SuperGrimm – Uma Caçada Wesen escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 11
Amaldiçoados


Notas iniciais do capítulo

Sim, hoje a atualização é dupla porque sim hihihihihihi

Boa leitura ♥



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Ainda não são nem nove horas da manhã e Portland já está totalmente desperta. Os comércios abriram as portas, carros buzinam por toda a parte, pessoas seguem apressadas pelas calçadas rumo aos seus compromissos urgentes, outras aproveitam o sol fraco da manhã para passear com os cachorros ou brincar com os filhos numa das praças da cidade. Justamente a praça onde Sam e Juliette se encontram agora.

Depois que foi pego no encalço dela e teve um dos cafés surrupiados, Sam a acompanhou até ali e sentou ao seu lado num dos bancos, de frente para um balanço disputado por algumas crianças.

Por mais que o caçador queira dizer alguma coisa a Juliette, não consegue formular nada.  Sente-se estranhamente ansioso e muito idiota por deixar o silêncio se estender tanto. Há muitas coisas que quer saber sobre ela, porém não encontra brecha para isso e tem medo de soar muito invasivo se tentar.

Para disfarçar, ele toma goles do café vez ou outra e se mexe no banco de tempo em tempo. Espia Juliette de soslaio, ela também bebe o café devagar, e fica cada vez mais intrigado pela sua presença. Ou hipnotizado, talvez seja a palavra ideal.

— Cinco minutos — ela diz de repente, mantendo o olhar fixo adiante. — Já estamos aqui há cinco minutos e você ainda não disse uma única palavra.

Ah, então ela também está desconfortável com esse silêncio sepulcral?

É o que Sam pensa antes de abrir a boca por puro instinto e soltar a primeira coisa que lhe vem à cabeça:

— Estou dizendo agora. — Ele faz uma careta, sentindo-se um imbecil. — Isso foi péssimo, desculpe.

O caçador olha para o chão, imaginando um buraco se abrindo, e com isso não percebe a oscilação no rosto de Juliette quando ela tenta conter um sorriso de diversão.

— Esse café não vai durar para sempre, Sam. Se quer me perguntar alguma coisa, não demore muito.

Ele se mexe no banco de novo, dessa vez para ter uma visão melhor do rosto dela, ficando meio de lado. Limpa a garganta e aceita o desafio.

— Ok. Por que você dorme no porão daquela loja?

Desta vez, Juliette não consegue evitar e o sorriso surge mesmo.

Confuso, Sam une as sobrancelhas e questiona:

— Qual é a graça?

— Sério que é isso que você quer saber sobre mim?

O caçador sabe muito bem do que ela está falando. Juliette é Wesen e pelo visto esperava que fosse o primeiro tópico que ele traria à conversa. Bom, ela se enganou.

— É um começo.

Ainda surpresa por ele conter a curiosidade quanto à sua natureza, porém se sentindo mais à vontade justamente por poder falar de outra coisa, ela bebe um longo gole da bebida fumegante e responde aos poucos:

— Muito bem. Digamos que eu me perdi. Há muito tempo, quando me tornei o que sou hoje. Foi uma fase difícil até conseguir me encontrar de novo.  No fim, o mundo como eu conhecia havia mudado muito e eu precisei recomeçar do zero. O porão é o recomeço. Não pretendo ficar lá para sempre, claro. Rosalee, esposa do Monroe e dona da loja, me ofereceu um emprego lá. Eu tenho algumas economias e mais algum tempo trabalhando na loja, poderei me mudar, alugar uma casa pequena, algo assim.

— Você está dizendo que nem sempre foi...?

— Wesen? Não. Um feitiço mudou tudo. E as minhas escolhas também, claro. Antes eu era uma pessoa normal, como você.

Sam fica em silêncio por alguns instantes, absorvendo a história que ouviu. E, já que Juliette se abriu com ele dessa maneira tão pessoal, ele sente que pode fazer o mesmo e contar algo complicado sobre si também.

