SuperGrimm – Uma Caçada Wesen escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 2
O interrogatório


Notas iniciais do capítulo

Olá, peoples! Tudo bem com vocês? Espero que sim :-)

Antes de mais nada, não, isso não é uma ilusão de óptica, é capítulo novo sim. Depois de 84 anos, venho postar o segundo capítulo. É como eu sempre digo, antes TARDIS do que nunca, né?

Eu não queria ter demorado tanto para atualizar a fic. Quem me acompanha, sabe que eu mantenho uma boa regularidade nas postagens. Maaaaas acabei me enrolando de maio para cá com as outras histórias que tenho em andamento e com dois desafios que surgiram e eu não consegui resistir *-*

Graças ao Camp NaNo, eu consegui adiantar alguns capítulos desse crossover (já tenho até o capítulo 5, ou seja, metade pronta), então a partir de agora não vou demorar mais. Juro juradinho :-)

O prazo do desafio Universos Trocados termina dia 31/07? Termina. Eu vou conseguir terminar até lá? Obviamente, não kkkkkkkkkkkk Porém, seguirei com a história até o fim, blz?

Um último aviso: Eu editei o capítulo anterior. Não mudei nada dos acontecimentos, apenas o tempo narrativo para presente histórico.
Optei por fazer isso porque me senti mais à vontade escrevendo assim. Já escrevi muito no tempo passado, só que hoje não flui mais desse jeito.
Espero que não se incomodem com a mudança. Realmente achei que ficou melhor de narrar e deixou a história mais dinâmica.

Boa leitura ♥



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Há uma tensão esquisita no necrotério da delegacia de Portland. Uma tensão que em nada envolve o ambiente mórbido. É algo maior do que isso. Um clima de desconfiança da parte de Nick e Hank em relação aos dois agentes do FBI que leem o relatório da Dra. Harper em silêncio. Olhares são trocados entre os quatro, até que a legista decide pôr fim ao estranho momento:

— Alguma dúvida quanto ao laudo, agentes Hetfield e Hammett?

Ao ouvir esses sobrenomes pela segunda vez hoje, Hank fica pensativo de novo. Tem quase certeza de que já os ouviu em algum lugar antes dessa manhã. Parece que a charada está quase se revelando, pairando diante dos seus olhos, bem na cara. Entretanto, no instante seguinte, ele vê o mistério se camuflar atrás de uma névoa densa em sua mente mais uma vez.

Sam Winchester, o tal agente Robert Hammett, limpa a garganta e ergue o olhar para a legista ao replicar:

— Ele não é muito conclusivo, mas nós já esperávamos por isso. A senhora menciona que a causa da morte foi perda de sangue, devido a uma perfuração na jugular da vítima. Alguma ideia de que tipo de arma poderia ter causado o ferimento?

— Infelizmente, não — a Dra. Harper lamenta. — Mas...

Ela para de falar de repente, como se não tivesse certeza da ideia que passou pela cabeça. Dean, que para todos os efeitos é o federal John Hetfield, observa o semblante dela por um segundo a mais antes de incentivá-la a prosseguir:

— Mas?

A médica legista lança um olhar de dúvida para Nick e Hank, como se buscasse o apoio deles. Os dois já tinham visto mortes tão inexplicáveis quanto essa e nunca riram das hipóteses que ela tentava encontrar para cada uma. É diferente quando se trata do FBI. Harper não conhece os dois sujeitos na sua frente, mas conhece a fama dos federais de serem naturalmente céticos. Ela não quer ser ridicularizada por algum comentário extraoficial sobre o caso.

— Tudo bem, vai em frente — Nick tranquiliza a colega de trabalho. É nítido que ele também está curioso, bem como o parceiro de investigações ao seu lado.

Parecendo mais segura, ela expira de um jeito sonoro e indica um armário na parede atrás de si, onde ficam dispostas as gavetas do necrotério. Abre uma delas.

— É melhor vocês verem o corpo.

Sam, Dean, Nick e Hank a seguem até lá. Observam o homem pálido e inerte estirado sobre a superfície fria de metal. Um detalhe em específico chama a atenção dos quatro imediatamente: o enorme buraco um pouco abaixo da orelha direita do morto. É possível ver o sangue coagulado ao redor e por dentro do ferimento. E não é preciso ser muito inteligente para deduzir que foi essa perfuração que o levou ao óbito.

