Be my lady! escrita por Mandalay


Capítulo 1
Be my lady! — capítulo único




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Ele já havia trocado de disco pela quinta vez, o que era algo difícil vindo dele, que normalmente apreciava ouvir seus discos até o final não importando se gostava ou não de determinada faixa (se bem que discos de vinil não possuem a praticidade de "pular" músicas). Havia selecionado um de blues, o músico não era tão conhecido mas ele admirava suas letras. Normalmente blues não era um gênero musical que todos gostavam, suas músicas eram sempre melancólicas e tristes, embora o som fosse estrondoso e forte, suas letras ainda assim continuavam tristes e talvez fosse por isso que Soul gostasse tanto desse estilo de música, se não fosse por ele poderia ser tachado como incompreendido, ou talvez não, quem sabe.

Tal pensamento o fez se lembrar dela, da primeira vez em que haviam se conhecido. Sua feição perplexa que, aos poucos se aliviava tornando-se agradável, vinha a sua mente quase que instantaneamente. Aquela que ele julgava ter um baixo Q.I musical e que, por vezes elogiou o modo como ele tocava. Realmente, alguém que gostava de musicas infantis e altamente agitadas deveria ter algum dano nos ouvidos mas, para gostar do que ele compunha assim, tão facilmente... ela merecia certa atenção.

Havia marcado de encontrar com Black Star pela tarde, para ver se conseguiam finalizar alguns jogos que o amigo tinha deixado pela metade. Ultimamente o azulado vinha reclamando de seis jogos que não havia finalizado e sempre que tentava a sorte se irritava e, se não fosse por Tsubaki o console nem existiria mais, ou talvez só parte de sua carcaça. Ele era muito esquentado, enquanto sua vontade não fosse feita ele não se consideraria satisfeito. Porém, quando se preparava para sair, Soul recebera uma ligação, era o amigo impaciente dizendo que, de última hora os pais de Tsubaki os haviam convidado para passarem o final de semana com eles. Resultado, os dois fariam uma viagem até o Japão e a tarde de games havia sido automaticamente cancelada.

E esse era o motivo para que ele, agora se encontrasse jogado na cama ouvindo seus discos e por estar entediado, os trocava sem que tivessem chegado a quarta faixa.

Aquela tarde ensolarada que tinha tudo para ser interessante acabava por se tornar monótona. Isto é, até Blair invadir seu quarto e deixar a porta entreaberta.

A gata caminhou despreocupadamente, examinando o quarto em que entrava, quando avistou Soul deitado na cama com uma expressão indefinida saltou quase de imediato sobre ele. O ímpeto da felina havia surpreendido o garoto que nem notara a porta sendo aberta.

— O que foi? - perguntou observando a gata se aninhar sobre sua barriga, ela era incrivelmente leve para um ser capaz de tomar a forma humana.

— A Maka está tão distraída que não me notou quando a chamei, aí vim aqui falar com o Soul - choramingou.

Ah é, ela estava em casa! Maka havia combinado de ajudar Ox em uma de suas pesquisas mas, assim como ele, acabou desmarcando de última hora. Ambos haviam sido deixados em segundo plano. Fixou o seu olhar no teto tentando ignorar qualquer pensamento que lhe invadisse a mente, dando atenção a coisas ínfimas uma de cada vez. O seu disco ainda tocava, se bem lhe recordava aquela deveria ser a penúltima música; a gata, que desistira de tentar uma conversa, agora ronronava sobre sua barriga, parecia tranquila por mais que não tivesse trocado muitas palavras com ele. E mais ao fundo, um pouco distante de seu quarto, ele pode ouvir música, não a que tocava em seu cômodo, uma mais alegre e com tons levemente alterados, daqueles que lhe davam dor de cabeça. Realmente, Maka estava em casa e, assim como ele não deixaria passar a rixa que mantinham quanto ao som alto, o motivo para ambos estarem ouvindo ao mesmo tempo só valia como um acréscimo.