— Eu nunca fui totalmente normal, na verdade. É o que acontece quando se é um bebê de seis meses e um demônio imundo sangra na sua boca.

Se a Hexenbiest ficou chocada ou ao menos curiosa com o que ouviu, disfarça bem porque o que ela fala a seguir não é nem de longe o que Sam esperava ouvir:

— Por que você estava me seguindo?

Pego de surpresa, ele ri um pouco e a imita:

— Sério que é isso que você quer saber sobre mim?

Juliette enfim desvia o olhar da praça e se volta para ele. Com um meio sorriso, também devolve as palavras de Sam:

— É um começo.

O riso baixo se dissipa e o caçador a encara com certo encanto por algum tempo. Até que se obriga a despertar do feitiço e expõe num tom autocrítico que beira à diversão:

— A verdade? Porque eu sou um idiota. Quando me sinto atraído por uma mulher, meto os pés pelas mãos, ajo sem pensar direito. Deve ser o meu charme.

Juliette também o encara por longos instantes, presa ao mesmo encanto que o dominou antes. Está convencida que esse não é o verdadeiro charme de Sam.

Subitamente constrangida pelo pensamento, ela se esconde atrás de mais alguns goles do café.

— O que você fazia antes de virar Wesen? — ele retoma em seguida, percebendo o desconforto dela e querendo ajudar.

Funciona.

— Trabalhava numa clínica perto daqui. Era veterinária.

— Jura? Eu namorei uma veterinária uma vez.

Sam não tem ideia de por qual motivo achou que seria interessante jogar essa informação do seu passado amoroso no colo de Juliette. Simplesmente falou sem pensar e agora ele se sente bem idiota, como se tivesse cortado o clima que pairava no ar até então.

Para seu alívio, ela prova que ele está errado ao brincar:

— Jura? E ela cuidou bem de você?

Sam faz uma careta de dor, mas acaba rindo.

— Touchè.

Surpresa por descobrir que ainda é capaz de sentir atração por alguém, de se sentir bem ao lado dessa pessoa a ponto de debochar assim dele e de rir junto, Juliette é invadida por um sentimento totalmente oposto logo depois e vai ficando mais séria a cada instante, fechando-se de volta na concha.

Medo. Medo de permitir que Sam a conheça de verdade. Medo de deixar que ele se aproxime ainda mais. Medo de se machucar no processo.

Ao mesmo tempo, sente que é melhor Sam saber de tudo de uma vez. Assim poderá se afastar por conta própria e ela poderá fingir que esse café na praça nunca existiu. Nem o bem-estar que o momento reacendeu em seu íntimo.

— Hexenbiest — revela sem rodeios. — É isso o que eu sou agora.

Confuso a princípio, e depois adivinhando o porquê da mudança brusca de assunto, Sam esclarece de pronto:

— Eu não perguntei. Se quer saber, não dou a mínima.

Como se ele não tivesse dito nada, Juliette se ouve emendando mais confissões:

— Eu cometi muitos erros, Sam. Erros cruéis que afetaram outras pessoas. Foi um desastre. Depois, cheguei a mudar de nome. Fui alguém chamada Eve por um tempo e tinha um propósito nobre de novo. No fim de tudo, achei que era uma boa voltar às origens, mesmo não sendo mais a antiga Juliette. Também não me via mais como Eve, então... — Ela faz uma pausa, fica introspectiva, coloca o copo vazio de lado. — Às vezes, eu acho que continuo perdida em algum lugar aqui dentro. Não sei mais quem eu sou ou quem deveria ser. Recomeços são difíceis.

Sam a observa em silêncio, assimilando o que ouviu, sentindo o peso de cada palavra. É impossível não se identificar porque, por muitas vezes, se sentiu tão perdido em si mesmo quanto ela deu a entender que ainda se sente. E também cometeu erros horríveis pelo caminho.

Sim, recomeços são difíceis, sem dúvida. Mas não precisam ser um fardo. É possível transpor a tempestade e se reencontrar. Basta saber que você ainda continua lá, sim, em algum lugar. Basta se agarrar a si mesmo e não soltar.

