P.O.V. Elijah.

Nós decidimos que queríamos ver essa tal, nova raça de vampiros. Apesar dos avisos de Jean para não nos metermos, os meus irmãos Kol e Niklaus não quiseram ouvir e como não pudemos impedi-los, nos juntamos a eles.

Enquanto a guia nos levava para conhecer o Castelo, ouvi a voz da minha filha dentro da minha cabeça.

Estejam preparados pra lutar.

Aparentemente, todos ouvimos. Eu a vi discretamente tirar algo de debaixo da saia.

—A última parada. A sala do Trono. Os mestres ficarão mais do que felizes em recebê-los.

Então uma série de pontinhos brilhantes estava ao nosso redor.

—O que é isso?

As portas fecharam, ouvi as trancas sendo passadas.

—Agora!

Eram adagas. Então, ela pegou um pacote e puxou alguma coisa do pacote.

—Jane.

—Dor.

Nada aconteceu.

—Pois é, esse seu truque não funciona comigo. Toma essa sua vaca!

Ela jogou o pacote e a loira pegou.

—É só isso?

Então o pacote... explodiu e a garota começou a gritar.

—Granada de Verbena. 

Ela avançou sob a garota mirrada e as duas começaram a rolar no chão.

—Eu vou te matar! Sua vadia do inferno!

Com um soco a garota atravessou uma parede de pedra.

—Não corre não.

Os três homens ficaram estáticos. Então, Jean veio arrastando a garota que se debatia debilmente tentando se libertar.

—Não se preocupe Jane, eu não vou te matar. Não quero sujar minhas mãos com o seu sangue de barata. Mas, eu vou deixar uma lembrancinha.

Jean mostrou os dentes e mordeu o pescoço da outra com toda a sua força e a garota berrou.

—Você vai curar, mas isso vai deixar uma cicatriz. Assim, toda vez que se olhar no espelho você vai lembrar de mim. Sempre e para sempre. É o lema da minha família.

Ela largou a garota como se sentisse nojo da mesma.

—É porque eu sinto. De todos eles.

Disse minha filha respondendo ao meu pensamento. Ela caminhou até o garoto, o que parecia ser mais jovem e ele começou a soltar uma fumaça negra pelas mãos.

—Poupo o esforço Bieber. Apesar de que, sem aquele cabelo vou te arrumar um apelido novo.

Ela fez a fumaça se abrir para que pudesse passar e agarrou o pescoço do garoto içando-o do chão com uma única mão.

—Então, Alec. Como é a sensação? De se sentir completamente e totalmente indefeso? É boa? Imagino que não.

Ela o largou e ele caiu como um saco de batatas. Então ela se voltou para os Mestres.

—Você Aro. Você estava trabalhando com os seus irmãos e tudo o que disse pra mim era uma mentira.

Ela estava enfurecida.

—Quem é você?

—Eu sou Jean Mikaelson. E é isso é tudo o que você sabe fazer, mentir. Você sabe quem eu sou, que pena que não vai estar por perto pra me conhecer.

Ela começou a recitar o que imaginei ser um feitiço.

—Você não pode me matar.

—Eu não preciso te matar. Eu não quero te matar. Ainda. Eu confiei em você, acreditei em você... ai você partiu meu coração. E agora eu vou partir o seu.

Ela enfiou a mão dentro do peito do vampiro.

—Ou apenas fazê-lo parar de funcionar. Assim o seu veneno e o sangue que consumiu não podem fluir, e as suas veias vão secar, e você vai apodrecer de dentro pra fora, então o Mundo vai vê-lo exatamente como você é. E o que você é. Um monstro, gelado, cinza e odioso.

O vampiro caiu duro.

—Eu derrotei vocês. Sempre, se lembrem disso.

Os outros estavam chocados demais para reagir. Ela se aproximou de um vampiro loiro.

—Calma. Eu não vou te machucar, vovô. Você é meu bisavô, na verdade.

Ela abraçou o vampiro. E falou enquanto o abraçava.

—Você é melhor que eles, você sempre foi. Eles não valem um fio de cabelo da sua cabeça vô Carslile. Eu te amo.

Ela beijou a bochecha dele. E o soltou.

—Vamos. Vamos embora.

—Como você fez aquilo?

—Expressão, tia Rebekah. Agora temos que encontrar o pingente pra eu poder encontrar a âncora.

Depois dela encontrar o tal pingente, ela se despediu.

—Ei! Tio Klaus.

—O que?

—Não dá bola pro vô Mikael não. Tudo o que ele fala é besteira. Ele é um imbecil.