— Jacob Johnson, homem, 42 anos, caucasiano — Harper relata de uma maneira quase automática, enquanto tira um par de luvas descartáveis do bolso do jaleco e as veste com agilidade. — Olhem isso. Foi por esse lado que a arma do crime entrou. — Ela aproxima o indicador do ferimento. Depois, move a cabeça inerte e emenda: — E foi por aqui que ela saiu, perto da orelha esquerda.

— O buraco é menor desse lado — Hank observa.

— Tem certeza que foi apenas uma arma? — Nick questiona.

De pronto, a Dra. Harper afirma em tom explicativo:

— Sim. A ressonância mostrou que ela atravessou todo o pescoço, rasgando a jugular no trajeto até o lado esquerdo. Eu não sei de que arma estamos falando, mas com base nas perfurações de entrada e saída, ela é mais larga na base e vai se afunilando até a extremidade oposta. O laudo também mostrou que o material possui certas nervuras ao longo do comprimento. Se eu puder dar um palpite, a arma se pareceria com um...

— Chifre? — Sam, que dos quatro é o que mais prestava atenção ao relato técnico, sugere. — Um chifre de animal?

— Exato, algo assim.

Nick e Hank se entreolham de um jeito cúmplice. A mesma pergunta pairando nos dois olhares. Que tipo de Wesen poderia estar por trás dessa morte? Infelizmente, há uma lista extensa de possibilidades. Um chifre representa uma pista muito vaga.

— Então... — Dean coloca as mãos no bolso do terno e faz um biquinho com os lábios. — O cara topou com uma vaca louca por aí?

Insatisfeito com o tom e a postura do agente, Nick estreita o olhar na direção dele e critica:

— Um homem morreu em circunstâncias violentas. Ele deixou esposa, filhos, amigos. Isso é piada para você?

— Cara, relaxa. Eu só estou tentando deixar o clima mais leve. É um dom que eu tenho, sabe? — Dean ergue um pouco as mãos, como um sinal de rendição. — Confie em mim, eu vim aqui para ajudar e também estou sensibilizado com o caso.

Contrariado, Nick deixa as palavras simplesmente saírem de sua garganta. Diretas e amargas:

— Esse é o problema. Eu não sei se confio em você.

O clima tenso, que havia se dissipado um pouco antes, ressurge com tudo e pesa no ar feito uma neblina traiçoeira. É quase palpável.

Sam pigarreia e tenta contornar a situação:

— Foi um comentário infeliz, mas o meu parceiro está certo sobre o ponto principal. Nós viemos a Portland para ajudar. É sua escolha não confiar no FBI, detetive Burkhardt, mas isso não muda nada. Nós estamos do mesmo lado, acredite ou não, goste ou não. Só queremos encontrar o culpado por essa morte antes que outras aconteçam.

Indicando o corpo dentro da gaveta, Dean completa de um jeito sério e firme:

— E fazer o desgraçado pagar por isso, é claro.

Desta vez, Nick acredita nele. Mesmo a contragosto, vê empatia pelo morto e sinceridade em sua face. Só não consegue abandonar totalmente a desconfiança porque existe certa amargura nas palavras. Uma amargura rude, quase vingativa, sem dúvida intrigante.

Nesse momento, parece a Nick que o agente John Hetfield é alguém calejado por situações como essa. Moldado por tragédias e habituado a elas. Parece que a sua postura dura vai além do trabalho no FBI, além dos casos formais, parece pessoal de alguma forma. Como se o agente possuísse uma experiência maior sobre mortes violentas e inexplicáveis do que quer transparecer. Algo além do distintivo que lhe mostrou minutos atrás.

Antes que Nick decida se está se identificando com o sujeito ou ficando ainda mais desconfiado dele, Sam fecha a pasta com o laudo da Dra. Harper e introduz outro assunto:

— Seria ótimo conversar com as testemunhas agora. Quanto mais pistas tivermos, por menor que seja, mais rápido vamos descobrir o responsável por isso.

