Induzido por uma Pestinha Uchiha escrita por Meury
Notas iniciais do capítulo
Olá novamente, sunshines!
De um à dez, quão boa atriz vocês acham que a Mai é? Que comece a operação!
Boa leitura!
PARTE IV – Uma missão impossível
Konohagakure no Sato, 08:00
Talvez estivesse exagerando, mas não era algo de que Sasuke estivesse ciente no momento. Quando chegaram ao Grande Hospital de Konoha, o plano já estava todo repassado, e sua cúmplice número um prometeu desempenhar o seu papel com extrema maestria.
E bom, o patriarca não suspeitou de suas habilidades nem por um segundo.
Enquanto Mai – usando um vestidinho vermelho –, gemia e se contorcia em seu braço, Sasuke tentava manter seu semblante preocupado. Pois bem, a pequena malandra era uma exímia atriz, e até temeu que, ao invés de seguir o caminho ninja, ela optasse por protagonizar aquelas horríveis adaptações do Icha Icha.
Desejaria estar morto antes de presenciar algo assim.
Por isso, quando Sakura chegou até o quarto onde esperavam, um súbito temor inundou suas feições.
— O que aconteceu? — ela questionou com preocupação, pegando apressadamente sua pequena filha nos braços e crispando os lábios diante as caretas de dor que esta fazia.
— Ela acordou dizendo que estava com muita dor na barriga. — o Uchiha explicou.
Sakura crispou as sobrancelhas, usando suas mãos abençoadas para examinar o corpo da menina. Enquanto Mai mantinha sua atuação, Sasuke observou os corredores com interesse, buscando por quaisquer informações que julgasse necessária para descobrir quem era o tal Arataza.
Quando a Uchiha fez questão de virar-se para o marido, pronta para falar alguma coisa, Mai soltou um gemido mais alto, apertando o estômago com as mãos pequenas enquanto rolava na maca hospitalar.
— Ah, mama! Dói muito!
Um vinco formou-se na testa da médica ninja, pois certamente algo estava muito errado. Ela não sabia qual era o motivo, mas Mai certamente – ainda que fingisse muito bem – não estava realmente doente. Enquanto apertava certos pontos de sua barriga, aqueles olhos verde escuros a fitava com certo desespero marcado ali, os lábios trêmulos enquanto aguentava as supostas ondas de dor.
Que pestinha atrevida, Sakura pensou.
— Ela comeu alguma coisa depois que acordou? — a médica ninja questionou, e ainda matutava na cabeça o por que de sua filha fingir uma súbita dor de barriga.
Sasuke – que aproveitou a distração da esposa para dar uma olhada em seus prontuários de forma muito discreta – aproximou-se da maca onde Mai estava e finalmente a respondeu:
— Só ovos mexidos e chá.
Sakura o olhou muito desconfiada, mas o Uchiha fez questão de sustentar seu olhar durante todo o tempo em que ela o intimidou. Bufando, a matriarca bagunçou os cabelos rosados da filha, olhando-a profundamente quando falou:
— Não adianta você tentar fingir, conheço suas manhas de longe.
Mai arregalou os olhos momentaneamente, talvez surpresa por ter sido descoberta. Mas então gritou e agarrou a barriga de novo, enfiando a cara no colchão e choramingando enquanto implorava em meio a soluços.
— Mama, por favor, eu não aguento!
Mas Sakura apenas revirou os olhos, definitivamente convencida de que a criança tentava fazê-la por boba. Colocando as mãos na cintura, ela bufou outra vez:
— Francamente, vocês não têm o que fazer? O que diabos estão tramando?
Mas Mai apenas a observou com os olhos cheios de lágrimas e Sasuke se manteve calado, totalmente certo de que a chave daquele plano era não entregar seus verdadeiros objetivos. Quem sabe ainda não conseguiriam uma chance.
Sakura estava prestes a ralhar com eles novamente, quando uma enfermeira muito apressada apareceu, totalmente afobada enquanto berrava:
— Uma emergência, Uchiha-sama!
A Uchiha suspirou, e fuzilando-os uma última vez, deixou sua sentença pairando no ar:
— Não saiam daqui.
Assim que Sakura deu as costas, Mai limpou as lágrimas que lhe manchavam as bochechas. Ela sentou-se na maca, ajeitando o vestido vermelho, e olhou para Sasuke com os olhos mais desgostosos que vira em toda a sua vida.
— Desculpa, papa. Falhei em minha missão.
Mas Sasuke apenas sorriu minimamente, bagunçando os seus fios róseos quando lhe garantiu:
— Não tem problema, flor. Enganar sua mãe é uma missão impossível.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Particularmente falando, jamais consegui enganar a minha mãe não. Pense num negócio impossível! O que vocês acham que papai e filha planejam? Boa coisa não é, garanto!
Obrigada de coração a cada pessoinha que está acompanhando ♥
Vejo vocês no próximo, até!