— Você é exatamente essa mulher ao meu lado. Uma mulher linda, aliás. — Sem pensar, Sam coloca a mão sobre a dela no banco. — E tenho certeza que pode ser e fazer qualquer coisa porque também parece ser uma mulher muito forte.

Um formigamento onde Sam a tocou. É isso que a Hexenbiest sente. Um formigamento muito bom acompanhado de uma onda de calor se espalha rapidamente e se concentra no centro do seu peito.

Apesar de se sentir melhor e grata pelas palavras, Juliette ainda tem medo. Ainda acha que Sam mudará de opinião se conhecer o seu lado Wesen.

Por isso, resolve insistir:

— Quer ver o meu rosto? O verdadeiro? Aposto que vai mudar de ideia sobre “linda.”

Sem se intimidar, o Winchester a encara com firmeza e é profundamente honesto ao responder:

— Eu estou olhando para ele agora mesmo. Ou, pelo menos, para o rosto que importa. Como eu disse antes, Juliette, eu não ligo se você é Wesen. Não pense que, só por ser um caçador, eu te vejo como algo a ser temido e caçado. Se pretende usar isso para me afastar, tente outra coisa.

E assim, finalmente, Juliette decide acreditar nele. A ponto de retribuir o gesto e entrelaçar os dedos de Sam. A ponto de sentir o coração disparar e errar uma batida. Ou várias.

O caçador observa o gesto por alguns instantes. Quando torna a olhar para ela, há algo ardendo no fundo das íris verdes dele. Algo além da inegável atração. Esperança.

Juliette esboça um sorriso tímido a Sam, as bochechas ligeiramente coradas. E para não se sentir tão boba, decide romper o silêncio que se instalou:

— Não é uma nova tentativa, mas Nick e eu fomos namorados. Quase nos casamos.

Surpreso e sem dúvida curioso com a revelação, Sam pergunta:

— O que aconteceu?

— A vida. Ele estava destinado a amar outra pessoa.

— Sinto muito.

— Não sinta, está tudo bem. Nós fomos felizes até onde deu, as coisas desandaram, depois voltaram aos eixos e hoje somos bons amigos.

Sam franze o cenho, um tanto confuso.

— Então por que está me contando isso?

Juliette dá de ombros.

— Imaginei que seria melhor você saber logo e por mim. Menos estranho, já que você está trabalhando com ele e o assunto poderia surgir em algum momento. Não queria que você pensasse que eu escondi de propósito porque ainda gosto dele. Hoje eu amo o Nick apenas como amigo.

O caçador estreita o olhar, gostando do rumo da conversa e desejando ir além.

— Em outras palavras, você está me dizendo que está livre?

Juliette sente o rosto esquentar de novo. Aquela palpitação no peito de novo. E se sente inclinada a dar mais abertura ao homem diante dela. Porém, ao olhar para dentro de si mesma, se vê obrigada a soltar a mão dele e admitir que...

— Livre não significa pronta. Para ser franca, eu não sei por que estou aqui com você agora, por que permiti que me acompanhasse e sentasse ao meu lado.

Sam não se abala com a resposta inesperada e um pouco frustrante. Longe de querer se gabar, sabe muito bem por que Juliette está ali. Ela também sentiu. A atração e o encanto são recíprocos.

Guardando essa aposta para si, Sam tenta quebrar a tensão com um tom zombeteiro:

— Talvez culpa? Por ter roubado o café que era do meu irmão?

Mais uma vez, sua tática com Juliette funciona. Ela é vencida por um leve riso e entra na brincadeira:

— É, talvez.

Os dois se entreolham longamente, até que o caçador vai ficando tão introspetivo quanto a Hexenbiest antes e acaba confidenciando:

— Cada mulher que eu deixo entrar na minha vida, ou a maioria delas, acaba morrendo. Tragicamente. É como um maldito carma.