Nenhum dos dois suportava a ideia de serem deixados em segundo plano, era como se não valessem o prato que comiam. Ouvir música alta era apenas um acalento para o seu ego ferido.

Curioso para ver o que tanto a distraía, saiu do quarto deixando uma Blair triste em sua cama, o som seguia rumo a sala e, calmamente ele caminhou até o cômodo. Chegando lá, sua vista não poderia ser a mais constrangedora - senão a mais cômica do ano - Maka estava dançando!

O estranho era que a música não se encaixava a coreografia que ela fazia, mas ele não podia negar que era algo estranho. Maka nunca teve talento para dança, sendo ele quem sempre a guiava para que ela não se perdesse - embora seus dedos dos pés ousassem reclamar das dores que tal iniciativa os causavam - ele não via problema nenhum em guia-la. Estranho era vê-la dançando sozinha. Segundo ela, se não houvessem livros sobre determinado tema então esse não valia a sua atenção e, ele não imaginava que houvessem muitos livros com o título "Aprenda a Dançar num Passe de Mágica", então porque ela estava rodopiando feito uma boba com uma expressão tão concentrada?

— Está fazendo errado - disse, e acabou se surpreendendo com o seu tom de voz, não queria se intrometer.

Ela estava de costas para ele, quando o viu suas bochechas ficaram levemente coradas e ela acabou caindo sentada no chão.

— Ai-ai! Porque você tinha que aparecer logo agora, Soul? - reclamou claramente incomodada com a intromissão.

— Não quer que eu te guie dessa vez?

— O que disse? - gaguejou a loira.

Soul tinha de admitir, vê-la desconcertada era algo divertido, porém estragar sua dedicação o deixava mal consigo mesmo. Por isso, considerou uma boa ideia ajudá-la. Se dirigiu até onde ela estava, estendendo sua mão para assim, içá-la para cima. Uma aula a mais, uma a menos, para ele não faria tanta diferença, só que...

— Com esse som não dá. - disse pegando o controle e passando as músicas do player — Francamente Maka, eu nunca vou entender o que você vê de bom nessas coisas.

— Ei! Quem aqui pediu a sua ajuda?

— Tenho certeza que nos próximos dez minutos você estaria esgotada e amanhã nem levantaria da cama, cheia de dores - não havia tom de brincadeira em sua voz, por mais que a frase indicasse que, naquele assunto ele era melhor que ela.

É, os argumentos dele eram bons, isso ela não podia negar. Mesmo assim, ela não queria ser um fardo para ele, ainda mais num assunto tão insignificante quanto "dança".

— Oh, essa parece boa - comentou animado parando em uma faixa, seu nome era "My Lady".

Maka se lembrou quase que automaticamente dela. Por incrível que pareça, das mais de cem músicas que guardava em seu celular, ela conseguia se lembrar por nome de qualquer uma só de ouvir sua introdução.

— É uma das poucas baladas que tenho, gosto da letra dela.

— Para o estilo que você 'tava dançando é a que melhor se encaixa, embora seja um pouco rápida em algumas partes - percebeu que estava se prolongando e direcionou seu olhar ao dela, estava certo, a feição no rosto de Maka mostrava exatamente o que pensava — E você não ente deu nada, não é mesmo?

A expressão no rosto dela era tão óbvia assim?

— Bem, é - respondeu sem graça.

— Certo, certo. Vamos ver como você se sai agora - disse estendendo novamente a mão para ela.

Maka assentiu e prontamente esticou seu braço até que a sua não encontrasse a dele, estava rígida, como se aquilo fosse uma lição importante.

— Não precisa ficar tão tensa, assim você vai acabar não aproveitando o momento. Sinta a música, deixe ela fluir em seus movimentos.

— Mas Soul - ele já a havia guiado para o primeiro movimento, impedindo-a de terminar a frase.

