Pasíon Prohibida escrita por Débora Silva


Capítulo 25
Pasión - 25


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo meninas espero que gostem!!!!



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Mas não foi assim porque Frederico era fraco tanto de caráter como de sentimentos e por mais que ele amasse Cristina não era suficientemente corajoso para ficar com ela e abandonar tudo e a cada vez que se deitava com ela ou com Maria ele se perguntava o que estava fazendo de sua vida, mas ele não conseguia parar com nenhuma das duas e seguiu assim por meses na promessa de findar um relacionamento pelo outro, mas não foi assim e Cristina surtou sentindo seu mundo ruir junto ao seu amor.

(...)

Cristina estava na sala de parto sentia tanta dor naquele momento que nem sabia como se comportar apenas gritava sua dor para que tirassem aquele bebê logo de dentro dela chorava sentindo o ar faltar estava acabada já passava de cinco horas em que ela estava em trabalho de parto e nada do bebê vir ao mundo.

— Tira logo de dentro de mim... - gritou fazendo força e a médica a olhou.

— Precisa fazer força está quase acabando!

Cristina gritou, chorou mais ainda é por fim seu corpo caiu na cama com ela respirando pesado e o choro ecoou por toda sala.

— É uma linda menina! - Cristina chorou quando a recebeu não tinha conseguido descobrir o sexo do bebê durante toda a gestação.

Na verdade Cristina com tantas questões mal se cuidou ia as consultas porque era obrigada porque se não fosse assim nem iria, estava sofrendo tanto que nem conseguia pensar em mais nada a não ser sua dor. Estava sozinha ali na sala de parto já que não tinha ninguém com quem contar e ela olhou aquela pequena vida em seus braços e disse com pesar.

— Você vai ser melhor que eu! - respirou contendo o choro e a enfermeira a levou para que fosse cuidada e Cristina levou a mão ao rosto enquanto era preparada para ir ao quarto. - Eu não quero visitas, não quero que ninguém veja minha filha até que eu diga! - olhou a médica que assentiu.

Cristina ficou isolada por 24 horas enquanto todos queriam vê-la junto a pequena Lia, mas ela apenas liberou a visita no dia seguinte e todos contemplaram a beleza da pequena e Francisco babou por sua "filha". Parecia um novo começo dali em diante, mas não era e ela apenas fez seu papel e sorriu para todos que ali estavam incluindo Frederico.

Era difícil para ela, mas ela seguiu ali firme pelas muitas horas que eles ficaram ali com ela e com a filha. Três dias depois elas estavam em casa e tudo era para elas o casamento tinha sido remarcado para 40 dias e quando os 39 passaram Cristina estava sentada frente a Francisco e eles se olharam com ternura ele era o único que a entendia desde a morte do pai, mas não era homem para ela e ele disse:

— É o fim não é?

Ela suspirou mais era à hora de terminar com tudo.

— Foi bom, mas não somos um para o outro e não acho junto deixar um homem tão bom preso a uma mulher como eu! - falou com pesar.

Francisco sentiu pesar aquelas palavras já que a traía a quase um ano com sua mãe. Suspirou e segurou sua mão.

— Você merece ser feliz e já que não sou eu esse homem quero que siga em frente! - sorriu. - Mas não me afaste de minha filha!

— Não se preocupe que ela sempre estará aqui com vocês! - estava tão atordoada com sua vida que apenas deu um sorriso leve. - Irei amanhã depois do casamento.

— Será um prazer te ter como minha companhia por mais um dia! - beijou as mãos dela.

— Vai ser um dia e tanto! - suspirou com a tristeza cravada em seus olhos. - Não se deixe enganar por minha mãe e sei que estão próximos e amigos e não quero que se engane com ela. - advertiu.

— Porque tem todo esse ódio de sua mãe? - perguntou no mesmo momento em que Consuelo se aproximava da porta.

— Ela matou meu pai no dia que ele a encontrou com seu amante!

Francisco sentiu o coração acelerar e não conseguiu dizer nada diante daquela confissão e Consuelo saiu dali pisando duro para o andar debaixo e eles seguiram conversando era algo delicado e ela explicou tudo a ele e depois de um abraço de carinho ele saiu do quarto e ela olhou a filha na cama e sorriu era a sua chance de ter seu amor e ela a colocou no berço e saiu do quarto indo para o lado de fora onde soube que Frederico estaria.

— Frederico... - falou cheia de esperança.

Ele a olhou com o coração acelerado.

— Podemos ser livres! - se aproximou mais dela. - Podemos ir embora e começar uma vida juntos como uma família.

Ele negou com a cabeça.

— Esse amor é manchado e não vamos conseguir ser felizes magoando outras pessoas! - falou sendo o covarde que se mostrava a tempos. - Não podemos Cristina, a consequências para o que fizemos e esse amor... - falou com pesar sem conseguir concluir.

Cristina sentiu como uma facada em seu peito e se alterou, mas a voz saiu calma denotando apenas sua tristeza.

— As consequências desse amor manchado, como você diz não são essas! - os olhos se inundaram de uma frieza. - Vai viver em carne própria pelo resto de sua maldita vida, Frederico. - respirou pesado para não Chorar ele era um covarde.

Frederico apenas a olhava a amava mais não tinha como... Não era capaz de magoar Maria mesmo que para isso destruísse o coração de Cristina.

— Eu amaldiçôo o dia em que deixei que colocasse suas malditas mãos sobre mim! Amaldiçôo-me por ter me apaixonado por você como uma estúpida. - tinha tanto ódio em sua voz. - Maldito dia em que cheguei a essa família e amaldiçôo você por ser um covarde! Por ser tão pouca coisa e negar o nosso amor.

Deixou que uma lágrima escapasse de seus olhos e ele se amaldiçoou sozinho naquele momento.

— Cristina...

Ela rasgou o papel de sua mão jogando tudo na cara dele era o fim pra todos e ela se foi sem deixar que ele falasse nada mais e Consuelo que havia gravado tudo saiu dali com um sorriso no rosto.

(...)

NO OUTRO DIA...

     


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