Pasíon Prohibida escrita por Débora Silva
— Eu não o amo ainda, mas vou aprender! - olhou para eles. - Ele consegue-me entender apenas pelo olhar e eu vou amá-lo... - dizia com a certeza de seu coração.
— Ótimo, o amor nasce com o tempo! - Diego argumentou.
Raquela o olhou e suspirou.
— Assim vai ser! - Cristina se levantou e foi em direção as escadas e subiu para seu quarto precisava se livrar daquela casa e iria arrumar um modo de conseguir...
(...)
Alguns poucos dias se foram e naquele meio tempo Cristina falou pouco com Francisco já que ele seguia empenhado em não casar se a mãe dela não aceitasse e Cristina estava farta daquela situação e montada em seu cavalo ela foi até a fazenda dele que não era muito longe e ao chegar deu de cara com Maria sua filha e suspirou buscava a aceitação e ao parar em sua frente sorriu amigável.
— Bom dia Maria! - falou com um sorriso no rosto.
— Bom dia Cristina! - falou sem muito entusiasmo.
— O que aconteceu? - perguntou querendo ajudar e a viu suspirar e caminhar para sentar no banco que ali tinha e Cristina a acompanhou. - Eu quero que confie em mim e me diga o que aconteceu?
Maria a olhou.
— Como é amar alguém? Eu tenho vinte e cinco anos e nunca amei... as minhas experiências sempre foram furadas e eu não sei... - suspirou tentando entender os seus sentimentos.
— Maria, você está apaixonada? - sorriu para ela meiga. - Quem foi o homem que te fisgou porque eu nunca te vi assim!
Maria sentiu o coração acelerar e quando iria falar ouviram barulhos de cavalos e elas se levantaram e viram Francisco e Frederico chegando, sorriram e eles a elas.
— Demoraram hoje! - Maria falou olhando os dois.
— Vem vamos tomar um café! - Frederico falou amoroso e a pegou no colo a fazendo rir queria deixar os dois "pombinhos" a sós.
Cristina olhou bem dentro dos olhos de Francisco e suspirou se queriam mais tinham um grande abismo entre eles, mas ele se aproximou e beijou os lábios dela cheio de saudades e ela o correspondeu o abraçando pelo pescoço.
— Ola meu céu! - suspirou sentindo o cheiro dela e Cristina se afastou.
— Até quando vamos ficar assim? Eu não suporto mais isso! - passou as mãos no cabelo e ele suspirou.
— Sua mãe...
Cristina se enfureceu.
— Você vai casar com ela ou comigo? Estou começando a achar que é com ela que quer estar e por isso está a me enrolar com esse discurso patético!
— Meu amor, não fale assim!
— Eu já entendi seu jogo Francisco e achei que de verdade me amava mais isso não é verdade! - foi até seu cavalo e o montou. - Peça minha mãe em casamento afinal a você só importa ela então que sejam felizes! - e sem deixar que ele dissesse nada ela se foi apenas ouvindo o grito dele.
— Cristinaaaaaa... - mas ela não ligou e se foi louca de raiva.
(...)
Quando entrou em casa Cristina arremessou dois vasos na parede chamando a atenção de todos fazendo com que os empregados aparecessem e ela os mandou sumir dali até que Consuelo apareceu e as duas se encararam como um par de inimigas declaradas.
— Até quando vai fazer esse jogo, Consuelo? - queria avançar nela.
— Até quando eu quiser ainda sou sua mãe!
Cristina sorriu em deboche.
— Você acha mesmo que eu sou como Raquela que a senhora vendeu para o primeiro milionário da cidade? - aproximou-se mais dela. - Eu não sou Raquela e quero te dizer uma coisa... - apontou o dedo para ela. - Eu sei quem você é e o que fez com meu pai então ou você aceita meu casamento ou as coisas para você não se complicar! - falou com todo ódio que cabia dentro dela e saiu correndo para o andar de cima.
Consuelo sentiu o sangue gelar naquele momento e passou às mãos nos cabelos nervosa e quase que correu para o escritório e ali se trancou fazendo uma ligação...
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