History Repeating escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Interrogatório


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/wfPhR0c_nzE-Jennifer tem que fugir com Jean e Jean usa sua magia para parar o carro.



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P.O.V. Elijah.

Só o que me preocupa é a segurança da minha filha.

—Então Jennifer, me conte qual é a sua profissão?

—Sou babá. Apesar de que, a senhorita Cullen tem regras estranhas e coisas estranhas acontecem na casa, mas pelo salário que me pagam eu não me importo.

—Que tipo de regras?

—Além do chá, não posso convidar gente á entrar na casa, tem um carro preparado com as coisas dela e uma mala pra mim para o caso de a casa ser invadida.

O meu celular tocou.

—É um belo bebê irmão.

—Quem é?

—Não lembra mais do seu irmão preferido? Mamãe ficaria triste.

—Finn. Leve ela pro carro vá embora daqui.

—Falou.

A babá levou Jean embora e Finn apareceu no corpo de outra pessoa.

Minhas mãos e o meu terno ficaram cobertos de sangue.

—Olhe pra você irmão. Está péssimo. E sabemos bem que sujeira é o seu oposto.

—Você ousa invadir esta casa e tentar atacar a minha filha!

—Diga-me, suas roupas imundas servem de lembrança de suas memórias imundas? Dos seus pecados? Aposto que está tendo lembranças ruins agora, irmão? Talvez a jovem e inocente Tatia? Ou qualquer outra das pobres e inocentes almas que tiveram fim pelas suas mãos?

P.O.V. Jennifer.

O bebê começou a chorar.

—Opa, calminha. Vai ficar tudo bem. Vou levar você pra sua mãe.

P.O.V. Elijah.

Eu deixei ele se gabar.

—É uma pena porque de um jeito a criança é apenas mais uma vítima sua. Se você tivesse lutado contra mim poderia até tê-la salvo, mas como ela foi deixada sob a proteção de uma reles mortal e uma besta que se banha no sangue de outros, ela vai morrer. Acho que sua preciosa filhinha nunca teve uma chance.

P.O.V. Jennifer.

Do nada o carro morreu.

—O que?! Nem vem!

Eu tentei dar a partida, mas nada funcionava.

P.O.V. Elijah.

Ele ainda se gabava.

—Eu te pediria uma resposta, mas não quero me contaminar com as coisas terríveis que estão passando pela sua cabeça.

—Eu te garanto irmão, minha mente está bem clara. Assim como o gás que está vazando do aquecedor deste apartamento enquanto você se gabava e agia como o lunático que você é. Você não devia ter ameaçado a minha filha. Você desonrou esta família pela última vez.

Eu tirei o meu anel e coloquei a minha mão no fogo. E então tudo explodiu.

P.O.V. Jennifer.

O apartamento explodiu.

—Ai Meu Deus!

Então o carro voltou a funcionar e eu vi os olhos do bebê mudarem de cor pelo retrovisor. Eu olhei pra ela e os olhos estavam verdes de novo.

—Bebê de Rosemary. Eu sou a babá do bebê de Rosemary.

E pra piorar o pai da garotinha saiu do apartamento incendiado completamente curado, mas completamente nu.

—Puta que pariu.

—Você está bem?

—Bem?! Se tá de sacanagem né?! Esse bebê parou o carro! Fez tudo parar de funcionar! E se a minha irmã não é doida? E se a melhor amiga dela realmente tinha um demônio na alma? E se aquele sacrifício maluco deu certo?

—O que?

—Entra na merda do carro.

Eu comprei uma roupa pra ele vestir e levei os dois para a minha casa.

—Você tem uma irmã?

—Tenho. Anitta. A Needy está num hospital psiquiátrico, ou pelo menos ela estava. Needy?

—Oi Jen.

—Como é que você tá aqui?

—O que os estudantes de ocultismo nem fazem ideia é que se você for mordido por um demônio e viver acaba absorvendo alguns dos poderes da besta.

—Ela te mordeu?!

A menina mostrou a marca de mordida no ombro.

—Meu Deus Needy!

—Dá pra ter sorte ao menos uma vez nessa vidinha miserável.

—Eu vou ligar pra minha patroa.

P.O.V. Renesmee.

O meu telefone tocou.

—Com licença senhores.

Eu saí da sala.

—Alô?

—Devia ter me falado que eu tava cuidando do bebê de Rosemary! O apartamento explodiu e o pai da sua filha sobreviveu!

—Que merda. Olha, Jennifer fique calma. A minha filha é especial.

—É. Ela fez o meu carro morrer. Os olhos dela mudam de cor!

—Tenha calma.

—Sabia que se você for mordido por um demônio e viver absorve alguns dos poderes do demônio que te mordeu?

—Um demônio te mordeu?! Não, eles não conseguiriam passar da porta da frente.

—Sabia que demônios existiam?!

—Sim. E anjos, e fadas e vampiros.

—Eu tenho que desligar.

—Ela está segura?

—Eu acho que sim. Estamos na minha casa.

—Cuidado com quem você convida á entrar.

—Tá.

Ela desligou.

P.O.V. Jennifer.

Eu não acredito.

—Eu sou babá do bebê de Rosemary.

—Não. O poder da criança não vem de fontes sombrias.

—Consegue identificar demônios?

—Consigo. E entidades demoníacas.

—Meu Deus Needy! Foi a sua melhor amiga que fez isso com você.

—Aquela não era mais a Jennifer Check. Só parecia ela, ela matou metade da nossa cidade. Devorou as entranhas daqueles garotos.

A minha patroa chegou na minha casa e olhou colérica para o pai de sua filha.

—Você me deve um apartamento. Porque explodiu meu apartamento?

—Finn.

—Eu odeio os Mikaelsons.

Ela estendeu os braços e eu entreguei o bebê pra ela.

—Eu vi os olhos dela. Pareciam os olhos da Jennifer quando ela se transformava. Frios como o gelo.

—Mas, você disse que...

—Ela não é demoníaca. Ela é outra coisa.

—Que ótimo.

—É a Fênix. Á propósito, os Volturi estão vindo. Inclusive os Mestres.

—E?

—E? Se eu tivesse cercada por esse povo lá em casa, eu chamaria reforço. E é exatamente o que eu vou fazer. Ligue pra os seus irmãos, inclusive o Klaus. Os Volturi não esperam por um híbrido. Teremos o elemento surpresa do nosso lado.


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