Aos olhos do albino as mãos dela eram sedosas, por mais que ela o manejasse em sua forma de foice - sabendo que isso causa certos calos nas mãos - elas não possuíam aspereza alguma, talvez fosse esse o motivo para o uso das luvas. Mas era palpável o nervosismo da loira, olhando para ela agora seu rosto se voltava para o chão, encarando seus pés. Na tentativa de receber atenção, ele deixou que seu braço livre parasse em sua cintura, fazendo com que ela o encarasse, desconcertada, conseguiu. Arriscou um passo e, como resposta acabou tendo seu pé pisado pela nonagésima vez - isso contando desde que ele começara a instrui-la. Ele agradeceu internamente por hoje ela estar descalça e não com os seus saltos pontiagudos.

— Desculpe Soul.

— Tudo bem, é só não deixar o nervosismo te dominar. Lembra o que eu disse de sentir a música? Feche os olhos e tente.

— Mas assim ela vai acabar e...

— O replay existe pra isso, não é mesmo?

— Tudo bem - disse, se dando por vencida. Fechou os olhos e tentou sentir a música enquanto ela soava pelo cômodo.

Era estranho para ela tal técnica mas, aos poucos acabou sendo diluída pelo ritmo calmo e lento que a música tinha. Se lembrava da letra, ela era bonita além de mostrar um lado mais interessante dos homens - aqueles que pareciam não pular a cerca - e ela acabou gostando muito dela, porém não deixava de ser algo utópico, aos olhos dela. Nem percebeu quando começou a movimentar timidamente seu corpo ao ritmo da letra. Abriu os olhos surpresa recebendo um sorriso de Soul como resposta.

— Agora sim, nós vamos a algum lugar! - comemorou o albino com um sorriso que mostrava todos os seus dentes pontiagudos.

Como resposta ela fez uma careta. Maka nunca imaginou receber um elogio desses, ainda mais vindo dele. Na maioria de suas tentativas, ambos acabavam brigando por ela sempre - frisemos o sempre - acabar pisando no pé dele e ele, obviamente não suportava a ideia de não conseguir andar por isso. Mas não naquela tarde. Miraculosamente, naquela tarde isso não ocorrera. Fosse a música que os guiava, fosse o motivo da revolta de ambos que fez a rixa musical ressurgir ou apenas fosse o fato que ambos queriam apenas se distrair do tédio e apaziguar o ego ferido. Talvez fosse essa junção de motivos que os fizesse tão sincronizados naquela dança.

Ou quase.

Maka ainda errava. Porém, sempre acabava rindo de um passo mal dado ou não ter entendido no compasso que Soul demonstrava, ela não via motivos para ralhar com o parceiro já que as falhas eram dela. "Dançar realmente é algo exaustivo, mas até que é divertido", pensava enquanto encarava Soul e ria mais ainda, contagiado pelos risos da loira, ele acabava por rir também.

— O que é tão engraçado? - perguntou pensando que o motivo da graça fosse ele.

— Nada importante - ele a guiava em um rodopio perfeito — Só acabei me lembrando de que a gente não discutiu até agora.

Deu-se um estalo na cabeça do albino quando se afastou dela, permanecendo unidos apenas pelas mãos. Realmente, até então haviam sido apenas risadas e nada mais. Retornaram a posição inicial, voltando ao simples compasso de pés, pelo menos o "direita-esquerda" Maka havia memorizado. Ele a encarava nos olhos, mantendo um contato que se a loira ousasse quebrar, talvez se arrependesse, havia algo de importante para ele ali. Não poderia ser apenas mais uma de suas aulas, afinal ele nunca ensinava nada propriamente dito, só a guiava explicando o pouco que sabia sobre dança, o que a deixava impressionada por ser muito mais do que o esperado dele. Soul era sempre imprevisível, sempre a surpreendendo, isso ela poderia admitir que era algo que gostava nele.