Juliette estranha a mudança de assunto. O clima parecia tão mais leve e, de repente, o mesmo homem que trabalhou por isso revela algo que abala essa atmosfera.

— Agora porque você está me contando isso?

Ele sorri sem vontade, ponderando, antes de se explicar:

— Retribuindo a franqueza. Menos estranho saber logo e por mim, certo? Acho que você merece conhecer os riscos desse simples café ao ar livre comigo. Se algum demônio, anjo ou qualquer inimigo da lista infinita de um caçador como eu tomar conhecimento desse momento, será perigoso. Você ficará marcada para sempre simplesmente porque Sam Winchester demonstrou interesse.

Apesar de dizer isso como se não ligasse mais, Juliette percebe que é justamente o oposto. Sam Winchester, o caçador, está com medo por ela. Justo por ela, que sabe muito bem se defender, caso necessário.

— Se pretende usar isso para me afastar, tente outra coisa.

Ele ri sem graça, apertando as mãos uma na outra. Olha para as pessoas na praça diante deles e justifica com cuidado:

— Achei que não faria diferença. Você disse que não estava pronta.

— E não estou. Não significa que eu não queira ficar.

Juliette rebate tão rápido e certeira que fica surpresa consigo mesma. E constrangida por ter flertado de um jeito tão direto, a ponto de atrair a atenção do caçador de volta para si na mesma hora.

Os olhos dele dardejando por um interesse genuíno e cada vez mais forte. Algo muito além de esperança e muito próximo de um desejo irresistível em beijá-la.

— Eventualmente — Juliette acrescenta com a mesma rapidez, engolindo em seco depois.

Sam desiste do beijo. Por ora.

— Eu sou um homem amaldiçoado — resume, debochando de si mesmo, depois de um tempo pensativo.

A Hexenbiest não perde tempo em igualar a deprimente disputa:

— E eu, uma mulher.

Ele sorri e olha para os próprios pés. Aperta as mãos entre os joelhos, inquieto e resignado ao mesmo tempo.

— Foi loucura vir atrás de você — admite mais para si do que para Juliette.

Ela o observa de esguelha por um momento.

— Eu sei. Arrependido?

Sam balança a cabeça e, mais uma vez, volta aqueles olhos para Juliette. O pulso dispara quando vislumbra um brilho intenso nos dela.

— Nem de longe.

[...]

Impaciente com a demora de Sam e cada vez mais faminto — o que explica a impaciência —, Dean Winchester caminha de um lado para o outro do quarto, como uma fera enjaulada prestes a subir pelas paredes.

Como se isso fosse apressar o irmão, atingindo-o com uma mensagem telepática aonde quer que ele esteja, o caçador marcha até a janela, afasta a cortina com certa brutalidade e espia a rua lá fora, esticando bem o pescoço para enxergar além.

E, assim como em todas as vezes que repetiu esse ritual, constata com frustração que não há qualquer sinal de Sam pelo caminho.

Dean torna a fechar a cortina e reclama com um esgar:

— Para o seu próprio bem, Sammy, é melhor não esquecer a torta. — Então volta a andar em círculos. — Aposto que se distraiu na seção de shampoos.

Alguns segundos depois, o caçador senta em uma das camas de solteiro do quarto e pressiona o rosto com as mãos. Por mais esfomeado que esteja, no fundo ele sabe que esse não é o único motivo da sua agitação e do mal humor.

Dean odeia brigar com Castiel. Odeia essa situação pesada e indefinida. E lembrando do conselho de Sam, sobre aproveitar o tempo livre para conversar com o anjo, ele respira fundo e decide invocá-lo:

— Ok, vamos fazer isso de uma vez. Olha, Cass, se você...

Um farfalhar vindo de todas as direções espalha uma brisa sobrenatural pelo quarto e causa um sobressalto no caçador.