O Grimm olha para ele no mesmo instante. E vê uma semelhança com a postura do outro agente federal. Robert Hammett soa igualmente determinado e inabalável. Igualmente calejado e experiente. Soa como alguém que se importa com os outros e quer fazer algo por eles, mas que não é mais capaz de ficar chocado com a violência do mundo.

Droga... Os dois se parecem com ele!

Nick ainda está tentando decifrar os dois sujeitos misteriosos e entender a comparação consigo mesmo, quando Hank caminha até a porta do necrotério e a abre. O rangido macabro das dobradiças se espalha pelo lugar naturalmente fúnebre.

— Por aqui — ele diz, indicando a saída.

[...]

De uma sala adjacente ao local onde os interrogatórios são realizados, Nick pode acompanhar os agentes do FBI fazendo as perguntas para as testemunhas do homicídio. Eles estão separados apenas por uma parede e uma janela especial. Para Nick e Hank, ela é como vidro e lhes dá uma boa visão de tudo. Para Sam, Dean e a família da vítima, é um enorme e inútil espelho horizontal.

Margareth Johnson, a viúva, encontra-se muito abalada. A todo momento, leva um lenço aos olhos para enxugar as incontroláveis lágrimas. Suas mãos tremem visivelmente. O filho mais velho, William, de nove anos, abraça o irmão caçula de um jeito protetor ao lado dela. Ted tem apenas sete anos e, ao que tudo indicava até ali, foi o único que realmente viu alguma coisa. Um monstro, como revelou ao sargento Wu.

Apesar da psicóloga e da assistente social terem atestado que ele já está mais calmo e em condições de ser interrogado, é nítido que a situação ainda é muito difícil emocionalmente para Ted. Não só por ter visto o pai ser assassinado há menos de 72 horas, mas também pelo medo de ser ridicularizado por ter alegado que um monstro esteve por trás da tragédia.

Tudo o que Nick quer nesse momento é confortá-lo, mas não pode. Depois, com calma e paciência, interrogaria o menino por si só. Descobriria mais detalhes. Uma descrição mais ampla do suspeito. Um suspeito que é possivelmente Wesen. Infelizmente, também não pode fazer isso agora. Só pode assistir ao FBI tentando captar alguma pista.

É com certo choque que Nick observa um dos agentes — o mais alto — deslizar uma folha de papel e uma caneta sobre a mesa, na direção do garotinho, e pedir que ele desenhe exatamente o que viu. Exatamente o quê atacou o pai dele.

Pelo canto da visão, o Grimm nota um movimento de Hank. Sabe que o parceiro também estranhou o pedido. Nenhum dos dois é capaz de dizer nada no momento pois estão concentrados demais no que acontece do outro lado do vidro.

Antes que Ted segure a caneta, William a afasta com um movimento brusco e protesta meio alterado:

— Que diferença isso faz? É ridículo! Não foi um monstro que matou o nosso pai, foi um homem mau. Ted não sabe o que viu e vocês só querem fazer chacota dele. Eu não vou deixar!

— William — a mãe ralha, sem saber ao certo o que dizer, apenas envergonhada pela rispidez que o filho dispensou ao FBI. Sem jeito, questiona os agentes: — Isso é mesmo necessário? Ele tem razão, foi um homem... Eu estava dentro de casa na hora que aconteceu, mas é claro que foi um homem. Ou uma mulher maluca e muito forte, sei lá. Mas foi algo humano...

Dean assente com um olhar, tranquilizando a mulher, e se volta para o menino mais velho. Usa as palavras da mãe para retomar a conversa:

— É claro que foi um homem ou uma mulher, William. E é claro que você só está tentando proteger o seu irmão. Isso é ótimo, sabe? É o que irmãos fazem. Protegem um ao outro até o fim. Isso é família.

Há uma rápida e intrigante troca de olhares entre os dois agentes. Algo que Nick não entende na hora, mas que registra mesmo assim. Talvez, num futuro próximo, ele entenda o significado desse olhar. Por enquanto, apenas se concentra no que o outro federal acrescenta:

— Nós não estamos dizendo que monstros existem, William. Longe disso. Você tem toda a razão, é ridículo. — Ele sorri para o menino, porém parece a Nick que está mentindo. — Mas... talvez o seu irmão tenha visto algo diferente aquela noite. Como uma pessoa usando uma máscara ou com algum tipo de deformação facial.

