Pasíon Prohibida escrita por Débora Silva


Capítulo 20
Pasión - 20




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Ele não conseguiu não dizer não e a beijou na boca já estava duro e ali no meio dos cavalos eles foram um do outro traçando para todos o pior dos destino e para Cristina o pior possível...

(...)

AMANHECEU...

Sabe aquele dia em que apenas abrimos os olhos e sentimos que o dia não seria nada bom? Esse era o dia em que eu deveria ter ficado em minha cama isolada do mundo como era a minha vontade, mas o sol lá fora me chamava e eu levantei, sim levantei e comecei a minha manhã como todos os dias, as pessoas ao meu redor pareciam ainda mais distintas. Francisco não dormiu em nossa cama e ele sorriu junto a minha e me sentiria bem se eles ficassem logo juntos e acabasse logo com essa tortura que é esse maldito casamento.

Frederico e nem Maria estavam a mesa do café e por ai já deveria prever o que viria para mim e para a minha ruína, mas eu não pensei que quando falasse de amor fosse assim para sofrer mais cá estou eu contando a vocês o que passou naquele maldito dia em que eu pensei ser "feliz", mas tudo não passava de uma grande ilusão e quando eu levantei da mesa para voltar a meu quarto me deparei com ela, Maria e eu deveria ter corrido mais ela sorria e como toda boa "amiga" eu parei para ouvir.

— A festa foi até tarde! - busquei informações e ela continuava a sorrir. - Não te vimos entrar.

Maria pegou em minhas mãos e com um sorriso maior que sua cara ela me disse o que me partiria ao meio de tal forma que eu nunca mais poderia me reerguer.

— Na verdade eu só entrei hoje cedo. - ela disse com um sorriso lindo no rosto e eu me tremi.

— E onde esteve, Maria? - falei como se me preocupasse com ela e ela sorriu ainda mais para mim.

— Frederico... - foi o único que eu ouvi o resto já não importava mais e eu não podia acreditar que depois de tudo ele tinha me traído, mas a voz dela voltou com uma realidade que não cabia em meu coração. - Ele me disse que me tocar é como devolver a pureza de sua alma.

Ouvir cada uma daquelas palavras foi como se facas adentrassem meu corpo, eu não tinha mais como ouvir nenhuma das palavras dela e apenas sorri como se nada tivesse acontecido e lhe dei um abraço já que estava tão feliz em me contar que tinha estado com meu homem, meu, ou melhor, eu nem sei mais quem é Frederico Rivero e eu sai dali direto para o meu quarto e chorei tanto que nem sei por quanto tempo fiquei ali até que a ultima pessoa no mundo que eu queria ver ali apareceu.

— Meu Deus, Cristina, porque está assim minha filha? - era a primeira vez que via minha mãe demonstrar algum sentimento por mim e eu só me vi agarrada em seus braços enquanto chorava tão sentido que até o ar me faltava.

— Ele, não pode ter feito isso comigo, não pode! - chorei e a olhou tentando conter aquela cachoeira que transbordava de meus olhos. - Você, tem que me ajudar, tem! - puxei a roupa dela para que me entendesse.

— Fique calma! - tocou em meu rosto. - Ninguém pode te ver desse modo ainda mais por um homem que não vale a pena! - nisso ela tinha total razão. - Eu te ajudo, mas terá que esquecer aquele homem e se afastar ou não te ajudarei em nada! - a voz dela era firme e eu sabia que ela era a única pessoa em quem poderia contar e naquele momento aceitei suas condições Frederico não era para mim nunca tinha sido e agora eu tinha a plena certeza disso e ele me pagaria com sangue aquela noite...


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