Pasíon Prohibida escrita por Débora Silva
— Ele queimou toda a pipoca vai ter que fazer de novo! - Cristina mentiu por eles. - Acho melhor agora você ajudá-lo já que ele não quis a minha ajuda e deu no que deu! - deixou o copo sobre a pia passou por ela e a beijou na bochecha e se foi sorrindo sentindo a intimidade contrair por ele.
Maria foi até ele e o ajudou enquanto ele sorria zombando dela e depois da pipoca pronta eles voltaram a sala e à noite se foi... Um novo dia nasceu assim como muitos outros e à medida que o tempo passava Cristina e Frederico tomava mais gosto por aquela pasión prohibida e quanto mais tinham um do outro mais queriam e a razão já não falava mais apenas a emoção e eles seguiam juntos mesmo quase sendo flagrados todas as vezes por alguém.
O casamento com Francisco estava morno e mesmo que ela estivesse ali ao seu lado para não levantar suspeita eles quase já não dividiam a cama e o tempo passava e a medida que isso ia acontecendo Consuelo observava sua filha e seus passos e por um descuido de Cristina ela descobriu que eles tinham algo e sorria seria um grande trunfo para ela e um modo de "vingar-se" de Cristina.
(...)
NAQUELA TARDE...
Estavam todos sentados a mesa da casa de Raquela ela sorria radiante com a noticia que tinha para contar a todos e mesmo contra gosto Frederico também estava ali com um sorriso maldoso e sentado ao lado de Cristina. Todos esperavam o que ela tinha a dizer e quando a ultima taça foi servida com um lindo sorriso ela levantou e disse:
— Obrigado a todos que vieram aqui não sabem a importância de ter a minha família comigo nesse momento tão especial! - ela sorriu e deu a mão a Diego que sorriu a sua esposa ficando a seu lado. - Eu e Diego estamos grávidos!
O sorriso foi largo para todos que se levantaram e foram a ela abraçando e dando os parabéns e brindaram a chegada daquele novo bebê tão desejado pelos dois. Quando sentaram novamente para jantar Frederico com todo cuidado do mundo levou sua mão para o meio das pernas de Cristina e mesmo por cima do jeans ele a alisou e no mesmo momento ela quase engasgou chamando a atenção de todos.
— Está tudo bem? - Francisco segurou a mão dela.
Cristina bebeu a água e sorriu vermelha.
— Sim... - respirou fundo e olhou Frederico de leve que sorria olhando seu prato.
Consuelo que analisava toda a cena resolveu que era hora de colocar seu plano em pratica e disse:
— Frederico, eu sei que anda muito ocupado com o trabalho da fazenda, mas também notei que Maria quase não sai de casa e como vocês dois são primos deveriam fazer mais coisas juntos! - induziu. - Francisco o que você acha?
Ele a olhou e depois olhou a filha que sorriu sem jeito. Cristina olhou a mãe e esperou para ver o que ela queria com aquelas palavras.
— Eu acho que eles não precisam de minha autorização para sair já que são primos! - foi pratico e direcionou os olhos para Maria. - Você está se sentindo muito sozinha minha filha?
— Seria muito bom sair um pouco papai! - deixou o copo na mesa. - E Frederico é uma ótima companhia!
Frederico sorriu para ela e disse por fim.
— Se o senhor concorda tio, não tem problema algum! - para ele era normal não pensou que aquelas palavras afetariam tanto Cristina.
— Sendo assim vocês podem sair juntos sim! - sorriu.
Consuelo sorriu e levantou a taça.
— Um brinde ao bebê e a saída dos primos!
Cristina moveu a cabeça de um lado a outro sentindo algo que ela nunca pensou sentir mais mesmo assim brindou com todos e nada mais disse apenas jantou enquanto todos falavam e Frederico não mais a tocou entendendo que ela não tinha gostado daquela cena. E assim o jantar se foi cheio de harmonia para uns e silencio para outros.
Cristina foi a primeira a pedir para ir embora e se despediu da ir e do cunhado e quando chegou para se despedir da mãe não por gosto, mas sim para manter as aparências Consuelo disse em seu ouvido.
— É tão gostoso provar de seu próprio veneno? - beijou a bochecha dela e Cristina a olhou. - Boa viagem até em casa! - sorriu com os olhos pegando fogo.
Cristina sentiu o corpo rígido e as mãos suaram por ela não poder revidar aquela afronta e Francisco tomou seu lugar se despedindo e Cristina foi para o carro batendo porta sem se importar com o que iriam dizer e eles foram para casa em completo silencio...
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