Ao reconhecer Castiel, apoiado junto à cômoda, de frente para ele, a expressão fechada  — ainda magoado —, Dean finge que não foi interrompido e continua:

— Estiver ouvindo e puder aparecer de um jeito que não me assuste nem que seja bizarro, você sabe, nada muito repentino nem com uma carranca, seria maravilhoso. Oh! Oi, Cass, aí está você.

Ao absorver a crítica velada, a expressão do anjo se suaviza um pouco e ele lamenta meio a contragosto:

— Desculpe. Mas você chamou, eu precisava vir logo.

Pego pela franqueza inocente das palavras, Dean sente o rosto esquentar um pouco. Olha para o chão, refletindo baixinho:

— Você é mesmo o meu anjo, não é?

— Como assim?

Não tão baixo para os ouvidos apurados do ser celestial.

Dean ergue o olhar na direção dele e esboça um sorriso discreto.

— Nada. Talvez uma conversa para outro dia.

Antes que Castiel possa pensar a respeito e entender algo nas entrelinhas, o caçador se levanta da cama e dá um passo à frente, parando no centro do quarto. Sentindo-se culpado por ter sido rude com o anjo horas atrás, ele esfrega a nuca por um instante e decide ir direto ao ponto:

— Acho que eu te devo um pedido de desculpas por ter explodido daquele jeito. Foi mal, cara.

E isso era tudo o que Castiel precisava ouvir para relevar e esquecer o quanto as palavras duras de Dean e sua indignação o magoaram na hora.

O anjo de sobretudo é vencido por um leve sorriso, a carranca evaporando de vez.

— Está tudo bem, Dean. Sem ressentimentos. Eu não devia ter escondido algo dessa magnitude, sinto muito também.

O caçador balança a cabeça.

— Na hora eu fiquei furioso, mas agora eu entendo. De verdade. Você só tentou me poupar de mais uma preocupação.

Aliviado e muito feliz por ele compreender, Castiel sorri mais uma vez para Dean.

— Sim, foi exatamente isso.

Algo no sorriso e no olhar enternecedor que o anjo lança em sua direção o deixa inquieto. Sem saber como lidar com o calor que surge no seu peito, Dean acrescenta rápido e do jeito mais espontâneo que consegue:

— E também para poupar o Sammy, certo?

Também um pouco desnorteado por ter se deixado levar por algo que só sente na presença de Dean, um tipo de ligação muito forte, Castiel desvia o olhar e assente depressa:

— Claro, o Sam também.

— Maravilha.

Dean meneia a cabeça algumas vezes, satisfeito por terem chegado em um consenso e colocado um ponto final no desentendimento. Está feliz, é muito bom ter o seu anjo de volta.

Quando torna a olhar para o caçador e presta mais atenção ao  comportamento dele, Castiel se dá conta de algo elementar.

— Não foi só por isso que você me chamou.

Não foi uma pergunta, ainda assim, Dean responde:

— Não.

Castiel estreita o olhar, meio intrigado.

— Precisa da minha ajuda?

— Preciso. Precisamos, na verdade. É sobre aquele papo de Grimm, Wesen, Kerhseites, diferenças entre as almas...

Um segundo depois, Castiel mata a charada.

— Você quer a minha ajuda para encontrar o Abath.

— Na mosca. O que me diz? Posso contar com você?

O anjo esboça um meio sorriso. Seu olhar reluz com satisfação e ânimo renovado. E talvez com outra coisa que ele não entende direito, mas que sente mesmo assim.

Poucas coisas em sua existência deixam Castiel tão feliz quanto ajudar o caçador, o amigo, seu protegido.

Sendo assim, a única coisa que ele responde é a única coisa que poderia responder numa situação dessas:

— Sempre, Dean.


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Notas finais do capítulo

Saliette, meu ship ganhando forma ♥

Destiel, ship canon siiim kkkkkkkkkkkkkk ♥

Bem, a fic entra agora na reta final, então preparem-se hihihihihi

Pelas minhas contas irá até o 15 ou 16 capítulo, e tenho pronto até o 13.

Inté breve e obrigada a quem continua por aqui ♥



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