Induzido por uma Pestinha Uchiha escrita por Meury


Capítulo 3
PARTE III - Uma voz que diz: vai lá e faça!


Notas iniciais do capítulo

Não sou capaz de expressar em palavras o quanto estou satisfeita por estar postando essa curta história e no quanto estou feliz por vocês estarem se divertindo com ela. Obrigada, de coração ♥
Preparados para conhecer um pouco mais da personalidade do demônio de cabelos rosados? Vamos lá!
Boa leitura!



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PARTE III – Uma voz que diz: vai lá e faça!

Residência dos Uchiha, 07:20

 

Sentados à mesa, Sasuke e sua caçula tomavam chá, comendo da mais nova remessa de ovos mexidos – estes não tostados, obviamente – mas Mai parecia ostentar um semblante bastante pensativo, quieta enquanto mastigava. Sasuke entendeu imediatamente porque a situação parecia tão estranhamente serena, pois sua filha nunca ficava calada. Estava prestes a lhe perguntar o que havia de errado, quando ela mesma fez questão de quebrar o silêncio.

— Mama é tão bonita, né? — Ela fez questão de comentar, como quem não quer nada e parecendo distraída. Para ela, estava certa de que as coisas andavam muito calmas para o seu gosto, já que se regozijava com situações cheias de berros.

Infelizmente, seu pai não era muito dado a berros como sua mãe.

Sasuke a olhou desconfiado por cima do copo, totalmente perdido acerca da sentença que a menina jogou, e o mais importante, o que ela esperava obter com isso. Então apenas deu de ombros e soltou um “Claro que é”

— Faz sentido todo mundo a elogiar, então. — Mai bebericou seu chá e viu, no mesmo instante, seu pai franzir a testa em desagrado. Ele afastou o copo e, parecendo ter sido fisgado em sua rede, ajeitou-se antes de falar.

— Quem anda elogiando a sua mãe? — Sasuke questionou até calmo, ainda que algo diferente reluzisse em seus olhos negros. Mai deu de ombros como a pequena Uchiha encrenqueira que era, quase fazendo pouco caso da informação que guardava.

— Um carinha do hospital.

Sasuke esperou que ela falasse mais, mas a danada fez questão de voltar a comer e se manter calada. Então, arqueando a sobrancelha negra diante tamanha reação, o Uchiha viu-se obrigado a incentivá-la.

— E... — sussurrou com súbito interesse, ansiando que ela pegasse o fio da meada e continuasse seu relato.

Não foi preciso muito para que Mai abandonasse aquele ar de seriedade e indiferença.

— Ah, papa! Ele é tão chato! Eu estava no hospital com a mama esperando ela terminar de olhar se as pessoas ainda estavam dodóis e... aquele... aquele Arataza ficava dizendo que a mama era linda, que eu tinha sorte, e um monte de blá blá blá.

Diante tamanho acesso de fúria, Sasuke piscou os olhos momentaneamente perdido, enquanto Mai bufava indignada com suas próprias lembranças.

— E esse Arata-

— Um cretino, papa! — A menina berrou, interrompendo o moreno enquanto subia em cima da mesa. Ela chutou seu copo de chá para longe e cruzou os braços curtos e gorduchas bem diante dele, irada como Sakura as vezes ficava. Mas bem, Mai era mais... insana. — Você precisava ver, papa, ele estava quase babando na mama!

E a cada nova informação que a pequena Uchiha o dava, sua expressão se fechava um pouco mais. Sasuke não sabia qual era o poder que aquele ser rosáceo tinha, mas ela era capaz de o fazer tomar decisões que geralmente não eram de seu feitio.

— É só esse Arataza?

Por um momento, sua voz soou tão fria quanto costumava ser em seus dias de profundo ódio. O cabelo comprido cobriu seu rosto, enquanto Mai sorria animada por despertar o pior lado de seu pai que ela jamais vira: o vingador!

— Muita gente no hospital é assim. Mas Arataza é o pior!

Então Mai chegou com suas mãozinhas macias, tocando o rosto dele e o obrigando a fitar aqueles olhos tão semelhantes aos de sua mãe, e ainda assim tão diferentes.

— Precisamos fazer algo, papa!

E não precisou muitos segundos para que Sasuke tomasse sua decisão, então a questionou:

— Consegue fingir que está doente?

Ele poderia ter seus olhos arrancados por uma Sakura furiosa por meter sua amada filha naquela conspiração, mas isso não importava no momento. Após piscar confusa, a menina finalmente abriu um sorriso mais que apenas sapeca, compreensão a abatendo enquanto seus olhos brilhavam em cumplicidade.

Pois não existia nada que Uchiha Mai não convencesse Sasuke a fazer.


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Notas finais do capítulo

Acho que a Mai é capaz de conseguir tudo o que quer de qualquer um, não só do Sasuke. Apesar desse gênio forte dela, a tenho em muita estima! E aí, algum(a) de vocês já conheceram uma criança como ela? Tenho medo, juro! Pois eu costumava ser uma criança muito comportada, tímida, quieta e até submissa.
Até o próximo!



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