Pasíon Prohibida escrita por Débora Silva
— O que sente por ele? - perguntou sentindo algo tão ruim dentro de si.
— Eu acho que estou apaixonada... - falou com um sorrisão deixando Cristina ainda mais vermelha. - Ele é o homem certo para mim!
Cristina engoliu aquelas palavras em seco sentindo que podia quebrar a cara dela ali naquele momento e apertou as mãos uma na outro tentando ter alto controle e com a voz nada boa disse:
— Mas vocês são primos! - falou com horror.
— Isso não importa quando se ama! - sorriu nem percebendo o olhar de Cristina. - Você é muito mais nova que meu pai e hoje estão casados!
— Não somos da mesma família e não tem nem comparação! - ofegou. - Vocês, não tem nada em comum.
Maria a olhou perdendo o sorriso e suspirou o que ela queria falando daquele modo? Não entendeu e disse para terminar aquele assunto.
— Nos somos amigas pensei que me apoiava!
Cristina passou as mãos no cabelo para não dizer o que verdadeiramente estava em sua garganta preso naquele momento e ofegou contando mentalmente até dez.
— Eu te apoio, mas ele é seu primo e não acho que seu pai iria apoiar. - torceu os lábios.
— Ainda é um sentimento só meu então papai não vai saber agora e eu conto com você para guardar segredo. - sorriu como uma menina apaixonada. - Eu preciso ir. - beijou o rosto de Cristina e saiu correndo para achar Frederico.
Cristina a olhou ir e o fogo do ódio cresceu dentro ela e ela saiu dali quase que correndo e foi no justo momento em que viu ambos saindo de carro e rindo. Ela entrou em casa com tanto ódio que tudo que encontrou ela jogou para o chão estava com tanto ódio naquele momento que quem chegasse ali levaria apenas por estar no momento errado.
E para a surpresa de Cristina quem apareceu ali foi sua mãe e ela nem pensou apenas avançou em sua mãe que nada entendeu e nem teve reação para se defender apenas foi prensada na parede.
— Cristina... - a repreendeu.
Cristina tinha os olhos negros e a bateu na parede tamanho era seu ódio e ela gritou a olhando nos olhos.
—A culpa é sua desgraçada! - apertou ainda mais a mãe. - Maldita a hora que você foi a escolhida pra ser minha mãe! - bufava.
— Me solta sua desequilibrada. - tentou se soltar, mas Cristina parecia possuída.
— Você, não é mãe é só uma maldita que além de ter matado meu pai quer destruir a minha vida, mas não vou permitir, eu não vou! - falou com ódio.
Consuelo naquele momento entendeu o porquê de sua ira e sorriu sem temer o que a filha poderia fazer com ela naquele momento de raiva.
— Tudo isso porque seu amante está saindo do seu controle ou porque o desejo dele por ela é nítido? O proibido nem sempre é tão gostoso assim e uma carne velha passa dando lugar a nova!
Cristina apenas deferiu um tapa na cara da mãe sem pena alguma e Francisco entrou naquele momento e correu até ela e a segurou estava totalmente desequilibrada e Consuelo não deixou barato e sentou outro tapa em sua cara enquanto era segurada por seu marido.
— Eu tolero tudo de você menos isso! - apontou o dedo para ela.
— Assassina maldita! - tentou se soltar dos braços de Francisco. - Eu te odeio desgraçada, eu odeio.
Francisco a tirou dali percebendo que a coisa iria ficar ainda mais seria e ela se debateu gritando para que ele a soltasse, mas ele não o fez e a levou para o quarto enquanto Consuelo olhava aquela cena a filha estava mesmo pior do que ela pensava.
— Meu amor, o que é isso?
— Me deixa em paz! - passou a mão nos cabelos. - Sai daqui! - berrou.
Francisco entendeu que não conseguiria conversar com ela naquele momento e saiu a deixando ali sozinha. Cristina olhou para aquele quarto tinha um "castelo", mas já não estava bom para ela e ela ajoelhou próximo ao sofá e chorou não iria perder Frederico para aquela fedelha.
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