Um segundo choque atinge Nick ao ouvir a última frase. Quase sem se dar conta, ele deixa a conclusão escapar baixinho:

— Eles sabem sobre os Wesen.

Também com um sussurro, Hank pondera:

— Será que são Grimms como você?

Nick os analisa através do vidro por um longo momento. E, sem saber por que pensa assim, responde:

— Não, eles parecem outra coisa. Mas o quê?

O interrogatório prossegue com Sam dizendo:

— Qualquer detalhe que Ted possa nos dar sobre o que aconteceu será muito importante. Pode ficar tranquilo, nós não vamos rir dele, eu juro. Só queremos ajudar.

Eles só querem ajudar. Nick repete em pensamento, estreitando o olhar. Por que ficam batendo nessa tecla o tempo todo?

O detetive está cada vez mais intrigado em relação aos agentes John Hetfield e Robert Hammett, mas para de pensar nisso por ora, já que outra coisa chama a sua atenção na sequência. Ted começa a desenhar. Hesitante e assustado, mas está desenhando.

Nick não consegue ver os detalhes de onde está, mas deseja muito ter o desenho em mãos no final. Daria qualquer coisa para compará-lo com aqueles que estão catalogados no seu acervo Grimm. Passaria horas debruçado sobre os livros até encontrar a figura e o nome exato daquilo que matou Jacob Johnson e abalou para sempre aquela família do outro lado do vidro.

O problema é que os dois caras misteriosos e inconvenientes estão fazendo o trabalho no lugar dele. Ou melhor, atrapalhando o trabalho dele. Como policial e como Grimm.

Depois do desenho pronto, o interrogatório transcorre com perguntas padrões, como:

Seu marido tinha inimigos ou alguém interessado em feri-lo? Como o ataque aconteceu exatamente? Onde cada um de vocês estava quando aconteceu?

Até onde a esposa sabe, Jacob Johnson não tinha desavenças conhecidas. Alguém — o monstro, segundo Ted — surgiu no quintal, o menino correu com medo e Jacob se colocou na frente dele para protegê-lo. Jacob foi morto por alguém brutal — alguém segurando um chifre, segundo o laudo da Dra. Harper; ou com um chifre, segundo o desenho de Ted.

Um pouco antes disso, Margareth tinha entrado em casa para buscar cobertores, já que a família pretendia acampar no quintal. E William havia ido até a cozinha para pegar marshmallow, pois eles seriam assados noite adentro numa pequena fogueira que o pai havia acendido. Os dois correram para fora logo depois, atraídos pelos gritos do menino mais novo. Não havia sinal do assassino quando chegaram lá.

Há também algumas perguntas intrigantes no interrogatório depois desse relato, como essas:

Vocês notaram quedas na temperatura? Sentiram algum odor estranho, como enxofre?

As respostas foram nãos com semblantes confusos.

E no fim da estranha entrevista, apenas uma pergunta ronda a mente do igualmente confuso Nick Burkhardt.

Que tipo de agentes são esses?

[...]

Como era de praxe nesse tipo de caçada, Sam e Dean deixam com a testemunha cartões falsos do FBI com os números de dois dos vários celulares que possuem. Margareth Johnson assegura que ligará imediatamente, caso ela ou os filhos se lembrem de qualquer outro detalhe para ajudar nas investigações.

Sam encerra dizendo que sente muito pela perda deles. Dean repete as palavras do mais novo e assente em despedida. Logo depois, a família da vítima é dispensada.

Alguns minutos mais tarde, enquanto caminham por um dos corredores rumo à saída da delegacia, Sam e Dean são alcançados por Nick.

— Agentes! Ei! Esperem um pouco! — o Grimm ordena.

Os Winchesters estancam no meio do caminho e se voltam na direção do chamado. Um deles revira os olhos com impaciência antes de ficar frente a frente com o detetive de novo.

— Sim, Burkhardt? Algum problema? — Dean suspira, meio cansado também.