Para o albino, observa-la perdendo toda a tensão, relaxando a cada passo e aproveitando a musica era algo importante, pois isso era o que mais lhe valia, o proveito. E ele não pode deixar de notar que, vez ou outra Maka se permitia fechar os olhos - sentindo a música, que já devia estar em sua quinta reprodução - confiando completamente nele, que ele não a soltaria em momento algum. Naqueles momentos ela parecia saber as notas de cor, qual seria o próximo movimento, incorporando uma dançarina profissional. Ela ficava linda.

A loira sentia-se leve, como se cada letra da música a envolvesse por completo, tomando posse de seu corpo, fazendo com que ela se movesse por conta própria. Voltava a realidade toda vez que Soul a trazia para perto dele, juntando seus corpos, aquilo a deixava desconcertada - que garota não ficaria sem jeito com aquilo? - mas acabava se esquecendo do pequeno alerta que sua mente lhe dava para seguir a diante. Estava experimentando sensações completamente novas, a deixando sem escolha do que dizer toda vez que o albino dizia algo, apenas assentia e seguia seus movimentos. Isto é, até o momento em que tentavam dar um leve rodopio juntos e Maka deu um passo errado, tropeçando, fazendo com que ambos caíssem. A loira teve sua queda amortecida, porém o mesmo não poderia ser dito do albino que fora parar direto no chão, batendo a cabeça no hack da sala - fora sorte a televisão não ter vindo junto ao chão.

— Ai, ai! - exclamava alisando a parte que batera no móvel — Essa foi quase - observou o televisor balançar, porém não vir ao chão.

A dor ainda existia, parecia um alarme de incêndio apitando na parte de trás de sua cabeça, porém ele tinha algo a mais para dar atenção. Um exemplo era a loira que estava sobre si, com uma expressão que se dividia entre a preocupação e o riso. As maçãs do rosto de Maka estavam avermelhadas, não só devido ao esforço que havia exercido a segundos atrás como também por estar sobre ele, suas mãos estavam espalmadas, uma de cada lado do garoto.

— Obrigado, Maka - ironizou — Agora, além dos meus dedos do pé, eu posso acrescentar um galo na cabeça a lista de acidentes que me causou dançando - alisou atrás da cabeça novamente.

A loira se desatou a rir, ação que o irritou mais ainda. Antes que pudesse reclamar, ela disse colocando a mão em frente ao sorriso.

— Mas me diga, Soul. Eu melhorei, em comparação as outras vezes?

Ele iria dizer algo de pronto, porém parou por um minuto, pensando no assunto. Ela havia subido em suas expectativas, realmente.

— Muito. Só pisou no meu pé uma vez, além de ter me dado um galo de brinde - a expressão que ele lhe mostrou o fez rir — Mas sinceramente falando, acho que agora você aproveitou melhor o momento, tinha vezes que nem parecia você dançando! - elogiou, se acomodando melhor no chão.

— Sério? - os olhos da loira brilhavam de animação.

— É verdade, só não se empolga que... - agora ele tomara ciência da distância em que estavam um do outro, os orbes verdes estavam muito próximos dos seus e aquilo o intrigou, sentiu sua mão sobre a dela, olhando para baixo para confirmar depois voltando para encara-la.

Eles estavam perigosamente próximos, o que fazia uma inquietação surgir no peito do garoto, suas respirações eram trocadas simultaneamente enquanto Maka ainda parecia alheia a confusão que se passava na cabeça do albino. A tarde que passaram juntos voltava em pequenos flashs a mente dele. As sensações que sentiu, a admiração que teve por Maka ter conseguido depois de muito tempo, dançar e agora, o olhar confuso que ela lhe direcionava. Um riso rouco surgiu na garganta dele enquanto, calmamente, fechava os olhos e colava sua testa à dela, sorrindo.

Será que era algo tão óbvio assim, para ele perceber somente agora?

