo que não ouvia esse apelido “My Lady”, aproveitei a brincadeira para despista-lo – Chat Noir, você sabe que é muito importante não revelarmos nossas verdadeiras identidades por nossa segurança. – Pisque para ele rindo. Mas parece que o gatinho ficara triste.

— Acho que não sou o único que é fã deles! – Comentou enquanto eu mexia nos equipamentos. Foi nesse momento que acabei deixando o meu caderno de desenhos cair e o rapaz o pegou vendo os meus esboços. – Nossa! Que lindos! Você não me disse que era uma designer.

— Você também não perguntou. – Respondi rindo enquanto o via admirando o meu trabalho. Ficamos conversando sobre as minhas criações, até que meu celular começou a tocar.

— Marinette, onde você está? – Alya gritava no meu ouvido, literalmente – Estou te esperando a quase meia hora e o nosso combinado?

Eu me apavorei, peguei a bolsa com os equipamentos – Já estou indo! – Respondi para ela, saindo correndo, mas fui impedida, o garoto mascarado me segurou pelo braço.

— Espera Bugaboo! – Disse ele – Vai ir embora sem se despedir e sem dizer seu nome? Se quiser posso te dar uma carona.

Eu congelei naquele momento, olhei nos olhos dele; “ Não pode ser! Será que ele é o.... Eu não acredito! “, pensei sem ter reação alguma, meu coração disparou.

— O que você disse? – Perguntei sem tirar o telefone de perto.

— Eu disse para você vir logo! – Alya gritou de volta.

— Sim! Eu estou indo! – Respondi e sai correndo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?

Bom, preciso dar uma noticia a todos vocês, para quem acompanha minha outra fic já esta sabendo, mas preciso anunciar aqui também, ainda mais que tenho muitos leitores novos e eu considero muito cada um de vocês. Vou ficar um tempo fora, tenho alguns compromissos particulares e eu não estou mais dando conta de tudo. Eu além de fanfictions eu escrevo também teatros e eu tenho que entregar um roteiro ainda esse mês, como eu tenho um prazo, preciso me dedicar inteiramente. Mas não se preocupem, a fic não vai morrer, só peço a compreensão de todo. Em breve estarei de volta. Eu prometo!

Obrigada pelo carinho de vocês!
Até a próxima