— Me digam vocês. — Nick olha de um para o outro e, por mais que sinta uma desconfiança cada vez maior deles, decide se manter focado na investigação por ora. — Eu e o detetive Griffin assistimos ao interrogatório. Ted Johnson desenhou o suspeito, certo? Eu gostaria de dar uma olhada nisso.

— Não vale a pena mostrar — Sam esquiva-se do pedido. — É só uma fantasia de criança. Ted realmente acredita que viu um monstro. Desenhou um monte de rabiscos sem sentido.

Os caçadores começam a se virar para retomar a caminhada, quando Nick insiste falando um pouco mais alto:

— Mesmo assim, eu gostaria de ver. Como vocês disseram lá dentro, pode ser uma pista.

Sam e Dean se entreolham. Não esperavam por isso, porém recusar o pedido pode levantar suspeitas contra eles. Não há por que negar, afinal.  Então, assim que Dean dá o aval com um olhar, o irmão retira o desenho da pasta que traz consigo e ergue na altura do peito.

Nick observa com atenção a tentativa de Ted Johnson em retratar o monstro que atacou seu pai. Observa por tempo demais. Cada traço, cada rabisco que forma o corpo e o rosto da criatura, o chifre protuberante. Observa com um interesse profissional e experiente.

— Parece uma pista para você? — Dean indaga, atento à concentração no semblante de Nick. Parece que ele quer gravar cada detalhe. Como se fossem muito importantes. Como se ele acreditasse que representa algo real. — Detetive?

Nick desperta do transe e sorri amarelo para os dois ao desconversar:

— Não. Vocês estão certos, é só uma fantasia de criança. Obrigado.

Há um momento de silêncio durante o qual, mesmo sem se comunicarem diretamente, os Winchester entendem que Nick Burkhardt está mentindo.

Mas como não podem provar e como também estão escondendo certas coisas dele, limitam-se a apertar as mãos e agradecem pelo tempo disposto para atender o FBI. Depois disso, eles vão embora.

Nick permanece ali, em pé, acompanhando os dois com o olhar enquanto eles se afastam. Só para quando Hank se aproxima e fica ao seu lado.

— E então? — o Grimm questiona, pois antes de seguir os agentes, ele tinha pedido um favor ao amigo.

— O Wu disse que eles chegaram em um Impala Chevy 67. Está levantando as informações com o número da placa.

— Um Impala?! — Nick volta-se para ele, surpreso. — Desde quando o FBI dirige esse tipo de carro? E desde quando faz perguntas sobre temperaturas e odores estranhos na cena do crime? Desde quando pede para uma criança desenhar o monstro que matou o seu pai?

— Eu estou tão perdido quanto você, Nick — Hank admite. — Mas o que você pretende fazer agora? Conseguiu ver o tal desenho? Tem alguma ideia sobre que tipo de Wesen pode ser?

O caso. De repente, Nick volta a se lembrar do caso. Não pode dar qualquer atenção àqueles agentes federais agora porque tem algo mais importante a fazer. O seu trabalho como Grimm.

— Algumas ideias. Tenho certeza que vi algo parecido em um dos livros. Eu preciso ir até o trailer e olhar com calma. — Então ele apoia a mão no ombro de Hank e conclui: — Você ou o Wu me liguem, assim que descobrirem qualquer coisa sobre aqueles dois.

Antes que o detetive Griffin responda, Nick já seguiu pelo mesmo caminho que Sam e Dean passaram há menos de dois minutos.

Quando ele alcança a escadaria da calçada, vê o Impala deslizando quase rente ao meio-fio. Detém o passo enquanto observa os homens dentro do veículo.

Sam o nota primeiro e acena de um jeito discreto. Dean o vê logo depois e aperta a buzina duas vezes.

O Impala já tinha virado a esquina e desaparecido do seu alcance de visão, quando Nick Burkhardt murmura sozinho:

— Quem diabos são vocês?


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Notas finais do capítulo

Reviews são bem-vindos ♥

Sobre a aparição da Dra. Harper (não sei se vocês lembram dela), eu não recordo o que aconteceu com ela na série. Se simplesmente parou de participar ou se algo a tirou da história kkkkk Mas aqui ela está bem, blz?

Inté o próximo capítulo! Previsto para o dia 05/08. E nele eu explicarei sobre o trailer estar de volta...



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