Era visível, senão palpável, a admiração que ele nutria por sua artífice, isso era algo que todos a sua volta poderiam afirmar de olhos fechados. Porém, ele nunca vira algo além disso. Além das vezes que ela demonstrava algo. Ele nunca parara para pensar nesse maldito assunto, até mesmo na vez em que ela havia implorado para para que ele a chamasse de anjo, aquilo parecia mais capricho aos seus olhos, supérfluo. Mas agora, a inquietação se apossara de si de forma abrupta e ele se sentia um tanto idiota. Idiota por não ter notado antes que toda a admiração por Maka havia se elevado a um nível maior. Ele gostava dela, não, ele a amava mesmo.

A loira ainda estava atônita pelo ato repentino que Soul tivera, porém ele estava demorando um pouco mais que o necessário para abrir a boca e dizer algo.

— Soul?

A chamada hesitante havia retirado ele de seus pensamentos. Quando os orbes vermelhos encararam os verdes com um brilho diferente, estes se assustaram, ainda mais quando o dono dos olhos vermelhos segurou sua nuca com uma das mãos e, delicadamente a trouxe para um beijo. O primeiro beijo dos dois.

— O que - disse, após se separarem. Mais atônita ainda, a loira o encarava surpresa, com o rosto vermelho, ela sentia que a temperatura de seu corpo havia subido consideravelmente.

A música ainda tocava, prestando atenção ao refrão, ele resolveu brincar com a memória de Maka, só um pouquinho. Sabia que aquilo só a deixaria mais constrangida e isso poderia ser divertido.

— Muito além de um anjo qualquer, você é a minha lady, Maka Albarn - como resposta, a viu abrir e fechar a boca repetidas vezes enquanto tentava não piscar mais que o necessário.

Aquilo causou uma pequena onde se risos em Soul, ele estava certo, ela estava mais vermelha do que se comparar a poucos segundos atrás. Parou antes que ela se magoasse com o ato, acariciando sua bochecha esquerda.

— O que isso quer dizer, Soul? - perguntou, depois de ter conseguido encontrar as palavras certas, sua mente até então estava em branco.

— Que você tem memória de peixinho dourado - brincou.

— Hã?

Realmente, ela não havia se lembrado do pedido. Também pudera, numa situação daquelas.

— Nada. Só que você é minha lady e nada mais.

Afinal, Soul não era o tipo de pessoa que gostava de dizer "eu te amo", preferia ser sutil e brincar com a loira que fazia uma careta causando nele mais risadas. Não importava o quê, Maka continuaria sendo a sua, e somente sua, lady.


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Notas finais do capítulo

AEW! Olha só quem resolveu voltar depois de quatro meses com algo novo, sim eu mesma, a tola que quer deixar seu shipp favorito nos ~charts~ mais uma vez. Nem que seja no coração dos fãs!

Eu queria muito voltar com algo de blacktsu mas não consegui revisar a oneshot que tinha deles como queria e deu nesse sumiço, essa coisinha aqui eu planejava postar depois mas mudei de ideia. Ela um dos meus tesouros, gostei tanto de escrevê-la, dar um empurrãozinho ao casal colocando muita música e dança, duas coisas que me vieram a cabeça enquanto ouvia My Lady do EXO, logo em seguida já tinha o cenário da oneshot!

NÃO FOI UM "MEU ANJO" MAS FOI QUASE! (lady ainda me soa meio estranho, mas o.k) Não supero aquilo que Ookubo fez no mangá. NÃO. SUPERO. Aí fiz essa ~brincadeira~ aqui para satisfazer meu ego de shipper.

Nunca usei uma música como referência forte,em história alguma, fiquei meio desconfortável com isso, mas o resultado ficou muito bom!

Que eu saiba o Soul gosta de jazz, mas me dei a liberdade dele ouvir um pouco de blues, que também é bom. Tenho para mim que a Maka se daria bem ouvindo algo estridente como PONPONPON ou VOCALOID e sabe, eu adoro ver eles dançando! É tão lindjo!

Uff! Desculpe o falatório, amo mesmo essa coisinha e tinha MUITO para falar sobre mesmo! Espero que tenham gostado e 'té a próxima!



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